Reginaldo Silva: Os eleitores nunca entregam definitivamente o seu voto, seja a quem for
Os eleitores nunca entregam definitivamente o seu voto, seja a quem for.
Entre o afecto e a razão, há que escolher.
Embora sem garantias, os eleitores emprestam sempre o seu voto, porque podem recuperá-lo nas próximas eleições.
Esta foi uma das ideias que discuti quinta-feira no Jango da Associação Mosaico/Instituto para a Cidadania.
“Votar, para quê?” foi o tema do debate.
Opinião de Reginaldo Silva no Cidadania em Debate "Votar, para quê?"
Esta quinta-feira fiz a minha estreia num Jango.
Aconteceu na Estalagem nas instalações da Associação Mosaico/Instituto para a Cidadania.
“Votar, para quê?”, foi o tema do debate que contou com a participação de algumas dezenas de jovens maioritariamente residentes naquela zona de Luanda.
Estar num Jango é de facto diferente, antes de mais pela relação de igualdade que aquela arrumação circular do espaço transmite a todos
Reginaldo Silva: Opinião sobre o início da campanha eleitoral e a função da ERCA
Em termos de cobertura jornalística o dia de ontem foi marcado nas duas televisões públicas, para além das transmissões em directo do comício de JLo/MPLA no Sumbe, pela exaustiva exploração do seu conteúdo com generosas peças e mais peças ao longo de todo o dia, a tal ponto que a actividade dos outros concorrentes praticamente desapareceu do mapa.
É caso para dizer que ontem só deu JLo e como deu, a ter em conta o conteúdo do seu virulento discurso.
É aqui que está o problema da cobertura jornalística sobretudo da média pública que a lei eleitoral obriga a dar um tratamento igual a todos os candidatos.
Vamos ver com alguma expectativa qual será o tratamento a ser dado hoje ao discurso de ACJ no Huambo, depois de ontem o candidato da UNITA já ter prometido uma resposta a JLo.
PS-No que toca aos espaços de opinião, cuja tendência continuou a ser bastante favorável a JLo/M, a ausência de Luís Jimbo na TPA permitiu que o seu parceiro de painel, Pakisse Mendonça acentuasse ainda mais esta estatística.
Entrevistado pela Rádio Essencial esta quinta-feira voltei a falar do papel da ERCA e das razões que me levaram a tornar pública a situação de paralisia/demissão em que mergulhou a Entidade de que sou membro, no âmbito da estratégia do seu Presidente.
Comentários para Rádio Essencial
Opinião de Reginaldo Silva sobre o papel da ERCA no contexto da campanha eleitoral
Por Reginaldo Silva
(Membro do Conselho Directivo da ERCA)
=================
Esta sexta-feira, dia 22 de Julho, e na sequência das declarações feitas ontem à CNN-Portugal, falei um pouco mais, numa entrevista à Emissora Católica de Angola, sobre o papel da Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) no contexto da campanha eleitoral que tem início domingo dia 24 de Julho e se vai prolongar até a próximo dia 22 de Agosto.
Em resumo, a minha grande preocupação, enquanto membro da ERCA, tem a ver com o facto desta Entidade não ter até esta altura qualquer plano de trabalho para fazer o acompanhamento deste período altamente sensível do processo eleitoral que se avizinha e que em grande parte vai passar pelos médias e pelo próprio trabalho dos Jornalistas.
E não tem, porque a ERCA não realiza uma reunião plenária do seu Conselho Directivo há cerca de um mês, por razões que só o seu Presidente saberá explicar.
A ERCA tem por força da lei a obrigação de realizar uma reunião plenária semanal do seu Conselho Directivo, que é a única instância que tem competência para tomar decisões em nome da organização.
Vou mais longe, para dizer que a Entidade está neste momento paralisada por decisão estratégica do seu Presidente que é o único membro da ERCA que tem a competência de convocar as reuniões plenárias do seu “board”.
Percebo as razões desta estratégia, mas não posso de forma alguma estar de acordo com ela e muito menos pactuar pela via do silêncio com uma tal demissão, quanto mais não seja, em nome do próprio juramento solene que fiz diante do Parlamento quando há cerca de cinco anos fui eleito como membro da sua direcção por indicação do Sindicato dos Jornalistas Angolanos.
