A Hora da Hamcham-Angola, Assinatura dos contratos dos Blocos da Exxon Mobil na bacia do Namibe
Assinatura dos contratos dos Blocos da Exxon Mobil na bacia do Namibe.
A Hora da Hamcham Angola, Debate - Petróleo e Gás
A Hora da Hamcham Angola, Rubrica “A Embaixada dos EUA na Hora da AmCham”
Rubrica “A Embaixada dos EUA na Hora da AmCham”
- Host: Bom dia, ouvintes do programa a Horada AmCham, em especial os da rubrica da Embaixada dos EUA. Este é o espaço radiofónico, que leva ao conhecimento do público as mais recentes notícias sobre o que de mais importante se faz e acontece na Embaixada dos EUA em Angola.
Hoje, temos o prazer de receber no programa, os senhores Logan Council, Adido Político e Pedro Tavares, Especialista Político, ambos, da Embaixada dos EUA em Angola.
Esta é uma edição cujo ponto alto é a celebração do Mês da História Negra, ou seja, o Black History Month, que é uma comemoração anual originada nos Estados Unidos, onde também é conhecida como Mês da História Afro-Americana. Esta celebração tem reconhecimento oficial dos governos dos Estados Unidos e Canadá e, mais recentemente, na Irlanda, Países Baixos e Reino Unido.
Recordo que continuamos a manter esta conversa por via das novas tecnologias de informação em observância ao distanciamento social apesar de uma fase menos impactante da Covid-19.
Senhor Logan Council, Adido Político, bom dia, e seja bem-vindo à rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham.
Answer (Logan):
- Bom dia, Joel Costa, bom dia aos ouvintes do programa. Estou grato pelo convite para estar nesta rubrica pela segunda vez.
- Host: Senhor Pedro Tavares, Especialista Político da Embaixada dos Estados Unidos, os nossos cumprimentos e seja bem-vindo a esta rubrica!
Answer (Pedro):
- Bom dia, Joel! Obrigado pelo convite. Os meus cumprimentos aos ouvintes da AmCham.
- Host: Fevereiro é o Mês da História Negra nos EUA. Qual é a lógica desta celebração?
Answer (Logan):
- Durante o Mês Nacional da História Negra, celebramos o legado dos negros Americanos cujo poder de liderar, superar e expandir o significado e a prática da democracia Americana ajudou a nossa nação a tornar-se numa sociedade mais justa e equilibrada. O nosso país foi estabelecido com base na ideia profunda, mas simples, de que todas as pessoas são criadas iguais e devem ser tratadas igualmente ao longo das suas vidas.
- Trata-se de uma ideia que a América nunca viveu totalmente, mas é uma ideia da qual também nunca nos afastamos totalmente. As lutas e sucessos dos negros americanos para encontrar uma forma de ultrapassar a nossa difícil história são destacados este mês, e os nossos esforços contínuos para combater os problemas sociais que ainda enfrentamos também fazem frequentemente parte da discussão.
- De acordo com a proclamação do Presidente Biden para Fevereiro de 2023, as lutas dos negros Americanos pela liberdade, igualdade de tratamento e direito ao voto; por igualdade de oportunidades em educação, moradia e local de trabalho; para oportunidades económicas, igualdade de justiça e representação política; e muito mais reformaram a nossa democracia muito além da sua fundação.
- Os negros Americanos abriram um caminho não apenas para si mesmos, mas também ajudaram a construir uma estrada para milhões de mulheres, imigrantes, outras comunidades historicamente marginalizadas e todos os Americanos experimentarem mais plenamente os benefícios da nossa sociedade.
- Host: Pedro Tavares, como tem sido encarada esta celebração no resto do mundo?
Answer (Pedro):
- Pois Joel, antes demais, permita-me que apresente um historial sobre o tema. O precursor do Mês da História Negra foi criado em 1926 nos Estados Unidos, quando o historiador Carter Woodson e a Association for the Study of Negro Life and History anunciaram que a segunda semana de Fevereiro seria a “Semana da História Negra” (Negro History Week). Esta semana foi escolhida porque coincidia com o aniversário dos Presidentes Abraham Lincoln em 12 de Fevereiro e de Frederick Douglass em 14 de Fevereiro, datas que as comunidades negras celebravam juntas desde o final do século XIX, pelo papel destes líderes na abolição da escravatura.
Actualmente, depois de receber o reconhecimento oficial dos governos dos Estados Unidos e do Canadá, mais recentemente, também aconteceu na Irlanda, Países Baixos e Reino Unido.
Desde o seu início, o Mês da História Negra expandiu-se além da sua aceitação inicial em estabelecimentos de ensino. Em 2018, o Instagram criou o seu primeiro programa do Mês da História Negra com a ajuda do seu então Chefe de Comunicação Global de Música e Cultura Juvenil, SHAVONE. O programa Mês da História Negra do Instagram apresentou uma série de iniciativas inéditas, incluindo uma parceria #BlackGirlMagic com o Spotify e o lançamento do programa #CelebrateBlackCreatives, que alcançou mais de 19 milhões de seguidores.
Em 2020, o Mês da História Negra tornou-se um foco além das escolas. O jornal The Wall Street Journal descreve-o como “um momento em que a cultura e as contribuições dos afro-americanos ocupam o centro do palco” numa variedade de instituições culturais, incluindo teatros, bibliotecas e museus.
- Host: Ouvintes da Hora da AmCham, reiterados os votos de uma boa quarta-feira. Estamos a conversar com os senhores, Logan Council e Pedro Tavares, ambos da Secção de Política e Económica da Embaixada dos EUA em Angola e São Tomé e Príncipe.
Como tem sido encarada a celebração do Black History Month desde a chegada ao poder da Administração Biden?
Answer (Logan):
- Desde o início, o governo Biden-Harris comprometeu-se a usar o poder do governo federal para lidar com as disparidades de longa data que dificultam o progresso das comunidades negras.
No primeiro dia da Presidência, Joe Biden emitiu uma ordem executiva para promover a equidade e a justiça racial em todas as políticas que adotamos. Ele começou nomeando o governo mais diversificado da história Americana; nomeou um número histórico de juízes negros para o tribunal federal, incluindo a juíza Ketanji Brown Jackson, a primeira mulher negra a servir no Tribunal Supremo.
- Host: Mudando de assunto, senhor Pedro Tavares. Recentemente, esteve em Angola um alto responsável da Casa Branca. Quais foram os propósitos desta visita?
Answer (Pedro):
- Pois bem, o Coordenador Presidencial Especial dos EUA para Infra-Estruturas Globais e Segurança Energética, Amos Hochstein, visitou Angola para conversações com o Governo Angolano visando o reforço da cooperação bilateral na sequência da Cimeira EUA-África de Líderes realizada em Washington D.C. em Dezembro último.
- Durante a visita, o Coordenador Especial Presidencial Hochstein reuniu-se com líderes Angolanos, incluindo o Presidente João Lourenço, e os Ministros da Energia e Águas; Transporte; e Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social para discutir formas de aumentar a parceria EUA-Angola e como alcançar o progresso e criar prosperidade e segurança para os povos Angolano e Americano.
- Nas reuniões, o Coordenador Especial Presidencial discutiu os esforços para acelerar uma transição energética justa e aprofundar o investimento dos EUA em infra-estruturas. Ele destacou o papel vital que Angola desempenha na construção de um futuro seguro e próspero.
- O senhor Hochstein também se reuniu com líderes empresariais Americanos da Sun Africa e Africell para ouvir os seus caminhos visando o sucesso que ajudarão Angola a atingir as suas metas de telecomunicações e energia limpa.
- Como é sabido, a Cimeira EUA -África de Líderes em Washington D.C., em Dezembro, baseou-se na Estratégia do Presidente Biden para a África. Esta estratégia tem tudo a ver com parceria, pois nem os Estados Unidos nem qualquer nação Africana podem resolver os grandes desafios que enfrentamos sozinhos – mas podemos resolvê-los se trabalharmos juntos.
- Host: Em termos prácticos. O que de novo, os Estados Unidos estão a trazer para Angola no domínio da energia?
Answer (Pedro):
- Ora, apraz-me informar que uma equipa de especialistas dos EUA em geração e distribuição de eletricidade esteve em Angola por vários dias em Fevereiro para trabalhar com os reguladores dos serviços públicos Angolanos.
- Durante a sua estada, esta equipa desenvolveu padrões para expandir o fornecimento de energia em Angola. A visita fez parte da cooperação contínua entre os Estados Unidos e Angola, à medida que o país adiciona energia solar e outras fontes de energia renovável e expande o acesso à eletricidade para o povo angolano.
- Host: Muito obrigado Pedro Tavares por esta boa-nova. Ouvintes da Hora da AmCham, está também connosco o senhor Logam Council, Adido Político da Embaixada.
Senhor Logan, actualmente existe algum programa de financiamento na Embaixada para organizações da sociedade civil?
Answer (Logan):
- De facto Joel, a Secção de Diplomacia Pública da Embaixada dos EUA em Luanda lançou um Pedido de Declarações de Interesse de organizações interessadas em candidatar-se ao financiamento de propostas de programas que reforçam os laços entre o povo dos Estados Unidos, Angola e São Tomé e Príncipe através de programas culturais e de intercâmbio que realçam os nossos valores comuns e promovem a cooperação bilateral.
- Esta é uma Declaração Anual do Programa, que delinea as nossas prioridades de financiamento e os procedimentos para a apresentação de pedidos de financiamento.
- Para tal, os candidatos devem primeiro submeter um Pedido de Declarações de Interesse, que é uma nota conceptual concisa, de uma a duas páginas em Inglês, concebida para comunicar claramente uma ideia de programa e os seus objectivos antes do desenvolvimento de uma proposta completa.
- A finalidade do processo do Pedido é dar aos candidatos a oportunidade de submeterem ideias de programas para avaliação antes de requererem o desenvolvimento de candidaturas a propostas completas. Após análise do Pedido elegível, a Secção de Diplomacia Pública convidará os candidatos seleccionados a expandir as suas ideias para candidaturas a propostas completas.
Answer (Pedro):
- Queria, Joel Costa, acrescer que os objectivos do programa são de que estas pequenas subvenções reforcem os laços e construam relações entre os Estados Unidos, Angola, e São Tomé e Príncipe através de actividades que realcem valores partilhados, objectivos e cooperação.
- Sublinha-se que todas as propostas devem ter um forte elemento cultural Americano, ou uma ligação com peritos Americanos, organizações, ou instituições num campo específico que promoverá uma maior compreensão da política e perspectivas dos EUA.
- Exemplos de programas financiados incluem, mas não estão limitados a
palestras académicas e profissionais, seminários, e programas de oradores;
programas artísticos e culturais, performances conjuntas, e exposições envolvendo o trabalho de artistas Americanos ou temas Americanos;
programas de conservação e preservação do património cultural;
programas que expandem as actividades dos American Corners e Espaços Americanos; intercâmbios e programas profissionais e académicos; formação para jornalistas; programas desenvolvidos por um ex-aluno de um programa de intercâmbio educacional ou profissional patrocinado pelo governo dos EUA; actividades de aprendizagem experimental, por exemplo, ONU Modelo, Governo Modelo, dentre outras actividades.
- Os programas propostos podem ter lugar virtualmente ou pessoalmente com protocolos de saúde pública em vigor, ou uma combinação de ambos.
- A data limite para a apresentação de candidaturas é 28 de Março de 2023.
- Noutra vertente, todos os anos, nesta época, a Embaixada dos EUA anuncia o programa de bolsas Fulbright. Qual é o estado dessas bolas?
Answer (Logan):
- De facto, a Embaixada dos Estados Unidos da América em Luanda está a anunciar a abertura, a partir de 23 de Janeiro de 2023, o período de candidatura para o programa de mestrado Fulbright Foreign Student, destinado a estudantes estrangeiros e para o programa Fulbright African Research Scholar, que visa pesquisa e desenvolvimento Curricular, ao abrigo da iniciativa J. William Fulbright, referente ao ano académico 2024/2025.
A data-limite para submissão da candidatura completa online é 1 de Março de 2023, e habilita os seleccionados da bolsa Fulbright Foreign Student, a frequentarem em regime presencial, e a tempo integral, cursos de mestrado em universidades nos EUA, e no caso do Programa Fulbright African Research Scholar, a realizarem investigações em qualquer disciplina académica ou profissional nos Estados Unidos da América, assim como a desenvolverem currículos acádemicos.
Para o programa de mestrado Fulbright Foreign Student, destinado a estudantes estrangeiros, os candidatos têm de ser Angolanos, residentes em Angola, terem fluência em Inglês, e possuírem o diploma de licenciatura.
Answer (Pedro):
Logan, deixa-me dizer que a bolsa destina-se às áreas de administração pública, análise e gestão de política pública, ciências políticas, desenvolvimento económico, direito e direitos humanos, economia agrícola, finanças e banca, gestão do meio ambiente, jornalismo/comunicação, planeamento educacional, regional e urbano, saúde pública, entre outras.
No entanto, a bolsa Fulbright Foreign Student para estudantes estrangeiros não abrange a frequência de cursos de Teologia e Medicina que envolvam intervenções em seres humanos.
Por outro lado, os candidatos para o programa Fulbright African Research Scholar devem igualmente ter nacionalidade Angolana e residência permanente e proficiência em Inglês para realização de projectos de pesquisa.
As candidaturas devem ser submetidas online através do site da Embaixada e na nossa página do Facebook.
O site dá acesso ao formulário de candidatura e esta deve ser enviada somente por via electrónica.
As bolsas de estudo Fulbright Foreign Student e Fulbright African Research Scholar visam fortalecer as relações entre o povo norte-americano e os povos de outros países.
- Host: Por outro lado, os Estados Unidos são tidos como campeões na prevenção do tráfico humano. Que acções recentes os Estados Unidos têm levado a cabo nesta frente?
Answer (Logan):
- Como sabe, o tráfico humano é um crime que priva milhões de pessoas da sua dignidade e liberdade. Estima-se que 27,6 milhões são actualmente vítimas de tráfico em todo o mundo e, infelizmente, muitas delas estão escondidas mesmo diante de nós.
- Em Janeiro, o Secretário de Estado, Antony Blinken, anunciou que para combater adequadamente este crime, será necessário o compromisso de cada um de nós para acabar com o tráfico humano. Ele advoga que consciencialização direccionada e esforços de assistência são essenciais.
- Por isso, no Mês Nacional de Prevenção do Tráfico Humano, é um momento para pessoas, organizações, comunidades e órgãos federais se unirem aos esforços para combater todas as formas de tráfico humano, incluindo o tráfico sexual e trabalho forçado.
- O Secretário Blinken advogou que envolver sobreviventes – indivíduos que passaram pela experiência do tráfico humano – como parceiros é necessário para desenvolver políticas e programas anti-tráfico eficazes que sejam centrados na vítima e no sobrevivente.
Answer (Pedro):
- Permita-me Joel, acrescentar que o Secretário Blinken anunciou o compromisso do Departamento de Estado com estes esforços que permanece inabalável e, este mês, deu as boas-vindas à nossa nova Embaixadora Geral para a Monitorização e Combate ao Tráfico Humano, Cindy Dyer.
- A Embaixadora Dyer vai liderar os esforços globais do Departamento de Estado para avançar na luta contra o tráfico humano.
- Para esse fim, o Departamento financia projectos em todo o mundo, incluindo Angola, para promover a prevenção e o combate ao tráfico humano e apoia organizações que lidam com este problema de maneiras novas e criativas.
- O Secretário afirmou que elevamos regularmente a questão do tráfico humano nas nossas conversas com os governos estrangeiros, bem como através do nosso relatório anual sobre tráfico humano, coordenação inter-institucional, engajamento multilateral, parcerias com a sociedade civil e o sector privado e através da implementação da nossa parcela do Plano Nacional de Acção de Combate ao Tráfico Humano.
- Finalmente, o Secretário de Estado Antony Blinken sublinhou que através de todas estas etapas e outras, estamos determinados a combater este flagelo em todas as suas formas.
- Host: Caros ouvintes, chegamos ao fim de mais uma rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Hoje, tivemos, os senhores Logan Council, Adido Político e Pedro Tavares, Especialista Político da Embaixada dos EUA em Angola.
Para já, muito obrigado por se juntarem a nós!
Answer (Logan):
Obrigado pelo convite. Quero reiterar o compromisso da Embaixada dos EUA de continuar a apoiar o programa a Hora da AmCham, para reforçar o entendimento sobre a cooperação entre os EUA e Angola.
Answer (Pedro):
Joel Costa e ouvintes da Hora da AmCham, em particular da rubrica da Embaixada dos EUA, obrigado por nos ter no programa.
Host: Ouvintes, obrigado pela atenção dispensada. A rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham regressa no final do mês de Março.
Bom dia!
A Hora da Hamcham Angola, desafios de financiar a actividade de petróleo e gás em Angola e no Mundo
Na primeira edição de Março de 2023, os membros do painel de petróleo e gás da AmCham-Angola debatem sobre os desafios de financiar a actividade de petróleo e gás em Angola e no Mundo.
Participam do Debate o Especialista e Colaborador do CEIC da UCAN, José Oliveira, O Engenheiro Armindo Costa, e o Presidente da AmCham-Angola, Eng. Pedro Godinho.
A Hora da Hamcham Angola, Ambiente de negócios em Angola.
Na edição de Hoje os nossos convidados fecham o tema ambiente de negócios em Angola.
Participam do painel:
O Economista Antônio Estote,
O Economista João Afonso Chipepe e o Engenheiro Pedro Godinho
A Hora da Amcham, edição de 01 de Fevereiro de 2022
Na edição de hoje da hora da AmCham Angola o Eng. Pedro Godinho e o Engenheiro Armindo Costa debatem sobre o impacto do regime cambial para o sector petrolífero na vida das empresas prestadoras de serviços a Indústria de Petróleo e de gás.
Hora da AmCham-Angola, edição de 18 de Janeiro de 2023
Na edicão da hora da Amcham-Angola de hoje o painel abordou o tema: o papel do turismo na diversificação da economia e na captação de moeda estrangeira.
Participaram do painel:
O Economista Antônio Estote,
O presidente da AHARA, Ramiro Barreiro,
E o empresário Pedro Godinho
Hora da AmCham-Angola, edição de 11 de Janeiro de 2023
Na última edição de 2022 da Hora da AmCham-Angola, o painel de petróleo e gás analisa os principais factos do sector petrolífero de 2022 e os principais desafios do sector para 2023.
Participam do Painel:
O Sr. José Oliveira, Investigador do CEIC da Universidade Católica de Angola;
O Eng. Armindo Costa, Ex Director de Exploração da BP, ex Director Geral da Baker Hughes e GE;
O Eng. Pedro Godinho, Empresário do Sector de Oil and Gás e Presidente da AmCham-Angola.
Hora da AmCham-Angola, edição de 28 de Dezembro de 2022
Na última edição de 2022 da Hora da AmCham-Angola, o painel de petróleo e gás analisa os principais factos do sector petrolífero de 2022 e os principais desafios do sector para 2023.
Participam do Painel:
O Sr. José Oliveira, Investigador do CEIC da Universidade Católica de Angola;
O Eng. Armindo Costa, Ex Director de Exploração da BP, ex Director Geral da Baker Hughes e GE;
O Eng. Pedro Godinho, Empresário do Sector de Oil and Gás e Presidente da AmCham-Angola.
Hora da AmCham-Angola, edição de 07 de Dezembro de 2022
Nesta edição do Hora da AmCham-Angola o Director Executivo da AmCham-Angola Neil Breslin fala sobre a visita de regresso a casa de 19 membros da Família Tucker, os membros descendentes do primeiro Angolano a nascer nos Estados Unidos da América.
Hora da AmCham-Angola, edição de 23 de Novembro de 2022
Na edição de hoje do hora da AmCham-Angola, acompanhe o debate sobre o declínio da produção de petróleo em Angola, São nossos convidados o Eng. Armindo Costa Ex Director de exploração da BP e ex director geral da GE e o Eng. Pedro Godinho, Presidente da AmCham-Angola e empresário do sector petrolífero.
Hora da AmCham-Angola, edição de 16 de Novembro de 2022
Bom dia ouvintes da LAC
Sejam bem-vindos a mais uma edição do Programa, a Hora da AmCham-Angola, o programa de Rádio que lhe conta o essencial nas relações entre Angola e os Estados Unidos da América.
Hoje é Quarta-feira, 16 de novembro de 2022, e como é habitual trazemos os factos e novidades especialmente as últimas notícias sobre o desenvolvimento das relações comerciais, económicas, culturais e acadêmicas entre Angola e os Estados Unidos da América. (Pausa)
Vamos a musica ouvir o tema We are one da autoria de maze featuring frankie Beverly
Musica
Maze feat Frankie Beverly
Ouviamos a musica we are one da autoria dos maze featuring Frankie Beverly
Técnico
Vinheta a Hora da AmCham Angola
Locutora:
Este Programa Conta a Técnica e sonorização de António dos Santos, Produção, realização e apresentação de Joel Costa.
