Economia sem makas: As privatizações em Angola

Nesta edição do Economia sem makas foram abordados os seguintes temas:

  • – As privatizações em Angola

Os activos alienados em 2023, no âmbito do Programa de Privatizações (PROPRIV), renderam ao Estado um total de 47,9 mil milhões de kwanzas.

Os números foram avançados à imprensa, ontem, pelo porta-voz do órgão e secretário de Estado das Finanças e Tesouro, no final da reunião da Comissão Nacional Interministerial. Ottoniel dos Santos realçou que a receita resulta dos contractos fechados por 11 activos.

Nestes processos, destaca-se um conjunto de activos alienados na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, assim como outros sob cuidado da petrolífera Sonangol.

  • – Banco Nacional de Angola fala sobre o mercado cambial

O governador do Banco Nacional de Angola disse hoje que a taxa de câmbio deve manter-se estável e a oferta de divisas permanecer em torno dos 600 milhões de dólares (556 milhões de euros) no primeiro trimestre de 2024.

Tiago Dias falava hoje num encontro com jornalistas onde foram apresentados dados sobre a evolução do mercado cambial em Angola e perspectivas de curto prazo.

“Estamos em crer que, no primeiro trimestre, a taxa de câmbio há-de se manter relativamente estável”, afirmou, sublinhando que não se trata de uma taxa fixa.

  • – Transportadores angolanos queixam – se de taxas aduaneiras 

Transportadores rodoviários angolanos de mercadorias no corredor logístico Luanda-Luvo-Noqui (Angola) e a República Democrática do Congo anunciaram esta Quinta-feira uma paralisação por tempo indeterminado, a partir de Sábado, em protesto contra as altas taxas aduaneiras cobradas pela RDC.

Segundo a Associação dos Transportadores Rodoviários de Mercadorias de Angola (ATROMA), a paralisação dos seus associados vai acontecer no posto de contenção aduaneiro de Nkoko, comuna do Luvo, município de M’Banza Congo, província angolana do Zaire, zona fronteiriça com a República Democrática do Congo (RDC).

  • – MPLA esquiva – se debater sobre comunicação social pública

Uma vez mais, o maior partido da oposição angolana, a UNITA, tentou levar ao parlamento a “questão de tratamento desigual” dos partidos políticos da oposição, na Média estatal e uma vez mais o partido no poder, o MPLA travou a iniciativa votando contra a mesma.

Entre os argumentos que a UNITA queria apresentar à legislatura contavam se os acontecimentos de Sábado último em que os líderes do MPLA e da UNITA estiveram em locais diferentes, João Lourenço do MPLA em Luanda e Adalberto Costa Júnior em Cabinda e a média estatal terá inclinado a sua atenção ao chefe do MPLA e nada ao chefe da UNITA.

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