Comentários no espaço A Voz do Jornalista, com Reginaldo Silva: O Rigor do jornalismo versus hostilidade das fontes
A Maka desta quarta-feira foi sobre “O rigor do jornalismo versus hostilidade das fontes…”
Jornalistas queixam-se de estar a ser intimidados em algumas províncias, alegadamente por não alinharem com as autoridades locais…
Reginaldo Silva: O papel do jornalismo na crise climática global
A maka desta quarta-feira foi sobre “O papel do jornalismo na crise climática global a propósito do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa 2024″
Este ano a UNESCO definiu como tema para o 3 de Maio: “Uma imprensa para o planeta: o jornalismo diante da crise ambiental”.
Reginaldo Silva: Comentários no espaço A Voz do Jornalista, A importância dos prémios de jornalismo
A importância dos prémios de jornalismo a propósito da segunda edição do Prémio Catoca de Jornalismo.
Reginaldo Silva: Comentários no espaço A Voz do Jornalista, Gestão editorial dos espaços de opinião
Reginaldo Silva: Comentários no espaço A Voz do Jornalista, O jornalismo como parceiro estratégico da boa governação
Reginaldo Silva: Comentários no espaço A Voz do Jornalista, A cobertura jornalística da greve geral e a regulação da comunicação social
A cobertura jornalística da greve geral e a regulação da comunicação social.
Reginaldo Silva: Comentários no espaço A Voz do Jornalista, O tratamento que o jornalismo deve emprestar ao discurso estruturado
O tratamento que o jornalismo deve emprestar ao discurso estruturado.
Reginaldo Silva: Comentários no espaço A Voz do Jornalista, O Jornalismo de referência
Comentários no espaço A Voz do Jornalista, na Rádio Ecclésia, O Jornalismo de referência.
Reginaldo Silva: A gestão das denuncias públicas pelo jornalismo profissional
A gestão das denuncias públicas pelo jornalismo profissional.
Reginaldo Silva: Comentários no espaço A Voz do Jornalista, sobre o impacto político-eleitoral da nova divisão Político-Administrativa
Comentários no espaço A Voz do Jornalista, na Rádio Ecclésia, o impacto político-eleitoral da nova Divisão Político-Administrativa de Jlo.
Reginaldo Silva: Comentários no espaço A Voz do Jornalista, sobre As diferentes pautas e a sua articulação com actividade jornalística.
Comentários no espaço A Voz do Jornalista, na Rádio Ecclésia, As diferentes pautas e a sua articulação com actividade jornalística.
Reginaldo Silva: Como gerir confronto do jornalismo com informações não científicas com as atenções voltadas para a saúde
Como gerir confronto do jornalismo com informações não científicas com as atenções voltadas para a saúde.
Reginaldo Silva: Comentários no espaço A Voz do Jornalista, sobre O tratamento dos partidos políticos
Comentários no espaço A Voz do Jornalista, na Rádio Ecclesia, As makas do nosso jornalismo/O tratamento dos partidos políticos
Reginaldo Silva: Os desafios do enquadramento na informação Jornalística
Nesta segunda presença no programa a Voz do Jornalista, transmitido na Rádio Ecclésia todas as quartas-feiras entre as 9.00 e as 10.00 horas, Reginaldo Silva escolheu como tema os desafios do enquadramento na informação jornalistica.
Reginaldo Silva: O desempenho da média angolana
Reginaldo Silva: Comentários no espaço A Voz do Jornalista, sobre o desempenho da média angolana
Reginaldo Silva: Comentários no espaço A Voz do Jornalista, sobre a qualidade do Jornalismo angolano
Comentários no espaço A Voz do Jornalista, na Rádio Ecclesia, sobre a qualidade do Jornalismo angolano.
Reginaldo Silva: Os desafios que se colocam actualmente à regulação da comunicação social em Angola
Reginaldo Silva abordou esta quarta-feira, 15 de Março de 2023, alguns desafios que se colocam actualmente à regulação da comunicação social em Angola, tendo como principais referências o desempenho da ERCA e a perseguição policial que o projecto editorial on line “CamundaNews” tem sido alvo nos últimos tempos.