Vamos as atrações de hoje:
Acompanhe os ecos da terceira edição do Fórum de negócios da AmCham-Angola realizado na ultima quarta-feira de setembro e vai acontecer na primeira quinta-feira de cada mês. Desta vez os membros analisaram o Impacto da Legislação Fiscal angolana na atracção do Investimento Estrangeiro.
O Foi convidado o Ministro da Economia, Dr. Mario Augusto Caetano João que foi representado pelo secretário de estado da economia, Ivan dos Santos.
AmCham-Angola analisam o Impacto do programa de investimentos do g7 em África e para economia angolana.
A Câmara de Comércio Americana em Angola (AmCham-Angola) organizou na, ultima quarta-feira, 09 de novembro de 2022, das 18:00 as 20:00, no Hotel EPIC Sana um evento para analisar “O IMPACTO DO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS DO G7 EM AFRICA E PARA ECONOMIA ANGOLANA.
O evento teve como orador convidado o Ministro da Economia, Dr. Mário Augusto Caetano João que foi representado pelo secretario de estado da economia, Dr. Ivan Santos.
Participarado evento representantes da Embaixada dos Estados Unidos da América em Angola, Auxiliares do titular do poder executivo, Membros da AmCham-Angola, Responsáveis das multinacionais americanas a operar em Angola nos sectores de petróleo, gás e energia, agricultura, foods and beverage, Telecomunicações, Alimentos, entre outros sectores de actividade económica em Angola.
A Câmara de Comércio Americana em Angola (AmCham-Angola) é afiliada da Camara de Comércio dos Estados Unidos, fundada pelo Presidente William Taft em 1912. As AmChams estão presentes em mais de 118 países no Mundo e visam promover os laços Culturais, Académicos, Comerciais e Económicos entre os Estados Unidos e os seus parceiros no Mundo.
Vamos ouvir o discurso de abertura do Presidente da AmCham-Angola eng. Pedro Godinho.
RD- Eng. Pedro Godinho
Ouviamos o discurso de abertura do eng. Pedro Godinho vamos já aseguir ouvir a intervenção de Pedro Paris da associação Kandengues investores.
RD- começa com a minha chamada e explicação e depois entra o Pedro Paris deixa os miúdos apesentaram os projectos…
Ouviamos Pedro Paris Fundador da associação kandengues inventores um projecto apadrinhado pela PDPT.
Vamos já a seguir ouvir a intervenção do secretario de estado da economia Dr. Ivan dos Santos.
RD- Dr. Ivan dos Santos ( ver o ficheiro que não tem nome somente data)
Ouviamos o secretario de estado da economia Dr. IVAN dos Santos vamos agora ouvir a entrevista do presidente da AmCham Angola
despedida
…
Joel Costa e Antonio dos Santos despedem-se com a promessa de regressarem na próxima quarta-feira. Até
Hora da AmCham-Angola, edição de 02 de Novembro de 2022
Não perca a segunda parte do debate sobre conteúdo local no hora da Amcham Angola. Os convidados de Joel Costa são:
Eng. Emanuel Bo Dontoni, Presidente da ASSEA,
Dr. Luís Lago de Carvalho, Você Presidente da AECIPA
Sr. Paulo Maurício, empresário,
Eng. Pedro Godinho, Director Geral Prodiamam oil Services
3. Host: E o que o governo Americano tem feito a volta deste tema?
Answer (Aryn):
Bem, o Governo dos EUA tem feito bastante para salvaguardar a vida das pessoas que sofrem desta doença. Por exemplo, este ano, o presidente Joe Biden reforçou este empenho através de uma Proclamação, que determina a continuidade do Mês Nacional da sensibilização sobre o cancro da mama.
O governo Americano dedica-se a apoiar os doentes e as suas famílias, aumentando o acesso aos cuidados, e sensibilizando para a importância do rastreio precoce para salvar vidas. Desta feita, reeintroduziu o programa Cancer Moonshot, que foi lançado pela primeira vez em 2016.
Este programa tem como objetivo, reduzir para metade a taxa global de mortalidade por cancro nos próximos 25 anos. Para cumprir com este objetivo, o presidente reuniu-se com líderes de mais de 20 escritórios e agências para formar um Gabinete do Cancro e para acelerar a investigação, também criou a Agência de Projetos de Investigação Avançada para a Saúde.
4. Host: Senhora Aryn, obrigada pela partilha deste historial. Por cá, em Angola, o que a Embaixada tem feito?
Answer (Aryn):
Como uma comunidade na Embaixada, convidámos todos os nossos colegas a usarem uma peça de roupa cor de rosa e um laço para ressaltar a importância deste tema. Relembramos a todos sobre a importância do auto-exame mensal para prevenção e detecção do cancro da mama. A prevenção e a detecção precoce são passos fundamentais que se aplicam a muitas doenças. Enquanto trabalhamos com os nossos parceiros de saúde locais em Angola para melhorar o nível de cuidados prestados, nada substitui a educação e a sensibilização.
5. Host: Deixamos aqui também um apelo aos nossos ouvintes para a importância do rastreio do cancro da mama, porque a saúde está em primeiro lugar.
Ainda sobre saúde, o governo dos EUA tem sido o maior parceiro de Angola na luta contra a malária. Neste capítulo, o que há de novo, senhor Manuel Cafala?
Answer ( Manuel):
Sim Joel, e prezados ouvintes, mais uma vez, Bom dia!
A saúde em primeiro lugar de facto. Então, para salvaguardar a saúde dos Angolanos, no dia 25 de Abril celebramos o Dia Mundial de Luta contra a Malária. O Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Controlo da Malária lançou a Campanha Nacional de Distribuição em Massa de Mosquiteiros.
Para apoiar este esforço, o programa do governo americano contra malária investiu mais de 8 milhões de dólares para a aquisição de mais de 3 milhões de mosquiteiros, que estão a ser distribuídos em seis províncias altamente endémicas do paludismo. Em Cuanza Norte, Lunda Norte, Lunda Sul, Malanje, Uíge e Zaire, mais de 7 milhões de pessoas beneficiou, entre estas encontram-se os principais grupos elevados de mulheres grávidas e crianças com menos de 5 anos de idade.
Nesta senda, no inicio deste mês, a operadora de telefonia Angolana, UNITEL juntou-se à esta iniciativa, e doou quase 200 mil mosquiteiros ao Ministério da Saúde Angolano, que estão a ser distribuídos em massa nas seis províncias. Estes esforços estão a chegar às pessoas porta a porta com quase 400 mil residentes das províncias do Uíge e do Zaire para receberem redes mosquiteiras gratuitas nas suas casas.
6. Host: Boa nova: residentes de seis províncias de Angola beneficiam de mosquiteiros.
Senhor Cafala, este mês, especificamente no dia 17 de Outubro, marcou-se o Dia Mundial da Alimentação. Trata-se de um tema discutido na reunião das Nações Unidas. Neste domínio, o que o Governo Americano tem feito aqui em Angola para auxiliar neste sentido?
Answer (Manuel):
Bem Joel, de facto, o Dia Mundial da Alimentação serve para lembrar sobre o impacto das mudanças climáticas, interrupções do fornecimento de bens sanitários por causa da COVID-19 e até mesmo dos conflitos globais na crise alimentar global.
De acordo com a Acção Contra a Fome dos EUA, conflitos globais foram o principal factor de fome para 99 milhões de pessoas em 23 países no ano de 2020. A invasão russa na Ucrânia está entre eles. Antes da guerra, a Ucrânia produzia alimentos suficientes para o sustento de 400 milhões de pessoas por ano, muitas delas na África.
Em Angola estamos a incentivar a produção nacional, aumentando a consciencialização sobre o uso de biotecnologia agrícola para a produção alimentar. Neste mês, acolhemos um workshop na Embaixada com vozes à favor da exploração da viabilidade dos produtos geneticamente modificados que actualmente são limitadas devido a amplas percepções erradas sobre a biotecnologia.
Veja Joel, o sul de Angola enfrenta actualmente uma crise de segurança alimentar induzida pela seca, demonstrando ainda mais a importância de melhorar o quadro regulamentar para a biotecnologia resistente à seca.
Para ajudar, o Serviço Agrícola no Estrangeiro da Embaixada dos EUA em Angola procura utilizar o apoio do Fundo de Divulgação da Biotecnologia para avançar na regulamentação, utilização e comércio de produtos biotecnológicos. Organizamos um seminário onde agricultores, decisores políticos e reguladores podem partilhar informações para ajudar os decisores políticos Angolanos a compreender melhor os benefícios de avançar na aprovação da produção comercial de produtos geneticamente modificados.
7. Host: Caros ouvintes, votos renovados de um bom dia, estão sintonizados com a rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham.
Temos hoje como convidados a Senhora Aryn, Consulesa da Embaixada dos EUA em Luanda, e o senhor Manuel Cafala, Especialista do Serviço Comercial da Embaixada.
Voltamos à Senhora Aryn. Ora, estamos na época de abertura do programa de visto de diversidade para os EUA. Gostaríamos de saber mais sobre o programa, e quais sãos os requisitos para os cidadãos Angolanos, que queiram participar neste programa.
Answer (Aryn):
Joel, obrigada pela pergunta. O programa de vistos de diversidade, ou DV Program, consiste em um sorteio realizado por computador em que pessoas de diferentes países recebem a oportunidade de viver e trabalhar nos Estados Unidos.
O programa de vistos de diversidade, conhecido também como o Green Card Lottery é administrada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. Ela foi criada em 1990 pela Lei de Imigração e prevê a distribuição de um número predeterminado de autorizações a pessoas de diferentes países com o objetivo de aumentar a diversidade das pessoas que moram nos Estados Unidos a partir dos países com uma taxa baixa da imigração no meu pais.
O Programa DV oferece até 55.000 vistos de diversidade todos os anos, elaborados por selecção aleatória entre todas as inscrições para pessoas que preencham os requisitos de elegibilidade. Porem, e gostaria de frisar que ser escolhido, aleatoriamente, como candidato não garante um visto Americano ou uma entrevista para obtenção de visto.
Tal como em anos anteriores, a lotaria está aberta a todos os cidadãos de Angola e São Tomé e Príncipe, que tenham concluído o ensino secundário, ou então, ter qualificações profissionais especializadas. E muito importante cumprir com estes requisitos. Se você não tiver nenhum destas condições, não será qualificado.
Além do requisito obrigatório do nível educacional ou experiência profissional, você tem de listar todos os membros da família, incluindo a esposa ou o esposo, mesmo que estiverem separados, desde que não esteja divorciado legalmente, tem que incluir.
8. Host: Essas pessoas têm de pagar alguma coisa para participar na lotaria?
Answer (Aryn):
Náo há qualquer taxa a ser paga para se candidatar à lotaria de visto de diversidade, e o Departamento apenas aceita entradas online através do dvprogram.state.gov. Confie apenas em “sites” do governo dos EUA. Os sites que terminam em .gov são as únicas fontes oficiais de informação sobre o DV-2024.
De notar, que infelizmente muitos websites e empresas anunciam serviços de assistência para a apresentação de candidaturas ao programa de Visto de Diversidade, porém, estas vias não garantem as hipóteses de ser seleccionado e podem estar a ser desonestas.
Por exemplo Joel, no passado, tivemos algumas queixas de que alguns facilitadores de visto auxiliaram os candidatos com as suas entradas, mas mantiveram a página de confirmação, e depois exigiram mais dinheiro ou atividades ilegais em troca do número de confirmação essencial incluído na página. Por este motivo, todos os participantes devem ser cautelosos com estes esquemas.
Por isso, como Consulesa, aconselho os candidatos a completarem o formulário de inscrição pessoalmente, sem um “facilitador de vistos” ou outro facilitador que ofereça ajuda. Se alguém lhe prestar auxílio, você deve estar presente quando a sua inscrição for preparada, assim você pode dar a informação correta para as perguntas no formulário de inscrição e guardar o número de confirmação. Esse número é muito importante, imprima e guarde essa página com o número de confirmação. Só com esse número é que você pode entrar no sistema para verificar se foi selecionado ou não. Se não recebe o número de confirmação, a sua inscrição não foi registada.
Lembra se, não existem “facilitadores de vistos” que podem ajudar a aumentar a probabilidade de ganhar o visto de diversidade. A seleção é aleatória e, de facto, se houver informação falsa na sua inscrição, arrisca-se a ser desqualificado.
9. Host: Senhora Aryn, obrigado pela informação prestada. Penso que muitos Angolanos estarão a olhar para esta oportunidade com muita atenção, tendo em conta os benefícios inerentes.
Contudo, senhora Aryn. Quando deve encerrar o período de inscrição na lotaria para o Programa DV de 2024?
Answer (Aryn):
Para todos aqueles que têm interesse em viver no meu país, o período de inscrição, para o Programa DV para o ano 2024, decorrerá até 8 de novembro deste ano. Outro detalhe que deve considerar, a lei permite apenas uma inscrição por pessoa durante o período de inscrição, e o Departamento de Estado usa tecnologia sofisticada para detetar múltiplas inscrições. Indivíduos com mais de uma inscrição serão desqualificados.
Não precisam de passaporte para entrar, mas recomendamos que obtenha um passaporte o mais cedo possível. Muitos candidatos em anos anteriores foram desqualificados porque não obtiveram passaportes antes do prazo.
E claro, gostaria que os interessados não esperassem até à última semana do período de inscrição, porque a grande procura pode resultar em atrasos no website. E as inscrições atrasadas não serão aceites Joel.
Para entrar na lotaria da diversidade de vistos, visite o website dvprogram.state.gov. Os candidatos com perguntas sobre o processo devem visitar os websites ao.usembassy.gov ou travel.state.gov. Desejo boa sorte a todos!!!
10. Host: Muito obrigado senhora Aryn, e boa sorte a todos aqueles que têm o sonho de viver nos EUA.
Senhor Manuel Cafala, o senhor é da área comercial da Embaixada, e auxilia as empresas americanas que pretendem investir em Angola, mas gostariamos de ouvir falar um pouco sobre a Feira Internacional de Produção e Processamento que vai decorrer nos EUA.
Answer (Manuel):
Sim, o serviço comercial no estrangeiro da Embaixada em Angola irá liderar uma delegação de empresários Angolanos à Exposição Internacional de Produção e Processamento, que terá lugar em Georgia, no World Congress Center, em Atlanta.
Os empresarios interessados devem inscrever-se até ao dia 30 de Novembro de 2022. Como sempre, temos grandes expectativas e estamos bastante positivos com o que pode ser obtido nesta Feira.
Host: Obrigado senhor Manuel Cafala é bom saber que os nossos empresários têm a oportunidade de trocar experiências comercias nos EUA, e quiçá daí nascerem parcerias.
Porém, senhor Manuel pela informação que obtive através da página do Facebook da Embaixada, a missão Americana está fortemente empenhada em aprofundar as relações com o povo angolano, tanto que não só estão a convidar empresários Angolanos a inscreverem-se a participar da exposição nos EUA, mas também estão a convidar Educadores Angolanos do Ensino Secundário interessados em aprofundar os seus conhecimentos académicos nos EUA. Pode falar-nos sobre candidaturas para o programa SUSI?
Answer (Manuel):
Orgulha-nos saber que é nosso seguidor nas plataformas digitais. Sim, a Embaixada dos EUA está a convidar todos os professores e administradores do ensino secundário, interessados a fortalecer os seus currículos com conhecimento e conteúdo sobre os EUA, a submeterem as suas candidaturas para o programa SUSI 2023.
SUSI, ou os Institutos para o Estudo dos E.U.A. são para professores e administradores do ensino secundário. O programa engloba programas académicos intensivos de pós-graduação, com visitas de estudo integradas para proporcionar aos professores estrangeiros do ensino secundário a oportunidade de aprofundar o conhecimento da sociedade Americana, a sua cultura, valores e instituições.
O objectivo final dos Institutos é de fortalecer os currículos e melhorar a qualidade de ensino sobre os Estados Unidos da América em escolas secundárias e outras instituições académicas no exterior.
Os candidatos terão de demonstrar fluência na língua inglesa para que possam participar num programa académico de nível universitário.
As candidaturas encerram no dia 1 de Novembro de 2022. Para mais informação, os interessados devem visitar o nosso Facebook ou a nossa página web official.
11. Host: Caros ouvites, especialmente, professores do ensino secundário, interessados, vistem a página do facebook USinLuanda (tudo junto) para mais informações.
Senhor Cafala, e para os estudantes, que queiram dar continuidade os seus estudos nos EUA? Alguma informação?
Answer (Manuel):
Sim Joel.
A Embaixada dos Estados Unidos irá albergar no próximo dia 16 de Novembro, a Quinta Feira Anual Universitária dos EUA, que terá lugar, na Mediateca de Luanda, no largo das escolas das10h00 às 15h00.
Todos os estudantes e os seus encarregados de educação estão convidados para participar desta feira, onde terão a grande oportunidade de conhecerem mais de 20 universidades e faculdades americanas e interagir com os respetivos representantes.
Terão também a oportunidade de aprender sobre os programas de intercâmbio da Embaixada e o processo de obtenção de visto de estudante.
Temos o prazer de apresentar este evento de novo este ano. Lembro que a última feira realizada pela Embaixada dos EUA aconteceu em 2019 antes da Covid-19.
Importante sublinhar que a participação é gratuíta, e encorajamos as escolas do ensino secundário a incentivarem os seus estudantes a participarem.
12. Host: Obrigado pela informação. Eis aí uma boa nova.
Por outro lado, as relações bilaterais entre os EUA e Angola estão cada vez mais fortes. Sabemos que o senhor embaixador Mushingi Tulinabo manteve, neste mês, encontros com membros do executivo Angolano para abordar a Cimeira de Líderes EUA-África.
Senhor Cafala pode dizer-nos um pouco sobre esta Cimeira que está a ser aguardada com grandes expectativas?
Answer (Manuel):
Bem Joel, como disse e bem, Em dezembro, o Presidente Biden acolherá a Cimeira de Líderes EUA-África, na qual se espera a participação de Presidentes do continente Africano e uma delegação de Angola, que é um parceiro estratégico.
Sob a estratégia da Administração Biden para África, estamos a construir as tremendas oportunidades que existem para avançar com as prioridades globais e regionais partilhadas ao lado dos nossos parceiros Angolanos.
Isto não quer dizer que será um caminho suave – há muitos desafios, mas fizémos progressos importantes, e só trabalhando juntos poderemos satisfazer as necessidades e os desejos dos nossos povos.
Como o Presidente Biden observou no seu discurso à União Africana, no ano passado, “nada disto vai ser fácil, mas os Estados Unidos estão agora prontos a ser o vosso parceiro, em solidariedade, apoio, e respeito mútuo”.
A nova estratégia dos EUA em relação à África Subsaariana está enraizada no reconhecimento de que a África Subsaariana é uma força geopolítica importante, que moldou o nosso passado, está a moldar o nosso presente, e moldará o nosso futuro.
A estratégia para África eleva as vozes Africanas nas conversações globais mais consequentes.
13. Host: Obrigado pela informação senhor Manuel Cafala.
Antes de encerrarmos o programa. Gostaríamos de saber um pouco mais sobre a nossa convidada, a senhora Aryn Bloodworth, Consulesa dos EUA, que está no programa pela primeira vez.
Senhora Aryn, Há quanto tempo está em Angola e qual são as suas primeiras impressões?
Answer (Aryn): Cheguei a Angola recentemente, concretamente em Agosto, e estou feliz por estar a trabalhar e a morar aqui. Eu e a minha família estamos a gostar da cidade, a praia e, acima de tudo, a maravilhosa comida, principalmente o gindungo.
14. Host: Quanto tempo deve ficar cáe o que perspectiva?
Answer (Aryn):
Estarei em Angola durante três anos. Além de explorar Luanda, pretendo sair e conhecer mais sobre este belo país. A minha família gosta de acampar e escalar, por isso, estamos ansiosos em explorar essas actividades em Angola e São Tomé e Príncipe.
15. HOST: Caros ouvintes, chegamos ao fim de mais uma rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Hoje, tivemos a senhora Aryn Bloodworth, Consulesa, e o Senhor Manuel Calafa, especialista comercial, ambos da Embaixada dos EUA em Angola
Muito obrigado por esta entrevista!
Answer (Cafala):
Joel Costa, obrigado pelo convite. Espero voltar a este programa mais vezes.
Answer (Aryn):
Também agradeço pelo convite.