Com o conteúdo desta entrevista que aqui partilho, fica assim lavrado o protesto público da minha recusa em aceitar a situação de bloqueio que, incompreensivelmente, a ERCA está a viver, que é para já o que posso fazer em nome da minha consciência de cidadão e de jornalista
Opinião de Reginaldo Silva - O legado de JES
Opinião do Reginaldo Silva no programa Contra Corrente da Rádio observador sobre O LEGADO de José Eduardo dos Santos
Tópicos(s): Isabel dos Santos, João Lourenço, José Eduardo dos Santos, MPLA, Tchizé Dos Santos
Reacção do passamento físico do ex-presidente José Eduardo dos Santos
Reacção do passamento físico do ex-presidente José Eduardo dos Santos
Intervenção na Conferência da UCAN sobre Processos de Democratização
Intervenção na Conferência da UCAN sobre Processos de Democratização.
9/06/22
Comentário sobre: Revisão da nova lei de imprensa
Comentário sobre: Revisão lei de imprensa na Rádio MFM
Tópicos(s): comunicação social, ERCA, João Mello, Ministério das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social, MPLA, SJA
Comentário sobre: O Estado da Liberdade de Imprensa em Angola
O Estado da Liberdade de Imprensa em Angola e os os Desafios da Cobertura Eleitoral. Uma iniciativa do MISA Angola em colaboração com o Sindicato dos Jornalistas Angolanos
Comentário sobre: O debate parlamentar à volta do pacote legislativo da comunicação social
Opinião sobre os 20 anos de paz

Comentário sobre o encerramento da ZAP TV
Reginaldo Silva, comenta sobre o encerramento da ZAP TV e os avanços e retrocessos registados em matéria de regulação e auto-regulação da Comunicação social em angola.
Tópicos(s): Cabinda, Carolina Cerqueira, Consulta pública, Desemprego, Donald Trump, Eleições 1992, ERCA, Imprensa pública, Jair Bolsonaro, João Lourenço, Jornal de Angola, Jornal Expansão, José Eduardo dos Santos, Liberdade de imprensa, Licença de radio, Ministério das Telecomunicações, MPLA, Novo Jornal, Parlamento, Sindicado dos Jornalistas angolanos, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, TV, TV Zimbo, Zap
Comentário sobre a colectiva de imprensa do Presidente João Lourenço
Comentário sobre a colectiva de imprensa do Presidente João Lourenço na Rádio Nova com o João Pinto
O Executivo está empenhado em tudo fazer para reduzir, de forma significativa, a presença do Estado na economia.
“O Estado quer desfazer-se de muitos activos que tem, por entender que este espaço deve ser ocupado pelos privados”, disse o Presidente da República, João Lourenço, durante a entrevista concedida à TV Zimbo, ao Jornal de Angola, ao Jornal Expansão, ao Jornal “O País” e à Agência Lusa, na manhã de hoje, 6 de Janeiro, no Palácio Presidencial.
O Presidente João Lourenço recordou aos jornalistas que o Executivo angolano, há três anos, negociou uma linha de crédito com um banco alemão (Deutsche Bank), avaliado em mil milhões de euros, para servir exclusivamente o sector privado.
“A única empresa que beneficiou desta linha de crédito, em 200 milhões de euros, chama-se Leonel Carrinho. Ainda estão disponíveis 800 milhões”, garantiu, alertando que o credor impõe condições e quem beneficiar desta linha de crédito tem cobertura de garantia soberana do Estado angolano.
Além de destacar a Carrinho, considerou a Omatapalo uma empresa de grande dimensão à altura de executar grandes empreitadas de obras públicas.
“Construiu o novo Complexo Hospitalar Cardio – Respiratória Dom Alexandre do Nascimento. Todos os países querem ter uma empresa dessa dimensão”.
Até ao momento, não sendo descoberta nenhuma ilicitude nas suas fontes de financiamento, o Presidente João Lourenço entende que o Estado deve acarinhá-la e criar condições para o surgimento de empresas nacionais que não busquem dinheiro à Sonangol ou à Endiama.
JUSTIÇA SELECTIVA
A pergunta sobre a existência de justiça selectiva no país não faltou à entrevista ao Presidente da República. Em resposta, pediu que se pare com a ladainha de perseguição de filho do A ou B.