Entrevista conduzida por José de Belém no programa semanal “A Voz do Jornalista” uma parceria entre o Sindicato dos Jornalistas Angolanos e a Emissora Católica de Angola.
Opinião: Análise do Reginaldo Silva, sobre o discurso do Presidente João Lourenço à Nação
Mensagem à Nação na abertura do ano parlamentar do Presidente João Lourenço, assinalando a abertura do primeiro ano parlamentar da V Legislatura da Assembleia Nacional de Angola.
Este sábado e a convite do programa “Os Kambas/MFM” do Mariano de Almeida fomos até à zona verde do Benfica/Via Expresso e a um aprazível local turístico chamado “Quinta do Buanga” de onde o programa foi feito em directo.
Fresco como estava, o discurso sobre o estado da nação que JLo acabara de proferir foi um dos temas do programa.
Opinião: Reginaldo Silva, sobre o discurso do Presidente João Lourenço à Nação na Rádio MFM dia 15 de Outubro de 2022
Opinião: Expectativas do Reginaldo Silva, sobre o discurso do Presidente João Lourenço à Nação
Mensagem à Nação na abertura do ano parlamentar do Presidente João Lourenço, assinalando a abertura do primeiro ano parlamentar da V Legislatura da Assembleia Nacional de Angola.
Opinião: Expectativas do Reginaldo Silva, sobre o discurso do Presidente João Lourenço à Nação na Rádio MFM no Programa de Debate O Estado da Nação do dia 15 de Outubro de 2022 com apresentação do Jornalistas Alves Fernandes.
Reginaldo Silva: O desempenho dos dois órgãos mais importantes da comunicação social, a saber: TPA e TVZimbo.
Na passada sexta-feira (30/09) estive na Ecclésia a falar um bocado da campanha eleitoral com o José de Belém a propósito do relatório que elaborei, enquanto membro da ERCA, sobre o desempenho dos dois órgãos mais importantes da comunicação social, a saber: TPA e TVZimbo.
Já fiz chegar o relatório à CNE.
Espero que o recebam e que lhe dêem o melhor tratamento.
Nas minhas contas, fui o último a endereçar este tipo de correspondência àquela instituição.
PS- Transcrevo aqui o conteúdo da carta que fiz chegar à CNE.
Ao
Presidente da Comissão Nacional Eleitoral
(CNE)
LUANDA
As melhores saudações.
Em anexo junto para a apreciação do órgão que dirige, um relatório sobre observação eleitoral da minha exclusiva autoria e responsabilidade, enquanto cidadão e jornalista, mas também enquanto membro da Entidade Reguladora da Comunicação Social de Angola (ERCA) que diante do Parlamento no acto do seu empossamento, já lá vão cinco anos, jurou defender a Constituição e a Lei deste país.
Foi em nome deste juramento e da faculdade que a lei confere à CNE para credenciar observadores a título individual, que meti mãos à obra, após a ERCA se ter demitido completamente da suas responsabilidades durante a Campanha Eleitoral, por razões que só o seu Presidente saberá explicar, numa omissão que contou com a cumplicidade dos restantes membros da Entidade.
Tendo em vista um melhor acompanhamento da campanha eleitoral ao nível dos “média”, a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) bem podia ter solicitado formalmente o apoio da ERCA.
Uma das suas competências permite-lhe solicitar esta colaboração para os seus membros a entidades públicas e privadas sempre que necessário, no exercício das suas funções.
Importa aqui recordar que o extinto Conselho Nacional da Comunicação Social (CNCS) do qual a ERCA é herdeira, já teve por direito um representante na CNE.
A legislação eleitoral foi posteriormente alterada tendo este lugar sido suprimido.
Se o assunto tivesse sido abordado em tempo oportuno, a ERCA também podia ter solicitado para os seus membros a título individual o estatuto de observadores nacionais, tendo em conta que uma das incidências dessa observação tem a ver com o acesso e a utilização dos meios de comunicação social para efeitos eleitorais.
Ao nível das suas competências legais, a ERCA pode sempre apreciar por iniciativa própria os comportamentos susceptíveis de configurar violação de quaisquer normas legais e regulamentares aplicáveis aos órgãos de comunicação social, adoptando as providências adequadas.