Como sempre diz o senhor embaixador Mushingi … A Nossa Amizade Está Sempre a Subir.
Hora da AmCham-Angola, edição de 27 de Outubro de 2022
Como disse e bem, a iniciativa de “Outubro Rosa”, começou nos Estados Unidos, onde vários estados tinham acções isoladas referente ao cancro da mama e ou mamografia.
Posteriormente nos anos 90 (noventa), o Congresso Americano declarou oficialmente o Mês de Outubro, o mês nacional americano de prevenção ao cancro de mama.
Durante o mês, distribuem o LAÇO COR-DE-ROSA que representa a iniciativa. O laço foi distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova Iorque, em 1990 e, desde então, esta promovida anualmente na cidade.
Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi em California, nos Estados Unidos começaram efectivamente a comemorar e fomentar acções voltadas à prevenção do cancro da mama, denominando-as como “Outubro Rosa”. Todas as acções eram e são até hoje direcionadas à conhecimento e prevenção através do diagnóstico precoce.
3. Host: E o que o governo Americano tem feito a volta deste tema?
Answer (Aryn):
Bem, o Governo dos EUA tem feito bastante para salvaguardar a vida das pessoas que sofrem desta doença. Por exemplo, este ano, o presidente Joe Biden reforçou este empenho através de uma Proclamação, que determina a continuidade do Mês Nacional da sensibilização sobre o cancro da mama.
O governo Americano dedica-se a apoiar os doentes e as suas famílias, aumentando o acesso aos cuidados, e sensibilizando para a importância do rastreio precoce para salvar vidas. Desta feita, reeintroduziu o programa Cancer Moonshot, que foi lançado pela primeira vez em 2016.
Este programa tem como objetivo, reduzir para metade a taxa global de mortalidade por cancro nos próximos 25 anos. Para cumprir com este objetivo, o presidente reuniu-se com líderes de mais de 20 escritórios e agências para formar um Gabinete do Cancro e para acelerar a investigação, também criou a Agência de Projetos de Investigação Avançada para a Saúde.
4. Host: Senhora Aryn, obrigada pela partilha deste historial. Por cá, em Angola, o que a Embaixada tem feito?
Answer (Aryn):
Como uma comunidade na Embaixada, convidámos todos os nossos colegas a usarem uma peça de roupa cor de rosa e um laço para ressaltar a importância deste tema. Relembramos a todos sobre a importância do auto-exame mensal para prevenção e detecção do cancro da mama. A prevenção e a detecção precoce são passos fundamentais que se aplicam a muitas doenças. Enquanto trabalhamos com os nossos parceiros de saúde locais em Angola para melhorar o nível de cuidados prestados, nada substitui a educação e a sensibilização.
5. Host: Deixamos aqui também um apelo aos nossos ouvintes para a importância do rastreio do cancro da mama, porque a saúde está em primeiro lugar.
Ainda sobre saúde, o governo dos EUA tem sido o maior parceiro de Angola na luta contra a malária. Neste capítulo, o que há de novo, senhor Manuel Cafala?
Answer ( Manuel):
Sim Joel, e prezados ouvintes, mais uma vez, Bom dia!
A saúde em primeiro lugar de facto. Então, para salvaguardar a saúde dos Angolanos, no dia 25 de Abril celebramos o Dia Mundial de Luta contra a Malária. O Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Controlo da Malária lançou a Campanha Nacional de Distribuição em Massa de Mosquiteiros.
Para apoiar este esforço, o programa do governo americano contra malária investiu mais de 8 milhões de dólares para a aquisição de mais de 3 milhões de mosquiteiros, que estão a ser distribuídos em seis províncias altamente endémicas do paludismo. Em Cuanza Norte, Lunda Norte, Lunda Sul, Malanje, Uíge e Zaire, mais de 7 milhões de pessoas beneficiou, entre estas encontram-se os principais grupos elevados de mulheres grávidas e crianças com menos de 5 anos de idade.
Nesta senda, no inicio deste mês, a operadora de telefonia Angolana, UNITEL juntou-se à esta iniciativa, e doou quase 200 mil mosquiteiros ao Ministério da Saúde Angolano, que estão a ser distribuídos em massa nas seis províncias. Estes esforços estão a chegar às pessoas porta a porta com quase 400 mil residentes das províncias do Uíge e do Zaire para receberem redes mosquiteiras gratuitas nas suas casas.
6. Host: Boa nova: residentes de seis províncias de Angola beneficiam de mosquiteiros.
Senhor Cafala, este mês, especificamente no dia 17 de Outubro, marcou-se o Dia Mundial da Alimentação. Trata-se de um tema discutido na reunião das Nações Unidas. Neste domínio, o que o Governo Americano tem feito aqui em Angola para auxiliar neste sentido?
Answer (Manuel):
Bem Joel, de facto, o Dia Mundial da Alimentação serve para lembrar sobre o impacto das mudanças climáticas, interrupções do fornecimento de bens sanitários por causa da COVID-19 e até mesmo dos conflitos globais na crise alimentar global.
De acordo com a Acção Contra a Fome dos EUA, conflitos globais foram o principal factor de fome para 99 milhões de pessoas em 23 países no ano de 2020. A invasão russa na Ucrânia está entre eles. Antes da guerra, a Ucrânia produzia alimentos suficientes para o sustento de 400 milhões de pessoas por ano, muitas delas na África.
Em Angola estamos a incentivar a produção nacional, aumentando a consciencialização sobre o uso de biotecnologia agrícola para a produção alimentar. Neste mês, acolhemos um workshop na Embaixada com vozes à favor da exploração da viabilidade dos produtos geneticamente modificados que actualmente são limitadas devido a amplas percepções erradas sobre a biotecnologia.
Veja Joel, o sul de Angola enfrenta actualmente uma crise de segurança alimentar induzida pela seca, demonstrando ainda mais a importância de melhorar o quadro regulamentar para a biotecnologia resistente à seca.
Para ajudar, o Serviço Agrícola no Estrangeiro da Embaixada dos EUA em Angola procura utilizar o apoio do Fundo de Divulgação da Biotecnologia para avançar na regulamentação, utilização e comércio de produtos biotecnológicos. Organizamos um seminário onde agricultores, decisores políticos e reguladores podem partilhar informações para ajudar os decisores políticos Angolanos a compreender melhor os benefícios de avançar na aprovação da produção comercial de produtos geneticamente modificados.
7. Host: Caros ouvintes, votos renovados de um bom dia, estão sintonizados com a rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham.
Temos hoje como convidados a Senhora Aryn, Consulesa da Embaixada dos EUA em Luanda, e o senhor Manuel Cafala, Especialista do Serviço Comercial da Embaixada.
Voltamos à Senhora Aryn. Ora, estamos na época de abertura do programa de visto de diversidade para os EUA. Gostaríamos de saber mais sobre o programa, e quais sãos os requisitos para os cidadãos Angolanos, que queiram participar neste programa.
Answer (Aryn):
Joel, obrigada pela pergunta. O programa de vistos de diversidade, ou DV Program, consiste em um sorteio realizado por computador em que pessoas de diferentes países recebem a oportunidade de viver e trabalhar nos Estados Unidos.
O programa de vistos de diversidade, conhecido também como o Green Card Lottery é administrada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. Ela foi criada em 1990 pela Lei de Imigração e prevê a distribuição de um número predeterminado de autorizações a pessoas de diferentes países com o objetivo de aumentar a diversidade das pessoas que moram nos Estados Unidos a partir dos países com uma taxa baixa da imigração no meu pais.
O Programa DV oferece até 55.000 vistos de diversidade todos os anos, elaborados por selecção aleatória entre todas as inscrições para pessoas que preencham os requisitos de elegibilidade. Porem, e gostaria de frisar que ser escolhido, aleatoriamente, como candidato não garante um visto Americano ou uma entrevista para obtenção de visto.
Tal como em anos anteriores, a lotaria está aberta a todos os cidadãos de Angola e São Tomé e Príncipe, que tenham concluído o ensino secundário, ou então, ter qualificações profissionais especializadas. E muito importante cumprir com estes requisitos. Se você não tiver nenhum destas condições, não será qualificado.
Além do requisito obrigatório do nível educacional ou experiência profissional, você tem de listar todos os membros da família, incluindo a esposa ou o esposo, mesmo que estiverem separados, desde que não esteja divorciado legalmente, tem que incluir.
8. Host: Essas pessoas têm de pagar alguma coisa para participar na lotaria?
Answer (Aryn):
Náo há qualquer taxa a ser paga para se candidatar à lotaria de visto de diversidade, e o Departamento apenas aceita entradas online através do dvprogram.state.gov. Confie apenas em “sites” do governo dos EUA. Os sites que terminam em .gov são as únicas fontes oficiais de informação sobre o DV-2024.
De notar, que infelizmente muitos websites e empresas anunciam serviços de assistência para a apresentação de candidaturas ao programa de Visto de Diversidade, porém, estas vias não garantem as hipóteses de ser seleccionado e podem estar a ser desonestas.
Por exemplo Joel, no passado, tivemos algumas queixas de que alguns facilitadores de visto auxiliaram os candidatos com as suas entradas, mas mantiveram a página de confirmação, e depois exigiram mais dinheiro ou atividades ilegais em troca do número de confirmação essencial incluído na página. Por este motivo, todos os participantes devem ser cautelosos com estes esquemas.
Por isso, como Consulesa, aconselho os candidatos a completarem o formulário de inscrição pessoalmente, sem um “facilitador de vistos” ou outro facilitador que ofereça ajuda. Se alguém lhe prestar auxílio, você deve estar presente quando a sua inscrição for preparada, assim você pode dar a informação correta para as perguntas no formulário de inscrição e guardar o número de confirmação. Esse número é muito importante, imprima e guarde essa página com o número de confirmação. Só com esse número é que você pode entrar no sistema para verificar se foi selecionado ou não. Se não recebe o número de confirmação, a sua inscrição não foi registada.
Lembra se, não existem “facilitadores de vistos” que podem ajudar a aumentar a probabilidade de ganhar o visto de diversidade. A seleção é aleatória e, de facto, se houver informação falsa na sua inscrição, arrisca-se a ser desqualificado.
9. Host: Senhora Aryn, obrigado pela informação prestada. Penso que muitos Angolanos estarão a olhar para esta oportunidade com muita atenção, tendo em conta os benefícios inerentes.
Contudo, senhora Aryn. Quando deve encerrar o período de inscrição na lotaria para o Programa DV de 2024?
Answer (Aryn):
Para todos aqueles que têm interesse em viver no meu país, o período de inscrição, para o Programa DV para o ano 2024, decorrerá até 8 de novembro deste ano. Outro detalhe que deve considerar, a lei permite apenas uma inscrição por pessoa durante o período de inscrição, e o Departamento de Estado usa tecnologia sofisticada para detetar múltiplas inscrições. Indivíduos com mais de uma inscrição serão desqualificados.
Não precisam de passaporte para entrar, mas recomendamos que obtenha um passaporte o mais cedo possível. Muitos candidatos em anos anteriores foram desqualificados porque não obtiveram passaportes antes do prazo.
E claro, gostaria que os interessados não esperassem até à última semana do período de inscrição, porque a grande procura pode resultar em atrasos no website. E as inscrições atrasadas não serão aceites Joel.
Para entrar na lotaria da diversidade de vistos, visite o website dvprogram.state.gov. Os candidatos com perguntas sobre o processo devem visitar os websites ao.usembassy.gov ou travel.state.gov. Desejo boa sorte a todos!!!
10. Host: Muito obrigado senhora Aryn, e boa sorte a todos aqueles que têm o sonho de viver nos EUA.
Senhor Manuel Cafala, o senhor é da área comercial da Embaixada, e auxilia as empresas americanas que pretendem investir em Angola, mas gostariamos de ouvir falar um pouco sobre a Feira Internacional de Produção e Processamento que vai decorrer nos EUA.
Answer (Manuel):
Sim, o serviço comercial no estrangeiro da Embaixada em Angola irá liderar uma delegação de empresários Angolanos à Exposição Internacional de Produção e Processamento, que terá lugar em Georgia, no World Congress Center, em Atlanta.
Os empresarios interessados devem inscrever-se até ao dia 30 de Novembro de 2022. Como sempre, temos grandes expectativas e estamos bastante positivos com o que pode ser obtido nesta Feira.
Host: Obrigado senhor Manuel Cafala é bom saber que os nossos empresários têm a oportunidade de trocar experiências comercias nos EUA, e quiçá daí nascerem parcerias.
Porém, senhor Manuel pela informação que obtive através da página do Facebook da Embaixada, a missão Americana está fortemente empenhada em aprofundar as relações com o povo angolano, tanto que não só estão a convidar empresários Angolanos a inscreverem-se a participar da exposição nos EUA, mas também estão a convidar Educadores Angolanos do Ensino Secundário interessados em aprofundar os seus conhecimentos académicos nos EUA. Pode falar-nos sobre candidaturas para o programa SUSI?
Answer (Manuel):
Orgulha-nos saber que é nosso seguidor nas plataformas digitais. Sim, a Embaixada dos EUA está a convidar todos os professores e administradores do ensino secundário, interessados a fortalecer os seus currículos com conhecimento e conteúdo sobre os EUA, a submeterem as suas candidaturas para o programa SUSI 2023.
SUSI, ou os Institutos para o Estudo dos E.U.A. são para professores e administradores do ensino secundário. O programa engloba programas académicos intensivos de pós-graduação, com visitas de estudo integradas para proporcionar aos professores estrangeiros do ensino secundário a oportunidade de aprofundar o conhecimento da sociedade Americana, a sua cultura, valores e instituições.
O objectivo final dos Institutos é de fortalecer os currículos e melhorar a qualidade de ensino sobre os Estados Unidos da América em escolas secundárias e outras instituições académicas no exterior.
Os candidatos terão de demonstrar fluência na língua inglesa para que possam participar num programa académico de nível universitário.
As candidaturas encerram no dia 1 de Novembro de 2022. Para mais informação, os interessados devem visitar o nosso Facebook ou a nossa página web official.
11. Host: Caros ouvites, especialmente, professores do ensino secundário, interessados, vistem a página do facebook USinLuanda (tudo junto) para mais informações.
Senhor Cafala, e para os estudantes, que queiram dar continuidade os seus estudos nos EUA? Alguma informação?
Answer (Manuel):
Sim Joel.
A Embaixada dos Estados Unidos irá albergar no próximo dia 16 de Novembro, a Quinta Feira Anual Universitária dos EUA, que terá lugar, na Mediateca de Luanda, no largo das escolas das10h00 às 15h00.
Todos os estudantes e os seus encarregados de educação estão convidados para participar desta feira, onde terão a grande oportunidade de conhecerem mais de 20 universidades e faculdades americanas e interagir com os respetivos representantes.
Terão também a oportunidade de aprender sobre os programas de intercâmbio da Embaixada e o processo de obtenção de visto de estudante.
Temos o prazer de apresentar este evento de novo este ano. Lembro que a última feira realizada pela Embaixada dos EUA aconteceu em 2019 antes da Covid-19.
Importante sublinhar que a participação é gratuíta, e encorajamos as escolas do ensino secundário a incentivarem os seus estudantes a participarem.
12. Host: Obrigado pela informação. Eis aí uma boa nova.
Por outro lado, as relações bilaterais entre os EUA e Angola estão cada vez mais fortes. Sabemos que o senhor embaixador Mushingi Tulinabo manteve, neste mês, encontros com membros do executivo Angolano para abordar a Cimeira de Líderes EUA-África.
Senhor Cafala pode dizer-nos um pouco sobre esta Cimeira que está a ser aguardada com grandes expectativas?
Answer (Manuel):
Bem Joel, como disse e bem, Em dezembro, o Presidente Biden acolherá a Cimeira de Líderes EUA-África, na qual se espera a participação de Presidentes do continente Africano e uma delegação de Angola, que é um parceiro estratégico.
Sob a estratégia da Administração Biden para África, estamos a construir as tremendas oportunidades que existem para avançar com as prioridades globais e regionais partilhadas ao lado dos nossos parceiros Angolanos.
Isto não quer dizer que será um caminho suave – há muitos desafios, mas fizémos progressos importantes, e só trabalhando juntos poderemos satisfazer as necessidades e os desejos dos nossos povos.
Como o Presidente Biden observou no seu discurso à União Africana, no ano passado, “nada disto vai ser fácil, mas os Estados Unidos estão agora prontos a ser o vosso parceiro, em solidariedade, apoio, e respeito mútuo”.
A nova estratégia dos EUA em relação à África Subsaariana está enraizada no reconhecimento de que a África Subsaariana é uma força geopolítica importante, que moldou o nosso passado, está a moldar o nosso presente, e moldará o nosso futuro.
A estratégia para África eleva as vozes Africanas nas conversações globais mais consequentes.
13. Host: Obrigado pela informação senhor Manuel Cafala.
Antes de encerrarmos o programa. Gostaríamos de saber um pouco mais sobre a nossa convidada, a senhora Aryn Bloodworth, Consulesa dos EUA, que está no programa pela primeira vez.
Senhora Aryn, Há quanto tempo está em Angola e qual são as suas primeiras impressões?
Answer (Aryn): Cheguei a Angola recentemente, concretamente em Agosto, e estou feliz por estar a trabalhar e a morar aqui. Eu e a minha família estamos a gostar da cidade, a praia e, acima de tudo, a maravilhosa comida, principalmente o gindungo.
14. Host: Quanto tempo deve ficar cáe o que perspectiva?
Answer (Aryn):
Estarei em Angola durante três anos. Além de explorar Luanda, pretendo sair e conhecer mais sobre este belo país. A minha família gosta de acampar e escalar, por isso, estamos ansiosos em explorar essas actividades em Angola e São Tomé e Príncipe.
15. HOST: Caros ouvintes, chegamos ao fim de mais uma rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Hoje, tivemos a senhora Aryn Bloodworth, Consulesa, e o Senhor Manuel Calafa, especialista comercial, ambos da Embaixada dos EUA em Angola
Muito obrigado por esta entrevista!
Answer (Cafala):
Joel Costa, obrigado pelo convite. Espero voltar a este programa mais vezes.
Answer (Aryn):
Também agradeço pelo convite.
Como sempre diz o senhor embaixador Mushingi … A Nossa Amizade Está Sempre a Subir.
Hora da AmCham-Angola, edição de 19 de Outubro de 2022
Caro ouvinte na edição de hoje do nosso programa Hora da AmCham-Angola, Joel Costa entrevista empresários do sector de petróleo Gás sobre o conteúdo local.
Participantes:
Eng. Pedro Godinho, Presidente da AmCham-Angola,
Eng. Emanuel Bo Dontoni Presidente da ASSEA,
Dr. Luís Lago de Carvalho, Vice Presidente da AECIPA,
Dr. Paulo Maurício, Empresário do sector.
Hora da AmCham-Angola, edição de 05 de Outubro de 2022
Segunda visita a Angola da família Tucker
A Hora da Amcham, edição de 28 de Setembro de 2022
Host: Bom dia ouvintes do programa a Hora da AmCham, em especial aos da rubrica da Embaixada dos EUA. Este é o espaço radiofónico, que leva ao conhecimento do público as mais recentes notícias sobre o que de mais importante se faz e acontece na Embaixada dos EUA em Angola.
Hoje, temos o prazer de receber no programa, pela primeira vez, o senhor Benjamin “Ben” Gullett, Oficial Adjunto de Energia da Secção Política e Económica da Embaixada dos Estados Unidos da América.
Como tem sido hábito desde o início da pandemia da Covid-19, mantemos esta conversa por via das novas tecnologias de informação em observância ao distanciamento social.
Host: Bom dia, senhor Ben Gullett, e seja bem-vindo à rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham!
Answer (Ben):
Bom dia, Joel Costa!
Bom dia aos ouvintes da Rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Agradeço o convite para estar nesta rubrica, que trata da promoção dos laços bilaterais entre os Estados Unidos da América e Angola.
- Host: Nesta edição referente ao mês de Setembro, estaremos, basicamente, a abordar como tema principal Trabalho e Democracia, mas teremos outros assuntos de interesse para Angola e os Estados Unidos da América.
Nesta conformidade, senhor Bem, qual são as razões para que o Presidente Biden emitisse uma proclamação para o dia do trabalhador, que se assinalou, nos Estados Unidos, a 5 de Setembro?
Answer (Ben):
Mais uma vez, bom dia Joel Costa. De facto, para nós, nos Estados Unidos, reconhecemos que os trabalhadores Americanos construíram as nossas comunidades, lançaram as bases para a nossa democracia e impulsionaram o motor de nossa prosperidade.
