A Última Palavra, com Paula Bartolomeu
A Última Palavra, com Francisco Viana
A ÚLTIMA PALAVRA com FRANCISCO VIANA
Independente, inconsequente ou incongruente?
Eleito deputado à Assembleia Nacional pela lista da UNITA em 2022, depois de se ter desvinculado sem apelo nem agravo do seu partido do coração, o outrora glorioso MPLA, eis que o empresário-político ou político-empresário deu uma nova cambalhota sem aviso prévio, abandonando o Grupo Parlamentar da UNITA para assumir-se como deputado independente, livre de qualquer disciplina partidária.
O homem de quem se fala, adoptou uma postura algo controversa ou no mínimo confusa e até certo ponto difusa. Por um lado, arrasa o Presidente João Lourenço de todas as formas e feitios, atribuindo-lhe toda a culpa pelo descalabro do país.
Por outro, reafirma total apoio a Adalberto Costa Junior, a quem trata por Presidente eleito, ao mesmo tempo que faz questão de deixar claro que não se revê na Proposta de Lei Orgânica sobre a Implementação das Autarquias Locais, apresentada recentemente pelo líder do Grupo Parlamentar da UNITA.
Francisco Viana apresenta-se como defensor de um Estado Federal em que os governadores provinciais seriam eleitos e as províncias teriam total autonomia administrativa e financeira, uma fórmula avançada como sendo a solução para os problemas de Cabinda, da região leste (Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico e Kwando Kubango) e também do centro (Huambo e Bié) e do sul (Huíla, Cunene e Namibe (onde a seca não dá tréguas). Só depois seriam implementadas autarquias locais…
Resta saber qual será o sentido de voto de Francisco Viana, numa altura em que já está a ser comparado a David Mendes, o advogado que depois de ter sido eleito deputado pela UNITA, em 2017, proclamou a sua “independência total e completa”, tornando-se num dos maiores detractores de Adalberto Costa Júnior e assumindo-se como apoiante indefectível do Presidente João Lourenço, apesar de manter o seu assento na bancada parlamentar da UNITA até ao fim da legislatura.
Daí a pergunta que não quer calar: Francisco Viana quer ser realmente INDEPENDENTE ou não passa de um actor INCONSEQUENTE, simplesmente INCONGRUENTE, que recorreu a um expediente muito em voga na política doméstica para ser futuramente presenteado com grandes negócios, algo que só será possível se se distanciar de Adalberto Costa Júnior, fazendo uma reaproximação estratégica ao MPLA e ao Presidente João Lourenço?
O tempo dirá, mais cedo do que tarde, porque “Chico” Viana, como é tratado pelos mais próximos, afirma que, caso os seus camaradas ou maninhos de bancada não o quiserem como deputado independente, não hesitará em colocar o seu lugar à disposição da UNITA e partirá para sua vida de empresário e activista da sociedade civil.
A Última Palavra, com Gilberto Simão
Gilberto Simão defende que o Executivo deve instituir a carteira profissional de padeiro. O presidente da Associação das Indústrias de Panificação e Pastelaria de Angola (AAIPA) alega que, hoje, toda gente faz pão, “basta ter dinheiro, abre uma padaria”, e a maior parte “dos nossos industriais vendeu ou arrendou os seus imóveis aos estrangeiros”.
A panificação é um sector que vive um problema de concorrência desleal, um sector onde existem duas classes que trabalham em pé de desigualdade. Nós criamos a associação para proporcionar bom ambiente de negócios, mas para que tal aconteça é necessário oportunidades iguais.
Uma angolana, que luta todos os dias com o problema do nosso sector, e outra estrangeira, entretanto mais privilegiada. Não somos contra o investimento estrangeiro, diga-se de passagem, até porque os investidores estrangeiros chegam à nossa terra já munidos de financiamentos adquiridos nos seus próprios países.
Olhe, é preciso que trabalhemos em pé de igualdade. Enquanto os estrangeiros, como já disse, chegam ao nosso país com bonificação dos juros no crédito, os angolanos encontram extremas dificuldades ao acesso ao crédito com juros inaceitáveis.
O Governo dá apoio,mas não é o suficiente.
Possibilidade de financiamento. Na verdade, existem muitos programas de financiamento, mas os juros é que nos dão cabo. São juros de 20 a 30 por cento, contra por exemplo dois a três que os investidores estrangeiros trazem dos seus países. Uma autêntica luta desigual.
A associação luta para unir as duas classes, pois 80 por cento da produção do sector está nas mãos dos estrangeiros. As padarias tradicionais praticamente acabaram. Nós traçamos as metas e já nos reunimos com o ministro da Indústria e Comércio, que é apologista do apoio à produção nacional, e isso é muito bom.
