Economia sem makas: Inaugurado o memorial em Lampedusa para assinalar 10 anos da morte de 368 migrantes eritreus
Inagurado o memorial em Lampudasa, Itália para assinalar 10 anos da morte de 368 migrantes eritreus que fugiam do seu país em busca de uma vida melhor na Europa.
Na noite de 2 para 3 de outubro de 2013, a uma milha da costa, um barco que transportava cerca de 520 migrantes afundou-se, matando pelo menos 368, numa das piores catástrofes de que há memórias nas águas do Mediterrâneo central.
O naufrágio de Lampedusa foi também o primeiro alerta italiano e europeu para o fluxo de migrantes provenientes de África.
Desde então, o fenómeno que transformou Lampedusa na “primeira porta de entrada para a Europa” não cessou e este ano registou níveis recorde: 134.578 migrantes desembarcaram em Itália este ano até agora, quase o dobro dos registados em 2022 (72.252) e quase o triplo de 2021 (47.726).
A organização espanhola Open Arms denunciou que desde o dia do naufrágio de Lampedusa “em Itália e na Europa houve uma sucessão de governos de todas as cores, mas no Mediterrâneo continuam a morrer pessoas por afogamento” e lançou uma recolha de assinaturas para pedir uma comissão de inquérito sobre este problema, através da rede social X, o antigo Twitter.
Os Médicos Sem Fronteiras lamentaram que o naufrágio “marcasse o início de um número crescente de mortes no mar e de uma série de medidas ineficazes e desumanas à custa de vidas humanas”.
Tópicos(s): Corrupção, Financiamento, Giorgia Meloni, Nações Unidas, Natureza Económica, ONG, Plano Marshall, Segunda Guerra Mundial