"João2Pontos" com Manuel Videira
A biografia, contada na primeira pessoa e sem censura, da luta por uma Angola livre, está retratada no livro “Angola, Um Intelectual na Rebelião” da autoria Manuel Videira, que foi lançado no dia 14 de outubro, no auditório da UCCLA.
Com a chancela da Guerra e Paz Editores, a apresentação da obra estará a cargo de Adolfo Maria e Jean-Michel Mabeko-Tali.
Sinopse:
Quando a bota do colonialismo calcava Angola, jovens idealistas atreveram-se a ser livres. Manuel Videira foi um deles. Estudante de medicina na Universidade de Coimbra, vindo de barco da sua Angola natal, junta-se a outros africanos na mítica Casa dos Estudantes do Império e embarca na luta pela libertação da pátria. Sem olhar para trás. Da espectacular fuga de mais de cem estudantes africanos para França, passando pelo Congo recém-independente ou pela Argélia livre, Manuel Videira viu um país nascer em directo – e ajudou no parto.
Esta é a história, contada na primeira pessoa e sem censura, da luta por uma Angola livre. O exílio no Congo, as divergências entre os movimentos independentistas, as lutas de poder internas no MPLA, os treinos militares em campos secretos na Argélia, a guerrilha na Frente Leste, a Revolta Activa, o racismo, os dias alegres da independência e as desilusões e a repressão que se seguiram.
Tópicos(s): Daniel Chipenda, FNLA, Gentil Viana, Jean-Michel Mabeko-Tali, Mário Pinto de Andrade, MPLA, Nito Alves, Presidente Agostinho Neto, Revolta activa, Viriato da Cruz
"João 2 pontos" Com Paula Roque
“João2Pontos” recebe na edição a investigadora do Instituto de Segurança da África do Sul, a Dra. Paula Roque.
Autora do livro sobre o papel na governação dos serviços de segurança e inteligência de Angola, Paula Roque analisa a política nacional, o resultado do primeiro mandato do Presidente João Lourenço, as eleições, o MPLA e a UNITA e o papel da sociedade civil.
“João2Pontos” com Abel Chivukuvuku
Neste edição, o entrevistador é o Jornalista Manuel Viera.
"João 2 Pontos" com Isabel dos Santos
Entrevista de 18 de Setembro de 2020 a Isabel dos Santos
Em Setembro de 2020, a filha de José Eduardo dos Santos, falando aos microfones da Rádio MFM, afirmava que “irritou muita gente” ao anular contratos que, na sua óptica, lesavam a Sonangol, entre os quais os da seguradora AAA, que tinha a testa o luso-angolano Carlos São Vicente, revelando existirem contas com muito dinheiro de pessoas ligadas à petrolífera e pedia uma auditoria para revelar o “esquema”.
A empresária realçou na mesma entrevista que apresentou o diagnóstico ao executivo da altura, presidido por José Eduardo dos Santos, tendo também dado conhecimento ao então candidato à Presidência angolana João Lourenço, que a viria a exonerar quase 1 ano e seis meses depois de estar a liderar a petrolífera.
Uma das tarefas que Isabel diz ter assumido aquando da sua nomeação na Sonangol, era a de “combater a corrupção” que existia na empresa, identificar para onde o dinheiro estava a ir e porque é que a petrolífera estava a perder tanto dinheiro, tendo-se apercebido que havia uma sobrefaturação em vários contratos.
“Os custos não eram os do mercado. A partir daí, fizemos muitos cortes e o que me espanta é que depois da minha exoneração uma grande parte destes contratos que eu já tinha anulado foram outra vez renovados, alguns com as mesmas empresas ou se não com as mesmas empresas, com as mesmas pessoas, que criaram empresas novas e sempre com os mesmos preços altíssimos”, declarou.
Entre os casos de sobrefaturação estavam os contratos de seguro firmados com a seguradora AAA, do empresário Carlos São Vicente, que em Setembro de 2020, foi constituído arguido pela Procuradoria-Geral da República de Angola por suspeitas de peculato e branqueamento de capitais, entre outros crimes, tendo uma das suas contas bancárias, onde estavam depositados 900 milhões de dólares (cerca de 760 milhões de euros), sido congelada pelas autoridades suíças.
Sonangol podia poupar 70% com os seguros
Segundo Isabel dos Santos, concluiu-se que a Sonangol podia poupar 70% com os seguros e fez um novo contrato “com valores muito mais baixos”, com outra empresa.
“Se me espanta haver contas bancárias com tanto dinheiro? Não me espanta e acho que não deve ser a única conta bancárias de pessoas ligadas à Sonangol que tem muito dinheiro e este não deve ser se calhar o único caso”, sublinhou.
A ex-PCA da Sonangol afirmou que havia entre 400 e 500 milhões de dólares (cerca de 340 a 420 milhões de euros) a mais por ano a serem pagos pelos seguros dos petróleos, o que ao longo dos dez anos em que a petrolífera estatal foi parceira da AAA significa perdas potenciais num total 4 ou 5 mil milhões de dólares (3,4 a 4,2 mil milhões de euros).