O preço da matéria-prima.
Não, não há falta da farinha de trigo, pelo contrário, temos até farinha de trigo em excesso. Mas, os preços praticados pelos grandes líderes produtores de farinha de trigo são exorbitantes. Por exemplo, há três meses, comprava-se o saco de 50 quilos 15 mil kwanzas, hoje é possível encontrar por 25 mil kwanzas.
Várias.
Concertação entre moageiras produtoras e consumidores da farinha de trigo, para além da proibição de importação da farinha de trigo; utilização de 20% a 30% do valor anual utilizado para a importação do trigo em benefício do fomento da cultura de trigo no país; obrigatoriedade das indústrias de panificação incorporarem até 25% da farinha de mandioca na produção de pão económico, etc.
Quinhentos membros. A nossa cooperativa, neste momento, é só para lutar contra a especulação de preços. Mas, podemos nos engajar no fomento da cultura de trigo ou da mandioca. Porém, é preciso que o Governo nos dê esse poder constitucional.
Para nos organizarmos, é preciso que o Governo institua a carteira profissional de padeiro. Hoje, toda gente faz pão. Basta ter dinheiro, abre uma padaria. Não há critérios, nem condições a exigir. Em suma, não há controlo.
A nível de Luanda, controlamos mais de mil e 300 padarias, já a nível das outras províncias uma média de 50 padarias. No entanto, temos representantes em todas as províncias.
Não temos capacidade para controlar, porque a maior parte dos nossos industriais vendeu ou arrendou os seus imóveis aos estrangeiros. Estes, por sua vez, não são controlados. Dizem que não precisam nem vão aderir à AAIPA.
A Última Palavra, com António Venâncio
A Última Palavra, com António Gama Júnior
A Última Palavra, com o Presidente do Comité Olímpico Angolano Gustavo da Conceição
É irmão do oficial superior da polícia angolana Fernando Torres Vaz da Conceição, também conhecido como Mussolo, e de Aldemiro Justino de Aguiar Vaz da Conceição, porta-voz de longa data do Presidente e agora secretário do Presidente para os Assuntos Regionais.
De Dezembro de 2004 a Dezembro de 2012, cumpriu dois mandatos como presidente da Federação Angolana de Basquetebol. Desde Maio de 2005, Gustavo da Conceição cumpre um segundo mandato como presidente do Comité Olímpico Angolano. Conceição é também deputado ao parlamento angolano pelo partido no poder, MPLA.
A Última Palavra, edição com Eurico Pires
A Última Palavra, edição com José Manuel Moras Cordeiro
Grande entrevista com José Manuel Moras Cordeiro
José Manuel Moras Cordeiro é médico veterinário e professor universitário com mais de 4 décadas de carreira na docência e na pesquisa e investigação em ciências veterinárias.
A Última Palavra, edição com Carla Fernandes e Sílvio Alvarenga
Nesta quinta-feira, 14 de Dezembro, das 09H00 às 10H00, frente à frente, numa perspectiva pedagógica, os dois candidatos a Bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários de Angola (OMVA), CARLA FERNANDES e SÍLVIO ALVARENGA. plena vida.
A Última Palavra, edição com Nelo Santos
Grande entrevista com Nelo Santos
NELO SANTOS, actor e produtor de teatro, sociólogo e activista angolano radicado em Portugal, homem de cultura em toda a sua plenitude, amigo e companheiro de uma vida vivida em plena vida.
A Última Palavra, edição com Djalme Fosenca
Grande entrevista com o optometrista Djalme Fonseca.
Djalme Fonseca é licenciado em optometria e ciências da visão. Tem também uma pós-graduação em avaliação pós-cirúrgica.
A Última Palavra, edição com Dom Maurício Camuto
Maurício Agostinho Camuto, C.S.Sp. (Golungo Alto, 26 de dezembro de 1963) é um prelado católico angolano, atual bispo de Caxito.
