Economia sem makas: O quê que se passa com o reordenamento do comércio por grosso?

O quê que se com o reordenamento do comércio por grosso?

Inspector-geral da Aniesa entende que o encerramento de armazéns está a influenciar a subida de preços no mercado e que a transferência para locais não residenciais “não se faz da noite para o dia”.

Desde o início do ano que o Governo Provincial de Luanda (GPL) Manuel Homem deu início a uma campanha de encerramento de armazéns que comercializam produtos a grosso e a retalho em vários pontos da capital, no âmbito do que denomina ‘Plano de Reordenamento do Comércio.

Muito contestada por empresários, a decisão está à margem da lei segundo a Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (Aniesa).

O inspector-geral da Aniesa, Diógenes de Oliveira, explica que o GPL é “incompetente” para encerrar qualquer tipo de superfície comercial, acto que somente cabe à Aniesa por força do decreto presidencial 267/20 de 16 de Outubro. 

O Governador de Luanda, Manuel Homem, denunciou a existência de empresários que procuram subornar as autoridades do Estado, com vista a interromper o processo de reordenamento do comércio. Ao intervir numa reunião com empresários e associações empresariais, para esclarecimentos sobre o processo de reordenamento do comércio em Luanda, disse ter recebido, recentemente, uma caixa com dinheiro, sem, no entanto, revelar o valor nem os envolvidos no caso. “Quem está bem, está legal, organizado, com os procedimentos em dia, porquê que precisa de…
Data de Emissão: 21-06-2023 às 07:00
Género(s): Economia, Opinião
 

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