Economia 100 Makas, BNA alarga benefícios do credito à habitação e construção ao turismo como hotéis e restaurantes
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Economia 100 Makas, BNA alarga benefícios do credito à habitação e construção ao turismo como hotéis e restaurantes
Economia 100 Makas, BNA alarga benefícios do credito à habitação e construção ao turismo como hotéis e restaurantes.
O Banco Nacional de Angola (BNA) procedeu à actualização das normas que regulam o regime especial de crédito à habitação e à construção de imóveis para habitação, com o alargamento do Aviso n.º 9/2024, de 20 de Dezembro, que passa agora a abranger os empreendimentos turísticos e estabelecimentos de restauração e similares.
Uma nota do Ministério do Turismo indica que o Aviso estabelece o Regime Especial de Crédito à Construção de Imóveis para Habitação, Empreendimentos Turísticos e Estabelecimentos de Restauração e Similares, permitindo que os operadores do sector tenham acesso a um financiamento até 200 milhões de kwanzas, com uma taxa de juro reduzida, isto é, até um máximo de 10 por cento.
“Esta medida irá proporcionar um estímulo à construção e à reabilitação de empreendimentos e estabelecimentos turísticos, de restauração e similares de pequena dimensão, que, por sua vez, vão contribuir significativamente para o fortalecimento do sector, aumento e variedade de serviços, bem como a criação de novos postos de trabalho”, sublinha a fonte.
A inclusão do sector do Turismo neste mecanismo de financiamento representa um marco importante para o desenvolvimento da actividade turística em Angola, abrindo novas oportunidades de financiamento para pequenos e médios operadores.
“É fundamental que os empresários e investidores do sector aproveitem esta iniciativa para fortalecer a capacidade de alojamento, diversificar a oferta turística e impulsionar o crescimento sustentável do turismo nacional, não obstante o facto de o Executivo continuar a trabalhar para disponibilizar linhas de financiamento mais robustas”, conclui a fonte.
Desenvolvimento do turismo
No seu programa de promoção e desenvolvimento do turismo, o Executivo angolano projecta, para este quinquénio, desenvolver infra-estruturas e serviços públicos, assim como assegurar a formação e capacitação de quadros para a prestação de serviços.
As principais infra-estruturas necessárias para o desenvolvimento do turismo resumem-se aos domínios das vias de acesso, aos atractivos turísticos, as telecomunicações, às condições de acesso, à energia eléctrica e água, saneamento básico, saúde, segurança e transporte, entre outras.
Um dos factores de atracção dos visitantes é a quantidade e qualidade dos atractivos turísticos disponíveis. A estruturação de produtos turísticos a partir do património cultural e natural disponível constitui um dos desideratos para este quinquénio, aliada à capacidade técnica dos recursos humanos, que deverá ser permanente em todas as áreas de trabalho, em todas as épocas, tendo em consideração a evolução do conhecimento, que precisa de ser acompanhada sistematicamente.
País recebeu 16.006 turistas no fim-de-semana prolongado
Os principais destinos do país registaram, no primeiro final de semana prolongado de 2025, entre os dias 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro de 2025, um total de 16.006 turistas, um aumento significativo em relação à semana anterior, entre os dias 24 e 26 de Janeiro de 2025, que totalizou 10.175 turistas.
Segundo as estatísticas apresentadas pelo Ministério do Turismo, entre os dias 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro de 2025, as províncias de Benguela e Uíge atingiram 100 por cento de ocupação nos hotéis, tendo 3.356 turistas visitado Benguela e 2.942 o Uíge.
O Cuanza-Sul, com 91,4 por cento dos hotéis ocupados, teve um movimento de 2.265 turistas. Na província da Huíla, a taxa de ocupação nos hotéis foi de 78,6 por cento, com 2.475 hóspedes.
A província plantáltica do Huambo teve uma ocupação de 49,2 por cento dos hotéis, com 1.120 turistas a passarem pela região.
Na província do Cuanza-Norte, os hotéis tiveram uma ocupação de 65,1 por cento, com um total de 278 turistas. A taxa de ocupação nos estabelecimentos hoteleiros da província mais ao Norte do país, Cabinda, situou-se nos 60,5 por cento, com 351 turistas.
O Zaire teve a visita de 456 turistas e uma taxa de ocupação de 57,4 por cento dos hotéis. A Lunda-Sul registou 254 turistas, com uma taxa de ocupação nos hotéis de 71,8 por cento.
Data de Emissão: 11-02-2025 às 07:00
Género(s): Economia
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