A legislação da campanha eleitoral tem pelo menos cinco normas que são de cumprimento obrigatório por parte dos média/jornalistas.
Apesar de não me ter credenciado oficialmente, por razões que atribuo apenas à minha ignorância da lei, entendo que, como membro da ERCA, assiste-me legitimidade bastante para subscrever o referido relatório que deixo em vossas mãos.
Atenciosamente,
Luanda aos 19 de Setembro 2022
Eleições Gerais 2022/Relatório de uma observação eleitoral especial
Por: Reginaldo Silva, Jornalista e Membro do Conselho Directivo da Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA).
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Esta observação mais do que especial foi sobretudo muito específica, porque concentrada apenas no desempenho de uma parte da média pública durante a campanha eleitoral e nos dias que se seguiram até à publicação em Diário da República dos resultados oficiais e definitivos apurados pela CNE após o Tribunal Constitucional ter dado por concluído o processo de contencioso desencadeado pela UNITA e a CASA-CE.
Por razões de ordem prática, decidimos orientar exclusivamente esta observação para as transmissões dos canais televisivos nacionais TPA e Zimbo, ambos afectos ao sector público da comunicação social, depois do segundo ter sido intervencionado pelo Estado em 2020.
Também pesou nesta opção o compromisso constitucional do Estado em assegurar a existência e o funcionamento independente e qualitativamente competitivo de um serviço público de rádio e de televisão (art.44 da CRA).
Pesou e muito, porque entendemos que este serviço público se for gerido fora do controlo de qualquer estratégia político-partidária é a melhor garantia que os cidadãos têm de estar informados correctamente sobre o país e o mundo.
Neste âmbito todos são iguais, tendo em conta a existência da comunicação social privada, mas há de facto uns que são mais iguais do que os outros, ou seja, a quem a sociedade tem toda a legitimidade de exigir muito mais em matéria de qualidade do jornalismo que lá se faz.
A gastar tanto dinheiro dos contribuintes, não é aceitável que este sector público continue a servir politicamente apenas uma parte da nossa sociedade e a atacar tão ferozmente a outra parte que não se identifica com o MPLA e o seu Executivo, sobretudo nos períodos eleitorais, que é o momento mais crítico da vida de qualquer regime democrático, onde a igualdade de tratamento dos partidos tem de ser efectivamente garantida por todos os agentes eleitorais, entre públicos e privados.
Os dois canais quer pela cobertura nacional que conseguem alcançar, quer pela importância/impacto da mensagem áudio-visual são de longe aqueles que mais têm capacidade de, em Angola, influenciar politicamente o eleitorado, justificando-se por isso plenamente a nossa opção, sem menosprezo pelo papel dos restantes protagonistas mediáticos no contexto angolano.
Por outro lado, o facto de termos trabalhado sozinhos nesta empreitada voluntária, não nos deixava margem operacional para muito mais, se efectivamente quiséssemos realmente observar alguma matéria de facto que nos permitisse tirar conclusões o mais objectivas possíveis.
Na base desta abordagem especial esteve antes de mais o que a lei da própria observação eleitoral consagra como sendo uma das suas incidências e que tem a ver com o “acesso e a utilização dos meios de comunicação social para efeitos eleitorais” (art.4°/Lei N°11/12, de 22 de Março).
Depois, é a própria Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais (Lei N°36/11 de 21 de Dezembro) que define claramente como é que a comunicação social e os jornalistas se devem comportar durante os 30 dias da Campanha Eleitoral.
Durante o período da campanha eleitoral, os órgãos que realizam e promovam programas, de sua iniciativa, relacionados com as eleições devem assegurar sempre os princípios do contraditório e da igualdade de tratamento.
Os órgãos de comunicação social públicos e privados e seus agentes (entenda-se jornalistas mas não só) devem agir com rigor, profissionalismo e isenção em relação aos actos das campanhas eleitorais.
É proibido a qualquer órgão de comunicação social posicionar-se a favor de qualquer partido político, coligação de partidos ou candidatos concorrentes nas matérias que publicar.
Foi pois tendo em conta estas balizas que orientamos a nossa observação.
