Edição 6 de Maio 2022
COMISSÃO EUROPEIA PROPÕE EMBARGO TOTAL AO PETRÓLEO RUSSO
A META DE CRIAR EMPREGOS; 16 EMPRESAS AMERICANAS INTERESSADAS EM INVESTIR EM ANGOLA COM
16 EMPRESAS AMERICANAS INTERESSADAS EM INVESTIR EM ANGOLA COM A META DE CRIAR EMPREGOS
POSSÍVEL TRIBUTAÇÃO DOS DÍZIMOS E OFERTAS PREOCUPA EVANGÉLICOS
REGRESSO DA TAAG AO UÍGE CONTRIBUI PARA O PROGRESSO
FED AUMENTA JUROS EM 50 PONTOS, A MAIOR SUBIDA DESDE 2000
A Reserva Federal norte-americana decidiu na reunião desta quarta-feira subir os juros em 50 pontos base para combater a aceleração da taxa de inflação nos Estados Unidos.
Para contrariar a aceleração da taxa de inflação nos Estados Unidos, a Reserva Federal norte-americana decidiu esta quarta-feira subir os juros em 50 pontos base, tal como esperavam os analistas. Esta é a maior subida dos juros desde 2000 e a segunda subida este ano, após ter começado a aumentar os juros em março. O foco está agora na conferência de imprensa que Jerome Powell, presidente da Fed, dará depois da reunião.
Com esta subida, a taxa de referência da Fed passa para entre 0,75% e 1%. O objetivo é chegar a um juro entre 2% e 3% — uma estimativa confirmada por Powell, apesar de salientar a incerteza –, o qual é visto como tendo um efeito “neutral” na economia norte-americana, pelo que nas reuniões de junho e julho deverá haver mais subidas. A taxa de inflação dos EUA está neste momento acima dos 8%, em máximos de 40 anos.
“O comité decidiu aumentar o seu intervalo de objetivo para a taxa dos fundos federais para entre 0,75% e 1% e antecipa que aumentos contínuos desse intervalo serão apropriados“, afirma a Reserva Federal norte-americana no comunicado divulgado esta quarta-feira.
Isto significa que, tal como esperado pelos analistas, os juros deverão continuar a subir nas reuniões de junho e julho. Na conferência de imprensa a seguir à reunião, Jerome Powell confirmou que é do entendimento do comité que “aumentos de 50 pontos base devem estar em cima da mesa nas próximas reuniões”, em particular “nas próximas duas”.
A segunda novidade também prevista pelos analistas e agora confirmada pela Fed é que o balanço do banco central dos Estados Unidos de nove biliões de dólares vai começar a encolher. Num comunicado separado, o Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) revela que todos os participantes na reunião concordaram que essa redução gradual dos ativos (principalmente dívida pública) arrancará a 1 de junho. Powell admitiu que não há certezas sobre os efeitos deste passo.
Após a decisão da Reserva Federal norte-americana, os mercados financeiros reagiram em alta. Em Wall Street, tanto o Dow Jones como o S&P 500, que tinham arrancado a sessão em terreno positivo, atingiram máximos intradiários, valorizando mais de 0,8% cada.
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REGRESSO DA TAAG AO UÍGE CONTRIBUI PARA O PROGRESSO
Vinte e três anos depois, a TAAG, companhia aérea de bandeira nacional, voltou, desde esta segunda-feira (2), a voar para a província do Uíge. O secretário de Estado para os sectores da Aviação Civil, Marítimo e Portuário, Carlos Borges, que testemunhou o acto, disse que o regresso dos voos da TAAG ao Uíge vai contribuir no desenvolvimento económico daquela província.
Em declarações à imprensa, Carlos Borges pediu aos empresários e pessoas singulares que façam desta ligação da TAAG uma via, não só para o desenvolvimento local, mas também para a promoção do turismo interno, arte e cultura.
O governante disse esperar que, além da rota Luanda- Uíge, retomada ontem, surjam novas, a partir do Aeroporto Manuel Quarta Punza, para Cabinda e a República Democrática do Congo, destinos onde os empresários do Uíge mantêm relações económicas.
Considerou que, para sustentar a rota, a TAAG vai precisar de um esforço suplementar, razão pela qual solicitou a afluência dos populares aos serviços da companhia. Por sua vez, o governador do Uíge, José Carvalho da Rocha, disse que o regresso dos voos à província se enquadra na materialização das promessas feitas pelo Presidente da República, durante a visita que efectuou àquela parcela do país, em Outubro do ano passado.
José Carvalho da Rocha destacou o facto de a província do Uíge estar localizada numa região em que se realizam vários negócios. “O retomar dos voos da TAAG, interrompidos há mais de dez anos, constitui um momento importante para todos aqueles que recorrem a este meio para se deslocar de Luanda à sede da província”, disse.
O presidente do Conselho Executivo da TAAG, Eduardo Fairem, disse que a retoma desta rota se enquadra na estratégia do Conselho de Administração da companhia de apostar no fortalecimento e intensificação das conexões nacionais e internacionais.
Informou que a TAAG passa a ter dois voos semanais para o Uíge, às segundas e sextas-feiras, com duração de 45 minutos. O bilhete de ida custa 9.000 kwanzas.