Jornal 12h, edição de 16 Maio de 2023
CASA DO PRESIDENTE DO SINDICATO DOS PROFESSORES DOS ENSINO SUPERIOR VANDALIZADA POR ELEMENTOS DESCONHECIDOS
SINDICATO DOS JORNALISTAS ANGOLANOS CONDENA INTIMIDAÇÃO AO JORNALISTA JORGE EURICO E CENSURA A RADIO KUKUEMA NO BIÉ.
CONSELHO NORTE DA ORDEM DOS MÉDICOS REÚNE HOJE, PARA AVALIAR PROJECTO DE DECRETO PRESIDENCIAL SOBRE A COMPARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
ANGOLA NO GRUPO DE PAÍSES COM FORTE INSEGURANÇA ALIMENTAR… A AFIRMAÇÃO É DO RELATÓRIO GLOBAL SOBRE CRISE ALIMENTAR DE 2023
TROCAS COMERCIAIS ENTRE ANGOLA E A CHINA ATINGIRAM, O ANO PASSADO, 207 MIL MILHÕES DE DÓLARES AMERICANOS.
INTERNACIONAL
ÁFRICA SUBSAARIANA FEZ “PROGRESSOS NOTÁVEIS” CONTRA PENA DE MORTE EM 2022
PONTO MIX
Jornal da Tarde na MFM 16 de Maio de 2023, Coordenação de Alves Fernandes, suporte técnico de Edson Machado e Edmundo Simões, edita e apresenta as noticias o Tony Fancy.
PONTO
A residência do Presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Superior, foi vandalizada pela segunda vez, na noite desta segunda-feira em Luanda no Zango 8 Mil.
A família do sindicalista tem sofrido ameaças e no mês de abril a sua filha, sofreu um atentado, onde foi intoxicada com um gás desconhecido, encontrando-se neste momento sob cuidados médicos.
Eduardo Alberto Pérez, conta a seguir como tudo como tudo aconteceu.
PEREZ ALBERTO – J012H16052023
A greve no Ensino Superior Publico, já dura á quase três meses e a mesma poderá ser interpolada dia 21 do mesmo em curso.
PONTO
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos e o Instituto de Mídea da Africa Austral MISA, em comunicado de imprensa condenou hoje a onda de intimidações ao Jornalista Jorge Eurico e a Radio Kukuema na província do Bié.
O jornalista Jorge Eurico, fez recentemente uma denuncia publica, onde relacta que a sua mãe e irmão tem recebido de forma reiterada ameaças, por causa dos seus textos de opinião, publicados na Coluna ‘’Preces Para a Liberdade’’.
O comunicado de imprensa foi apresentado pelo Secretario Geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, Teixeira Cândido.
TEIXEIRA CÁNDIDO – J012H16052023
Secretario Geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, Teixeira Cândido.
PONTO
Os angolanos poderão passar a comparticipar no Serviço Nacional de Saúde, ou seja, vão pagar quando recorrerem ao Serviço nacional de saúde.
Os preços vão de 132 kz para um curativo até 4400 Kz por um relatório medico.
O CONSELHO NORTE DA ORDEM DOS MÉDICOS REÚNE HOJE, PARA AVALIAR O PROJECTO DE DECRETO PRESIDENCIAL SOBRE A COMPARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE.
O projecto de Decreto Presidencial está na fase de recolha de contributos para a lei.
O Medico Nefrologista Matadi Daniel, disse a MFM que não se faz um projecto de comparticipação dos cidadãos quando o produto que é dado não é dos melhores.
O medico defende a subvenção da medicação de doenças cronicas não transmissíveis, como a malária.
MATADI DANIEL – J012H16052023
Matadi Daniel, disse que deve se realizar um conferencia nacional, para se analisar a proposta, que considera não viável, quando cerca de 65 por cento dos angolanos vivem no limiar da pobreza.
MATADI DANIEL – 2 – J012H16052023
O analista MFM, Carlos Rosado de Carvalho, diz que a medida a ser tomada pode ser importante para contribuir para a humanização dos serviços de saúde.
CARLOS ROSADO DE CRAVALHO 1
Por outro lado, Carlos Rosado de Carvalho fala sobre o impacto económico destas cobranças e a necessidade de assim se melhorar a qualidade de atendimento nas unidades de saúde.
CARLOS ROSADO DE CARVALHO 2
…
Ainda sobre este assunto, a MFM ouviu alguns cidadãos, que se manifestaram descontentes com a medida e afirmaram que caso venha ser implementada, não será bem-vinda, apresentando como, barreiras, as desigualdades sociais.
RD: VOX POP 1
Outros, dizem não fazer sentido, a implementação da a medida. Acrescentando que os serviços de saúde do país, nunca foi grátis.
RD: VOX POP 2
Cidadãos dão nota negativa, a medida do governo, sobre a implementação do pagamento de taxa de comparticipação para o acesso aos serviços públicos de saúde.
PONTO
O estado da cooperação entre Angola e a China, com o foco no desenvolvimento económico, partilha de valores e interesses mútuos, estiveram em análise, esta segunda-feira, na audiência que o Presidente da República, João Lourenço, concedeu ao embaixador chinês em Angola, Gong Tao.
Em declarações à imprensa, no final do encontro, Gong Tao sublinhou o facto de as relações entre os dois países estarem num bom período, numa altura em que celebram 40 anos de parceria.
Segundo Gong Tao as trocas comerciais entre Angola e a China atingiram, o ano passado, um valor de 207 mil milhões de dólares americanos.
GONG TAO – J012H16052023
Angola e China são parceiros estratégicos, com relações político-diplomáticas e de cooperação que conhecem um assinalável incremento desde 2000, propiciando a assinatura de vários instrumentos jurídicos nos domínios social, comercial e empresarial.
POR OUTRO LADO
… o diretor da AADRA, Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente, Carlos Cambuta, disse o sucesso na execução dos planos para o combate a crise alimentar no país, depende da qualidade.
Para Carlos cambuta, o governo deve primar por políticas que estejam ajustadas a realidade do país.
RD: CARLOS CAMBUTA 1
Carlos cambuta afirma ser necessário que o governo repense o financiamento para o sector da agricultura, que no seu entender, e das alterações climáticas.
RD: CARLOS CAMBUTA 2
O diretor da AADRA, apontou, como principal problema para as populações, sobretudo na região sul do país, a falta de água, componente que considera chave para o desenvolvimento das comunidades.
RD: CARLOS CAMBUTA 3
Carlos Cambuta, Director Geral da ADRA, sobre o Relatório Global sobre Crise Alimentar de 2023, que mais uma vez, coloca Angola no grupo de países com forte insegurança alimentar.
INTERNACIONAL
A África subsariana fez “progressos notáveis” contra a pena de morte em 2022, com a diminuição substancial de execuções e de condenações e quatro países da região a abolirem-na, parcial ou totalmente, destacou a Amnistia Internacional num relatório anual.
O número de execuções da pena de morte registadas na região caiu 67%, passando de 33 em 2021 para 11 em 2022, segundo o relatório anual da organização Amnistia Internacional hoje divulgado.
O aumento acentuado das execuções conhecidas em todo o mundo em 2022 deveu-se principalmente à progressão verificada na região do Médio Oriente e Norte de África, mas a AI sublinha que não estão incluídos nos números do seu relatório anual os “milhares de execuções que se acredita terem sido realizadas na China”, onde a organização de direitos humanos não tem acesso a dados.