Biografia
Camuto nasceu em Golungo Alto, na província do Cuanza Norte, em 26 de dezembro de 1963. Estudou teologia em Brazzaville e fez os primeiros votos como Espiritano em 5 de setembro de 1987.[1] Em 28 de julho de 1991, Camuto foi ordenado padre.[1]Posteriormente, fez estudos em comunicação social na Pontifícia Universidade Salesianade Roma de 2000 a 2003.[2]
A primeira missão pastoral de Camuto foi na missão de Landana, na Diocese de Cabinda, onde passou quatro anos. Tornou-se Reitor do Seminário Preparatório Espiritano da então Diocese de Malanje em 1995, cargo que ocupou até 1999, altura em que foi transferido para o Escolasticado Espiritano do Huambo e Benguela.[2]
Camuto serviu por duas vezes como diretor da Rádio Ecclesia, uma estação de rádio comercial católica em Angola; primeiro de 2006 a 2010 e novamente de 2016 até o presente.[2] Recebeu críticas por esclarecer as violações dos direitos humanos no país e por revelar a má gestão dos recursos públicos.[3] Apesar da falta de material e de uma “enorme escassez de fontes de informação”,[4] Camuto conseguiu garantir a independência da estação de rádio. Isso resultou em “mudanças tangíveis na responsabilidade do governo”.[3]
Também exerceu a função de Superior Provincial da Congregação do Espírito Santo da Província de Angola, entre 2010 e 2016.[2]
Em 15 de junho de 2020, foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo de Caxito, em sucessão ao bispo António Jaca, S.V.D., ora transferido para a Diocese de Benguela.[2][1]Foi sagrado no Estádio Municipal do Dande[5] em 16 de agosto, por Dom Filomeno do Nascimento Vieira Dias, arcebispo de Luanda, tendo como co-sagrantes Dom António Jaca, S.V.D. e Gabriel Mbilingi, C.S.Sp., arcebispo de Lubango.[1]
A Última Palavra, edição com Elísio Macamo
A Última Palavra, edição com Gualberto de Matos
A Última Palavra, edição com Luís Jimbo
“Gostamos do que vimos. Aquele projecto não tem muito tempo de existência, foi inaugurado no ano passado, é um investimento público. Alguns críticos dirão que o Estado já não tem de se meter no sector produtivo. Ou não deveria fazer, estando feito, deveria ser incluído no PROPRIV, para ser privatizado. Mas, entendemos que, para este caso concreto da Quizenga, compreendemos que não deve ser privatizado, porque já temos lá água, energia e terrenos infra-estruturados”, disse o Titular do Poder Executivo.
João Lourenço recordou que o país conta apenas com uma instituição agrónoma na província do Huambo, e, agora, vai nascer a segunda, em Malanje, Norte do país, mantendo o desejo de “caprichar no sentido de fazer-se algo de que nos possamos orgulhar nas próximas décadas”.
O Presidente da República sublinhou que falar da necessidade da aposta na agricultura sem se preocupar com a formação do homem, não é fazer bem as coisas, porque não basta apelar para que as famílias e os empresários agrícolas produzam mais se não tiverem pessoas capacitadas sobre o negócio da agricultura, de como produzir o milho, a soja, o feijão, e de como criar o gado, é preciso que estejam formados e preparados.
“Vamos manter e melhorar a Chianga, no Huambo, e vamos reabilitar o Chivinguiro, na província da Huíla, e construir aqui o novo Instituto Superior da província de Malanje”, garantiu.
Antes mesmo que o questionassem, o Presidente da República explicou as razões que fazem com que a construção do Instituto Superior de Agronomia seja em Malanje. “Malanje tem um potencial agrícola e é rodeado por outras províncias com o mesmo potencial, nomeadamente o Cuanza-Norte e o Uíge, portanto estando localizando aqui em Malanje faz todo o sentido, sem prejuízo do estabelecimento poder e dever receber candidatos das 18 províncias do país”, disse.
Em relação à Biocom, o Presidente da República disse que a empresa está a satisfazer cerca de 40 por cento das necessidades de consumo de açúcar do país, mas a meta é trabalhar para ganhar mais 20 por cento, de forma a que nos próximos anos se possa cobrir cerca de 60 por cento das necessidades de consumo do país em açúcar.
“Para isso vai ter que se fazer investimentos, quer no campo, ampliando as áreas de cultivo, quer mesmo, se calhar, na parte industrial, mas, sobretudo, na parte agrícola. Este compromisso existe por parte dos accionistas e é evidente que todo o investimento carece de recursos, mas a Banca existe para isso, portanto os investidores têm de recorrer sempre à Banca para poderem realizar os seus projectos. Acredito que a Banca estará aberta para este passo que se pretende dar”, afirmou.
João Lourenço acrescentou que para o país ser auto-suficiente na produção de açúcar, os 40 por cento que vão faltar, se calhar, justificam que outros investidores privados se interessem em investir numa unidade agro-industrial do género da Biocom, em algum ponto do país, de preferência numa província onde passa um caminho de ferro, que leve a um porto comercial, como as províncias de Benguela, Bié, Huambo e Moxico.
“Temos de pensar que depois de cobrir as necessidades internas, devemos ter a ambição, sempre, de podermos exportar”, afirmou o Presidente da República.
