Dois em Um, edição com Sheila Pages
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Dra. Scheila Cristina Miranda Pagés
é natural da Guiné Bissau mas cresceu e formou-se em Portugal, para onde foi viver com 3 anos.
Tem 2 Licenciaturas em Nutrição, uma em Nutrição Humana Social e Escolar e outra em Ciências da Nutrição, uma licenciatura em Cardiopneumologia, uma Pós-graduação em Medicina Tradicional Chinesa e uma Especialização em Nutrição Desportiva.
Em 2015 chegou a Angola para assumir a coordenação da Academia Desportiva do Clube 1º de Agosto na Área da Nutrição. Apesar das dificuldades encontradas no primeiro ano de adaptação estava decidida a ficar em África pois identificava-se com a capacidade de sacrificio e resiliência da mulher angolana.
Em 2017, ao perceber que os fenómenos da globalização estavam a influenciar o comportamento alimentar dos jovens angolanos, que cada vez mais previligiavam alimentos ocidentais como o fast food, afastando-os das sua raizes e dos bons hábitos culturais, decidiu alargar o seu campo de atuação que até então incidia apenas sobre jovens atletas, através do Programa Nutrisaúde.
Um programa criado com o intuito de ajudar na promoção da saúde e prevenção da doença dos jovens angolanos através do acompanhamento nutricional, educação para a saúde e formação em higiene e segurança alimentar nas instituições de ensino e particulares. Para além do seu contributo na melhoria da qualidade de vida de jovens, adultos e crianças, o Programa Nutrisaude tem como objectivo fundamental a criação de emprego pela contratação de jovens nutricionistas nacionais.
Os fenómenos de subnutrição quer por carência quer por excesso de calorias e nutrientes são hoje cada vez mais evidentes.
A necessidade de intervir também no âmbito da subnutrição por deficit e alimentos e nutrientes e o reconhecimento do papel da mulher na promoção da saúde familiar motivou-a a aceitar o convite da YSP-Angola, através da qual gostaria de poder dar o seu contributo em projectos comunitários que visem garantir o direito a todos os angolanos ao acesso a alimentos básicos e a uma melhor qualidade de vida.
Dois em Um, edição com Fábio Porchat
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Fábio Porchat de Assis (Rio de Janeiro, 1 de julho de 1983) é um ator, diretor, dublador, produtor, roteirista, humorista e apresentador de televisão brasileiro.
Biografia
Filho do político, roteirista e empresário Fábio Ferrari Porchat de Assis, trineto do botâniconascido em Genebra mas radicado em Santos, Henri Victor Porchat, e de Isabella Robinson, ainda bebê, transferiu-se com a família para São Paulo, onde morou até os 19 anos de idade. Em 2002, Fábio foi com sua turma da faculdade do primeiro ano do curso de administração da ESPM ao Programa do Jô e, num dos intervalos da gravação, enviou um bilhete ao apresentador Jô Soares, explicando que gostaria de encenar uma esquete de sua autoria. Jô chamou Fábio ao palco, que encenou sua esquete – um agitado diálogo entre Rui e Vani, personagens da série Os Normais – alternando rapidamente entre as falas dos dois personagens. Ao final, foi muito aplaudido e elogiado pelo apresentador.[6] Mudou-se para o Rio de Janeiro a fim de cursar Artes Cênicas na CAL (Casa de Arte das Laranjeiras), onde se formou em 2005. Em 2013, declarou, em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que é ateu.
Porchat é torcedor do Vasco da Gama.
Carreira
A estreia de Porchat no palco ocorreu em 2005, quando montou a peça Infraturas, composta por esquetes de sua autoria na qual contracenava com Paulo Gustavo sob direção de Malu Valle. O diretor Mauricio Shermann foi assistir à peça e convidou Porchat para integrar o quadro de redatores do programa humorístico Zorra Total, da Rede Globo de Televisão, no qual Fábio também participou como ator. Posteriormente, ainda escreveu para o programa Junto e Misturado e foi roteirista na equipe do programa dominical Esquenta. No mesmo ano, ele conheceu o então estudante de cinema Ian SBF, com quem gravou um curta-metragem chamado “Bruezil”.
Fábio Porchat também é autor de várias peças teatrais encenadas principalmente no Rio de Janeiro. Além de Infraturas, escreveu Olho de Boneca, Elas Morrem no Fim, Calabouço e Velha é a Mãe – esta última, encenada por Louise Cardoso e Ana Baird, obteve o primeiro lugar em concurso promovido pelo Centro Cultural Banco do Brasil em 2006. No mesmo ano, sua esquete O Crítico ganhou o Prêmio do Júri Popular no Salão Carioca de Humor. Ainda em 2006, iniciou sua participação no primeiro grupo de stand-up comedy do Brasil, o Comédia em Pé, juntamente com Cláudio Torres Gonzaga, Fernando Caruso, Léo Lins e Paulo Carvalho, um dos principais espetáculos de stand up comedy no Brasil, apresentando-se também em outros shows e festivais, como o Risorama, no Festival de Teatro de Curitiba e no Comédia Ao Vivo, em São Paulo. Em 2007 obteve o segundo lugar no Festival de Curtas do canal AXN, com o O Lobinho Nunca Mente, que escreveu com Ian SBF, diretor do curta.
