Tertúlias Essenciais, O atual estado social da população Angolana

Os primeiros 60 minutos de Conversas Essenciais deste sábado, 15 de Julho de 2023, serão preenchidos com uma entrevista a Luaty Beirão, um conhecido activista político.
Ao jornal português Expresso, um dos mais conhecidos rostos do mediático processo 15+2 disse há dias temer que a situação política e social em Angola resvale brevemente para o caos.
“As pessoas estão a chegar a um limite. Isso vai ficar descontrolado e as coisas vão acabar por rebentar”, alertou.
À entrevista com Luaty Beirão seguir-se-á uma distendida conversa com Tomás Gavino Coelho, um intelectual de grosso calibre de quem muitos angolanos ouviram falar por causa do seu romance histórico Chão de Kanâmbua e de um “compêndio” que reúne obras de 1.780 autores e escritores de Angola.
Os trabalhos literários que Tomás Gavino condensou no livro foram publicados entre 1642 a 2015.
Esgotado e apesar da imensa procura, o autor avisou há dias que Autores e Escritores de Angola não será reeditado.
A partir do meio dia, Conversas Essenciais recuperarão declarações de Dom Maurício Agostinho Camuto, Bispo de Caxito, feitas num evento promovido pela Mosaiko, sobre a necessidade imperiosa de realização de eleições autárquicas para retirar peso aos principais decisores do país, ainda que eles se julguem iluminados o suficiente para, sozinhos, definirem os destinos da nossa imensa Angola.
O líder da Diocese de Caxito junta a sua voz à de outros angolanos que clamam a atenção do Presidente da República e do MPLA para a necessidade de envolver outros cidadãos, que não apenas os membros do partido governante, na construção de uma Angola boa para todos os seus filhos.
Na última semana, uma nova versão da Lei sobre a Liberdade de Reunião e de Manifestação, da iniciativa da UNITA, parecia bem encaminhada.
Apesar de alguns resmungos, os próprios deputados do MPLA pareceram concordar com o levantamento dos obstáculos artificiais que as autoridades administrativas e policiais do País têm colocado ao exercício, constitucionalmente protegido, do direito à reunião e à manifestação.
O projecto de lei deveria ir à votação global nos próximos dias 26 ou 27, concluída que parecia a discussão na especialidade.
Na quinta-feira, 13, o presidente da bancada parlamentar da UNITA chamou a imprensa para anunciar “súbitos” recuos do MPLA em matérias que já tinham obtido consenso.
Antigo líder da Associação Justiça e Paz, António Ventura partilhará com os ouvintes do programa a sua opinião sobre as ideias que a UNITA deseja ver incorporadas na Lei sobre o Direito de Reunião e de Manifestação e o duro revés que esse propósito pode sofrer por parte do MPLA, um partido estruturalmente avesso a ideias de outros, mesmo quando esses outros deveriam ser seus parceiros na Assembleia Nacional.
Em suma, vamos falar de nós e das nossas malambas
Como habitualmente,

 

Com Tomás Lima Coelho, Luaty Beirão, António Ventura e Paulo Inglês.

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