TAGS: Fazenda Lutete Kizenga, Empresa de Gestão de Terras Aráveis, Gesterra, instituto superior agrário de Malanje, Esperança da Costa, Plano Pescas, Plano Agrão, Plano da Pecuária, Mensagem do Estado da Nação, Revisão Constitucional, UNITA,
Tópicos(s): Assembleia Nacional, Autarquias locais, MPLA, Orçamento Participativo, Parlamento, Presidente da República, Saneamento Básico, UNITA
A Última Palavra, edição com Fernando Pacheco
O Presidente da República, João Lourenço, garantiu, quinta-feira, que Malanje vai ter o maior Instituto Superior de Agronomia do país, a ser construído nos próximos tempos.
Fazenda Lutete, na Quizenga, disse João Lourenço, funciona como uma espécie de incubadora empresarial para capacitar os jovens interessados em abraçar as actividades no campo, a começarem os seus negócios com pequenas parcelas infra-estruturadas e contribuir para o aumento da produção de bens essenciais.
“Gostamos do que vimos. Aquele projecto não tem muito tempo de existência, foi inaugurado no ano passado, é um investimento público. Alguns críticos dirão que o Estado já não tem de se meter no sector produtivo. Ou não deveria fazer, estando feito, deveria ser incluído no PROPRIV, para ser privatizado. Mas, entendemos que, para este caso concreto da Quizenga, compreendemos que não deve ser privatizado, porque já temos lá água, energia e terrenos infra-estruturados”, disse o Titular do Poder Executivo.
João Lourenço recordou que o país conta apenas com uma instituição agrónoma na província do Huambo, e, agora, vai nascer a segunda, em Malanje, Norte do país, mantendo o desejo de “caprichar no sentido de fazer-se algo de que nos possamos orgulhar nas próximas décadas”.
O Presidente da República sublinhou que falar da necessidade da aposta na agricultura sem se preocupar com a formação do homem, não é fazer bem as coisas, porque não basta apelar para que as famílias e os empresários agrícolas produzam mais se não tiverem pessoas capacitadas sobre o negócio da agricultura, de como produzir o milho, a soja, o feijão, e de como criar o gado, é preciso que estejam formados e preparados.
“Vamos manter e melhorar a Chianga, no Huambo, e vamos reabilitar o Chivinguiro, na província da Huíla, e construir aqui o novo Instituto Superior da província de Malanje”, garantiu.
Antes mesmo que o questionassem, o Presidente da República explicou as razões que fazem com que a construção do Instituto Superior de Agronomia seja em Malanje. “Malanje tem um potencial agrícola e é rodeado por outras províncias com o mesmo potencial, nomeadamente o Cuanza-Norte e o Uíge, portanto estando localizando aqui em Malanje faz todo o sentido, sem prejuízo do estabelecimento poder e dever receber candidatos das 18 províncias do país”, disse.
Em relação à Biocom, o Presidente da República disse que a empresa está a satisfazer cerca de 40 por cento das necessidades de consumo de açúcar do país, mas a meta é trabalhar para ganhar mais 20 por cento, de forma a que nos próximos anos se possa cobrir cerca de 60 por cento das necessidades de consumo do país em açúcar.
“Para isso vai ter que se fazer investimentos, quer no campo, ampliando as áreas de cultivo, quer mesmo, se calhar, na parte industrial, mas, sobretudo, na parte agrícola. Este compromisso existe por parte dos accionistas e é evidente que todo o investimento carece de recursos, mas a Banca existe para isso, portanto os investidores têm de recorrer sempre à Banca para poderem realizar os seus projectos. Acredito que a Banca estará aberta para este passo que se pretende dar”, afirmou.
João Lourenço acrescentou que para o país ser auto-suficiente na produção de açúcar, os 40 por cento que vão faltar, se calhar, justificam que outros investidores privados se interessem em investir numa unidade agro-industrial do género da Biocom, em algum ponto do país, de preferência numa província onde passa um caminho de ferro, que leve a um porto comercial, como as províncias de Benguela, Bié, Huambo e Moxico.
“Temos de pensar que depois de cobrir as necessidades internas, devemos ter a ambição, sempre, de podermos exportar”, afirmou o Presidente da República.
