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Economia sem makas: O futebol e a economia
    • Petrolíferas estão a desinvestir em Angola

    As receitas petrolíferas de Angola caíram 21,3% em 2023 face ao período homólogo, reflectindo a descida do preço médio do barril e um ligeiro decréscimo da produção, segundo dados divulgados esta quarta-feira.

    Os resultados preliminares das realizações petrolíferas de Angola foram avançados esta quarta-feira pelo secretário de Estado para os Petróleos e Gás angolano, José Barroso, e dão conta de que Angola exportou 386,42 milhões de barris de petróleo bruto em 2023, ao preço médio de 81,3 dólares (74,7 euros) por barril, tendo arrecadado 31,4 mil milhões de dólares (28,8 mil milhões de euros).

    No ano anterior, o país tinha exportado aproximadamente 391,92 milhões de barris de petróleo bruto, comercializado ao preço médio de 101 dólares [93 euros] por barril, perfazendo um valor bruto de cerca de 39,9 mil milhões de dólares norte-americanos [36,8 mil milhões de euros ao câmbio da altura].

    A China, que absorveu cerca de 57% das exportações petrolíferas angolanas, voltou a ser o principal destino do petróleo de Angola em 2023.

    • A multinacional Rio Tinto investe em Angola

    Empresa de origem anglo-americana vai iniciar os trabalhos de prospecção na província do Moxico, onde também já está a Anglo American e a Ivanhoe Mines, naquela que poderá ser uma nova extensão do “Cinturão do Cobre”.

    O director-geral da Rio Tinto Angola, subsidiária da multinacional, que é a segunda maior empresa mundial do sector, admitiu que a empresa está interessada na exploração de novos projectos de minérios críticos para a transição energética e de metais básicos, sobretudo cobre, cobalto, zinco, titânio e alumínio. Também o investimento na exploração de terras pesadas está a ser analisado, segundo Canga Xiaquivila.

    “A Rio Tinto pretende continuar a pesquisar e, no futuro, transformar em Angola os metais mais procurados para a transição energética”, garantiu o gestor angolano durante uma conferência de imprensa realizada quarta-feira, em Luanda, que contou com a presença de Diamantino Azevedo, ministro dos Recursos Mineirais, Petróleo e Gás e de outros representantes do sector mineiro nacional.

    O evento serviu para assinalar publicamente a assinatura de um contrato entre a Rio Tinto e o Governo para a prospecção numa área de cerca de 10 mil quilómetros quadrados na província do Moxico (mais precisamente nos municípios do Alto Zambeze e Bundas), num investimento avaliado em 5,7 milhões USD.

     

     

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