Segundo a proclamação do Presidente Biden, dos operários que forjaram o Arsenal da Democracia e ajudaram a derrotar o fascismo durante a Segunda Guerra Mundial, aos imigrantes que montaram a ferrovia transcontinental que ligava as costas da América, aos profissionais de saúde e socorristas que se mobilizaram desinteressadamente durante a pandemia para salvar inúmeras vidas, os trabalhadores Americanos nos guiaram nos nossos momentos mais difíceis e proporcionaram alguns dos maiores triunfos de nossa nação.
Então, os sindicatos têm sido a voz dos trabalhadores Americanos, guiando o seu caminho para o poder como uma força importante na nossa sociedade.
Os sindicatos lutaram por salários mais altos e benefícios de apoio à família, estabeleceram padrões vitais de saúde e segurança, garantiram uma jornada de trabalho de 8 horas, erradicaram o trabalho infantil, protegeram-se contra a discriminação e o assédio e negociaram a parte justa da prosperidade económica de cada trabalhador.
Devemos sublinhar que a classe média construíu a América e os sindicatos construíram a classe média. Quando o trabalho organizado vence, as famílias vencem. Todos nós ganhamos.
Para nós, segundo o Presidente, ainda assim, há mais o que podemos fazer. Por isso, acredita que todo o trabalhador deve ter uma escolha livre e justa de se organizar e negociar colectivamente com o seu empregador sem coerção ou intimidação.
Neste prisma, ele convocou o Congresso para finalmente aprovar a Lei Richard L. Trumka de Proteção ao Direito de Organizar e a Lei de Liberdade do Serviço Público para Negociar, que tornará mais fácil para os trabalhadores do sector privado, do Estado e do governo local juntarem-se a um sindicato e negociar colectivamente.
Para terminar, queria dizer que no Dia do Trabalho, a 5 Setembro deste ano, homenageámos os pioneiros que lutaram pelos direitos dos trabalhadores. Fomos solidários com todos os trabalhadores e fortalecemos a sua capacidade de organizar e negociar com os empregadores.
Por isso, o Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, em virtude da autoridade que lhe é conferida pela Constituição e pelas leis dos Estados Unidos, proclamou o 5 de Setembro de 2022, como Dia do Trabalhador.
- Host: Muito Bem. Quer dizer que o dia do trabalhador está ligado aos princípios democráticos. Falando sobre isto, Angola realizou as suas quintas eleições, no dia 24 de Agosto.
Que apreciação, os Estados Unidos fizeram deste acto democrático em Angola?
Answer (Ben):
Obrigado pela pergunta, no dia 9 de Setembro, através de uma de declaração do Secretário de Estado, Antony Blinken, os Estados Unidos da América felicitaram o Presidente João Lourenço pela sua re-eleição como o presidente de Angola. Esperamos trabalhar com ele para reforçar a relação vital entre Angola e os Estados Unidos da América.
Nesta declaração, também ficou vincado que continuaremos a colaborar estreitamente com o governo Angolano e o povo Angolano para promover os nossos objectivos comuns, à medida que trabalhamos em conjunto para promover um futuro mais sustentável, seguro, inclusivo e próspero.
Elogiamos ainda os milhões de eleitores Angolanos que votaram nestas eleições, e ao fazê-lo, demonstraram o seu empenho no fortalecimento da democracia. Por isso, esperamos trabalhar em parceria com os líderes eleitos de Angola para forjar um amanhã melhor para todos os Angolanos e Americanos.
Host: Caros ouvintes da Hora da AmCham, estamos em conversa com o senhor Benjamin “Ben” Gullett, Oficial Adjunto de Energia da Secção Política e Económica da Embaixada dos Estados Unidos da América.
Disse que os Estados Unidos pretendem continuar a trabalhar com os Angolanos. Para já, existe algo que demonstra esta intenção?
Answer (Ben):
Com Certeza, Joel.
Gostariua de anunciar que o Departamento de Estado concede anualmente um fundo de 25 mil dólares para pequenos projectos que contemplam populações refugiadas ou repatriadas.
Trata-se do programa Julia Taft Fund. Este fundo tem como objectivo suprir falhas ou necessidades que não sejam cobertas pelos grandes programas das Nações Unidas e que também os EUA todos os anos financiam.
Em anos transactos, este fundo foi dado às organizações não governamentais como a JRS (Serviço de Jesuitas para os Refugiados), os Salesianos Dom Bosco ou a ADPP (Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo).
Este ano, o fundo foi concedido à CEPAMI (Comissão Episcopal da Pastoral dos Migrantes e Itinerantes) que irá implementar um programa de empreendedorismo para mulheres refugiadas e repatriadas em Luanda e no Uige.
O programa inclue cursos de corte e costura, programa de micro-crédito e workshops sobre direitos humanos e tráfico de pessoas.
O acordo de financiamento foi assinado em Setembro e é um grande exemplo do comprometimento dos EUA com as questões relacionadas com os refugiados e uma forma de apoiar o Estado Angolano a inserir socialmente este grupo de pessoas.
- Host: Na linha deste fundo, qual é a situação do programa de financiamento do Embaixador?
Answer (Ben):
Ora, este mês de Setembro, o governo dos EUA concordou em providenciar apoio financeiro por meio do Pequeno Fundo de Auto-Ajuda do nosso Embaixador a quatro projectos comunitários destinados a criar oportunidades económicas e expandir os recursos para os Angolanos.
Os projectos incluem o financiamento para a reabilitação e expansão de um armazém agrícola comunitário na Ganda, província de Benguela; a aquisição de equipamento de moagem e formação para mulheres chefes de família em Mbanza Congo, no Zaire; comprar equipamento médico muito necessário num centro médico gerido pela organização Caritas em N’dalatando, no Kwanza Norte; e instalar sistemas de filtragem de água na zona rural de Caiongo, no Uíge.
Para tal, cada um desses projectos foi elaborado por pessoas das próprias comunidades para atender às necessidades prementes e proporcionar benefícios imediatos à centenas de famílias.
- Host: Ainda na linda de apoio ao desenvolvimento de Angola, sabemos que os Estados Unidos trabalham com Angola em matéria energética. Como se encontra o programa de energia para a África Austral?
Answer (Ben):
Muito bem, Joel, primeiro, devo dizer que o objetivo do Programa de Energia para a África Austral (SAEP) da USAID é aumentar a disponibilidade e o acesso à eletricidade na região.
O projecto começou em 2019 e continuará até 2022. O programa do SAEP concentra-se em cinco áreas ou resultados, sendo a regulação, o desempenho das concessionárias, o desenvolvimento de energia regional, energias renováveis e eletrificação fora da rede, bem como treinamento e capacitação.
Deste modo, a Power Africa tem vindo a apoiar o Programa de Eficiência e Expansão do Sector Energético (ESEEP) do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) em Angola.
O ESEEP é um projeto de 530 milhões de dólares que visa realizar actualizações significativas e críticas para a rede de transmissão e distribuição de eletricidade de Angola e o Projeto de Melhoria do Sector Elétrico do Banco Mundial de 250 milhões de dólares.
Esta iniciativa disponibiliza 400 mil dólares anualmente em assistência técnica, após 4 anos de duração.
- Host: E qual é o propósito do apoio dos Estados Unidos para a Rede Nacional de Transmissão (RNT) de energia em Angola?
Answer (Ben):
O objetivo do projecto de apoio é ajudar a RNT a estabelecer um Gabinete de Gestão de Projecto para gerir o desenvolvimento do sistema de transporte de energia 400 kilo Volte no Centro-Sul.
O projecto consistirá numa linha de transporte com um comprimento de 343 km, em 400 kV, uma subestação de 400/220/60 kV (ou seja quilovolt), um painel de linha e algumas obras de linha e subestação de 220 kV, sendo o agente implementador a RNT.
A Power Africa está a apoiar a RNT no estabelecimento de um engenheiro do proprietário e, paralelamente, na concepção e instalação de um gabinete de gestão de projetos.
- Host: A Power Africa também presta assistência à ENDE, senhor Ben?
Answer (Ben):
De facto temos uma assistência da Power Africa para a ENDE na Gestão e Planeamento da Electrificação e no Projecto de Melhoria do Sector Eléctrico
Nesse sentido, com base nas reuniões do Programa de Energia para a África Austral (SAEP) com diretores e gestores da ENDE em Novembro de 2018 e Março de 2019, foi indicado que a ENDE nunca executou um grande programa dessa magnitude que requer uma unidade de gestão de programa robusta e pronta para gerir, coordenar, executar e relatar os resultados da electrificação a todas as principais partes interessadas, tanto internas como externas.
Isso se tornará ainda mais crítico, pois a ENDE deve aumentar as conexões de 1,6 milhões para 3 milhões com base no Plano de Energia de Angola-2025.
Assim, a ENDE solicitou a nossa assistência para implementar a estratégia de eletrificação através do estabelecimento de uma Unidade de Gestão de Projectos, mais especificamente aqui referida como a Unidade de Gestão de Eletrificação. Este projecto visa complementar o programa de electrificação com outros parceiros de desenvolvimento, incluindo o Banco Mundial e o BAD.
- Host: No fim das contas, qual será o objectivo?
Answer (Ben):
O objetivo geral é prestar assistência técnica à ENDE nas seguintes áreas:
Auxiliar a ENDE na Criação, Desenvolvimento e Operacionalização de uma Unidade de Gestão de Eletrificação. Trata-se de uma unidade de entrega cujo objectivo é garantir que o processo de eletrificação seja bem gerido, planeado e implementado de maneira económica e sustentável
Por outro lado, visa auxiliar no desenvolvimento e especificação dos 1,2 milhões de contadores pré-pagos para ENDE no âmbito do programa financiado pelo BAD.
- Host: Ainda no domínio energético, fala-se de um apoio financeiro robusto dos Estados Unidos para o regulador elétrico angolano. Pode partilhar connosco os contornos desta assistência?
Answer (Ben):
Com certeza, Joel. O Departamento de Recursos Energéticos (ENR em Inglês) está a trabalhar com IRSEA, ou seja o Instituto Regulador dos Serviços de Electricidade e de Água de Angola.
Nesta parceria, a liderança da ENR aprovou 600 mil dólares para a assistência técnica a Angola, que inclui o novo financiamento de assistência técnica do Programa do Sector de Energia para Angola, gerido pelo Escritório de Programas de Energia da ENR em Outubro de 2020.
Essa assistência técnica pode ajudar-nos a entender melhor um segmento do mercado de energia que o governo angolano deve discutir com o regulador.
Com esta Assistência o IRSEA terá em vigor os seguintes regulamentos:
• Finalizar o Relatório Técnico nº 1 sobre as principais práticas de aquisição
• Fornecer ao IRSEA um esboço do documento-quadro dos termos de referência e indicações claras das seções que exigem a entrada final do IRSEA. Este documento servirá de base para que a solicitação real seja divulgada.
• Por outro lado, finalizar o Relatório Técnico nº 2 sobre Metodologias de Triagem e Avaliação
• Regulamento de Acesso à Rede (Padrões de Interconexão)
• Regulamentos de Qualidade de Serviço
• Regulamento único com foco nas energias renováveis, Sistema isolados e mini redes ( off-grid e mini-grid ).
- Host: Caros ouvintes da Hora da AmCham, estamos em conversa com o senhor Benjamin “Ben” Gullett, Oficial Adjunto de Energia da Secção Política e Económica da Embaixada dos Estados Unidos da América.
Todos os anos, a Embaixada dos EUA, através do programa de intercâmbio de visitante internacional, designado International Visitor Leadership Program (IVLP) do Departamento de Estado.
Como tem sido implementado este programa em Angola?
Answer (Ben):
Olha Joel, todos os anos, a Embaixada em Luanda enviar aos Estados Unidos profissionais Angolanos de diversos sectores para intercâmbio.
No dia 30 deste mês, teremos a cerimónia de entrega de certificados aos participantes Angolanos no programa de intercâmbio visitante internacional dos EUA, designado International Visitor Leadership Program (IVLP) do Departamento de Estado.
A ter lugar no dia 30 de Setembro, na Embaixada dos EUA de Angola e São Tomé e Príncipe, em Luanda, a cerimónia prevê entregar, formalmente, os certificados de cerca de 30 participantes Angolanos no IVLP dos anos de 2020, 2021 e 2022.
O que é o International Visitor Leadership Program (IVLP)? Trata-se de um programa de intercâmbio profissional financiado pelo Bureau de Assuntos Educacionais e Culturais do Departamento de Estado dos EUA.
A missão do IVLP é oferecer aos líderes internacionais actuais e emergentes a oportunidade de experimentar a riqueza e a diversidade da vida política, económica, social e cultural Americana por meio de intercâmbios cuidadosamente planeados, que refletem os interesses profissionais dos participantes e os objectivos da diplomacia pública do governo dos Estados Unidos.
O IVLP leva até 5.000 líderes profissionais emergentes de todo o mundo para os Estados Unidos a cada ano para programas de até três semanas.
- Host: E como está o processo das candidaturas para a mini-bolsa Mandela Washington Fellowship 2023?
Answer (Ben):
A Embaixada dos Estados Unidos da América em Angola encerrou no dia 13 de Setembro de 2022, o período de inscrição para a mini-bolsa Mandela Washington Fellowship 2023, que faz parte da Iniciativa para Jovens Líderes Africanos (YALI), lançada em 2010.
Neste momento, as candidaturas estão a ser analisadas nos Estados Unidos e nos próximos meses, estaremos a entrevistar os potenciais candidatos para posterior selecção.
Queria lembrar que para o ano de 2023, serão selecionados 14 jovens talentosos Angolanos para o Mandela Washington Fellowship, que é um programa de intercâmbio para apoiar jovens líderes Africanos, visando promover o crescimento, prosperidade, fortalecimento da governação democrática, consolidar a paz e a segurança em África.
A bolsa Mandela Washington Fellowship para 2023 levará aos Estados Unidos, de Junho a Agosto de 2023, por seis semanas, 700 jovens Africanos para cursos académicos e formação em liderança em Universidades locais, bem como à uma cimeira em Washington D.C. Os bolseiros devem ter entre 25 e 35 anos de idade, proficiência em Inglês e liderança demonstradas no domínio da administração pública, empreendedorismo e engajamento cívico.
Os 14 bolseiros de Angola, a serem seleccionados, participarão numa formação intensiva sobre administração pública, empreendedorismo e liderança cívica. Com esses 14 participantes a serem selecionados, aumentará para mais de 100 o número total de bolseiros YALI- Mandela Washington Fellowship em Angola.
- HOST: Se só agora nos sintonizou-nos, saiba que hoje na Rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham Hora, temos como convidado o senhor Benjamin “Ben” Gullett, Oficial Adjunto de Energia da Secção Política e Económica da Embaixada dos Estados Unidos da América.
Senhor Gullet poderia apresentar-se em breves palavras para a nossa audiência?
Answer (Ben):
(YOUR ANSWER AS YOU PLEASE)
- HOST: Qual é exactamente o papel que desempenha na Embaixada?
Answer (Ben):
(YOUR ANSWER AS YOU PLEASE)
- HOST: Caros ouvintes, chegamos ao fim de mais uma rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Hoje, tivemos o senhor Benjamin “Ben” Gullett, Oficial Adjunto de Energia da Secção Política e Económica da Embaixada dos Estados Unidos da América. Para já, muito obrigado por esta entrevista!
Answer (Ben):
Joel Costa, obrigado pelo convite. Espero voltar a este programa mais vezes.
Como sempre diz o senhor embaixador Mushingi … A Nossa Amizade Está Sempre a Subir.
Estamos juntos!!!
A Hora da Amcham, edição de 07 de Setembro de 2022
Estimados ouvintes da Hora da AmCham-Angola não perca a edição da primeira semana de setembro do nosso programa.
Joel Costa entrevista o Engenheiro Pedro Godinho, cidadão angolano com fortes ligações aos EUA para falar da expectativa do sector empresarial a volta das eleições em Angola.
A Hora da Amcham, edição de 31 de Agosto de 2022
Rubrica “A Embaixada dos EUA na Hora da AmCham”
Cynthia Day
Secretária de Imprensa, Cultura e Educação
To be aired on August 31, 2022, at 10:00 am on Radio LAC 95:5 FM
(Recorded on August 30 at 11:00 pm via Teams.
Teams Link Invite: TBC
Host: Bom dia ouvintes do programa a Hora da AmCham, em especial aos da rubrica da Embaixada dos EUA. Este é o espaço radiofónico, que leva ao conhecimento do público as mais recentes notícias sobre o que de mais importante se faz e acontece na Embaixada dos EUA em Angola.
Hoje, temos o prazer de receber no programa, pela segunda vez, a senhora Cynthia Day, Secretária de Imprensa, Cultura e Educação da Embaixada dos Estados Unidos da América.
Como tem sido hábito desde o início da pandemia da Covid-19, mantemos esta conversa por via das novas tecnologias de informação em observância ao distanciamento social.
Host: Bom dia, senhora Cynthia Day, e seja bem-vinda, de volta, à rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham!
Answer (Cynthia):
Bom dia, senhor Joel Costa!
Bom dia aos ouvintes da Rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Agradeço o convite para, mais uma vez, estar nesta rubrica, que trata da promoção dos laços bilaterais entre os Estados Unidos da América e Angola.
- Host: Nesta edição referente ao mês de Angola, estaremos, basicamente, a abordar como tema principal a boa governação e democracia, mas teremos outros assuntos de interesse para Angola e os Estados Unidos da América.
A primeira pergunta está ligada as últimas movimentações do senhor embaixador Tulinabo Mushingi.
Angola vive um momento particular com a organização das quintas eleições no país. Como tem sido o envolvimento dos Estados Unidos nesta fase?
Answer (Cynthia):
Joel Costa, Os Estados Unidos observaram a ampla participação dos Angolanos nas eleições de 24 de Agosto. Anseamos trabalhar juntos no caminho por uma Angola mais segura, com mais segurança e próspera para todos.
Continuaremos a acompanhar de perto o processo eleitoral.
Apelamos a todas as partes para que se expressem pacificamente e que resolvam quaisquer reclamações de acordo com os proceitos legais aplicáveis ao abrigo da lei Angolana.
os Estados Unidos apoiam o processo democrático por meio dos nossos programas de democracia e de governação em curso, bem como observando as eleições. As observações eleitorais promovem a participação e a confiança do público no processo eleitoral.
Os Estados Unidos e Angola compartilham uma forte parceria.
Continuaremos a trabalhar em conjunto com o governo escolhido pelo povo Angolano para aprofundar a nossa cooperação em torno das prioridades compartilhadas, quee incluem democracia, crescimento económico e investimento, segurança de saúde global e saúde pública, e metas sobre o clima e energia para criar um futuro melhor para todos os Angolanos.
Os Estados Unidos elogiam o povo Angolano pela sua participação no processo democrático e esforços para fortalecer as instituições democráticas que fornecerão a base para um futuro seguro, próspero, saudável e inclusivo para ambos os nossos países.
- Host: Como tem sido a relação da Embaixada e os actores políticos Angolanos nesta fase eleitoral?
Answer (Cynthia):
Obrigado pela pergunta, Joel. De facto, nas últimas duas semanas, o embaixador dos EUA em Angola e São Tomé e Príncipe, Dr. Tulinabo Mushingi manteve encontros separados com as cinco forças políticas com representação parlamentar.
Nós, os Estados Unidos, trabalhamos, há muito tempo, para fortalecer as democracias e promover o respeito aos direitos humanos em todo o mundo.
Por este motivo, o embaixador reuniu-se com cada uma das presidências da coligação CASA CE, FNLA, PRS, MPLA e a UNITA, no sentido de saber mais sobre a sua visão para Angola. Em democracia, ouvimos todas as vozes para entender as diversas perspectivas que cada partido trouxe para a mesa.
Acreditamos que democracias fortes resultam em nações mais pacíficas, prósperas e estáveis. É nosso entendimento que as democracias também tornam os parceiros mais fortes para os Estados Unidos, à medida que trabalhamos juntos visando enfrentar os desafios internacionais mais prementes do mundo, desde o combate à crise climática até a prevenção de uma provável pandemia.
- Host: Senhora Cynthia Day, o que se tem feito para o fortalecimento da parceria bilateral?
Answer (Cynthia):
Americanos e Angolanos têm trabalho lado a lado para alcançar resultados e os EUA continuam engajados como um parceiro comprometido com a promoção da segurança, prosperidade e boa governança em Angola.
Tendo celebrado recentemente 246 anos de independência, os Estados Unidos não são estranhos ao processo democrático e à vigilância contínua necessária para garantir que todos os cidadãos tenham a oportunidade de eleger os seus representantes num clima livre de violência e intimidação.
No nosso apoio por uma Angola democrática, os Estados Unidos têm e continuarão a envolver todos os partidos políticos, bem como a sociedade civil Angolana. Os Estados Unidos orgulham-se de apoiar as reformas democráticas de Angola por meio de formação disponível para todos os partidos políticos e a sociedade civil na busca de um objectivo comum: abraçar a democracia plena com eleições livres, justas e credíveis.