“A justiça não se deve preocupar se de quem é filho. Fazer da nossa justiça selectiva é isso: dizer que o filho de A ou B não deve ser condenado. Se a justiça angolana se deixar levar por este caminho, não só deverá ser uma justiça selectiva, como será uma justiça injusta”.
CASO MANUEL VICENTE
Ainda sobre Justiça, João Lourenço explicou que Angola bateu o pé pela remessa ao país do processo do antigo Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, porque havia acordos nesse sentido entre os dois países amigos.
“Com este exercício de defesa da soberania, não estamos a dizer que não há crime. Quem somos nós para dizer isso. Também não estamos a dizer que, com a recepção, o processo está arquivado. Se ele beneficiou do estatuto de ex- Vice-Presidente da República, a PGR deve cumprir. O que deve acontecer depois de perder as prerrogativas, a justiça sabe como fazer. Mas o processo não está arquivado”.
BAJULAÇÃO
O Presidente João Lourenço é contra a bajulação e o culto de personalidade.
“Se fosse a favor da bajulação e do culto de personalidade, nos kwanzas que tem no seu bolso teria lá a minha cara. Esse é apenas um exemplo, mas significativo”, disse sem rodeios ao jornalista que o questionou a respeito.
Para o Chefe de Estado, o culto de personalidade e a bajulação são nefastos, por isso combate estas práticas com actos concretos e não apenas com discursos.
“Eu não encorajo, mas se o fizer não sei que medida vamos tomar. Crime não é. É uma questão de educação e mudança de mentalidade”.
NOVO “AMÉRICO BOAVIDA”
Para o sector social, a grande novidade é que “daqui a dois ou três anos, teremos um novo Hospital Américo Boavida”.
Entre outras temáticas abordadas ao longo da entrevista, o Presidente da República manifestou a sua vontade de continuar a trabalhar para o bem-estar dos cidadãos angolanos, em particular dos trabalhadores.
Tópicos(s): ACJ, Comunicação, Conferência de Imprensa, Eleições Gerais 2022, ERCA, João Lourenço, Luís Fernando, Presidente de Angola, Putin
Discurso Prémio Carreira
Pela primeira vez alguém se lembrou de mim para me distinguir com um prémio que tem a ver com os anos todos que já tenho ao serviço do jornalismo.
É o que se convencionou chamar de “Prémio Carreira” que me foi entregue esta quinta-feira, dia 16 de Dezembro, pelo Fórum das Mulheres Jornalistas para a Igualdade do Género, que para o efeito criou um Júri que assumiu a responsabilidade pela escolha do meu nome.
No áudio que aqui partilho estão as melhores palavras que encontrei na ocasião para agradecer às minhas simpáticas colegas a homenagem que me foi feita, 45 anos depois de ter entrado para a comunicação social pela porta e pelos microfones da EOA/RNA, onde tudo começou.
Comentário sobre o 67° Aniversário da Rádio Ecclesia
■Esta quarta-feira, 8 de Dezembro, fui até à cidade de Caxito/Bengo participar nas celebrações de mais um aniversário da Emissora Católica de Angola, o 67°, numa altura em que a Rádio da CEAST já tem espalhadas por todo o país um conjunto de emissoras diocesanas que lhe permitiram quebrar o confinamento a que estava sujeita até 2017 com a sua emissão FM circunscrita à capital angolana e pouco mais.
Recorde-se que este arranque do processo de expansão do sinal da Emissora Católica de Angola (ECA) resultou de uma decisão política do Presidente João Lourenço que, num “passe de mágica”, quebrou o bloqueio que até então existia.
Uma decisão que foi saudada especialmente por todos nós que durante vários anos fizémos a campanha contra o confinamento da ECA à Luanda, por razões que eram claramente políticas, embora mascaradas com argumentos aparentemente legais.
Soube agora na conversa que mantive nos estúdios da rádio diocesana de Caxito que o processo de expansão da ECA ainda não está concluído devido a novas e artificiais dificuldades jurídicas que estão a ser introduzidas pelos “suspeitos do costume”, que, pelos vistos, não gostaram nada da “ordem superior” dada por JLo em 2017.
Comentário sobre a saída do Jornalista João de Almeida da Rádio MFM
Foi assim que me despedi do jornalista João de Almeida que este sábado anunciou a sua saída da Rádio MFM (91.70), onde entre outros espaços de informação e opinião realizou e apresentou o “Conversas Entrecruzadas” aos sábados.