Economia sem makas: Standard & Poor's mantém classificação do risco de crédito em Angola
Segundo os analistas da consultora Oxford Economics, citados pela Lusa, a manutenção do “rating” de Angola “é uma prova dos esforços do Governo para estabilizar a produção petrolífera, controlar a despesa pública e reduzir a dependência do país dos empréstimos chineses garantidos pelo petróleo,
“Apesar da recente quebra dos preços do petróleo, que contribuiu para uma renovada desvalorização da moeda e fraca diversificação económica, as agências de ‘rating’ não pioraram a opinião sobre a qualidade do crédito soberano de Angola”, acrescentam os analistas.
No entanto, apontam, o facto de não terem melhorado o nível, o que mostra a elevada dimensão dos desafios económicos do segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana.
“As elevadas necessidades de financiamento externo e a contínua vulnerabilidade do preço do petróleo e os choques cambiais impedem que Angola melhore o rating”, concluem.
No início desta semana, a agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) manteve o ‘rating’ de Angola em B-, com perspectiva de evolução estável, salientando que apesar de a dívida descer este ano, o país está muito dependente do câmbio e do petróleo, refere a mesma fonte.