Na verdade estas balizas são totalmente pacíficas pois não criam qualquer conflito com a ética/deontologia jornalísticas conforme elas sempre estiveram definidas na legislação vigente no país.
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Conclusões
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As violações do espírito e da letra da legislação eleitoral sobre a forma como a TPA e a Zimbo cobriram a campanha eleitoral foram tantas e tão grandes que se tivéssemos que inventariá-las e apenas de forma descritiva iríamos precisar certamente de um “livro branco” com pelo menos duas centenas de páginas para podermos de dar conta de todas elas.
Não há exagero nenhum nesta quantificação, a ter em conta o volumoso espaço mediático que representam 30 dias consecutivos de programação informativa, para ficarmos só por esta.
Desde muito cedo ficou claro para o relator que as coisas não estavam a acontecer por acaso ou como consequência dos habituais excessos de zelo de directores e editores.
Ficou claro logo nos primeiros dias da campanha que nestas eleições foi elaborado um plano estratégico de cobertura mediática destinado a favorecer de forma ostensiva o MPLA e o seu candidato JLo em detrimento de todos os outros concorrentes, mas especialmente orientado contra o principal partido da Oposição e seu candidato ACJ.
O aspecto mais visível e quantificável da violação do princípio do tratamento igual foi a transmissão integral e em directo de todos os comícios do candidato do MPLA pelas duas televisões, o que não aconteceu com actos idênticos dos restantes cabeças de lista dos outros concorrentes.
Importa referir que neste quesito a Zimbo não teve exactamente o mesmo comportamento da TPA pois transmitiu em directo alguns comícios de ACJ mas nunca de forma integral.
A TPA só mesmo nos últimos dias transmitiu em directo um ou dois discursos de ACJ mas sempre de forma parcial, tendo até num deles registado-se problemas com a qualidade do som.
Na questão da transmissão em directo não há como dar a volta ao texto da lei, tão ostensiva foi a discriminação praticada.
Na cobertura dos actos de campanha tendo como referência os espaços dedicados aos concorrentes nos diferentes serviços noticiosos, a desigualdade foi igualmente brutal a favor do MPLA e do seu candidato.
O relator fez e teve acesso a algumas monitorias de telejornais com a contabilização exacta da distribuição dos tempos pelos concorrentes, sendo o resultado sempre na ordem dos >80% para a actividade do MPLA.
Nesta avaliação a desproporção agravou-se ainda mais com a cobertura feita às actividades do Executivo propriamente dito.
O uso complementar da actividade do governo como arma de campanha, do ponto de vista político chegou a ser mais eficaz que os recursos usados directamente na campanha pelo MPLA.
O caso do novo comboio de Luanda que entrou em funcionamento é paradigmático da forma como este recurso foi usado.
O comboio até podia entrar em funcionamento. Nada contra.
O problema foi a exaustiva cobertura mediática que se deu ao “acontecimento”. Um dos passageiros entrevistados fez claramente um apelo ao voto.
Houve efectivamente uma campanha eleitoral paralela através deste tipo de cobertura, num período em que o Executivo através de vários dos seus departamentos e agências multiplicou as suas actividades especialmente dirigidas à satisfação de necessidades sociais de vários tipos.
O espírito da lei diz que o governo durante a campanha eleitoral está proibido de fazer inaugurações, mas a letra não reza exactamente a mesma coisa.
A letra diz que apenas “os candidatos e as candidaturas estão probidos de realizar actos de inauguração de obras públicas ou privadas”.
É aqui que entra a famosa hermenêutica, num processo que devia ter como primeira instância de recurso a CNE, que no âmbito da cobertura mediática da campanha eleitoral nunca fez qualquer pronunciamento.
Se ainda houvesse alguma dúvida quanto à existência de um plano estratégico de gestão da comunicação social pública especialmente concebido para favorecer o MPLA,
a forma como os espaços de opinião e análise foram preenchidos e políticamente orientados, veio efectivamente confirmar o que já era óbvio.
Foi no final da terceira semana da campanha eleitoral que elegi os referidos espaços como sendo aqueles que mais violaram o espírito e a letra da legislação vigente no que toca aos limites que a comunicação social deve observar na cobertura da campanha eleitoral.
