A Voz do Bancário, Cibersegurança em Angola e no Mundo

A Voz do Bancário, Cibersegurança em Angola e no Mundo.

Edição com:

Varela da Silva – Consultor da Banca em estratégia de segurança de Informação e implementação de cibersegurançana.

Rui Guimarães – Engenheiro informático focado na cibersegurança, Consulto e Funcionário Bancário.

Patricio Correia – Funcionário Publico no poder judicial, Licenciado em ciências de computação.

 

Segurança de computadores ou cibersegurança é a proteção de sistemas de computador contra roubo ou danos ao hardware, software ou dados eletrônicos, bem como a interrupção ou desorientação dos serviços que fornecem. O campo está crescendo em importância devido à crescente dependência de sistemas de computadores, internet[2] e redes sem fio, como Bluetooth e Wi-Fi, e devido ao crescimento de dispositivos “inteligentes”, incluindo smartphones, televisores e vários dispositivos pequenos que constituem a internet das coisas. Devido à sua complexidade, tanto em termos de política quanto de tecnologia, é também um dos maiores desafios do mundo contemporâneo.

Com base na nossa experiência, destacamos os cincos principais pontos de melhoria que as organizações em Angola devem implementar:

 

Elaborar políticas de segurança de informação e de cibersegurança;

Contemplar os riscos cibernéticos na gestão de riscos da organização;

Criar um comité de cibersegurança;

Elaborar programas de sensibilização, acções de consciencialização e realizar formações de temas relacionados com cibersegurança periodicamente; e

Implementar ferramentas de detecção de ameaças e vulnerabilidades.

Artigo escrito por Frederico Fragoso, Senior Audit EY, Assurance Services

Resumo

No mercado angolano, tem-se verificado que a maioria das organizações, apesar de estar sensível para as principais vulnerabilidades de cibersegurança, ainda não têm implementados mecanicismos de controlo robustos de mitigação dos diversos riscos cibernéticos. A capacidade de tradução de “preocupação” em “acção” será um factor crítico para que as organizações angolanas alcancem um nível de maturidade na gestão dos riscos cibernéticos alinhado com as práticas de referência internacionais.

Segundo o Governo, 90% dos ataques cibernéticos registados poderiam ser evitados se as corporações apostassem em medidas mais fortes de cibersegurança. 

“O Ministério da Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social tem trabalhado na criação de condições legais e regulamentares para a operacionalização do centro que possa funcionar para um melhor controlo”

Para o governante, a melhor forma de conter os ataques cibernéticos passa também por uma melhor organização das estruturas das organizações e principalmente pela consciencialização das pessoas sobre a segurança cibernética.

Angola é um dos países mais afetados por ataques cibernéticos em todo o mundo, de acordo com dados do “Data Group”. Governo diz que faz o que pode, mas adverte que empresas têm um papel determinante na cibersegurança.

PARTICIPANTES

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