Finalmente, como parceiro para o progresso, continuaremos a trabalhar com representantes do governo Angolano escolhidos pelo povo Angolano, sociedade civil Angolana e o sector privado em benefício do povo Angolano e Americano.
- Host: Nourta vertente, sabemos que está agora sob responsabilidade pela missão diplomática dos EUA em São Tomé e Príncipe, a Embaixada dos EUA em Angola.
O que estará na base desta decisão?
Answer (Cynthia):
Ora, o Dr. Mushingi apresentou as suas cartas credenciais ao Presidente Carlos Vila Nova de São Tomé e Príncipe no dia 10 de Agosto. Deste modo, a representação dos EUA em São Tomé e Príncipe muda-se para a Embaixada dos EUA em Luanda, Angola, de Libreville, no Gabão, devido aos laços culturais, linguísticos e económicos de longa data entre São Tomé e Príncipe e Angola.
O Embaixador Mushingi e os funcionários da Embaixada dos EUA em Luanda esperam trabalhar com o povo de São Tomé e Príncipe para avançar os nossos objectivos comuns nos domínios de paz, prosperidade e boa governação.
Também estamos ansiosos em fazer parceria com São Tomé e Príncipe nos nossos objectivos regionais mútuos, como a conservação dos oceanos e a segurança marítima.
- Host: Ouvintes da rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham, reiterados os votos de muito bom dia. Obrigado pela vossa companhia. Falamos hoje com a senhora Cynthia Day, Secretária de Imprensa, Cultura e Educação da Embaixada dos EUA.
Continuemos … Ainda no domínio da parceria. Quais sãos os pontos mais altos da nova a estratégia do Presidente Biden para a África Subsahariana, que foi recentemente apresentada pelo Secretádio de Estado Anthonly Blinken, na África do Sul?
Answer (Cynthia):
De facto Joel. Os Estados Unidos definiram já a sua nova. No princípio do mês, o secretário de Estado, Antony Blinken, disse que os Estados Unidos e a África devem “trabalhar juntos como parceiros iguais” para enfrentar alguns dos problemas mais prementes do mundo.
O Secretário Blinken destacou esses desafios num importante discurso proferido na Universidade de Pretória, na África do Sul, enquanto delineava uma nova estratégia dos EUA para fazer avançar metas compartilhadas com as nações Africanas.
Nesta nova estratégia dos EUA, o Secretário Blinken sublinhou que “os Estados Unidos não ditarão as escolhas de África. Nem mais ninguém deveria. O direito de fazer essas escolhas pertence aos Africanos, e somente aos Africanos”.
Ele lembrou que os Africanos também defendem a ideia de que o clima está ligado à saúde e que a desigualdade ameaça a segurança.
A verdade é que os Estados Unidos e as nações Africanas não podem alcançar nenhuma das nossas prioridades compartilhadas, seja se recuperar da pandemia, criar oportunidades económicas amplas, enfrentar a crise climática, expandir o acesso à energia, revitalizar democracias, fortalecer a livre e aberta ordem internacional — não podemos fazer nada disso se não trabalharmos juntos como parceiros iguais.
- Host: No âmbito desta nova estratégia, em que se baseia a idea de que os Estados Unidos pretendem continuar a promover a abertura?
Answer (Cynthia):
Joel, os Estados Unidos manterão as regras internacionais que permitem que pessoas e nações escolham os seus caminhos e moldem o seu mundo.
Para o Secretário Blinken, as parcerias dos EUA em África estão a expandir o acesso à internet para permitir o livre fluxo de ideias, informações e investimentos. Por isso, a Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA financiou 300 milhões de dólares em 2021 para construir e operar centros de dados a fim de melhorar a conectividade em África.
Por outro lado, um projeto de 600 milhões de dólares construirá cabos de telecomunicações submarinos que fornecem internet confiável de alta velocidade para países de África, Europa, Sudeste Asiático e Médio Oriente.
- Host: E a democracia, claro, deverá ser o motor conductor desta nova estratégia?
Answer (Cynthia):
A esmagadora maioria dos Africanos é a favor da democracia. No entanto, garantir que as democracias produzam resultados para os cidadãos é um desafio enfrentado por países em todo o mundo. Para o Secretário Blinken, os Estados Unidos e os parceiros Africanos estão a combater a desinformação e a corrupção, e a fortaler as forças de segurança Africanas.
Blinken disse ainda que o governo dos EUA está a autorizar um investimento de 200 milhões de dólares por ano para promover sociedades pacíficas, inclusivas e estáveis em todo o mundo nos próximos dez anos, incluindo países como Moçambique e as nações costeiras da África Ocidental. o Benin, Costa do Marfim, Gana, Guiné e Togo.
Blinken disse ainda que as transições pacíficas de poder são vitais para as democracias. Por isso, Ele elogiou os líderes Africanos, incluindo os Presidentes do Gana e da Nigéria, agora nos seus segundos mandatos, que apoiam a proibição de terceiros mandatos presidenciais.
- Host: Os Estados Unidos são o maior financiador da luta contra a Covid-19 no mundo. Nesta estratégia, este apoio vai continuar?
Answer (Cynthia):
A pandemia da Covid-19 levou mais de 55 milhões de Africanos à pobreza. A guerra do Presidente Russo, Vladimir Putin, contra a Ucrânia está a piorar a escassez de alimentos em muitas nações africanas.
Por isso, o Secretário de Estado disse que os Estados Unidos e os parceiros internacionais já forneceram até agora quase 174 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para 44 países de África. E este ano, os Estados Unidos forneceram 6,6 mil milhões de dólares em assistência humanitária e alimentar aos países Africanos.
As parcerias dos EUA com as nações Africanas também estão a construir sistemas de saúde e a capacitar profissionais de saúde a fim de melhor resistir a futuras crises e apoiar o desenvolvimento sustentável. A iniciativa Alimentar o Futuro, que trabalha para desenvolver a agricultura, investirá 11 mil milhões de dólares em cinco anos em 20 países, incluindo 16 países de África.
- Host: Cá em Angola, há um grande investimento dos EUA em energias limpas em prol do ambiente. Como esta questão se enquadra nesta nova perspectiva dos EUA?
Answer (Cynthia):
A África está a sofrer os efeitos da crise climática, incluindo fortes tempestades e inundações. No entanto, a África Subsaariana contribuiu com apenas 3% das emissões globais que impulsionam as mudanças climáticas.
Os Estados Unidos estão a trabalhar para corrigir esse desequilíbrio, disse Blinken, apoiando um maior acesso à energia limpa e tornando os países mais vulneráveis mais resilientes.
Blinken afirmou ainda que os Estados Unidos e parceiros no Gana estão a construir a primeira central híbrida solar-hídrica da África Ocidental que melhorará a confiabilidade, reduzirá custos e reduzirá as emissões. Os investimentos em energia verde no Quênia ajudaram a criar mais de 40 mil empregos.
Construir parcerias para melhor lidar com os desafios de hoje ajudará a enfrentar os obstáculos que ainda estão por vir, disse Blinken. Para ele, “Há muito mais para as nações Africanas e os Estados Unidos fazerem juntos em tantos campos, incluindo alguns que talvez nem tenhamos descoberto ainda. Como parceiros, cabe-nos construir esse horizonte.”
- Host: Ouvintes da rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham, mais uma vez, bom dia. Obrigado pela vossa companhia. Falamos hoje com a senhora Cynthia Day, Secretária de Imprensa, Cultura e Educação da Embaixada dos EUA.
Há alguma novidade sobre cidadãos Americanos ou tutores de crianças com nacionalidade Americana?
Answer (Cynthia):
Pois, gostaríamos de lembrar os cidadãos dos EUA e os pais de crianças cidadãs dos EUA para garantir que o seu passaporte americano esteja válido. Recomendamos sempre ter um passaporte Americano válido e renová-lo vários meses antes da caducidade.
Recomendamos que estejam cientes de que, a partir de Julho deste ano, os cidadãos dos EUA não podem usar um passaporte expirado para regressar aos Estados Unidos. Para renovar o passaporte, ou o passaporte do seu filho cidadão americano, ou qualquer outro serviço consular, visite o nosso site: ao.usembassy.gov.
- Host: Nesta fase do ano, a Embaixada anuncia o programa de mini-bolsas Mandela Wasington Fellowship. Em que pé está este processo?
Answer (Cynthia):
De facto, Joel, a Embaixada dos Estados Unidos da América em Angola anunciou a abertura, de 16 de Agosto a 13 de Setembro de 2022, do período de inscrição para a mini-bolsa Mandela Washington Fellowship 2023, que faz parte da Iniciativa para Jovens Líderes Africanos (YALI), lançada em 2010.
Para o ano de 2023, serão selecionados 14 jovens talentosos Angolanos para o Mandela Washington Fellowship, que é um programa de intercâmbio para apoiar jovens líderes Africanos, visando promover o crescimento, prosperidade, fortalecimento da governação democrática, consolidar a paz e a segurança em África.
A bolsa Mandela Washington Fellowship para 2023 levará aos Estados Unidos, de Junho a Agosto de 2023, por seis semanas, 700 jovens Africanos para cursos académicos e formação em liderança em Universidades locais, bem como à uma cimeira em Washington D.C. Os bolseiros devem ter entre 25 e 35 anos de idade, proficiência em Inglês e liderança demonstradas no domínio da administração pública, empreendedorismo e engajamento cívico.
Os 14 bolseiros de Angola, a serem seleccionados, participarão numa formação intensiva sobre administração pública, empreendedorismo e liderança cívica. Com esses 14 participantes a serem selecionados, aumentará para mais de 100 o número total de bolseiros YALI- Mandela Washington Fellowship em Angola.
- HOST: Caros ouvintes, chegamos ao fim de mais uma rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Hoje, tivemos a senhora Cynthia Day, Secretária de Imprensa, Cultura e Educação da Embaixada dos Estados Unidos da América. Para já, muito obrigado por esta entrevista!
Answer (Cynthia):
Joel Costa, obrigado pelo convite. Espero voltar a este programa mais vezes.
Como sempre diz o senhor embaixador Mushingi … A Nossa Amizade Está Sempre a Subir.
Estamos juntos!!!
A Hora da Amcham, edição de 17 de Agosto de 2022
Nesta edição da Hora da AmCham-Angola, os integrantes do painel de petróleo e gás analisam o impacto que o gás vai ter na economia angolana nos próximos anos.
Em análise também está o tema da entrega dos blocos petroliferos em terra nas bacias do baixo Congo e do Kwanza cuja produção de petróleo se espera que venha a arrancar nos próximos 5 anos.
O painel de petróleo e Gás contou com a participação do partner da Deloitte para renováveis e indústrias, Frederico Martins Correia, do Economista Afonso Chipepe e do Colaborador do CEIC da Universidade Católica de Angola, José Oliveira.
A Hora da Amcham, edição de 19 de Agosto de 2022
Bom dia ouvintes da LAC
Sejam bem-vindos a mais uma edição do Programa, a Hora da AmCham-Angola, o programa de Rádio que lhe conta o essencial nas relações entre Angola e os Estados Unidos da América.
Hoje é Quarta-feira, 10 de agosto de 2022, e como é habitual trazemos os factos e novidades especialmente as últimas notícias sobre o desenvolvimento das relações comerciais, económicas, culturais e acadêmicas entre Angola e os Estados Unidos da América. (Pausa)
Técnico
Vinheta a Hora da AmCham Angola
Locutora:
Este Programa Conta a Técnica e sonorização de António dos Santos, Produção, realização e apresentação de Joel Costa.
Vamos as atrações de hoje:
Embaixador dos Estados Unidos anuncia preparação da entrada de mais 5 empresas americanas em Angola.
De acordo com o Embaixador Muxingui estas 5 empresas fazem parte de um grupo de 11 empresas americanas que tem interesse em operar em Angola. A lista destas 11 empresas já foi entregue as autoridades angolanas.
Acompanhe na presente edição da Hora da AmCham-Angola os ecos do 5º aniversário da AmCham-Angola um evento organizado numa das unidades hoteleiras de Luanda e que contou para além dos membros da AmCham-Angola com as presenças do Embaixador dos EUA, do Ministro dos transportes secretários de estado das finanças, Comércio e o presidente da AIPEX. Saiba tudo acompanhando a presente edição da hora da AmCham Angola.
Para já vamos avançar para a saudação Musical com o tema: Just The Way You Are – Barry White
Música- Barry White – Just The Way You Are
Ouviamos o tema: Just The Way You Are na Voz de Barry White a abrir esta edição da Hora da AmCham-Angola.
Renovados os votos de muito Bom dia, ouvintes do programa a Hora da AmCham, existem 11 empresas dos Estados Unidos da América interessadas em entrar para o mercado angolano. Destas 5 já estão quase a operar.
O Embaixador dos EUA não mencionou as empresas, mas revelou que entregou a lista às autoridades angolanas com quem está a trabalhar no sentido de remover as barreiras e criar as facilidades para que estas empresas entrem para o mercado angolano.
A revelação foi feita pelo Embaixador Tulinabo Muxingui durante o evento de celebração dos 5 anos da Amcham-Angola.
Rd- Embaixador Muxingui 1
O Embaixador dos Estados Unidos da América em Angola explicou igualmente durante o seu discurso durante o 5º aniversário da Amcham-Angola porque razão as empresas americanas são o parceiro ideal para Angola.
RD embaixador Muxingui 3 –
O embaixador Muxingui Falou também da Importancia da AmCham angola para a melhoria do ambiente de negócios no pais e apra a atracção de mais empresas americanas para Angola.
Rd- Tulinabo Muxingui 2
Embaixador dos Estados Unidos da América em Angola, Dr. Tulinabo Muxingui durante o evento do 5º aniversário da Amcham-Angola. E durante a entrevista explicou detalhadamente de que forma e quando serão investidos os 2 mil milhões de USd anunciados pelo Presidente Bidem. Mas esta é uma informação para acompanhar mais para a frente na presente edição da Hora da Amcham-Angola.
Para já vamos acompanhar os destaques do discurso do presidente da AmCham-Angola durante o 5º aniversário da AmCham-Angola. O presidente da Amcham-Angola começou por fazer um balanço das conquistas da AmCham-Angola nos primeiros 5 anos da sua existência em Angola. Recorde-se que a Amcham-Angola é uma das 118 filiais da US Chamber of Commerce a Câmara mãe das principais camaras dos EUSA espalhadas pelo mundo e é a maior organização de negócios do Mundo que foi criada em 1912 pelo Presidente William Taft.
O Presidente da Amcham-Angola, Pedro Godinho começou por agradecer a presença de todos que compareceram ao evento que teve duas finalidades, primeiro dar as boas vindas ao embaixador Muxingui e celebrar os 5 anos da existência da Amcham- Em Angola e logo a seguir explicou os principais eventos organizados pela AmCham Angola nos primeiros 5 anos de existência com destaque para o lançamento do guia de investimento em Angola.
RD- Pedro Godinho 1
O Presidente da AmCham Angola destacou a importância da organização que dirige em especial dos seus comitês explicando o sucesso na redução da taxa de retenção na fonte que havia sido aumentado de 6,5 para 15% e fruto da intervenção dos membros da AmCham-Angola foi novamente reduzida.
RD- Pedro Godinho 2
O Presidente da AmCham- Angola apresentou os comitês constituídos por membros da AmCham-Angola responsáveis por dinamizar as trocas comerciais entre Angola e EUA e trazer mais empresas americanas para o país.
Rd: Pedro Godinho 3 –
O Presidente da AmCham Angola mencionou ainda os fórum de negócios organizado pela Amcham-Angola e a Sun Africa bem como a audiência concedida pelo Presidente João Lourenço à Liderança da AmCham-Angola onde foi apresentada ao presidente da República o projecto que visa tornar Angola num energy Hub ou seja uma ancora de energia para os países da região. Estratégia que deverá ser apresentada na cimeira estados unidos da América-Africa agendada para 13 a 15 de Dezembro deste ano
RD- Pedro Godinho 4 –
Presidente da AmCham-Angola, Eng. Pedor Godinho, Angola vai apresentar estratégia para transformar o país num energy hub na cimeira EUA -Africa. O Presidente da Amcham-Angola explica ainda que a Amcham-Angola está disponível para trabalhar com as autoridades angolanas e dos eua para assegurar o acesso do país a uma fatia muito maior que os 2 mil milhões USD a serem aplicados no pais pela SUN africa de um pacote global de 200 mil milhões de USD que os estados unidos pretendem promover a sua utilização em infraestruturas no mundo tal como anunciado pelo Presidente Biden nas cimeiras da Nato e do G7 recentemente.
RD- Pedro Godinho 4
Ouviamos o discurso do Presidente da AmCham-Angola, Pedro Godinho, durante o evento de celebração dos 5 anos da Amcham- Angola.
O evento foi testemunhado por membros da AmCham-Angola, pelo Embaixador dos EUA em Angola e membros do executivo. Um deles é o Ministro dos Transportes, Ricardo Viegas de Abreu. O Ministro dos Transportes reiterou a necessidade de Angola e EUA trabalharem juntos para assegurar que Angola consiga atrair fundos americanos para a construção das infraestruturas. Ricardo Viegas de Abreu observou que a actividade dos EUA hoje está distante dos níveis do início em que estava essencialmente concentrada no sector petrolífero. Vamos ouvir a entrevista do Ministro Ricardo Viegas de Abreu a Imprensa a margem do 5º aniversário da AmCham-Angola.
RD- Ricardo Viegas de Abreu
Ouviamos o Ministro dos Transportes, Ricardo Viegas de Abreu que falava a margem do evento da Amcham-Angola. Quem também falou a Imprensa foi o secretário de estado das Finanças, Ottoniel dos Santos que destacou as medidas tomadas e em curso pelo executivo para melhorar o ambiente de negócios de modo a atrair cada vez mais empresas americanas para o país.
RD- Ottoniel Santos –
Secretário de estado das finanças e do Tesouro, Ottoniel dos Santos falando a margem do evento do 5º aniversario da amcham angola celebrado A 3 DE Agosto.
Vamos para um breve intervalo:
Indicativo: a Hora da AmCham Angola
Vinheta- Presidente Biden – sobre os 2 mil milhões a Angola)
…
Regressamos com a segunda parte dos ecos do 5º aniversario da AmCham Angola celebrado a 3 de Agosto num evento que contou com as presenças de membros do Executivo como o Ministro dos Transportes, Ricardo Viegas de Abreu, O Secretário de Estado das Finanças e do Tesouro, Ottoniel dos Santos, o Secretário de Estado do Comércio Amadeu Leitão Nunes, do Embaixador dos Estados Unidos da America em Angola Tulinabo Muxingui e dos membros da Amcham-Angola.
Tal como prometido na primeira parte do programa, vamos ouvir a entrevista do Embaixador dos EUA em Angola à Imprensa durante o 5º aniversário da Amcham-Angola.
RD- Embaixador Tulinabo Muxingui ( edita bem deixa particularmente a parte do fim)
Também falou a Imprensa o Presidente da AmCham- Angola, Pedro Godinho vamos ouvir.
RD- Eng. Pedro Godinho entrevista
Ouviamos o Presidente da AmCham- Angola eng. Pedro Godinho durante o evento de celebração do 5º aniversário da Amcham- Angola. Joel Costa e Antonio dos Santos despedem-se com a promessa de regressar na próxima semana com o Painel de Petróleo e Gás.
Indicativo a hora da AmCham Angola.
A Hora da Amcham, edição de 27 de Julho de 2022
Host: Bom dia, ouvintes do programa a Hora da AmCham, em especial aos da rubrica da Embaixada dos EUA. Este é o espaço radiofónico, que leva ao conhecimento do público as mais recentes notícias sobre o que de mais importante se faz e acontece na Embaixada dos EUA em Angola.
Hoje, temos o prazer de receber no programa, pela primeira vez, a senhora Jessica Mosnik, Directora de Recursos Humanos da Embaixada dos Estados Unidos da América.
Apesar de estarmos numa fase menos impactante da Covid-19 em Angola, e no resto do mundo, continuamos a manter esta conversa por via das novas tecnologias de informação em observância ao distanciamento social.
Host: Senhora Jessica, bom dia e sejam bem-vinda à rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham!
Answer (Jessica):
Bom dia, senhor Joel Costa, bom dia também aos ouvintes da Rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Grata pelo convite para estar nesta rubrica, que trata da promoção dos laços bilaterais entre os Estados Unidos da América e Angola.
- Host: Ora, vamos falar de várias questões de interesse público ligadas à cooperação bilateral entre Angola e os Estados Unidos. E mais lá para frente, iremos conhecer um pouco sobre a senhora Jessica …
Falemos da cooperação EUA/África. Os Estados Unidos convocaram para Dezembro uma Cimeira de Líderes entre o seu país e o continente. Quais são os propósitos?
