Economia sem makas: Ministra Vera Daves exclui aumento dos impostos ...

Economia sem makas: Ministra das Finanças exclui aumento dos impostos e diz que o Governo está focado no controlo das despesas. 

 

 A ministra das Finanças de Angola afirmou hoje que os funcionários públicos podem ficar descansados com o pagamento dos salários, salientando que estão já liquidados a quase totalidade dos ordenados de junho.

Vera Daves de Sousa, que falava hoje à margem da apresentação dos resultados de um estudo sobre a inclusão financeira em Angola, tranquilizou os funcionários públicos angolanos, sublinhando que foram já pagos 207 mil milhões de kwanzas (279,8 milhões de euros) e falta apenas liquidar um valor residual, de 5,5 milhões de euros.

“Faltam 4,1 mil milhões de kwanzas por pagar, devem estar concluídos ainda hoje. Queremos tranquilizar as angolanas e os angolanos que o Estado continua a ser capaz de cumprir com os seus compromissos elementares – salários, serviços da dívida, despesas de funcionamento das principais instituições”, referiu a ministra.

Segundo Vera Daves de Sousa, os últimos atrasos salariais têm a ver com “algum desfasamento entre o momento em que entra a receita e a data dos nossos compromissos”.

“Isso faz com que algumas vezes aconteçam alguns atrasos, o que estamos a fazer para evitar esses atrasos, que temos consciência que tem impacto na vida das famílias, é com as unidades orçamentais calibrar prioridades”, disse Vera Daves de Sousa.Os deputados à Assembleia Nacional, eleitos no ano passado para a Legislatura de 2022/2027, vão a receber, de Subsídio de Instalação, mais 11,4 milhões de kwanzas a mais do que o anterior montante, após a fixação pelo Plenário do Parlamento do novo valor global de mais de 22,5 milhões de kwanzas.

A informação, tornada pública nesta quinta-feira, 29, em Diário da República, é parte da Resolução n.° 13/23, de 28 de Junho, que — à luz da Lei Orgânica do Estatuto Remuneratório dos Deputados e ouvido o Departamento Ministerial competente — fixa um novo Subsídio de Instalação na ordem dos 22 667 625,00kz (vinte e dois milhões, seiscentos e sessenta e sete mil, seiscentos e vinte e cinco Kwanzas) por deputado.

O diploma anterior, a Resolução n.º 7/09, de 9 de Janeiro, fixava um valor global para o Subsídio de Instalação dos Deputados à Assembleia Nacional no montante global de 11 250 000,00kz, o que significa dizer que os novos representantes do povo na ‘Casa das Leis’ vão passar a contar com um saldo adicional de mais 11 417 625,00kz (onze milhões, quatrocentos e dezassete mil e seiscentos e vinte e cinco kwanzas).

O Plenário da Assembleia Nacional justificou a aprovação do referido diploma, e respectivo valor, com a “necessidade de se ajustar o referido subsídio para que se cumpra os fins para os quais foi instituído”.

 

Entretanto, num outro diploma — Resolução n.° 14/23, de 28 de Junho —, também tornado público nesta quinta-feira, 29, em Diário da República, é, igualmente, fixado o montante global para o Subsídio de Fim de Mandato, que passa dos anteriores 12 160 000,00kz (doze milhões, cento e sessenta mil kwanzas) para os 24 501 184,00kz (vinte e quatro milhões, quinhentos e um mil e cento e oitenta e quatro kwanzas).

Com a aprovação do referido diploma, que revoga a Resolução n.º 19/08, de 7 de Agosto, os deputados passam a contar com um valor adicional de 12 341 184,00kz (doze milhões, trezentos e quarenta e um mil e cento e oitenta e quatro kwanzas).

A Assembleia Nacional é o Parlamento da República de Angola, que actua como um corpo unicamaral, representativo de todos os cidadãos angolanos, expressando a vontade soberana do povo e exercendo o poder legislativo do Estado.

Composta por 220 deputados, eleitos de acordo com os termos da Constituição e da Lei Eleitoral, a Assembleia Nacional tem como grupos políticos com assento parlamentar os seguintes partidos: MPLA (124); UNITA (90); FNLA (2); PRS (2); e PHA (2).

 

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