Jornal 12h, edição de 09 de Junho de 2023
EQUIPA ECONOMICA DA GOVERNAÇAO ANGOLANA DEVE GANHAR UMA NOVA DINAMICA ESTIMA ESPERA PRESIDENTE JOAO LOURENÇO
UNITA CHAMA GOVERNO AO PALRMANETO. INTERPELAÇAO DEVE SE A MORTE DE TAXISTAS MANIFESTANTES, AUMENTO DO PREÇO DO COMBUSTIVEL E NIVEL DE VIDA NO PAIS.
JOSE DE LIMA MASSANO JÁ TOMOU POSSE COMO NOVO MINISTRO DA COORDENAÇAO ECONOMICA.
SOCIEDADE CIVIL EXIGE INVESTIGAÇAO IMPARCIAL A REPRESSAO POLICIAL NA HUILA E LUBANGO, QUE CULMINOU EM MORTES E FERIDOS.
DETIDO NA SAMBA EX AGENTE DA POLÍCIA NACIONAL DEPOIS DE DEZENAS DE ASSALTOS NA ZONA.
JINGLE MIX
Jornal ao meio-dia nove de Junho de 2023. Coordenação de Alves Fernandes, técnica de Edson Machado e Edmundo Simões.
JINGLE MVIEIRA
Organizações da sociedade civil angolana, ativistas e defensores dos direitos humanos angolanos exigiram hoje que as autoridades investiguem todos os casos de violência policial.
O manifesto sobre o direito à manifestação foi lido no ato de lançamento oficial da campanha “Proteger o Protesto”, uma iniciativa da Amnistia Internacional, a associação angolana OMUNGA e demais organizações da sociedade civil de Angola.
O documento, manifesta a preocupação em Angola com “os níveis de violência policial e constante repreensão a manifestações e outras formas de protesto, perseguições e ameaças a manifestantes”, tal com o assegura o coordenador da OMUNGA, João Malavindele.
JOAO MALAVINDELE OMUNGA 12H
Os ativistas e membros da sociedade civil angolana exigem que sejam levados à justiça e devidamente responsabilizados todos os agentes, segurança que tenha algum envolvimento, nos casos de baleamento, tortura de manifestantes e impedimento de realização de manifestações pacíficas de março de 2020 até à data presente.
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E a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch insta o Governo angolano a investigar “imparcialmente e levar apropriadamente a tribunal” os responsáveis das forças de segurança responsáveis pela morte de manifestantes no Huambo.
Num comunicado a organização afirma que as declarações da polícia de que foi forçada a intervir para conter actos de violência “não explicam o uso de balas contra uma multidão desarmada” e acrescenta que armas de fogo “só devem ser usadas para dispersar ajuntamentos violentos quando outros meios menos danosos não são práticos”.
“Agentes da lei só podem intencionalmente fazer uso de armas de fogo letais quando isso é estritamente inevitável para se proteger a vida”, defenda a organização que lembra que nos anos recentes “as forças de segurança de Angola têm continuado a usar força excessiva e desproprorcional que resultou em mortes e feridos”.
O Governo angolano precisa de investigar imparcialmente e apropriadamente, levar a tribunal os responsáveis pelas mortes no Huambo como primeiro passo para introduzir medidas visíveis para instalar o respeito pelos direitos humanos nas suas forças de segurança”, conclui a declaração daquela organização internacional de defesa dos direitos humanos.
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E o partido UNITA considerou que a violência gera violência, e defendeu a necessidade de um diálogo aberto da sociedade.
O partido, que reagia aos protestos de taxistas e moto-taxistas das províncias do Huambo e da Huíla, como resultado do ajuste do preço da gasolina, todo o tipo de violência ou execução de cidadãos deve ser repudiada.
Anunciou, que vai propor ao Plenário da Assembleia Nacional, na sessão de 22 de Junho, com carácter urgente, a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar as circunstâncias dos incidentes registados no Huambo e Lubango.
LIBERTY CHYAKA 12H
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Ativistas e membros da sociedade civil angolana convocaram para 17 de junho uma manifestação nacional para protestar contra a subida dos preços do combustível, o fim da venda ambulante e a proposta de lei das ONG.
Os temas, sobretudo o aumento da gasolina devido à retirada parcial das subvenções aos combustíveis, têm suscitado, nos últimos dias, protestos e confrontos com a polícia em várias províncias angolanas, que resultaram em pelo menos cinco mortos e dezenas de feridos e detidos.
Um manifesto que está a ser divulgado na página de Facebook da organização cívica Mudei apela à “solidariedade social” e à cidadania sob a forma de ações coletivas para combater as “injustiças” que consideram estar a afetar várias classes.