Answer (Jessica):
Antes demais, gostaria em nome da Embaixada Dos Estados Unidos reiterar que os Estados Unidos apresentam as suas condolências pela morte do ex-presidente Angolano José Eduardo dos Santos. Ele desempenhou um papel consequente na história de Angola. Os Estados Unidos vão continuar a reforçar a parceria estratégica com Angola e em aprofundar a nossa relação.
Quanto a sua questão. De facto Joel, o Presidente Joe Biden fez uma declaração sobre este assunto. Ele mostrou-se ansioso em receber os líderes de todo o continente Africano em Washington, DC, de 13 a 15 de Dezembro de 2022, para a Cimeira de Líderes EUA-África. Este certame demonstrará o compromisso duradouro dos Estados Unidos com a África, e destacará a importância das relações EUA-África para o aumento da cooperação em prioridades globais compartilhadas.
A Cimeira de Líderes EUA-África se baseará nos nossos valores compartilhados para promover melhor um novo engajamento económico; reforçar o compromisso EUA-África com a democracia e os direitos humanos; mitigar o impacto da COVID-19, e de futuras pandemias; trabalhar em colaboração para fortalecer a saúde regional e global; promover a segurança alimentar; promover a paz e a segurança; responder à crise climática; e ampliar os laços da diáspora.
Nesta cimeira, teremos governos Africanos, sociedade civil, comunidades da diáspora nos Estados Unidos e o sector privado para continuar a fortalecer a nossa visão compartilhada para o futuro das relações EUA-África.
- Host: Antes deste anúncio, o Presidente Biden falou do investimento dos EUA em energias renováveis em Angola. Trata-se de um projecto já inaugurado pelo Presidente Lourenço.
O que nos pode adiantar sobre este assunto?
Answer (Jessica):
Estamos muito orgulhosos quanto a isto. De facto, o Presidente Biden anunciou, na Cimeira do G-7, que o Governo dos Estados Unidos facilitaram novas parcerias entre duas empresas Americanas e o Governo de Angola para investir dois mil milhões de dólares para desenvolver um projecto solar significativo em Angola.
Para Biden esta parceria irá “ajudar Angola a cumprir os seus objectivos climáticos e a responder às suas necessidades energéticas enquanto cria novos mercados para tecnologias Americanas e bons empregos em Angola”.
E para concretizar esta anúncio, esteve em Benguela, no Biópio e Baia Farta, o embaixador Tulinabo Mushingi, que numa delegação do Presidente Lourenço testemunhou a inauguração desta empreitada, que tem a empresa SunAfrica, como uma das construtoras.
- Trata-se do maior projecto solar na África Subsaariana e deverá dar energia para cerca de 10 províncias e cerca de 10 milhões de pessoas. Este projecto também vai fornecer água potável às populações das províncias do Cunene, Namibe, Cuando Cubango e Huíla.
Queremos destacar que as empresas dos EUA estão a investir em Angola, incorporando quatro elementos-chave nos seus modelos de negócio; fornecem tecnologia e formação, criam empregos, promovem práticas comerciais transparentes e, por último, utilizam conteúdo local.
- Host: Abordemos agora questões sobre a cooperação bilateral na ressaca do 4 de Julho, Dia da Independência dos EUA. Qual é o retrato que nos pode traçar três anos depois da última vez em que se celebrou esta festividade em Angola, devido a Covid-19?
Answer (Jessica):
Muito obrigada pela pergunta, Joel. De facto, a Covid-19 obrigou-nos a este hiato de três anos sem as celebrações do 4 de Julho, pelo menos, com a presença de convidados.
Este ano, organizámos uma recepção com cerca de duas centenas de convidados, entre altos membros do governo, membros do corpo diplomático, da sociedade civil, da comunidade Americana no país, jornalistas, agentes culturais, oficiais das Forças Armadas Angolanas e da polícia nacional, dentre outros convidados.
Foi uma noite memorável, por quanto, fomos mais ousados do que nas celebrações passadas. Tivemos um pouco de tudo, das bebidas e comidas Americanas, aos pratos típicos de Angola, bem como uma representação das bandeiras dos 50 Estados, que compõem os Estados Unidos, e a simbologia da cultura Motards com as famosas motorizadas Harley-Davidson.
- Host: De acordo com relatos, o senhor Embaixador Mushingi apresentou um discurso carregado de mensagens em prol do reforço da cooperação bilateral. Poderia fazer-nos um resumo desta comunicação com os pontos mais predominantes?
Answer (Jessica):
Com certeza, Joel. O discurso baseou-se nos três pilares das metas e objectivos da nossa missão em Angola, que são: segurança; prosperidade económica e boa governação.
Então, o senhor embaixador Mushingi reiterou que desde a luta contra a COVID-19 até ao trabalho na segurança regional e marítima, passando pela melhoria das condições para atrair empresas Americanas para Angola, a nossa parceria estratégica continua a fortalecer-se.
Apesar das limitações de viagem durante a pandemia, no ano passado, o embaixador sublinhou as visitas a Angola do Secretário de Estado Adjunto, o Subsecretário do Tesouro, o Comandante do Comando dos Estados Unidos para a África, as duas delegações de líderes do Congresso.
E do outro, em Washington, tivemos o Presidente Lourenço, o Ministro de Estado Furtado, o Ministro das Relações Exteriores Tete António, e outras visitas de trabalho de outros líderes Angolanos para construir novas oportunidades.
- Host: Neste discurso houve com certeza uma abordagem sobre a cooperação económico. O que há de novo nesta frente?
Answer (Jessica):
Boa questão, Joel. De facto, o senhor embaixador vincou que a prioridade da nossa missão cá. Isto passa em ver muitas empresas Americanas estabelecidas em Angola. Por isso, sublinhou o importante papel das empresas americanas em Angola, tais como a Chevron e ExxonMobil, com décadas de presença em Angola, e as recém-chegadas como a Africell, Quanten e Sun Africa, que trouxeran qualidade, tecnologia, treinamento, “know-how” Americano, transparência e novos empregos.
Por meio de iniciativas como expandir o acesso a energia mais limpa e acessível, e reduzir os custos do serviço de telefonia móvel, essas empresas estão a construir um futuro melhor para Americanos e Angolanos.
Outra nota é o facto, que os Estados Unidos também continuam a apoiar os esforços de Angola para reduzir a corrupção, responsabilizar os que desviaram os recursos do país, e aumentar a transparência e a responsabilização.
Por isso, o nosso trabalho com procuradores, banqueiros, o Ministério das Finanças, e a sociedade civil visa a ajudar a criar um ambiente de negócios que oferece confiança aos investidores. Isto contribui para Angola alcançar o seu objectivo de diversificar a economia e mais importante, criar empregos para o povo angolano.
- Host: Por outro lado, como os Estados Unidos encaram este período eleitoral em Angola?
Answer (Jessica):
Dois mil e vinte-dois (2022) é um ano importante para Angola. Em abril, os Angolanos celebraram duas décadas de paz – de substituírem espingardas, tanques e minas terrestres por canetas, arados, e iPhones.
No próximo mês, os Angolanos vão às urnas. Exortamos a todos os eleitores elegíveis a participarem livremente no processo de modo pacífico e transparente. E depois de todos os votos terem sido contados, recordemos que os vencedores e vencidos são todos filhos e filhas de Angola que contribuíram para o futuro do país ao participarem no processo eleitoral.
O embaixador recordou ainda que o nosso sonho, nos EUA, é realizar o que o antigo Presidente Abraham Lincoln dizia: “um governo do povo, pelo povo e para o povo”.
Isto para dizer que os Estados Unidos da América se orgulham de estar com Angola, pois juntos continuamos a construir sociedades mais prósperas, seguras e democráticas. Vamos continuar a avançar juntos como parceiros para o progresso.
- Host: Caros ouvintes reiterados os votos de muito bom dia. Estamos em conversa com a senhora Jessica Mosnik, Directora de Recursos Humanos da Embaixada Americana, nesta rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham.
Falámos sobre energias renováveis, e isto implica a luta contra as alterações climáticas. O que os Estados Unidos fazem em prol da preservação do ambiente em Angola?
Answer (Jessica):
O Governo dos EUA em parceria com o Governo de Angola através do Ministério da Agricultura e Pescas promoveu um seminário sobre o Inventário Florestal Nacional de Angola.
O referido evento contou com o apoio do Serviço Florestal dos EUA e da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em colaboração com o Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) e o Centro da África Austral para Mudanças Climáticas e Gestão Adaptativa da Terra, e tem como como objectivo auscultar os especialistas e identificar as lacunas existentes no sector, com vista a uma melhor planificação e enriquecimento da gestão florestal sustentável em Angola.
O evento que decorreu de 28 a 29 de Junho no auditório do CETAC, no Huambo, juntou especialistas florestais de todas as províncias para discutir os desafios e as oportunidades do Inventário Florestal Nacional de Angola, assim como identificou partes interessadas para cooperação futura, e em conjunto avaliar os próximos passos. Esta actividade visou colaborar com o governo Angolano e os parceiros de Organizações Não Governamentais com o objectivo de contribuir na melhoria da conservação da biodiversidade, gestão sustentável das florestas e promoção de melhores práticas de gestão de recursos naturais.
Quero dizer que o Serviço Florestal dos EUA é uma agência do governo Americano com mais de 115 anos de experiência na gestão de florestas e outras terras de carácter público, e tem a missão de manter e melhorar a saúde, diversidade e produtividade das florestas e áreas de pastagem nos EUA.
Os seus programas ao redor do mundo abrangem mais de 90 países. Em Angola a Serviço Florestal dos EUA trabalha junto às instituições do Governo de Angola, NGOs, empresas privadas, e comunidades locais, em diversos programas e projectos relacionados ao uso público, planeamento e gestão de áreas protegidas, gestão florestal comunitária e prevenção e combate ao fogo, entre outros.
- Host: Sabemos que a USAID também tem um programa robusto no domínio do planeamento familiar. Como tem sido a implementação deste programa em Angola?
Answer (Jessica):
Pois, o programa de assistência à saúde do Governo dos Estados Unidos para Angola tem trabalhado em estreita colaboração com o Ministério da Saúde de Angola para introduzir a formação do módulo de Planeamento Familiar nas Escolas Provinciais de Enfermagem.
Assim e através do projeto Saúde para Todos da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), apoiámos a elaboração do primeiro currículo de Planeamento Familiar na Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Huambo, ministrado pela Professora Esmeralda Braga.
A introdução de módulos focados em Planeamento Familiar como parte do currículo de treinamento de enfermagem está a acontecer em quatro escolas de enfermagem, localizadas em quatro províncias apoiadas pela USAID com intervenções de Planeamento Familiar.
Os professores formados em Planeamento Familiar também têm acesso aos cursos digitais de planeamento familiar na Kassai, uma plataforma de e-learning apoiada pela USAID.
O apoio às escolas de enfermagem vai além da formação. Garantir um treinamento preciso e confiável em planejamento familiar para futuros provedores de saúde é um ingrediente-chave para promover programas bem-sucedidos e serviços de qualidade. Além disso, uma vez que a maioria dos alunos nas escolas de enfermagem são jovens com necessidades de planejamento familiar não atendidas, a introdução de serviços de PF na escola permite que eles recebam e pratiquem aconselhamento adequado de planejamento familiar, garantindo que informações abrangentes sejam fornecidas e facilitando a seleção de um método de contracepção apropriado para atender às suas necessidades. Os serviços ficam mais próximos dos alunos, estão disponíveis a qualquer hora da semana e atendem às suas necessidades imediatas.
- Host: Este programa já resultou em algo tangível?
Answer (Jessica):
Com o apoio da USAID, as salas de Planeamento Familiar das Escolas de Enfermagem de Luanda e Huambo estão já a garantir uma escolha informada e a proporcionar aos alunos o acesso ao planeamento familiar voluntário. Desde Outubro de 2021 em Luanda e a partir de Abril de 2022 no Huambo, este serviço tem prestado mais de 600 consultas de planeamento familiar a jovens que estudam nestes estabelecimentos, com distribuição equitativa de género entre os beneficiários.
Recentemente, um total de 111 docentes das escolas de enfermagem de Luanda, Huambo, Lunda Sul e Malanje foram certificados em Planeamento Familiar pelo Departamento de Cuidados de Saúde Primários do Ministério da Saúde e pela Associação Angolana de Ginecologistas e Obstetras.
O projeto Saúde para Todos da USAID continuará a trabalhar com escolas de enfermagem direcionadas, fortalecendo as suas respostas e serviços, tanto no treinamento quanto na resposta à Saúde Sexual Reprodutiva.
- Host: Ainda sobre educação: O ano lectivo nos Estados Unidos está as portas. Alguma informação sobre visto de estudante?
Answer (Jessica):
Como sabem, nos Estados Unidos, o ano lectivo começa entre os meses de Agosto e de Setembro, e termina entre Maio e Junho. O ano lectivo tem semestres que duram entre quatro e cinco meses e um período de férias que vai de Junho a Agosto.
Por isso, gostaríamos de alertar os estudantes, que planeiam viajar para os EUA no semestre de Outono, que solicitem já os seus vistos o mais rápido possível. Não esperem até o último minuto!
Estamos a passar este alerta para evitar que eles se inscrevam tarde demais, para chegarem à aula a tempo.
Por outro lado, mesmo que eles consigam a entrevista antes da viagem, o visto pode atrasar devido a falta de documentos ou outros procedimentos necessários.
Queremos recomendar ainda que nunca devem comprar uma passagem de avião antes de terem o visto em mãos.
- Host: Os Estados Unidos têm sido um promotor dos feitos e legado de Nelson Mandela. Dia 18 de Julho celebrou-se o Dia Internacional Nelson Mandela. O que dizer sobre esta efeméride?
Answer (Jessica):
De facto, os Estados Unidos continuam a ser um dos grandes promotores do legado de Madiba. Então, No Mandela Day, homenageamos o primeiro líder democraticamente eleito da África do Sul, Nelson Mandela, que dedicou a sua vida à luta pela igualdade e ajudou a liderar a transição daquele país do Apartheid para a democracia. Seu legado vive muito além das fronteiras da África do Sul.
Por isto, os Estados Unidos atribuíram o seu nome à bolsa Mandela Washington Fellowship, ao abrigo da Iniciativa para Jovens Líderes Africanos, que todos os anos leva às Universidades dos Estados Unidos mais de 700 jovens talentosos Africanos, incluindo dezenas de Angolanos.
Lançada em 2014, a Mandela Washington Fellowship é o principal programa da iniciativa Jovens Líderes Africanos e incorpora o compromisso dos EUA de investir no futuro de África. A YALI foi criada em 2010, e apoia os jovens Africanos à medida que estimulam o crescimento económico e a prosperidade, fortalecem a governação democrática e melhoram a paz e a segurança em África. Desde 2014, quase 5.100 jovens líderes de todos os países da África Subsaariana participaram da Bolsa Mandela Washington.
- Host: Obrigado pela informação. Eis aí uma boa nova. A sociedade civil Angolana tem mais uma oportunidade para conseguir financiamento através do Fundo de Auto-Ajuda do Embaixador dos EUA.
Antes de encerrarmos o programa. Falemos agora sobre a senhora Jessica Moznik. Quem é e o que faz na Embaixada dos EUA?
Answer (Jessica): ANSWER FROM JESSICA’S OWN WORDS
- Host: Há quanto tempo está em Angola e o que vos motivou a trabalhar cá?
Answer (Jessica): ANSWER FROM JESSICA’S OWN WORDS
- Host: Quanto tempo deve ficar cá e o que mais gosta de Angola?
Answer (Jessica): ANSWER FROM JESSICA’S OWN WORDS
- HOST: Caros ouvintes, chegamos ao fim de mais uma rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Hoje, tivemos a senhora Jessica Mosnik, Directora dos Recursos Humanos da Embaixada dos Estados Unidos da América. Para já, muito obrigado por esta entrevista!
Answer (Jessica):
Host: Bom dia, ouvintes do programa a Hora da AmCham, em especial aos da rubrica da Embaixada dos EUA. Este é o espaço radiofónico, que leva ao conhecimento do público as mais recentes notícias sobre o que de mais importante se faz e acontece na Embaixada dos EUA em Angola.
Hoje, temos o prazer de receber no programa, pela primeira vez, a senhora Jessica Mosnik, Directora de Recursos Humanos da Embaixada dos Estados Unidos da América.
Apesar de estarmos numa fase menos impactante da Covid-19 em Angola, e no resto do mundo, continuamos a manter esta conversa por via das novas tecnologias de informação em observância ao distanciamento social.
Host: Senhora Jessica, bom dia e sejam bem-vinda à rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham!
Answer (Jessica):
Bom dia, senhor Joel Costa, bom dia também aos ouvintes da Rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Grata pelo convite para estar nesta rubrica, que trata da promoção dos laços bilaterais entre os Estados Unidos da América e Angola.
- Host: Ora, vamos falar de várias questões de interesse público ligadas à cooperação bilateral entre Angola e os Estados Unidos. E mais lá para frente, iremos conhecer um pouco sobre a senhora Jessica …
Falemos da cooperação EUA/África. Os Estados Unidos convocaram para Dezembro uma Cimeira de Líderes entre o seu país e o continente. Quais são os propósitos?
Answer (Jessica):
Antes demais, gostaria em nome da Embaixada Dos Estados Unidos reiterar que os Estados Unidos apresentam as suas condolências pela morte do ex-presidente Angolano José Eduardo dos Santos. Ele desempenhou um papel consequente na história de Angola. Os Estados Unidos vão continuar a reforçar a parceria estratégica com Angola e em aprofundar a nossa relação.
Quanto a sua questão. De facto Joel, o Presidente Joe Biden fez uma declaração sobre este assunto. Ele mostrou-se ansioso em receber os líderes de todo o continente Africano em Washington, DC, de 13 a 15 de Dezembro de 2022, para a Cimeira de Líderes EUA-África. Este certame demonstrará o compromisso duradouro dos Estados Unidos com a África, e destacará a importância das relações EUA-África para o aumento da cooperação em prioridades globais compartilhadas.
A Cimeira de Líderes EUA-África se baseará nos nossos valores compartilhados para promover melhor um novo engajamento económico; reforçar o compromisso EUA-África com a democracia e os direitos humanos; mitigar o impacto da COVID-19, e de futuras pandemias; trabalhar em colaboração para fortalecer a saúde regional e global; promover a segurança alimentar; promover a paz e a segurança; responder à crise climática; e ampliar os laços da diáspora.
Nesta cimeira, teremos governos Africanos, sociedade civil, comunidades da diáspora nos Estados Unidos e o sector privado para continuar a fortalecer a nossa visão compartilhada para o futuro das relações EUA-África.
- Host: Antes deste anúncio, o Presidente Biden falou do investimento dos EUA em energias renováveis em Angola. Trata-se de um projecto já inaugurado pelo Presidente Lourenço.
O que nos pode adiantar sobre este assunto?
Answer (Jessica):
Estamos muito orgulhosos quanto a isto. De facto, o Presidente Biden anunciou, na Cimeira do G-7, que o Governo dos Estados Unidos facilitaram novas parcerias entre duas empresas Americanas e o Governo de Angola para investir dois mil milhões de dólares para desenvolver um projecto solar significativo em Angola.
Para Biden esta parceria irá “ajudar Angola a cumprir os seus objectivos climáticos e a responder às suas necessidades energéticas enquanto cria novos mercados para tecnologias Americanas e bons empregos em Angola”.
E para concretizar esta anúncio, esteve em Benguela, no Biópio e Baia Farta, o embaixador Tulinabo Mushingi, que numa delegação do Presidente Lourenço testemunhou a inauguração desta empreitada, que tem a empresa SunAfrica, como uma das construtoras.
- Trata-se do maior projecto solar na África Subsaariana e deverá dar energia para cerca de 10 províncias e cerca de 10 milhões de pessoas. Este projecto também vai fornecer água potável às populações das províncias do Cunene, Namibe, Cuando Cubango e Huíla.
Queremos destacar que as empresas dos EUA estão a investir em Angola, incorporando quatro elementos-chave nos seus modelos de negócio; fornecem tecnologia e formação, criam empregos, promovem práticas comerciais transparentes e, por último, utilizam conteúdo local.
- Host: Abordemos agora questões sobre a cooperação bilateral na ressaca do 4 de Julho, Dia da Independência dos EUA. Qual é o retrato que nos pode traçar três anos depois da última vez em que se celebrou esta festividade em Angola, devido a Covid-19?
