Economia sem makas: A entrada em bolsa da petrolífera nacional ACREP suscitou pouco interesse dos investidores
A ACREP, Exploração Petrolífera, S.A, prorrogou, com a anuência da Comissão do Mercado de Capitais (CMC), o prazo de vigência da Oferta Pública de Venda (OPV) e Oferta Pública de Subscrição (OPS), que representa um total de 900.890 acções, sendo 300.000 indirectamente detidas pelo Estado, por via do Banco de Poupança e Crédito (BPC).
O processo de alienação que havia iniciado a 19 de Fevereiro, com a apresentação do Prospecto, e tinha como data limite o primeiro dia do presente mês, foi prorrogado, com o prazo de subscrição para o dia 15 de Março, até às 15h00.
Em conferência de imprensa, a petrolífera revelou que a razão da prorrogação do prazo da Oferta funda-se na “imprevisível e inesperada escassez de liquidez no mercado, resultante de emissões de dívida pública recentemente levadas a cabo e, também, nas dificuldades verificadas na apresentação de declarações de aceitação que conduziu à concentração de pedidos de abertura de conta na parte final do período de Oferta”.
“Recorde-se que, mediante subscrição de acções, (os investidores) poderão transmitir a sua declaração de aceitação a qualquer dos agentes de intermediação contratados pela ACREP para o Banco efeito (Áurea – Sociedade Distribuidora de Valores Mobiliários, S.A. e Poupança e Crédito – BPC)”, sublinhou a ACREP.
Nos termos descritos no Prospecto, a companhia petrolífera vai alienar, através da Oferta Pública de Venda (OPV), 16,63% das acções indirectamente detidas pelo Estado, por via do Banco de Poupança e Crédito, estimada no valor unitário de 3.250 kwanzas. E, também, lançou uma Oferta Pública de Subscrição (OPS) referente à venda de 600.890 novas acções, representativas de 24,99% (em caso de subscrição completa), para aumentar o seu capital social.
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