TAGS: Fazenda Lutete Kizenga, Empresa de Gestão de Terras Aráveis, Gesterra, instituto superior agrário de Malanje, Esperança da Costa, Plano Pescas, Plano Agrão, Plano da Pecuária, Mensagem do Estado da Nação, Revisão Constitucional, UNITA,
Tópicos(s): Agricultura, BIOCOM, IGAPE, João Lourenço, MPLA, ODEBRECHT, Política Agrícola, Recuperação de activos, RNA, Sonangol
A Última Palavra, edição com Marco Romero
A Última Palavra, edição com Luís Moita
A Última Palavra, edição com Rev. Ntoni Nzinga
Nesta quinta-feira, 07 de Setembro, o convidado de honra é o Reverendo Daniel Ntoni-a-Nzinga, o pastor que não se cansa de apelar para uma reflexão profunda e descomplexada sobre os desafios do nosso tempo:
A Última Palavra, edição com Mihaela Webba
A ÚLTIMA PALAVRA – A Grande Entrevista da MFM com produção e condução do jornalista Alves Fernandes. Edição com MIHAELA WEBBA, deputada e professora de Direito Constitucional.
Nome: Mihaela Ezsebet Neto Webba Kopumi
Data de Nascimento: 9 Janeiro
Local de Nascimento: Bacau, Romênia
Estado Civil: casada
Filhos: 1 filho
Profissão: Jurista
Formação: Mestre em Direito, especialidade em Direito Constitucional
Destino em Angola: Lubango, Huíla
Lema de vida: Insistir, persistir, não desistir até conseguir
A Última Palavra, edição com Sérgio Piçarra
A ÚLTIMA PALAVRA – A Grande Entrevista da MFM
Edição com SÉRGIO PIÇARRA, o maior cartoonista angolano das últimas décadas, autor de obras recheadas de pinceladas satíricas abundantemente agindungadas com mensagens poderosas, capazes de desflorar os tímpanos dos iluminados que simplesmente não ouvem porque não querem ouvir, nem pretendem aprender a ler os sinais dos tempos.
Detentor de uma criatividade inesgotável, Piçarra é muito mais do que o criador do icónico personagem “Man Kiko o Imbumbável”, da dupla irascível “Golpe Baixo & Jogo Sujo” do insuperável “Bajulino”, e dos rebentos-rotos-à-nascença “Esperança e Futuro”, concebidos na lua de mel do casal mais badalado de Angola: o Luxo e o Lixo, unidos por juras de amor sem escrúpulos que nem a pouca vergonha os separa.
Sérgio Piçarra corporiza a voz, os olhos, a mente aberta, o inconformismo e a eterna esperança dos milhões de angolanos que sentem que é urgente um tempo novo.
As Embaixadas da França e da Alemanha em Angola têm a honra e o prazer de anunciar que o desenhador angolano Sérgio Piçarra é um dos vencedores da edição 2020 do Prémio franco-alemão dos Direitos Humanos e do Estado de Direito.
Tópicos(s): Acordos de Bicesse, Angop, Dario de Melo, Economia e Mercado, Esperança da Costa, Henriques Abranches, Isto é notícia, JMJ, João Lourenço, Jornada Mundial da Juventude, Jornal de Angola, Jornal Expansão, Luanda Cartoon, Luísa Damião, Martal, Ministério da Cultura Turismo e Ambiente, Ministério das Finanças, MPLA, Novo Jornal, Octaviano Correia, PHA, PRS, Rede Angola, Sérgio Raimundo, UNITA, Vera Daves
A Última Palavra, edição com Brás da Silva
Grande entrevista com José Brás da Silva, antigo diretor-geral da ELISAL, foi também Coordenador de Comissão de Gestão do Património do Governo Provincial de Luanda.
A Última Palavra, edição com César Freitas
Dr. César Freitas, médico pediatra, Secretário para a Formação da Sociedade Angolana de Pediatria, enfrentando com determinação as estatísticas arrasadoras da actualidade:
– Entre 30% a 50% das crianças angolanas sofrem de desnutrição crónica.
-Bié = 51%
-Cunene = 41%
– Mais de 2.000.000 (dois milhões) de crianças são afectadas todos os anos pela desnutrição moderada, crónica ou aguda.
– Cerca de 5% das crianças nascidas em Angola morrem antes de completarem 5 anos devido à DESNUTRIÇÃO AGUDA.
As verdadeiras causas e as múltiplas consequências do aumento de casos de desnutrição em análise neste quinta-feira, 26 de Junho, das 09h00 às 10h00 com o médico pediatra César Freitas.
A Última Palavra, edição com Bento Soito
Grande entrevista com o arquitecto Bento Soito, ex-Director Geral do GTRUCS, Gabinete Técnico de Reconversão Urbana do Cazenga Sambizanga e Rangel.
A Última Palavra, edição com Francisco Lopes
A Última Palavra, edição com Elia Miguel
Grande entrevista com o professor reformado ELIAS MIGUEL, um historiador que se dedica há mais de 40 anos ao estudo do crescimento exponencial da cidade de Luanda.
