Inovação no Sistema Financeiro
Tema: Inovação no Sistema Financeiro.
Neste título estão contidos dois dos elementos essenciais para o sucesso das campanhas agrícolas. que como sabemos são sazonais e por isso deve merecer todo o máximo da atenção dos governantes a imbui-los a acções em tempo justo e se coadunem com o mérito da causa.
Esta que muito nobre. no caso, seja a procura da sustentabilidade alimentar por via da autossuficiência e não pela importação de que o país, por défice ainda muito grande se socorre agora com a importação de cerca de 400 mil toneladas de cereais, se a memória não erra nos números.
Fertilizar a terra e corrigir os solos também deve e muito passar pela substituição de importações naquilo que a própria nossa terra tem!
Sim, essa uma verdade que não absoluta para a resolução, mas que muito nos conforta já que, fosfatos, os temos até para exportar, calcários e outros correctivos os temos e isso demonstrado num seminário do ministério da tutela, o dos Recursos Minerais; Petróleo e Gás.
Mas por que a terra o tem também pela bosta do gado, por iniciativa de mérito de um empreendedor que resolveu industrializar aquilo que as nossas famílias camponesas sempre fizeram seja adubara terra com a fermentação daquela com capim e vai daí a ter até a honra de receber a visita de uma delegação governamental.
Esta liderada pelo Ministro de Estado da Coordenação Económica a chegar as terras do Longonjo, famosa que foi pela sua indústria cerâmica de tijolo e telha e de bonecos a algo porno- humorísticos, agora já mundialmente conhecida pelas ditas “terra raras” e na província do Huambo.
Como tal apoios já não lhe faltarão, ou melhor mais apoios já não lhe faltarão e para esclarecer, a não criar alguma presumível confusão de ideias, referir tal acção tão promissora de usar esse processo, sem dúvida a poder crescer, a unidade tem tido o apoio de um ente estatal para o qual temos vindo a chamar a atenção para ela.
Ele o FACRA _Fundo Activo de Capital de Risco, que entra co capital, como agora proposto pela AIA ao Governo para facilitar a aplicação da Linha de Crédito do Deutsh Bank, que envolta num imbróglio de onde se não conseguia sair, pois as empresas nacionais no grosso delas não têm capacidade financeira para os pagamentos iniciais.
Poderá pensar recorrer-se a dinheiros dos bancos nacionais, mas tal dá medo, pois podem as empresas pôr a casa em risco de arder de tão altos são os juros, estes que gémeos da taxa de inflação, qual gasolina que se ateará em razão do não cumprimento das obrigações assumidas perante os mesmos.
O que aqui se vem dizer muito para se lhe dar muito maior músculo financeiro e mais vigor e fazer dela um autêntico e efectivo factor de desenvolvimento da produção nacional com fluxos financeiros contantes de receita certa e em apoio aos fundos orçamentais que parcos são “saia curta” para tanto que dele necessitam os empresários nacionais.
A respeitar o habitual remate desta rubrica e se é evidente que fertilizar a terra e corrigir os solos, muito também com calcário dolomítico que tanto abunda por cá até para exportar, como sempre colocamos as questões aos nossos ouvintes, não deve o FACRA- Fundo Activo de Capital de Risco, transformar-se num fundo muito mais forte e interventivo no apoio aos empresários nacionais e com urgência? Sim ou não?
UM MURRO EM CIMA DA MESA
Pela situação que se vive há muitos anos de dissabores por falta de estradas condicentes com os investimentos ali feitos , por falta de água que factor preponderante nos processos industriais e ainda de muitas limitações em termos de energia eléctrica, temos hoje industriais a penar por esta situação que se arrasta a anosa esta parte.
A olhar os nossos botões começámos por nos questionarmos, se não há soluções para a asfaltagem dessas tão importantes estradas e por sinal muito bem concebidas e até futurísticas. ?
A resposta é refletiva e a dizer que há sim todas as condições para tal, pois até em terras mais longínquas, estradas e ruas municipais e ainda bem, estão a ser asfaltadas!
A continuar a questionar os nossos botões, mas agora se vivemos num deserto ou se há ou não água disponível para que o líquido-vida ou matéria prima chegue às fábricas, logo os botões se esticam a dize que há sim muita água e ali perto!
A fechar o questionário pergunta-se também aos nossos botões, para lá do assunto da asfaltagem e da água. que devia ser bruta e não água potável, pois esta dá cabo de equipamentos industriais, agora o que sabem eles desta possibilidade de energizar as mesmas unidades com energia da rede?
Ou se vamos ter de continuar a gramar a compra de gasóleo, ele que mais tarde ou mais cedo, verá seu preço a ser aumentado, pois ninguém se iluda já que tal decisão a ser portante para o bem maior, no caso a economia nacional, ninguém duvide, tal vai acontecer e por isso será melhor, antes prevenir que procurar remediar
Sobre esta mala-pata de pôr os industriais de cabelos em pé e circunspectos pelo facto de os terem prometido há anos que tudo seria resolvido, pergunta-se agora por que razão algumas das mais importantes fábricas do pais têm de estar sujeitas a viver num mar de poeira ou de lama conforme a época, seca ou chuvosa, a ter de comprar +agua em cisternas e ou ate de continuar a investir em geradores, sua manutenção e em compras de gasóleo.
Até quando esta situação muito agora depende também de nós industriais para acicatar o Governo a fazer com que estes três grandes problemas da indústria do Polo Industrial de Viana se resolva e isso tem solução por via da Pauta Aduaneira em adequação da economia aos momentos da era pós petróleo.
Nisso e de tão simules que até os nossos botões bateram palmas, basta que todo o importador aceite o desafio de pagar dois por cento de taxa aduaneira sobre todas as importações e que essas receitas sejam aplicadas como financiamento para estas tão grandes obras.
Para que os perseverantes industriais e os senhores dirigentes na sua responsabilidade nos oiçam, mesmo que nesta edição e com a colaboração do BNA, estejamos a falar da economia monetária digital no segmento dos pagamentos e para que em definitivo no Polo Industrial de Viana haja estradas asfaltadas, haja água canalizada e haja energia quanto baste, então aqui vai o vosso “Um murro em cima da mesa”!
Convidados: Valeria Baio, John Heitor, Garcia Paulino, Pedro Castro e Silva