Estado da Nação: O que se esperar da nova gestão da TAAG?

O ESTADO DA NAÇÃO – MFM – 09/12/2023

Novas mexidas na TAAG: porquê e para quê?
Nestes primeiros seis anos do consoludado do Presidente da República, João Lourenço, a TAAG já conheceu quatro Presidentes do Conselho de Administração e quatro Presidentes da Comissão Executiva, facto revelador da instabilidade reinante na companhia aérea de bandeira.
Os dois últimos gestores de topo, exonerados no dia 05/12/23, foram os mais contestados de todos os tempos, deixando para trás uma empresa totalmente desestruturada, envolta num ambiente nebuloso, com os trabalhadores desmoralizados, serviços de péssima qualidade e uma gestão considerada opaca, o que terá motivado a investigação da IGAE que determinou o despedimento imediato da PCA, uma advogada angolana proveniente da indústria petrolífera, e do PCE, um cidadão espanhol/colombiano seleccionado através de uma empresa de “caça-talentos” que ninguém conhece.

É por esta razão que a edição de 9 de Dezembro do programa O ESTADO DA NAÇÃO levanta algumas questões incontornáveis e inadiáveis:

1. Qual a real dimensão dos problemas que afectam a TAAG, em terra e no ar, no país e no estrangeiro?

2. Tendo em conta que a mais recente alteração na liderança da TAAG aconteceu precisamente depois de uma investigação da IGAE, para quando a divulgação do relatório e a responsabilização de quem esteja ou tenha estado na origem do descalabro da companhia?

3. O que se pode esperar dos novos líderes da TAAG (PCA e PCE), tendo em conta a complexidade dos problemas que se agudizaram nos ultimos dois anos?

O painel de convidados é constituído por quadros da companhia reformados recentemente:

– ONDINA COSTA, presidente do Sindicato do Pessoal Navegante de Cabine.

-FRANCISCO CABILA, antigo chefe de divisão do Centro de Controlo Operacional (CCO).

-JOÃO COIMBRA, membro do Sindicato dos Pilotos e instrutor reformado.

-CARLOS ROSA, oficial de operações de voo reformado.

-CARLOS VICENTE, antigo director do Gabinete de Comunicação e Imagem.

-MIGUEL CASSOMA, antigo director de Manutenção e Engenharia (DME).

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