Crónicas do Otchinhelo: Amor
AMOR
A humanidade já viveu muitos tempos sombrios, e em todos os esses momentos de destruição, faltou amor.
Guerras, saques e fome foram a expressão mais alta da falta de amor.
A espada derramou sangue, inocentes partiram de forma prematura para a eternidade, por falta de amor.
Sempre que se perdeu o senso de humor e se decidiu que se tinha razão absoluta e que os meios justificavam os fins, o choro dos anjos ecoou nas pronfundezas do sentimento humano.
Mas, o amor é o contrário de tudo isso.
O amor é fé, resiste a toda adversidade, está acima dos interesses pessoais, o amor irrompre com generosidade quando a escuridão do egoismo toma conta das pessoas, o amor é fé quando a penumbra da falta de esperança se estende como um manto nos corações que deixaram de florir.
Não existe espressão maior do que o amor quando um povo está em apuros, quando a incerteza prevalece como uma praga de gafanhotos nas mentes.
É verdade que os tempos são outros, os desafios são inormes, mas esses julgamentos não precisam se transformar em ruina e destruição, quando sabemos que na sua infinita benevolência, o amor salva, sim, só o amor salva, só o amor constroi, só o amor une.
Nesse momento de teste, de quem somos e para onde vamos, que saibamos sorrir, resgatar o senso de humor e construir, sim, construir pontes, construir o amor, sem medo de olhar nos olhos uns dos outros!
Sejamos capazes de construir o lar que sempre almejamos, sem ódio, e sem rancor. Mas, com amor que edifica, que junta e não separa, por que somos todos irmãos, não importa a cor, não importa quantos estão do nosso lado, porque estamos todos do mesmo lado, o lado do amor!
JOSÉ OTCHINHELO – 29.08.2022