Nesta quinta-feira, dia 29 de Junho, a partir de Calumbo, na margem norte do rio Kwanza, das 09H00 às 10H00, com repetição às 20H00,
A ÚLTIMA PALAVRA, tendo como foco os caminhos e descaminhos da capital do país.
A Última Palavra, edição com António Ventura
António Ventura. Professor de Ciência Política, de Direito Constitucional e Direitos Fundamentais.
A Última Palavra, edição com Raúl Tati
Nome: Raúl Tati
Data de Nascimento: 1 Março 1963
Local de Nascimento: Ponta Negra, República do Congo
Estado Civil: casado
Filhos: nenhum
Profissão: Docente Universitário
Formação: Doutorado em Teologia Moral, Doutorando em Ciências Políticas e Relações Internacionais
Destino em Angola: Nenhum em especial
Lema de vida: Máximo de risco é liberdade, e máximo de segurança é escravidão
Hobbies: Leitura, em tempos foi futebol.
Livro a ler: “A África e a profecia auto-realizável” de José Francisco Luemba
Comida – sacafolha
Música – Clássica, música tropical africana (zouk) e música latina (salsa e merengue)
O meu principal objectivo… Fazer o bem, que é o verdadeiro sacerdócio
Onde estava 11 de Novembro de 1975? Cabinda, numa aldeia há uns 30 quilómetros da cidade, debaixo de uma saraivada de balas, numa guerra plena entre a FLEC e as forças angolanas que estavam coligadas com as cubanas.
Raul Tati é um padre e ativista angolano da província de Cabinda, autor do livro “Cabinda: Percurso histórico entre Deus e César, de 1975-2012”.
A Última Palavra, edição com Dr. Matadi Daniel
O médico nefrologista Matadi Daniel, presidente da sociedade Angolana de Nefrologia.
Tópicos(s): Bastonário dos médicos, Complexo Hospitalar, Malária, Ministerio da Saúde, Pandemia da COVID-19, Serviço Nacional de Saúde, Sílvia Lutucuta, SNS
A Última Palavra, edição com Rasta Kanutula
11 de maio é o Dia Nacional do Reggae, a data faz homenagem ao cantor jamaicano Bob Marley, a principal voz do reggae, que morreu há 42 anos. O estilo musical nasceu no final dos anos de 1960, na Jamaica; e se espalhou pelo mundo. E em 2018 entrou para a lista de Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco.
A Última Palavra, edição com José Gama
A Última Palavra, edição com José Gama.
A Última Palavra, edição com Benja Satula
A Última Palavra, edição com Benja Satula, Advogado.
– Licenciado em Direito pela Universidade Católica de Angola.
– Pós-graduado em Direito Penal da Empresa e em Direito dos Valores Mobiliários, pela Universidade Católica Portuguesa e pela Universidade de Lisboa.
– Mestre em Ciências Jurídico-Penais pela Universidade Católica Portuguesa.
Diretor do Centro de Investigação de Direito da Universidade Católica de Angola CID UCAN, Sócio fundador da Legis Veritas & Associados – Sociedade de Advogados, RL. Autor do Livro Branqueamento de capitais, Lisboa, UCE, 2010 e de artigos publicados em revistas, entre outros: Fuga de Capitais, Da Autoria à cumplicidade no Código Penal de 1886, Memo Tenetur se Ipsum Acusare: Princípio ou Direito?, O Regime Jurídico Angolano das Pessoas Designadas.
A Última Palavra, edição com Ernesto Mulato
A Última Palavra, edição com Ernesto Mulato.
Joaquim Lemos Ernesto Mulato (Bembe, 12 de Agosto de 1940) é engenheiro, político e deputado angolano pela bancada parlamentar do partido União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), do qual é membro desde a sua fundação aos 13 de Março de 1966.
Formação académica e profissional
De 1950 a 1954 fez o ensino primário na Missão Católica da cidade do Uíge e na missão Católica da Vila de Salazar actual cidade de Nadalatando. De 1956 a 1960 frequentou o ensino secundário no Colégio das Beiras em Luanda.
Em 1960 partiu de Angola para Quinxassa, capital da República Democrática do Congo (RDC), para prosseguir com os seus estudos. Em 1963, através de uma bolsa de estudo do Departamento de Estado dos Estados Unidos, seguiu para os Estados Unidos onde fez o curso de admissão à Faculdade de Engenharia da Universidade de Temple, na cidade de Filadélfia, que deixou em 1966 para estudar no Instituto Politécnico da Universidade de Nova Iorque.
Em 1968, perdeu a bolsa de estudo do Departamento do Estado Norte Americano por razões políticas e forçado a interromper a carreira estudantil.