Answer (Jessica):
Muito obrigada pela pergunta, Joel. De facto, a Covid-19 obrigou-nos a este hiato de três anos sem as celebrações do 4 de Julho, pelo menos, com a presença de convidados.
Este ano, organizámos uma recepção com cerca de duas centenas de convidados, entre altos membros do governo, membros do corpo diplomático, da sociedade civil, da comunidade Americana no país, jornalistas, agentes culturais, oficiais das Forças Armadas Angolanas e da polícia nacional, dentre outros convidados.
Foi uma noite memorável, por quanto, fomos mais ousados do que nas celebrações passadas. Tivemos um pouco de tudo, das bebidas e comidas Americanas, aos pratos típicos de Angola, bem como uma representação das bandeiras dos 50 Estados, que compõem os Estados Unidos, e a simbologia da cultura Motards com as famosas motorizadas Harley-Davidson.
- Host: De acordo com relatos, o senhor Embaixador Mushingi apresentou um discurso carregado de mensagens em prol do reforço da cooperação bilateral. Poderia fazer-nos um resumo desta comunicação com os pontos mais predominantes?
Answer (Jessica):
Com certeza, Joel. O discurso baseou-se nos três pilares das metas e objectivos da nossa missão em Angola, que são: segurança; prosperidade económica e boa governação.
Então, o senhor embaixador Mushingi reiterou que desde a luta contra a COVID-19 até ao trabalho na segurança regional e marítima, passando pela melhoria das condições para atrair empresas Americanas para Angola, a nossa parceria estratégica continua a fortalecer-se.
Apesar das limitações de viagem durante a pandemia, no ano passado, o embaixador sublinhou as visitas a Angola do Secretário de Estado Adjunto, o Subsecretário do Tesouro, o Comandante do Comando dos Estados Unidos para a África, as duas delegações de líderes do Congresso.
E do outro, em Washington, tivemos o Presidente Lourenço, o Ministro de Estado Furtado, o Ministro das Relações Exteriores Tete António, e outras visitas de trabalho de outros líderes Angolanos para construir novas oportunidades.
- Host: Neste discurso houve com certeza uma abordagem sobre a cooperação económico. O que há de novo nesta frente?
Answer (Jessica):
Boa questão, Joel. De facto, o senhor embaixador vincou que a prioridade da nossa missão cá. Isto passa em ver muitas empresas Americanas estabelecidas em Angola. Por isso, sublinhou o importante papel das empresas americanas em Angola, tais como a Chevron e ExxonMobil, com décadas de presença em Angola, e as recém-chegadas como a Africell, Quanten e Sun Africa, que trouxeran qualidade, tecnologia, treinamento, “know-how” Americano, transparência e novos empregos.
Por meio de iniciativas como expandir o acesso a energia mais limpa e acessível, e reduzir os custos do serviço de telefonia móvel, essas empresas estão a construir um futuro melhor para Americanos e Angolanos.
Outra nota é o facto, que os Estados Unidos também continuam a apoiar os esforços de Angola para reduzir a corrupção, responsabilizar os que desviaram os recursos do país, e aumentar a transparência e a responsabilização.
Por isso, o nosso trabalho com procuradores, banqueiros, o Ministério das Finanças, e a sociedade civil visa a ajudar a criar um ambiente de negócios que oferece confiança aos investidores. Isto contribui para Angola alcançar o seu objectivo de diversificar a economia e mais importante, criar empregos para o povo angolano.
- Host: Por outro lado, como os Estados Unidos encaram este período eleitoral em Angola?
Answer (Jessica):
Dois mil e vinte-dois (2022) é um ano importante para Angola. Em abril, os Angolanos celebraram duas décadas de paz – de substituírem espingardas, tanques e minas terrestres por canetas, arados, e iPhones.
No próximo mês, os Angolanos vão às urnas. Exortamos a todos os eleitores elegíveis a participarem livremente no processo de modo pacífico e transparente. E depois de todos os votos terem sido contados, recordemos que os vencedores e vencidos são todos filhos e filhas de Angola que contribuíram para o futuro do país ao participarem no processo eleitoral.
O embaixador recordou ainda que o nosso sonho, nos EUA, é realizar o que o antigo Presidente Abraham Lincoln dizia: “um governo do povo, pelo povo e para o povo”.
Isto para dizer que os Estados Unidos da América se orgulham de estar com Angola, pois juntos continuamos a construir sociedades mais prósperas, seguras e democráticas. Vamos continuar a avançar juntos como parceiros para o progresso.
- Host: Caros ouvintes reiterados os votos de muito bom dia. Estamos em conversa com a senhora Jessica Mosnik, Directora de Recursos Humanos da Embaixada Americana, nesta rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham.
Falámos sobre energias renováveis, e isto implica a luta contra as alterações climáticas. O que os Estados Unidos fazem em prol da preservação do ambiente em Angola?
Answer (Jessica):
O Governo dos EUA em parceria com o Governo de Angola através do Ministério da Agricultura e Pescas promoveu um seminário sobre o Inventário Florestal Nacional de Angola.
O referido evento contou com o apoio do Serviço Florestal dos EUA e da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em colaboração com o Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) e o Centro da África Austral para Mudanças Climáticas e Gestão Adaptativa da Terra, e tem como como objectivo auscultar os especialistas e identificar as lacunas existentes no sector, com vista a uma melhor planificação e enriquecimento da gestão florestal sustentável em Angola.
O evento que decorreu de 28 a 29 de Junho no auditório do CETAC, no Huambo, juntou especialistas florestais de todas as províncias para discutir os desafios e as oportunidades do Inventário Florestal Nacional de Angola, assim como identificou partes interessadas para cooperação futura, e em conjunto avaliar os próximos passos. Esta actividade visou colaborar com o governo Angolano e os parceiros de Organizações Não Governamentais com o objectivo de contribuir na melhoria da conservação da biodiversidade, gestão sustentável das florestas e promoção de melhores práticas de gestão de recursos naturais.
Quero dizer que o Serviço Florestal dos EUA é uma agência do governo Americano com mais de 115 anos de experiência na gestão de florestas e outras terras de carácter público, e tem a missão de manter e melhorar a saúde, diversidade e produtividade das florestas e áreas de pastagem nos EUA.
Os seus programas ao redor do mundo abrangem mais de 90 países. Em Angola a Serviço Florestal dos EUA trabalha junto às instituições do Governo de Angola, NGOs, empresas privadas, e comunidades locais, em diversos programas e projectos relacionados ao uso público, planeamento e gestão de áreas protegidas, gestão florestal comunitária e prevenção e combate ao fogo, entre outros.
- Host: Sabemos que a USAID também tem um programa robusto no domínio do planeamento familiar. Como tem sido a implementação deste programa em Angola?
Answer (Jessica):
Pois, o programa de assistência à saúde do Governo dos Estados Unidos para Angola tem trabalhado em estreita colaboração com o Ministério da Saúde de Angola para introduzir a formação do módulo de Planeamento Familiar nas Escolas Provinciais de Enfermagem.
Assim e através do projeto Saúde para Todos da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), apoiámos a elaboração do primeiro currículo de Planeamento Familiar na Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Huambo, ministrado pela Professora Esmeralda Braga.
A introdução de módulos focados em Planeamento Familiar como parte do currículo de treinamento de enfermagem está a acontecer em quatro escolas de enfermagem, localizadas em quatro províncias apoiadas pela USAID com intervenções de Planeamento Familiar.
Os professores formados em Planeamento Familiar também têm acesso aos cursos digitais de planeamento familiar na Kassai, uma plataforma de e-learning apoiada pela USAID.
O apoio às escolas de enfermagem vai além da formação. Garantir um treinamento preciso e confiável em planejamento familiar para futuros provedores de saúde é um ingrediente-chave para promover programas bem-sucedidos e serviços de qualidade. Além disso, uma vez que a maioria dos alunos nas escolas de enfermagem são jovens com necessidades de planejamento familiar não atendidas, a introdução de serviços de PF na escola permite que eles recebam e pratiquem aconselhamento adequado de planejamento familiar, garantindo que informações abrangentes sejam fornecidas e facilitando a seleção de um método de contracepção apropriado para atender às suas necessidades. Os serviços ficam mais próximos dos alunos, estão disponíveis a qualquer hora da semana e atendem às suas necessidades imediatas.
- Host: Este programa já resultou em algo tangível?
Answer (Jessica):
Com o apoio da USAID, as salas de Planeamento Familiar das Escolas de Enfermagem de Luanda e Huambo estão já a garantir uma escolha informada e a proporcionar aos alunos o acesso ao planeamento familiar voluntário. Desde Outubro de 2021 em Luanda e a partir de Abril de 2022 no Huambo, este serviço tem prestado mais de 600 consultas de planeamento familiar a jovens que estudam nestes estabelecimentos, com distribuição equitativa de género entre os beneficiários.
Recentemente, um total de 111 docentes das escolas de enfermagem de Luanda, Huambo, Lunda Sul e Malanje foram certificados em Planeamento Familiar pelo Departamento de Cuidados de Saúde Primários do Ministério da Saúde e pela Associação Angolana de Ginecologistas e Obstetras.
O projeto Saúde para Todos da USAID continuará a trabalhar com escolas de enfermagem direcionadas, fortalecendo as suas respostas e serviços, tanto no treinamento quanto na resposta à Saúde Sexual Reprodutiva.
- Host: Ainda sobre educação: O ano lectivo nos Estados Unidos está as portas. Alguma informação sobre visto de estudante?
Answer (Jessica):
Como sabem, nos Estados Unidos, o ano lectivo começa entre os meses de Agosto e de Setembro, e termina entre Maio e Junho. O ano lectivo tem semestres que duram entre quatro e cinco meses e um período de férias que vai de Junho a Agosto.
Por isso, gostaríamos de alertar os estudantes, que planeiam viajar para os EUA no semestre de Outono, que solicitem já os seus vistos o mais rápido possível. Não esperem até o último minuto!
Estamos a passar este alerta para evitar que eles se inscrevam tarde demais, para chegarem à aula a tempo.
Por outro lado, mesmo que eles consigam a entrevista antes da viagem, o visto pode atrasar devido a falta de documentos ou outros procedimentos necessários.
Queremos recomendar ainda que nunca devem comprar uma passagem de avião antes de terem o visto em mãos.
- Host: Os Estados Unidos têm sido um promotor dos feitos e legado de Nelson Mandela. Dia 18 de Julho celebrou-se o Dia Internacional Nelson Mandela. O que dizer sobre esta efeméride?
Answer (Jessica):
De facto, os Estados Unidos continuam a ser um dos grandes promotores do legado de Madiba. Então, No Mandela Day, homenageamos o primeiro líder democraticamente eleito da África do Sul, Nelson Mandela, que dedicou a sua vida à luta pela igualdade e ajudou a liderar a transição daquele país do Apartheid para a democracia. Seu legado vive muito além das fronteiras da África do Sul.
Por isto, os Estados Unidos atribuíram o seu nome à bolsa Mandela Washington Fellowship, ao abrigo da Iniciativa para Jovens Líderes Africanos, que todos os anos leva às Universidades dos Estados Unidos mais de 700 jovens talentosos Africanos, incluindo dezenas de Angolanos.
Lançada em 2014, a Mandela Washington Fellowship é o principal programa da iniciativa Jovens Líderes Africanos e incorpora o compromisso dos EUA de investir no futuro de África. A YALI foi criada em 2010, e apoia os jovens Africanos à medida que estimulam o crescimento económico e a prosperidade, fortalecem a governação democrática e melhoram a paz e a segurança em África. Desde 2014, quase 5.100 jovens líderes de todos os países da África Subsaariana participaram da Bolsa Mandela Washington.
- Host: Obrigado pela informação. Eis aí uma boa nova. A sociedade civil Angolana tem mais uma oportunidade para conseguir financiamento através do Fundo de Auto-Ajuda do Embaixador dos EUA.
Antes de encerrarmos o programa. Falemos agora sobre a senhora Jessica Moznik. Quem é e o que faz na Embaixada dos EUA?
Answer (Jessica): ANSWER FROM JESSICA’S OWN WORDS
- Host: Há quanto tempo está em Angola e o que vos motivou a trabalhar cá?
Answer (Jessica): ANSWER FROM JESSICA’S OWN WORDS
- Host: Quanto tempo deve ficar cá e o que mais gosta de Angola?
Answer (Jessica): ANSWER FROM JESSICA’S OWN WORDS
- HOST: Caros ouvintes, chegamos ao fim de mais uma rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Hoje, tivemos a senhora Jessica Mosnik, Directora dos Recursos Humanos da Embaixada dos Estados Unidos da América. Para já, muito obrigado por esta entrevista!
Answer (Jessica):
Joel Costa, obrigado pelo convite. Espero voltar a este programa mais vezes.
Como sempre diz o senhor embaixador Mushingi … A Nossa Amizade Está Sempre a Subir.
Estamos juntos!!!
Joel Costa, obrigado pelo convite. Espero voltar a este programa mais vezes.
Como sempre diz o senhor embaixador Mushingi … A Nossa Amizade Está Sempre a Subir.
Estamos juntos!!!
A Hora da Amcham, edição de 03 de Agosto de 2022
Joel Costa entrevista o Presidente da AmCham-Angola, Eng. Pedro Godinho sobre o Quinto Aniversário da AmCham-Angola que se celebra nesta quinta-feira. Falamos também sobre as relações Angol-EUA .
Amcham, edição de 20 de Julho de 2022
Na edição de hoje da Hora da AmCham-Angola, Joel Costa entrevista Neil Breslin, o Director Executivo da AmCham-Angola.
O tema a ser abordado é a indicação de 4 membros da AmCham-Angola para o PAC DBIA – órgão de consulta do Presidente Biden
Hora da AmCham-Angola, edição de 13 de Julho de 2022
Hora da AmCham-Angola, edição de 13 de Julho de 2022
Especialistas analisam a Lei NOPEC que pretende dar poderes a justiça americana para punir os países da OPEP
Outro tema em análise foi a reinauguração da refinaria de Luanda.
Integram o painel de petróleo e gás:
José Oliveira – pesquisador do CEIC da Universidade Católica de Angola
Frederico Martins Correia – Partner da Deloitte para energia e renovaveis
Afonso Chipepe- Economista
Flávio Inocêncio – PhD em. Direito de petróleo e gás
Pedro Godinho – Presidente da AmCham Angola
Hora da AmCham-Angola, edição de 06 de Julho de 2022
Guião Hora da AmCham-Angola Edição| 06 de julho de 2022
Técnico: Indicativo – A Hora da AmCham-Angola
Vinheta: Embaixador Muxingui – (excertos da entrevista) a nossa amizade está sempre a subir
Joe Biden – Discurso no G7 parte sobre Angola
Locutor:
Bom dia ouvintes da LAC
Sejam bem-vindos a mais uma edição do Programa, a Hora da AmCham-Angola, o programa de Rádio que lhe conta o essencial nas relações entre Angola e os Estados Unidos da América.
Hoje é Quarta-feira, 06 de julho de 2022, e como é habitual trazemos os factos e novidades especialmente as últimas notícias sobre o desenvolvimento das relações comerciais, económicas, culturais e acadêmicas entre Angola e os Estados Unidos da América. (Pausa)
Técnico
Vinheta a Hora da AmCham Angola
Locutora:
Este Programa Conta a Técnica e sonorização de António dos Santos, Produção, realização e apresentação de Joel Costa.
Vamos as atrações de hoje:
Acompanhe os ecos da Celebração do 4 de Julho, dia da independência dos Estados Unidos da América em Angola.
O Embaixador Muxingi, o Ministro da Energia e Águas e o Presidente da AmCham falaram a Imprensa. Para ouvir na presente edição da Horsa da AmCham.
Acompanhe a reacção do Presidente da AmCham -Angola ao anúncio do presidente Biden da Disponibilidade de 600 mil milhões de USD pelos EUA e o G7 para construir infraestruturas estratégicas em África e outros países do mundo.
O Eng. Godinho explica o que precisa ser feito para que Angola tenha acesso a uma fatia maior que os 2 mil milhões USD mencionados pelo Presidente Biden no seu discurso no G7 e na Nato.
…
Vamos a saudação Musical o tema escolhido é we are one da autoria de Maze featuring Frankie Beverly para ouvir já a seguir.
Música- Maze Featuring Frankie Beverly – We are One ( passa apenas 3 minutos)
Ouviamos o tema We are one da autoria dos Maze featuring Frankie Beverly.
Técnico Vinheta
—
VINHETA – JOÃO LOURENÇO
VINHETA – JOE BIDEN
Renovados os votos de muito Bom dia, ouvintes do programa a Hora da AmCham, hoje vamos começar com os Ecos da celebração do Dia da Independência dos Estados Unidos que como é óbvio é um feriado nacional nos EUA em que se celebra o dia 4 de julho nos Estados Unidos. Esse dia marca a Declaração de Independência de 1776, ano em que as Treze Colônias declararam a separação formal do Império Britânico.
A embaixada dos EUA em Angola organizou uma actividade para comemorar o 4 de julho alusivo a independência dos EUA.
Na ocasião o Embaixador dos EUA em Angola, Tulinabo Muxingi, nomeado pelo presidente biden e confirmado pelo senado a 18 de Dezembro de 2021, proferiu um discurso onde enfatizou a parceiria estratégica entre os dois países apontando os caminhos para a consolidação desta parceria atraindo mais investimentos para Angola.
RD- Embaixador Tulinabo Muxingi
Antes de vir a Angola o Embaixador Muxingi foi embaixador no Senegal, na Guiné Bissau e Burkina faso, chegou a Luanda em Março deste ano. Ouvíamos o discurso do embaixador Muxingi durante o 4 de Julho.
Numa semana marcada pelas reacções ao discurso do Presidente Biden na Nato e no G7 onde se enfatizou e passamos a citar o Presidente Biden
“Por exemplo, o governo dos EUA acaba de facilitar uma nova parceria entre duas empresas americanas e o governo de Angola para investir 2 mil milhões de dólares na construção de novos projetos solares em Angola” Disse o Presidente dos Estados Unidos da América Joe Biden.
Ainda de acordo com o Presidente Biden no mesmo discurso “É uma parceria que ajudará Angola a cumprir os seus objetivos climáticos e as suas necessidades energéticas, ao mesmo tempo que cria novos mercados para tecnologias americanas e bons empregos em Angola e, suspeito, em toda a África” fim de citação do discurso do Presidente Biden.
O Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges falou a Imprensa sobre a importância dos investimentos americanos para o desenvolvimento do sector electrico especialmente para ajudar a aumentar os níveis de acesso a electricdade no país que apenas cobre 42% do território. Vamos ouvir.
RD- João Baptista Borges
Ministro da Energia e Águas de Angola, João Baptista Borges falando a Imprensa á margem da celebração do dia da independência dos EUA em Luanda na Embaixada dos EUA. O Presidente da AmCham-Angola, Eng. Pedro Godinho também esteve na actividade e falou sobre a parceria entre os dois países.
RD- Eng. Pedro Godinho
Presidente da AmCham-Angola, Eng. Pedro Godinho falando a imprensa a margem da cerimónia de celebração do dia 4 de Julho dia da Independencia dos EUA.
Vamos a um breve intervalo.
Técnico
Vinheta Joe Biden
Vinheta João Lourenço
…
Renovados os votos de muito bom dia estimados ouvintes da LAC e do programa a hora da AmCham Angola. Na edição de hoje ouvimos os discursos do embaixador dos EUA em Angola, Dr. Tulinabo Muxingi, do ministro da energia e águas da república de Angola, João Baptista Borges, do Presidente da AmCham-Angola eng. Pedro Godinho.
Já a seguir vamos saber mais sobre o projecto partnership for Global Infraestructure and investment… anunciado a semana passada pelo Presidente Biden…
A Câmara de Comércio Americana em Angola (AmCham-Angola) felicita o governo angolano pela identificação do país como parceiro estratégico dos Estados Unidos da América que beneficiam de parte dos mais de 200 mil milhões de USD a ser mobilizados nos próximos 5 anos pelo Governo dos EUA junto de parceiros do sector privado e do sector público para serem aplicados no projecto “Partnership for Global Infrastructure and Investment” anunciado pelo Presidente dos Estados Unidos da América Joe Biden durante a reunião do G7.
A parceria para investimentos em infraestruturas globais é um projecto do G7 que visa mobilizar 600 mil milhões de USD até 2027 por parte dos sectores públicos e privado. Os Estados Unidos da América sozinhos vão mobilizar um terço do total, 200 mil milhões de USD, para investimentos em infraestruturas consideradas estratégicas a nível do Mundo tendo como prioridade sectores como saúde, energias renováveis, telecomunicações, ambiente entre outros.
