Economia sem makas: Centrais sindicais dão sinal de vida com apresentação do caderno revindicativo para recuperação do poder de compra

As centrais sindicais, dentre as quais a União Nacional dos Trabalhadores Angolanos-Confederação Sindical (UNTA-CS), a Força Sindical e a Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), anunciaram terça-feira, em Luanda, que preparam um caderno reivindicativo, no qual defendem a revisão salarial da Função Pública.

O anúncio foi feito, ontem, pelo secretário-geral da CGSILA, numa conferência de imprensa, onde informou que o caderno reivindicativo, composto de seis pontos, inclui algumas das recomendações do Memorando de Maio de 2022 e da Declaração Final, apresentados por ocasião do Dia Internacional do Trabalhador, ainda não satisfeitas. Francisco Gaspar explicou que dos pontos constam a implementação prática dos subsídios de isolamento e instalação em todas localidades, com revisão em até 100 por cento para os funcionários que trabalham em zonas recônditas, 50 por cento aos das zonas pré-urbanas e 25 por cento aos das zonas urbanas.

 “Esperamos ainda a actualização do salário mínimo Nacional para 245 mil kwanzas, assim como o desagravamento do Imposto sobre o Rendimento de Trabalho (IRT) para 10 por cento e a actualização dos subsídios previstos no sistema das prestações sociais do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS)”, referiu.

Data de Emissão: 08-09-2023 às 07:10

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