Em 2008, dirigiu a montagem de Pic Nic no Front, de Fernando Arrabal. Em 2009, escreveu, produziu e dirigiu a peça Palavras na Brisa Noturna, livremente inspirada no livro As Boas Mulheres da China, da jornalista chinesa Xinran Xue, com uma apresentação especial durante a FLIP, em Paraty. A peça foi encenada no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em 2010 lançou seu show solo de stand-up, intitulado Fora do Normal, apresentado em diversas cidades do Brasil. Fez parte do programa Junto & Misturado e foi protagonista do longa Vai que dá certo, comédia dirigida por Maurício Frias, com Bruno Mazzeo e Danton Mello.
Em 2012, Fábio Porchat criou, com Antonio Tabet, Gregório Duvivier (enteado do diretor da Rede GloboDaniel Filho), João Vicente de Castro e Ian SBF, uma produtora de vídeos para Internet – a Porta dos Fundos, na qual escreve e atua em esquetes de humor exibidas em canal do YouTube. Em pouco tempo, o grupo tornou-se um sucesso na Internet, consolidando Fábio como um dos mais notáveis humoristas do Brasil. Num dos vídeos mais populares do canal, Porchat interpreta um funcionário de restaurante fast-food impaciente com a indecisão dos clientes, numa sátira à rede Spoleto. “Alguém chegou para o presidente da empresa e disse: ‘Olha isso aqui, vai acabar com a gente.’ Ele disse: ‘Não, o contrário.’ E nos contratou para fazer mais dois vídeos. Tornou-se o maior case de marketing da Internet no Brasil”. Mas nem sempre as reações ao humor escrachado de Porta dos Fundos foram tão amigáveis. Fábio já foi pessoalmente ameaçado pela Internet, depois que participou de um esquete no qual ironizava a corrupção na polícia. O vídeo, que teve mais de quatro milhões de visualizações no YouTube, mostrava policiais sendo esculachados e extorquidos por cidadãos comuns. Ainda em 2012, integra o elenco de A Grande Família da Rede Globo. Participou, em 2013, do quadro Medida Certa do programa Fantástico, da Globo. Porchat já atuou em diversos filmes de sucesso, como Meu Passado me Condena, O Concursoe Vai que dá Certo; também dublou o personagem Olaf na versão brasileira de Frozen: uma Aventura Congelante.
Em 2016, foi contratado pela Rede Record para conduzir um programa de entrevistas no final da noite, continuando no canal pago Multishow. Em 2017, o ator criou o “Prêmio Humor Fábio Porchat” voltados para apenas espetáculos do gênero. Em dezembro de 2017, fechou com o GNT para co-apresentar o programa Papo de Segunda.
No final de 2019, o ator participou juntamente com Gregório Duvivier do polêmico filme “A Primeira Tentação de Cristo” com a Porta dos Fundos, mostrando um Jesus homossexual e usuário de drogas. Em sua defesa, afirmou que se entenderia depois com Deus e que as pessoas deveriam se preocupar com os verdadeiros problemas sociais.
Dois em Um, edição com Toty Sa’Med
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Toty Sa’Med nasceu em Luanda em 1989 e é um cantor, compositor e multi-instrumentista, sendo um dos artistas de culto da nova música angolana.
Em 2016, grava e edita “Ingombota”, co-produzido por Kalaf Epalanga, num EP que reúne alguns clássicos do cancioneiro angolano num registo intimista, guitarra e voz, onde transparecem influências que vão desde Bonga a Djavan de discos gravados nos anos 70. A canção ‘Namoro’ que fecha o EP foi considerada o melhor Afro-Jazz pela Rádio Luanda em 2017. Parceiro musical de artistas como Aline Frazão que acompanhou à guitarra no tema ‘Susana’ (Valentim de Carvalho, 2015) e José Eduardo Agualusa com quem compôs a canção que dá titulo ao álbum ‘Moura’ (Universal 2015) de Ana Moura. Assinou ainda composições para Dino d’Santiago, Cristina Branco, Kady e com Sara Tavares, gravou o dueto ‘Brincar de Casamento’ (Sony Music, 2017).
Em 2019, lançou o single Maldita, uma canção que respira Luanda e Rio de Janeiro e que conta com a participação de Domenico Lancellotti na bateria.
Já a residir em Lisboa, colaborou com os Bateu Matou na faixa ‘Fica’ (Bata Mata, 2021) e gravou um dueto com Irma, ‘Querer’ (Sons em Transito/Universal,2022).
O seu primeiro álbum a solo, escrito e produzido durante os longos períodos de isolamento em 2020, tem lançamento previsto para o Outono de 2022.