Mais do que um limite, o conteúdo da norma que obriga a observação do contraditório traduz a substância do jornalismo de referência pelo que a mesma parece-nos ser absolutamente pacífica e em perfeita harmonia com os fundamentos da própria liberdade de imprensa.
Com algumas excepções pontuais, tenho para mim, salvo melhor opinião, que no conjunto destes dois poderosos canais, apenas um comentarista residente, que é o Luís Jimbo e apenas uma vez por semana, aos domingos na TPA, fez realmente a diferença, assumindo-se de forma inequívoca como sendo realmente um comentarista independente.
De uma forma geral todos os outros comentaristas residentes foram ostensivamente favoráveis ao candidato incumbente, não escondendo sequer a pouca consideração que lhes mereceram os restantes candidatos, tratando-os não raras vezes com uma indisfarçável hostilidade, ao ponto de termos assistido na TPA e na Zimbo a verdadeiros ataques pessoais contra o cabeça de lista da UNITA que ultrapassaram todos os limites da própria liberdade de expressão.
Do outro lado da barricada não vimos ninguém, nem pouco mais ou menos, que tivesse contribuído para o equilíbrio deste plano tão inclinado.
Mais do que espaços de opinião/análise, estes programas acabaram por ser verdadeiros tempos de antena, que só beneficiaram um candidato acentuando ainda mais a desigualdade da cobertura jornalística nas duas televisões.
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Recomendações
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Que a próxima revisão da legislação eleitoral contemple a inclusão na CNE de um representante a ser indicado pela ERCA e por consenso obrigatório, cuja intervenção seria especialmente dedicada ao acompanhamento do desempenho dos médias durante a campanha eleitoral.
Que à ERCA seja atribuída competência específica o mais abrangente possivel, para fiscalizar o desempenho dos médias durante a campanha eleitoral que permita a Entidade agir em conformidade e em tempo real.
Que sejam densificados na própria legislação eleitoral conceitos como tratamento igual e observação do contraditório.
Com a excepção dos discursos de abertura e de fecho da campanha eleitoral, que a média pública seja interdita de transmitir em directo e na integra os comícios de qualquer candidato, devendo todas as intervenções serem objecto do mesmo tratamento jornalístico profissional, que podem ou não incluir apontamentos em directo de acordo com as opções editoriais de cada órgão.
Que os programas de opinião/análise dedicados especificamente à campanha eleitoral tenham obrigatoriamente em conta a observância do princípio do contraditório na definição dos convidados.
Que durante a campanha eleitoral a média pública observe a maior reserva no tratamento de actividades/iniciativas que possam potencialmente beneficiar ou prejudicar politicamente qualquer um dos candidatos.
Opinião de Reginaldo Silva sobre o modelo da CNE
Em questão uma vez mais o modelo CNE sobre o qual me voltei a pronunciar em recente entrevista à Ecclésia, exactamente no passado dia 24 de Agosto, horas depois de ter votado.
Opinião de Reginaldo Silva sobre o desempenho dos medias na campanha eleitoral
Em entrevista esta quarta-feira à Ecclésia com algumas notas sobre o desempenho dos medias nesta campanha eleitoral.
▪︎Reginaldo Silva/Jornalista e Membro do Conselho Directivo da ERCA
Reginaldo Silva destaca o papel de Gustavo Costa
Reginaldo Silva destaca o papel de Gustavo Costa no jornalismo angolano em entrevista à MFM esta sexta-feira, 19 de Agosto, horas depois da notícia da sua morte ter sido conhecida
Reginaldo Silva: Os eleitores nunca entregam definitivamente o seu voto, seja a quem for
Os eleitores nunca entregam definitivamente o seu voto, seja a quem for.
Entre o afecto e a razão, há que escolher.
Embora sem garantias, os eleitores emprestam sempre o seu voto, porque podem recuperá-lo nas próximas eleições.
Esta foi uma das ideias que discuti quinta-feira no Jango da Associação Mosaico/Instituto para a Cidadania.
“Votar, para quê?” foi o tema do debate.