Em 1970, partiu para Londres, no Reino Unido, onde obteve uma bolsa de estudo através da organização religiosa Missão Evangélica do Dondi que tinha filiais no centro de Angola, tendo ingressado na Politécnica do Nordeste de Londres (parte actualmente da Universidade do Leste de Londres) e dado por concluído em 1975 os estudos superiores em engenharia civil.
Em 2013 concluiu o mestrado em relações internacionais na especialidade em resolução de conflitos (EUA)
Carreira Política
UPA/FNLA
Em 1960 quando escapou de Luanda numa altura em que era muito complicado emigrar, foi para Quinxassa, capital da República Democrática do Congo, onde foi recebido por Manuel Barros Sidney Necaca e Francisco Borralho Lulendo, que o apresentaram a Holden Roberto, então ainda somente um destacado líder anticolonial da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA).
Foi em maio de 1961 que encontrou-se e conheceu Jonas Savimbi a quando da sua visita à Quinxassa, já como Secretário-Geral da UPA/FNLA.
Militou na UPA/FNLA até a sua saída com Savimbi e outros jovens em 1966, para a futura fundação daquilo que veio ser a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).
UNITA
Ocupações
Em 1966 torna-se secretário da Juventude Unida Revolucionária de Angola, ala jovem da UNITA, e representante do partido nos Estados Unidos. É transferido em 1970 para atuar como representante da UNITA em Londres (Reino Unido).
Em 1975 torna-se director do Centro Administrativo Político da UNITA (CAP), com sede no Huambo (Angola).
Em 1976 torna-se Secretário Permanente do Bureau Político da UNITA.
Entre 1977 e 1982, torna-se representante da UNITA em Marrocos, além de coordenador da Administração Pública e Secretário para os Recursos Humanos.
Entre 1982 e 1986 foi Secretário da Cooperação Internacional da UNITA e de 1986 a 1990 foi secretário adjunto dos negócios estrangeiros da UNITA.
De 1990 até 1998 serviu como epresentante da UNITA na Alemanha e de 1998 a 2003 como epresentante da UNITA no Togo.
De 2003 a 2015 atuou como Vice-Presidente da UNITA, passando, no ínterim (2008) a ocupar uma cadeira como deputado na Assembleia Nacional e 3º Vice-Presidente da Assembleia Nacional.
De 2015 a 2019 serviu como conselheiro especial do presidente da UNITA Isaías Samakuva.
Condecorações
Graduação militar a patente de brigadeiro da Força Aérea Nacional de Angola e licenciado à reforma ao abrigo da Ordem nº008/02 do Comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas de 27 de julho de 2002.
Em 2005 foi galardoado com a “Ordem dos Antigos Combatentes” pelo Governo da República de Angola na pessoa do presidente José Eduardo dos Santos.
Livro
Ernesto Joaquim Mulato seguiu o exemplo do seu amigo de longa data, o general José Samuel Chiwale, e publicou as suas memórias através do livro intitulado “Do Bembe a Luanda: Um percurso pela Democracia em Angola”.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) é um partido político angolanoorientado no espectro do centro à direita, sendo a maior e mais organizada agremiação nacional de oposição desde 1976.
Foi fundada em 1966 por dissidentes da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e do Governo de Resistência de Angola no Exílio (GRAE), de que Jonas Savimbi, líder-fundador do partido, era ministro das relações exteriores. Lutou ao lado da FNLA e do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) pela independência angolana, partindo para uma longa Guerra Civil Angolana em que recebeu ajuda militar principalmente dos Estados Unidos e da África do Sul, enquanto que o MPLA recebeu apoio da União Soviética e seus aliados. Desde o fim da Guerra Civil em 2002 a UNITA abandonou a luta armada, convertendo-se num partido político.
A UNITA e seus militantes são conhecidos pelo acrónimo “galo negro”,] em referência a figura de um galo presente na bandeira do partido, bem como “unitenses”.
Tópicos(s): Acordos de Alvor, Acordos de Bicesse, África do sul, Agostinho Neto, Cuba, EUA, Jeremias Chitunda, kenneth kaunda, Lúcio Lara, MPLA, Namibia, O Amplo Movimento, Rosa Coutinho, UNITA
A Última Palavra, edição com Carlos Pacatolo
A Última Palavra, edição com Ernesto Mulato.
Joaquim Lemos Ernesto Mulato (Bembe, 12 de Agosto de 1940) é engenheiro, político e deputado angolano pela bancada parlamentar do partido União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), do qual é membro desde a sua fundação aos 13 de Março de 1966.
Formação académica e profissional
De 1950 a 1954 fez o ensino primário na Missão Católica da cidade do Uíge e na missão Católica da Vila de Salazar actual cidade de Nadalatando. De 1956 a 1960 frequentou o ensino secundário no Colégio das Beiras em Luanda.