A mesma nota destaca a “crise humanitária à escala nacional” apontando a “omissão” do Estado angolano “que recorre à repressão e à violação explícita de direitos fundamentais quando as vozes cidadãs se fazem ouvir”.
Em causa está também o novo regulamento das Organizações Não Governamentais (ONG) que “para além de inconstitucional, vai reprimir, asfixiar e, eventualmente, extinguir as múltiplas organizações cívicas que, em Angola, trabalham onde o executivo se demite das suas responsabilidades e obrigações”, refere.
PONTO ECONOMIA
Já tomaram posse Lima Massano como novo ministro de Estado para a Coordenação Económica José Lima Massano.
O presidente João Lourenço pronunciou se nestes termos.
JOAO LOURENÇO TOMADA DE POSSE
O novo ministro da economia falou das prioridades.
LIMA MASSANO 12H
Nunes Júnior é demitido uma semana depois de o Governo angolano anunciar a subida do preço da gasolina, em consequência da retirada parcial dos subsídios aos combustíveis. O analista Carlos Rosado de Carvalho diz que a economia precisa de uma lufa de ar fresco.
CARLOS 1 DEMISSAO NUNES JR
O analista MFM pensa que pelo seu perfil a entrada em cena de Lima Massano vai trazer uma lufa de ar fresco na equipa económica do executivo.
CARLOS 2 MASSANO
O analista MFM pensa que haverá na comparação entre as duas individualidades, Nunes Júnior e Lima Massano, a balança pende pela positiva a Massano e a tendência de uma nova dinâmica na economia nacional.
CARLOS 3 MASSANO DINAMICA
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A economia angolana deve crescer 3,8% em 2023 e desacelerar para uma expansão de 3,0% em 2024, segundo o Relatório Económico 2021 do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola ontem apresentado.
Segundo o documento, o preço do petróleo acima dos 70 dólares por barril poderá motivar as empresas produtoras no país a aumentar ligeiramente a produção em comparação com os anos anteriores, o que afetará positivamente o crescimento económico.
Por outro lado, esta folga financeira permitirá ao Governo pagar os atrasos internos às empresas fornecedoras de bens e serviços, ao que deverá corresponder um consequente aumento dos níveis de investimentos.
O CEIC perspetiva ainda um aumento dos gastos e investimentos públicos nos próximos anos caso o diferencial entre o preço do petróleo no mercado internacional e o preço de referência no Orçamento Geral do Estado “continue substancialmente positivo”
O relatório salienta, por outro lado, que o investimento direto estrangeiro tem sido direcionado maioritariamente para o setor petrolífero, deixando o não petrolífero com poucos recursos, tendo em conta as altas taxas de juros, o nível de burocracia na banca comercial e a dificuldade na obtenção de títulos de propriedade que poderiam servir de colateral, inibindo os empresários de contraírem empréstimos para aumentarem os investimentos.
PONTO
Detido na Samba, um indivíduo que a policia descreve como altamente perigoso que assaltava na Camuxiba vários populares.
Trata se de um cidadão que pereceu a policia nacional. O inspetor chefe Quintino Ferreira da direção nacional de investigação]o de ilícitos penais apresentou as vertentes sobre o sucedido.
QUINTINO FERREIRA 12H
PONTO
Salário mínimo, IRT e segurança social no centro das preocupações da CGSILA.
Numa conferência de balanço realizada, por ocasião das comemorações dos 27 anos da fundação da central geral dos sindicatos independentes e livres de Angola, os membros falam sobre os desafios futuros. Cassosos Domingos.
CASSOSO DOMINGOS 12H
PONTO
11 meses depois, das últimas eleições no país, coligação CASA-CE mantem a afirmação.
A saída daquela que já foi considerada a terceira maior força política no País, deveu-se a fraude eleitoral pelo partido que governa país.
A garantia foi dada a MFM pelo coordenador provincial da CASA-CE em Luanda, Miguel Kimbanza, durante uma visita guiada feita ontem as instalações da MFM. Jornalista Maria Humba…
MARIA HUMBA 12H
INTERNACIONAL
O presidente do Quénia, William Ruto, pediu quinta-feira a introdução de uma moeda única africana para facilitar o comércio no continente.
No seu discurso inaugural na 22ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo do Mercado Comum para a África Oriental e austral (COMESA) em Lusaka, Zâmbia, Ruto disse que a integração regional significa que os cidadãos não terão de se preocupar com que moeda negociar.
A cimeira enquadra-se no tema “Integração Económica para um COMESA Próspero, Ancorado no Investimento Verde, Acréscimo de Valor e Turismo”.
Por seu turno, dirigindo-se aos participantes da cúpula, o presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, disse que a região não pode perder mais tempo na busca pela integração regional.