Opinião de Reginaldo Silva no Cidadania em Debate "Votar, para quê?"
Esta quinta-feira fiz a minha estreia num Jango.
Aconteceu na Estalagem nas instalações da Associação Mosaico/Instituto para a Cidadania.
“Votar, para quê?”, foi o tema do debate que contou com a participação de algumas dezenas de jovens maioritariamente residentes naquela zona de Luanda.
Estar num Jango é de facto diferente, antes de mais pela relação de igualdade que aquela arrumação circular do espaço transmite a todos
Reginaldo Silva: Opinião sobre o início da campanha eleitoral e a função da ERCA
Em termos de cobertura jornalística o dia de ontem foi marcado nas duas televisões públicas, para além das transmissões em directo do comício de JLo/MPLA no Sumbe, pela exaustiva exploração do seu conteúdo com generosas peças e mais peças ao longo de todo o dia, a tal ponto que a actividade dos outros concorrentes praticamente desapareceu do mapa.
É caso para dizer que ontem só deu JLo e como deu, a ter em conta o conteúdo do seu virulento discurso.
É aqui que está o problema da cobertura jornalística sobretudo da média pública que a lei eleitoral obriga a dar um tratamento igual a todos os candidatos.
Vamos ver com alguma expectativa qual será o tratamento a ser dado hoje ao discurso de ACJ no Huambo, depois de ontem o candidato da UNITA já ter prometido uma resposta a JLo.
PS-No que toca aos espaços de opinião, cuja tendência continuou a ser bastante favorável a JLo/M, a ausência de Luís Jimbo na TPA permitiu que o seu parceiro de painel, Pakisse Mendonça acentuasse ainda mais esta estatística.
Entrevistado pela Rádio Essencial esta quinta-feira voltei a falar do papel da ERCA e das razões que me levaram a tornar pública a situação de paralisia/demissão em que mergulhou a Entidade de que sou membro, no âmbito da estratégia do seu Presidente.
Comentários para Rádio Essencial
Opinião de Reginaldo Silva sobre o papel da ERCA no contexto da campanha eleitoral
Por Reginaldo Silva
(Membro do Conselho Directivo da ERCA)
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Esta sexta-feira, dia 22 de Julho, e na sequência das declarações feitas ontem à CNN-Portugal, falei um pouco mais, numa entrevista à Emissora Católica de Angola, sobre o papel da Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) no contexto da campanha eleitoral que tem início domingo dia 24 de Julho e se vai prolongar até a próximo dia 22 de Agosto.
Em resumo, a minha grande preocupação, enquanto membro da ERCA, tem a ver com o facto desta Entidade não ter até esta altura qualquer plano de trabalho para fazer o acompanhamento deste período altamente sensível do processo eleitoral que se avizinha e que em grande parte vai passar pelos médias e pelo próprio trabalho dos Jornalistas.
E não tem, porque a ERCA não realiza uma reunião plenária do seu Conselho Directivo há cerca de um mês, por razões que só o seu Presidente saberá explicar.
A ERCA tem por força da lei a obrigação de realizar uma reunião plenária semanal do seu Conselho Directivo, que é a única instância que tem competência para tomar decisões em nome da organização.
Vou mais longe, para dizer que a Entidade está neste momento paralisada por decisão estratégica do seu Presidente que é o único membro da ERCA que tem a competência de convocar as reuniões plenárias do seu “board”.
Percebo as razões desta estratégia, mas não posso de forma alguma estar de acordo com ela e muito menos pactuar pela via do silêncio com uma tal demissão, quanto mais não seja, em nome do próprio juramento solene que fiz diante do Parlamento quando há cerca de cinco anos fui eleito como membro da sua direcção por indicação do Sindicato dos Jornalistas Angolanos.