Em 1960 partiu de Angola para Quinxassa, capital da República Democrática do Congo (RDC), para prosseguir com os seus estudos. Em 1963, através de uma bolsa de estudo do Departamento de Estado dos Estados Unidos, seguiu para os Estados Unidos onde fez o curso de admissão à Faculdade de Engenharia da Universidade de Temple, na cidade de Filadélfia, que deixou em 1966 para estudar no Instituto Politécnico da Universidade de Nova Iorque.
Em 1968, perdeu a bolsa de estudo do Departamento do Estado Norte Americano por razões políticas e forçado a interromper a carreira estudantil.
Em 1970, partiu para Londres, no Reino Unido, onde obteve uma bolsa de estudo através da organização religiosa Missão Evangélica do Dondi que tinha filiais no centro de Angola, tendo ingressado na Politécnica do Nordeste de Londres (parte actualmente da Universidade do Leste de Londres) e dado por concluído em 1975 os estudos superiores em engenharia civil.
Em 2013 concluiu o mestrado em relações internacionais na especialidade em resolução de conflitos (EUA)
Carreira Política
UPA/FNLA
Em 1960 quando escapou de Luanda numa altura em que era muito complicado emigrar, foi para Quinxassa, capital da República Democrática do Congo, onde foi recebido por Manuel Barros Sidney Necaca e Francisco Borralho Lulendo, que o apresentaram a Holden Roberto, então ainda somente um destacado líder anticolonial da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA).
Foi em maio de 1961 que encontrou-se e conheceu Jonas Savimbi a quando da sua visita à Quinxassa, já como Secretário-Geral da UPA/FNLA.
Militou na UPA/FNLA até a sua saída com Savimbi e outros jovens em 1966, para a futura fundação daquilo que veio ser a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).
UNITA
Ocupações
Em 1966 torna-se secretário da Juventude Unida Revolucionária de Angola, ala jovem da UNITA, e representante do partido nos Estados Unidos. É transferido em 1970 para atuar como representante da UNITA em Londres (Reino Unido).
Em 1975 torna-se director do Centro Administrativo Político da UNITA (CAP), com sede no Huambo (Angola).
Em 1976 torna-se Secretário Permanente do Bureau Político da UNITA.
Entre 1977 e 1982, torna-se representante da UNITA em Marrocos, além de coordenador da Administração Pública e Secretário para os Recursos Humanos.
Entre 1982 e 1986 foi Secretário da Cooperação Internacional da UNITA e de 1986 a 1990 foi secretário adjunto dos negócios estrangeiros da UNITA.
De 1990 até 1998 serviu como epresentante da UNITA na Alemanha e de 1998 a 2003 como epresentante da UNITA no Togo.
De 2003 a 2015 atuou como Vice-Presidente da UNITA, passando, no ínterim (2008) a ocupar uma cadeira como deputado na Assembleia Nacional e 3º Vice-Presidente da Assembleia Nacional.
De 2015 a 2019 serviu como conselheiro especial do presidente da UNITA Isaías Samakuva.
Condecorações
Graduação militar a patente de brigadeiro da Força Aérea Nacional de Angola e licenciado à reforma ao abrigo da Ordem nº008/02 do Comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas de 27 de julho de 2002.
Em 2005 foi galardoado com a “Ordem dos Antigos Combatentes” pelo Governo da República de Angola na pessoa do presidente José Eduardo dos Santos.
Livro
Ernesto Joaquim Mulato seguiu o exemplo do seu amigo de longa data, o general José Samuel Chiwale, e publicou as suas memórias através do livro intitulado “Do Bembe a Luanda: Um percurso pela Democracia em Angola”.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) é um partido político angolanoorientado no espectro do centro à direita, sendo a maior e mais organizada agremiação nacional de oposição desde 1976.
Foi fundada em 1966 por dissidentes da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e do Governo de Resistência de Angola no Exílio (GRAE), de que Jonas Savimbi, líder-fundador do partido, era ministro das relações exteriores. Lutou ao lado da FNLA e do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) pela independência angolana, partindo para uma longa Guerra Civil Angolana em que recebeu ajuda militar principalmente dos Estados Unidos e da África do Sul, enquanto que o MPLA recebeu apoio da União Soviética e seus aliados. Desde o fim da Guerra Civil em 2002 a UNITA abandonou a luta armada, convertendo-se num partido político.
A UNITA e seus militantes são conhecidos pelo acrónimo “galo negro”,] em referência a figura de um galo presente na bandeira do partido, bem como “unitenses”.