O Fundo para investir nestes projectos é construído usando as melhores práticas globais: transparência, parceria, proteções para o trabalho e o ambiente. E segundo presidente Joe Biden “Estamos a oferecer melhores opções para que países e pessoas em todo o mundo invistam em infraestruturas críticas que melhorem as suas vidas , todas as nossas vidas – e oferecem ganhos reais para todos os nossos povos, e não apenas para o G7 – todo o nosso povo” disse o Presidente Biden.
Ao explicar os projectos que vão beneficiar desta iniciativa entre outros, o Presidente Biden mencionou um projecto em Angola nos seguintes termos.
“Por exemplo, o governo dos EUA acaba de facilitar uma nova parceria entre duas empresas americanas e o governo de Angola para investir 2 mil milhões de dólares na construção de novos projetos solares em Angola” Disse o Presidente dos Estados Unidos da América Joe Biden.
Ainda de acordo com o Presidente Biden no mesmo discurso “É uma parceria que ajudará Angola a cumprir os seus objetivos climáticos e as suas necessidades energéticas, ao mesmo tempo que cria novos mercados para tecnologias americanas e bons empregos em Angola e, suspeito, em toda a África” lê-se no discurso do Presidente Biden proferido durante a cimeira do G7. O discurso pode ser encontrado no site da Casa Branca.
De acordo com o Presidente da AmCham-Angola, Engenheiro Pedro Godinho “a inclusão de Angola na lista de projectos que beneficiam desta iniciativa dos EUA em parceria com o G7 é mais um reconhecimento pelos esforços que o presidente de Angola, João Lourenço, tem estado a desenvolver em relação aos princípios da boa governação, transparência, combate a corrupção, defesa dos direitos humanos e dos recursos ambientais”.
A AmCham-Angola encara este anúncio feito pelo Presidente Biden como uma grande oportunidade para a AmCham-Angola, o tecido empresarial privado em parceria com o Executivo Angolano possam trabalhar juntos para transformar Angola num Hub de energia em África.
Vamos ouvir na integra a entrevista ao Eng- Pedro Godinho, Presidente da AmCham-Angola. Sobre este importante projecto.
Rd- Entrevista eng. Pedro Godinho
Ouvíamos na integra da entrevista ao Eng. Pedro Godinho, na próxima edição traremos a entrevista na integra.
Joel Costa e Antonio dos Santos despedem-se com a promessa de regressarem na próxima quarta-feira. Até
Hora da AmCham-Angola, edição de 29 de junho de 2022
Guião Hora da AmCham-Angola Edição| 29 de junho de 2022
Técnico: Indicativo – A Hora da AmCham-Angola
Vinheta: Embaixador Muxingui – (excertos da entrevista) a nossa amizade está sempre a subir
Joe Biden – Discurso no G7 parte sobre Angola
Locutor:
Bom dia ouvintes da LAC
Sejam bem-vindos a mais uma edição do Programa, a Hora da AmCham-Angola, o programa de Rádio que lhe conta o essencial nas relações entre Angola e os Estados Unidos da América.
Hoje é Quarta-feira, 29 de junho de 2022, e como é habitual trazemos os factos e novidades especialmente as últimas notícias sobre o desenvolvimento das relações comerciais, económicas, culturais e acadêmicas entre Angola e os Estados Unidos da América. (Pausa)
Técnico
Vinheta a Hora da AmCham Angola
Locutora:
Este Programa Conta a Técnica e sonorização de António dos Santos, Produção, realização e apresentação de Joel Costa.
Vamos as atrações de hoje:
Como é habitual a última quarta-feira de cada mês, hoje teremos a rubrica a Embaixada na Hora da AmCham-Angola. O nosso convidado é o Sr. Nelson Tamayo vice-Cônsul da Embaixada dos Estados Unidos da América.
Também para acompanhar hoje, a entrevista do Presidente da AmCham-Angola, Engenheiro Pedro Godinho, sobre a inclusão de Angola pela Casa Branca na Partnership for global infraestructure investment
Um projecto do G7 que tem como objectivo mobilizar 600 mil milhões USD pelos membros do G7 para investir na construção de infraestruturas chave em vários países do Mundo.
Os Estados Unidos vão contribuir com 1 terço do valor do projecto, 200 mil milhões de USD.
Angola é um dos países escolhidos pelos Estados Unidos como destino de parte destes investimentos.
Alias o Presidente Biden durante o discurso de lançamento deste projecto mencionou Angola nos seguintes termos:
Ao explicar os projectos que vão beneficiar desta iniciativa entre outros, o Presidente Biden mencionou um projecto em Angola nos seguintes termos.
“Por exemplo, o governo dos EUA acaba de facilitar uma nova parceria entre duas empresas americanas e o governo de Angola para investir 2 mil milhões de dólares na construção de novos projetos solares em Angola” Disse o Presidente dos Estados Unidos da América Joe Biden.
Ainda de acordo com o Presidente Biden no mesmo discurso “É uma parceria que ajudará Angola a cumprir os seus objetivos climáticos e as suas necessidades energéticas, ao mesmo tempo que cria novos mercados para tecnologias americanas e bons empregos em Angola e, suspeito, em toda a África” lê-se no discurso do Presidente Biden proferido durante a cimeira do G7. O discurso pode ser encontrado no site da Casa Branca.
O Hora da AmCham-Angola convidou o Presidente da AmCham para explicar os benefícios de Angola fazer parte da Partnership for global infraestructure investment. Para ouvir mais para frente na presente edição da hora da AmCham-Angola.
Para já vamos avançar para a saudação Musical com os Isley Brothers e o tema living for the love of you.
Música- Isley Brothers – Leaving for the love of you
Ouviamos o tema Leaving for the Love of You na Voz dos Isley Brothers.
Renovados os votos de muito Bom dia, ouvintes do programa a Hora da AmCham, em especial os da rubrica da Embaixada dos EUA. Este é o espaço radiofónico, que leva ao conhecimento do público as mais recentes notícias sobre o que de mais importante se faz e acontece na Embaixada dos EUA em Angola.
Hoje, temos o prazer de receber no programa, pela segunda vez, o senhor Nelson Tamayo, vice-Cônsul da Embaixada dos Estados Unidos da América.
Continuamos a manter esta conversa por via das novas tecnologias de informação em observância ao distanciamento social devido a pandemia da Covid-19.
Host: Bom dia senhor Nelson, e seja bem-vindo à rubrica Embaixada dos E.U.A na Hora da AmCham!
RD Nelson Tamayo 1
- Host: Durante esta rubrica vamos falar de questões de interesse público ligadas à cooperação bilateral entre Angola e os Estados Unidos, mas o nosso foco será o mês da diversidade nos Estados Unidos.
O Presidente Joe Biden assinou uma proclamação que torna Junho de 2022, o Mês dedicado ao Orgulho para Lésbica, Gay, Bissexual, Transgênero, Peculiar e Intersexo.
A pergunta é: Qual é o fundamento desta proclamação, senhor Nelson?
RD Nelson Tamayo 2
- Host: E como estão os Estados Unidos em termos de leis que protegem LGBTQI?
RD Nelson Tamayo 3
- Host: Cá em Angola, como os Estados Unidos encaram esta questão e que tipo de apoio prestam?
RD Nelson Tamayo 4
- Host: No dia 19 de Junho, os Estados Unidos observam o feriado Juneeteenh. O que é e o que representa esta data para os Americanos?
RD Nelson Tamayo 5
- Host: Sobre este mesmo tema, poderia nos contar sobre a recente visita de Rachel Kaadzi Ghansah a Angola e seu encontro com o Sindicato dos Escritores Angolanos?
RD Nelson Tamayo 6
- Host: Caros ouvintes, saibam que estamos a conversa com o senhor Nelson Tamayo, vice-Cônsul da Embaixada dos EUA em Angola. A Embaixada tem sido um parceiro de Angola nas questões sobre direitos humanos.
O que se faz cá em termos de apoio aos refugiados com os parceiros Angolanos?
RD- Nelson Tamayo 7
- Host: Muito obrigado Sr. Nelson por esta excelente abordagem sobre Direitos Humanos. Agora gostaria de aproveitar a oportunidade para falarmos sobre as viagens aos Estados Unidos da América!
Quais são as novas medidas em relação aos passageiros estrangeiros que se deslocam aos Estados Unidos a luz da pandemia da Covid-19?
Answer (Nelson):
Pois Joel, a partir de 12 de Junho deste ano, o governo dos EUA suspendeu a obrigatoriedade de teste de COVID-19 antes da partida para viajantes aéreos que chegam aos Estados Unidos.
No entanto, os passageiros devem observar que alguns países de trânsito ou escala ainda podem exigir um resultado de teste negativo.
Todos os viajantes aéreos não imigrantes e os cidadãos americanos com destino aos EUA ainda precisam estar totalmente vacinados e fornecer comprovativo do estado de vacinação antes de embarcar num avião em direcção aos EUA.
- Host: Ainda falando sobre Covid-19. Os Estados Unidos continuam a apoiar Angola com vacinas? Afinal, a pandemia ainda continua a afectar o mundo…
Answer (Nelson):
De facto, Joel Costa.
A Embaixada dos Estados Unidos entregou a Angola mais quatrocentas, dezoito mil e oitocentas e sessenta (418.860) doses adicionais da vacina Pfizer COVID-19 doadas pelo Governo dos Estados Unidos.
Com este lote adicional, o total de doses de vacinas oferecidas a Angola passa a ser de 9.085.550 (nove milhões, oitenta e cinco mil, quinhentos e cinquenta). A doação chegou a Luanda via COVAX no dia 04 de Junho, e faz parte dos esforços globais do governo Biden-Harris no combate à pandemia de COVID-19.
A doação de 25 milhões de doses desta vacina para a África faz parte do cumprimento da promessa dos EUA de 80 milhões de doses doadas globalmente. O governo dos EUA coordena de perto com a União Africana e o CDC África nas alocações de vacinas para cada país.
Esta doação ajuda a proteger o povo Angolano da devastação do vírus que causa a COVID-19 e, à medida que mais e mais pessoas forem vacinadas, o povo de Angola construirá uma economia mais forte.
Essas nove milhões, oitenta e cinco mil, quinhentos e cinquenta doses fazem parte do compromisso da administração Biden-Harris de compartilhar o suprimento de vacinas dos EUA com o mundo.
É importante relembrar que à medida que continuamos a combater a pandemia da COVID-19 nos Estados Unidos e trabalhamos para acabar com a pandemia em todo o mundo, o presidente Biden prometeu que os Estados Unidos serão o arsenal de vacinas para o mundo.
Como disse o presidente Biden: “Desde o início da minha presidência, temos sido claros sobre a necessidade de combater esse vírus globalmente. É nossa responsabilidade – nossa obrigação humanitária salvar o maior número possível de vidas – e a nossa responsabilidade para com os nossos valores. Vamos ajudar o mundo a sair dessa pandemia trabalhando ao lado dos nossos parceiros globais”.
- Host: Como se enquadra esta doação dos Estados Unidos no plano mais amplo da vossa ajuda?
Answer (Nelson):
Sim, esta doação ocorre um mês depois que o governo dos Estados Unidos forneceu um aumento de recursos para Angola através da Iniciativa para o Acesso Global a Vacinas, ou Global VAX, um esforço do governo dos EUA para transformar vacinas contra a COVID-19 em armas de vacinação.
Como parte desse esforço, o governo dos EUA forneceu 25,36 milhões de dólares, especificamente para Angola. Esse financiamento apoia actividades que reforçam a entrega de vacinas, aumentam a consciencialização e a demanda por vacinas, fornecem assistência técnica e aumentam o acesso por meio de campanhas móveis.
Isto apoia os planos de vacinação existentes em Angola e está a ajudar a levar vacinas às pessoas de forma rápida e equitativa. Os fundos do Global VAX são adicionais às mais de 9 milhões de doses de vacinas COVID-19 doadas a Angola pelo governo dos EUA.
- Host: O que pode dizer aos nossos ouvintes sobre outros eventos recentes – ouvi dizer que houve sessões de formação oferecidos a jornalistas angolanos?
Rd- Nelson Tamayo 10
- Host: Ainda no capítulo formação, a Embaixada dos Estados Unidos envia bolseiros para Universidades nos Estados Unidos da América.
Quais são as últimas informações neste domínio?
Answer (Nelson):
Joel, de facto, temos boas novas neste domínio!
Então, a Embaixada dos EUA apresentou ao público dezasseis (16) jovens de Angola e quatro (4) de São Tomé e Príncipe, selecionados para participar da Bolsa Mandela Washington Fellowship de 2022, destinado para Jovens Líderes Africanos.
O programa Mandela Washington Fellowship, que foi lançado em 2014, é o principal programa da iniciativa Jovens Líderes Africanos (Young African Fellowship Leaders Initiative – YALI) e incorpora o compromisso dos EUA de investir no futuro de África.
O YALI foi criado em 2010, e apoia os jovens Africanos à medida que estimulam o crescimento económico e a prosperidade, fortalecem a governação democrática e melhoram a paz e a segurança em África.
Desde 2014, quase 5.100 jovens líderes de todos os países da África Subsaariana participaram da Bolsa Mandela Washington.
Vinte e sete instituições educacionais dos EUA em 20 Estados e no Distrito de Columbia (Washington D.C.) sediarão os Institutos de Liderança para aproximadamente 700 bolseiros Mandela Washington.
Os Institutos de seis semanas, sedeados em Campus Universitários e Institutos Politécnicos nos Estados Unidos, apoiarão o desenvolvimento das habilidades de liderança dos bolseiros por meio de estudos académicos, workshops, sessões de orientação, criação de redes de contactos (networking) com líderes dos EUA e em acções de colaboração com membros das comunidades locais.
- Host: Senhor Nelson … poderia por favor falar-nos sobre o Alumni Enrichment Institute (Instituto de Enriquecimento de Antigos Bolseiros), visto se tratar de uma iniciativa nova?
RD- Nelson Tamayo 11
- Host: Em relação ao histórico deste programa, quantos Angolanos e São-tomenses já participaram?
Answer (Nelson):
Desde 2010, 87 Angolanos e desde 2014, 20 são-tomenses participaram no programa emblemático Young African Leadership Initiative. Esses jovens líderes voltam para casa no sentido de tornar as suas comunidades e equipas mais fortes e mais engajadas para causar impacto.
Após os seus Institutos de Liderança, os bolseiros participarão de uma Cimeira virtual. Além disso, até 100 bolseiros selecionados competitivamente envolvem-se virtualmente no desenvolvimento profissional com organizações dos sectores público, privado ou sem fins lucrativos dos EUA.
A Bolsa Mandela Washington é um programa do Departamento de Estado dos EUA com financiamento do governo dos EUA e administrado pelo organização IREX.
- HOST: Caros ouvintes, chegamos ao fim de mais uma rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Hoje, tivemos o senhor Nelson Tamayo, Vice-cônsul da Embaixada dos EUA em Angola.
Para já, muito obrigado por esta entrevista!
Answer (Nelson):
Joel Costa, obrigado pelo convite. Espero voltar a este programa mais vezes.
Answer (Nelson):
Também agradeço a oportunidade. Foi um grande prazer estar, de volta, nesta rubrica.
Como sempre diz o senhor embaixador Mushingi … A Nossa Amizade Está Sempre a Subir.
Estamos juntos!!!
Vinheta – A Hora da AmCham-Angola
Amcham-Angola felicita executivo angolano pela inclusão do país entre os beneficiários da Partnership for global infraestructure investment
O reconhecimento por parte do Presidente Joe Biden na Cimeira do G7 demonstra o interesse dos Estados Unidos contribuírem para que Angola atinja as suas metas de produção de energias renováveis.
A Câmara de Comércio Americana em Angola (AmCham-Angola) felicita o governo angolano pela identificação do país como parceiro estratégico dos Estados Unidos da América que beneficiam de parte dos mais de 200 mil milhões de USD a ser mobilizados nos próximos 5 anos pelo Governo dos EUA junto de parceiros do sector privado e do sector público para serem aplicados no projecto “Partnership for Global Infrastructure and Investment” anunciado pelo Presidente dos Estados Unidos da América Joe Biden durante a reunião do G7.
A parceria para investimentos em infraestruturas globais é um projecto do G7 que visa mobilizar 600 mil milhões de USD até 2027 por parte dos sectores públicos e privado. Os Estados Unidos da América sozinhos vão mobilizar um terço do total, 200 mil milhões de USD, para investimentos em infraestruturas consideradas estratégicas a nível do Mundo tendo como prioridade sectores como saúde, energias renováveis, telecomunicações, ambiente entre outros.
O Fundo para investir nestes projectos é construído usando as melhores práticas globais: transparência, parceria, proteções para o trabalho e o ambiente. E segundo presidente Joe Biden “Estamos a oferecer melhores opções para que países e pessoas em todo o mundo invistam em infraestruturas críticas que melhorem as suas vidas , todas as nossas vidas – e oferecem ganhos reais para todos os nossos povos, e não apenas para o G7 – todo o nosso povo” disse o Presidente Biden.
Ao explicar os projectos que vão beneficiar desta iniciativa entre outros, o Presidente Biden mencionou um projecto em Angola nos seguintes termos.
“Por exemplo, o governo dos EUA acaba de facilitar uma nova parceria entre duas empresas americanas e o governo de Angola para investir 2 mil milhões de dólares na construção de novos projetos solares em Angola” Disse o Presidente dos Estados Unidos da América Joe Biden.
Ainda de acordo com o Presidente Biden no mesmo discurso “É uma parceria que ajudará Angola a cumprir os seus objetivos climáticos e as suas necessidades energéticas, ao mesmo tempo que cria novos mercados para tecnologias americanas e bons empregos em Angola e, suspeito, em toda a África” lê-se no discurso do Presidente Biden proferido durante a cimeira do G7. O discurso pode ser encontrado no site da Casa Branca.
De acordo com o Presidente da AmCham-Angola, Engenheiro Pedro Godinho “a inclusão de Angola na lista de projectos que beneficiam desta iniciativa dos EUA em parceria com o G7 é mais um reconhecimento pelos esforços que o presidente de Angola, João Lourenço, tem estado a desenvolver em relação aos princípios da boa governação, transparência, combate a corrupção, defesa dos direitos humanos e dos recursos ambientais”.
A AmCham-Angola encara este anúncio feito pelo Presidente Biden como uma grande oportunidade para a AmCham-Angola, o tecido empresarial privado em parceria com o Executivo Angolano possam trabalhar juntos para transformar Angola num Hub de energia em África.
Vamos ouvir a entrevista ao Eng- Pedro Godinho, Presidente da AmCham-Angola
Rd- Entrevista eng. Pedro Godinho
Ouvíamos excertos da entrevista ao Eng. Pedro Godinho, na próxima edição traremos a entrevista na integra.
Joel Costa e Antonio dos Santos despedem-se com a promessa de regressarem na próxima quarta-feira. Até
Hora da AmCham-Angola, edição de 14 de Dezembro de 2022
Não perca a edição de hoje do Hora da AmCham-Angola o nosso convidado é o Engenheiro Pedro Godinho, Presidente da AmCham-Angola que em directo de Washington fala sobre o Fórum empresarial Angola EUA organizado pela US Chamber of Commerce e a AmCham-Angola. Um evento realizado a margem da Cimeira EUA-Africa.
Edição de 16 de Fevereiro de 2022
Debate sobre Petróleo e Gas.
Edição de 05 de Janeiro de 2022
Primeira edição do novo ano, com balanço e prespectivas para 2022
Edição de 29 de Dezembro de 2021
Entrevista com Vicente Tucker, da Família Tucker – Afro Americanos
Edição de 01 de Dezembro de 2021
PROG. AMCHAM ANGOLA- ENTREV. SCOTT EISNER-ECOS DO FORUM DE NEGOCIOS NA AFRICA DO SUL- REPOSIÇÃO.
Edição de 24 de Novembro de 2021
PROG. A HORA DA AMCHAM ANGOLA- RUBRICA EMBAIXADA AMERICANA – Reposição
Edição de 17 de Novembro de 2021
PROG A HORA DA AMCHAM- ANGOLA- ECOS DO EVENTO DA AKER EM VIANA
A Hora da Hamcham Angola, Com José Oliveira e Afonso Chipepe
Formação de Quadros no sector Petrolífero em Angola, Transferência de conhecimento e tecnologia, e a retenção de conhecimento e de Quadros na Indústria de petróleo e Gás no nosso país.
A Hora da Hamcham Angola, Com Emb. dos EUA em Angola, Nina Maria Fite
Conversa com a Embaixadora Norte Americana em Angola Nina Maria Fite
A Hora da Hamcham Angola, Com Emb. dos EUA em Angola, Nina Maria Fite
Conversa com a Embaixadora dos EUA Nina Maria Fite, em fim de Mandato.
Conversa com Cintia Day, Secretária de imprensa, cultura e Educação da Embaixada dos EUA em Angola