Com o conteúdo desta entrevista que aqui partilho, fica assim lavrado o protesto público da minha recusa em aceitar a situação de bloqueio que, incompreensivelmente, a ERCA está a viver, que é para já o que posso fazer em nome da minha consciência de cidadão e de jornalista
Opinião de Reginaldo Silva - O legado de JES
Opinião do Reginaldo Silva no programa Contra Corrente da Rádio observador sobre O LEGADO de José Eduardo dos Santos
Tópicos(s): Isabel dos Santos, João Lourenço, José Eduardo dos Santos, MPLA, Tchizé Dos Santos
Reacção do passamento físico do ex-presidente José Eduardo dos Santos
Reacção do passamento físico do ex-presidente José Eduardo dos Santos
Intervenção na Conferência da UCAN sobre Processos de Democratização
Intervenção na Conferência da UCAN sobre Processos de Democratização.
9/06/22
Comentário sobre: Revisão da nova lei de imprensa
Comentário sobre: Revisão lei de imprensa na Rádio MFM
Tópicos(s): comunicação social, ERCA, João Mello, Ministério das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social, MPLA, SJA
Comentário sobre: O Estado da Liberdade de Imprensa em Angola
O Estado da Liberdade de Imprensa em Angola e os os Desafios da Cobertura Eleitoral. Uma iniciativa do MISA Angola em colaboração com o Sindicato dos Jornalistas Angolanos
Comentário sobre: O debate parlamentar à volta do pacote legislativo da comunicação social
Opinião sobre os 20 anos de paz
Comentário sobre o encerramento da ZAP TV
Reginaldo Silva, comenta sobre o encerramento da ZAP TV e os avanços e retrocessos registados em matéria de regulação e auto-regulação da Comunicação social em angola.
Tópicos(s): Cabinda, Carolina Cerqueira, Consulta pública, Desemprego, Donald Trump, Eleições 1992, ERCA, Imprensa pública, Jair Bolsonaro, João Lourenço, Jornal de Angola, Jornal Expansão, José Eduardo dos Santos, Liberdade de imprensa, Licença de radio, Ministério das Telecomunicações, MPLA, Novo Jornal, Parlamento, Sindicado dos Jornalistas angolanos, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, TV, TV Zimbo, Zap
Comentário sobre a colectiva de imprensa do Presidente João Lourenço
Comentário sobre a colectiva de imprensa do Presidente João Lourenço na Rádio Nova com o João Pinto
O Executivo está empenhado em tudo fazer para reduzir, de forma significativa, a presença do Estado na economia.
“O Estado quer desfazer-se de muitos activos que tem, por entender que este espaço deve ser ocupado pelos privados”, disse o Presidente da República, João Lourenço, durante a entrevista concedida à TV Zimbo, ao Jornal de Angola, ao Jornal Expansão, ao Jornal “O País” e à Agência Lusa, na manhã de hoje, 6 de Janeiro, no Palácio Presidencial.
O Presidente João Lourenço recordou aos jornalistas que o Executivo angolano, há três anos, negociou uma linha de crédito com um banco alemão (Deutsche Bank), avaliado em mil milhões de euros, para servir exclusivamente o sector privado.
“A única empresa que beneficiou desta linha de crédito, em 200 milhões de euros, chama-se Leonel Carrinho. Ainda estão disponíveis 800 milhões”, garantiu, alertando que o credor impõe condições e quem beneficiar desta linha de crédito tem cobertura de garantia soberana do Estado angolano.
Além de destacar a Carrinho, considerou a Omatapalo uma empresa de grande dimensão à altura de executar grandes empreitadas de obras públicas.
“Construiu o novo Complexo Hospitalar Cardio – Respiratória Dom Alexandre do Nascimento. Todos os países querem ter uma empresa dessa dimensão”.
Até ao momento, não sendo descoberta nenhuma ilicitude nas suas fontes de financiamento, o Presidente João Lourenço entende que o Estado deve acarinhá-la e criar condições para o surgimento de empresas nacionais que não busquem dinheiro à Sonangol ou à Endiama.
JUSTIÇA SELECTIVA
A pergunta sobre a existência de justiça selectiva no país não faltou à entrevista ao Presidente da República. Em resposta, pediu que se pare com a ladainha de perseguição de filho do A ou B.
“A justiça não se deve preocupar se de quem é filho. Fazer da nossa justiça selectiva é isso: dizer que o filho de A ou B não deve ser condenado. Se a justiça angolana se deixar levar por este caminho, não só deverá ser uma justiça selectiva, como será uma justiça injusta”.
CASO MANUEL VICENTE
Ainda sobre Justiça, João Lourenço explicou que Angola bateu o pé pela remessa ao país do processo do antigo Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, porque havia acordos nesse sentido entre os dois países amigos.
“Com este exercício de defesa da soberania, não estamos a dizer que não há crime. Quem somos nós para dizer isso. Também não estamos a dizer que, com a recepção, o processo está arquivado. Se ele beneficiou do estatuto de ex- Vice-Presidente da República, a PGR deve cumprir. O que deve acontecer depois de perder as prerrogativas, a justiça sabe como fazer. Mas o processo não está arquivado”.
BAJULAÇÃO
O Presidente João Lourenço é contra a bajulação e o culto de personalidade.
“Se fosse a favor da bajulação e do culto de personalidade, nos kwanzas que tem no seu bolso teria lá a minha cara. Esse é apenas um exemplo, mas significativo”, disse sem rodeios ao jornalista que o questionou a respeito.
Para o Chefe de Estado, o culto de personalidade e a bajulação são nefastos, por isso combate estas práticas com actos concretos e não apenas com discursos.
“Eu não encorajo, mas se o fizer não sei que medida vamos tomar. Crime não é. É uma questão de educação e mudança de mentalidade”.
NOVO “AMÉRICO BOAVIDA”
Para o sector social, a grande novidade é que “daqui a dois ou três anos, teremos um novo Hospital Américo Boavida”.
Entre outras temáticas abordadas ao longo da entrevista, o Presidente da República manifestou a sua vontade de continuar a trabalhar para o bem-estar dos cidadãos angolanos, em particular dos trabalhadores.
Tópicos(s): ACJ, Comunicação, Conferência de Imprensa, Eleições Gerais 2022, ERCA, João Lourenço, Luís Fernando, Presidente de Angola, Putin
Discurso Prémio Carreira
Pela primeira vez alguém se lembrou de mim para me distinguir com um prémio que tem a ver com os anos todos que já tenho ao serviço do jornalismo.
É o que se convencionou chamar de “Prémio Carreira” que me foi entregue esta quinta-feira, dia 16 de Dezembro, pelo Fórum das Mulheres Jornalistas para a Igualdade do Género, que para o efeito criou um Júri que assumiu a responsabilidade pela escolha do meu nome.
No áudio que aqui partilho estão as melhores palavras que encontrei na ocasião para agradecer às minhas simpáticas colegas a homenagem que me foi feita, 45 anos depois de ter entrado para a comunicação social pela porta e pelos microfones da EOA/RNA, onde tudo começou.
Comentário sobre o 67° Aniversário da Rádio Ecclesia
■Esta quarta-feira, 8 de Dezembro, fui até à cidade de Caxito/Bengo participar nas celebrações de mais um aniversário da Emissora Católica de Angola, o 67°, numa altura em que a Rádio da CEAST já tem espalhadas por todo o país um conjunto de emissoras diocesanas que lhe permitiram quebrar o confinamento a que estava sujeita até 2017 com a sua emissão FM circunscrita à capital angolana e pouco mais.
Recorde-se que este arranque do processo de expansão do sinal da Emissora Católica de Angola (ECA) resultou de uma decisão política do Presidente João Lourenço que, num “passe de mágica”, quebrou o bloqueio que até então existia.
Uma decisão que foi saudada especialmente por todos nós que durante vários anos fizémos a campanha contra o confinamento da ECA à Luanda, por razões que eram claramente políticas, embora mascaradas com argumentos aparentemente legais.
Soube agora na conversa que mantive nos estúdios da rádio diocesana de Caxito que o processo de expansão da ECA ainda não está concluído devido a novas e artificiais dificuldades jurídicas que estão a ser introduzidas pelos “suspeitos do costume”, que, pelos vistos, não gostaram nada da “ordem superior” dada por JLo em 2017.
Comentário sobre a saída do Jornalista João de Almeida da Rádio MFM
Foi assim que me despedi do jornalista João de Almeida que este sábado anunciou a sua saída da Rádio MFM (91.70), onde entre outros espaços de informação e opinião realizou e apresentou o “Conversas Entrecruzadas” aos sábados.