A este valor somam-se perdas enquanto accionista, já que a Sonangol esteve na origem da criação da AAA, uma participação “que foi diluída com o tempo” mas cuja compensação não foi demonstrada, disse.
“As contas não são transparentes, não sei se foram apresentadas, nunca as vi”, afirmou Isabel dos Santos, defendendo a necessidade de ser feita uma auditoria às contas da AAA e da Sonangol.
“Se esses 900 milhões, quase um bilião [mil milhões] de dólares que estão nessa conta são dividendos das AAA, quanto é que a Sonangol ganhou de dividendos em relação à AAA e porque é que a Sonangol não acompanhou os aumentos de capital e se deixou diluir, se o negócio era bom”, questionou.
Isabel dos Santos, que exonerou Carlos Saturnino do cargo de presidente da comissão executiva da Sonangol Pesquisa & Produção, foi posteriormente substituída por este na presidência do Conselho de Administração, que pediu uma auditoria à gestão da sua antecessora. Carlos Saturnino foi entretanto exonerado, em Maio de 2019.
Tópicos(s): BNA, Edeltrudes Costa, ENSA, Isabel dos Santos, José de Lima Massano, Maka Angola, Manuel Vicente, PGR, São Vicente, Sonangol, Standard Bank
"João2Pontos" com o Escritor José Eduardo Agualusa
"João2Pontos" com Francisco Pinto Leite
“João2Pontos” entrevistou o Director-geral da ITA -Internet Technologies Angola, Francisco Pinto Leite .
As telecomunicações em Angola, o ranking do país em África e os investimentos em infraestruturas são os principais tópicos desta conversa.
Tópicos(s): investimentos em infraestruturas, Ranking do país em África, Sociedade, Tecnologia de Informação
Entrevista com o escritor Alberto Oliveira
Entrevista com Carlos Soares
"João2Pontos" com o Professor Doutor Carlos Feijó
“João2Pontos ” entrevista o Professor Doutor Carlos Feijó, para falar dos principais sublinhados da revisão ordinária parcial da Constituição.
Com autoridade sobre a matéria, o Professor Carlos Feijó fala das liberdade economicas e, sobretudo, da melhor redacção do documento que já foi remetido ao TC pelo Presidente da República.
8 de Julho
Tópicos(s): principais sublinhados da revisão ordinária parcial da Constituição, TC, Tribunal Constitucional
“João2Pontos” com Vice-Procurador Geral da República, Doutor Mota Liz
“João2Pontos” com Vice-Procurador Geral da República, Doutor Mota Liz
O novo Código Penal e o Código do Processo Penal, o Combate contra a corrupção e o processo movido contra o jornalista de investigação Carlos Alberto são os principais temas deste “one-on-one”.
“João2Pontos” com Professor e Investigador Rui Verde
O programa “João2Pontos” com Professor e Investigador Rui Verde, colaborador do sitio da internet Maka Angola.
O Professor e investigador da universidade de Oxford defende que o presidente João Lourenço deve alterar totalmente a perspectiva do seu combate contra a corrupção.
Os resultados deste combate não representaram o sucesso desejado por falta de capacidade técnica das autoridades judiciais e, uma intervenção muito politizada deste processo.
Sobre a revisão da constituição, apesar de defender que era muito cedo para a sua alteração, o MPLA deve mudar alguns dos pontos essenciais da proposta.
"João2Pontos" com o Arquitecto Troufa Real
Tópicos(s): gestão dos resíduos sólidos, Governo da Provincia de Luanda, GPL, Luanda, Musseques, problemas de Urbanização de Luanda
“joão2pontos” com o Advogado João Gourgel
Nesta entrevista o Advogado João Gourgel, debruçar-se sobre o Julgamento do o ex-director do extinto Gabinete de Revitalização da Comunicação Institucional e Marketing da Administração (GRECIMA), ex-Ministro da Comunicação Social e deputado Manuel António Rabelais
Tópicos(s): GRECIMA, Manuel António Rabelais, Ministro da Comunicação Social, PGR, PGR Angola
“João2Pontos” com o Jornalista Nuno Rogeiro
“João2Pontos ” recebe edição o Jornalista da SIC Nuno Rogeiro.
O autor da obra de investigação “O Cabo do Medo, o Daesh em Moçambique 2019-2020” analisa os últimos acontecimentos na região, os possiveis efeitos de contágio na SADC e a cooperação da União Africana.
Nuno Rogeiro acompanha muito de perto a situação trágica em Moçambique e,acredira, Angola e África do Sul deveriam fazer mais para ajudar o país do Índico.
Tópicos(s): cooperação da União Africana, O Cabo do Medo, o Daesh em Moçambique 2019-2020, SADC, situação trágica em Moçambique
«João2Pontos» com a Professora Doutora Luzia Sebastião
“João2Pontos ” recebe nesta edição a Professora Luzia Sebastião.
A distinta académica apresentou na última segunda-feira em Luanda, no mesmo dia do seu aniversário, a obra de estudo “A legalidade Penal, Costume e Pluralismo Jurídico: A experiência angolana. O(s) Direito (s) e o(s) Facto(s)” que foi o tema da sua tese.
É doutorada pela Universidade de Coimbra, em Ciências Jurídico-Criminais e licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto (1980-1985).
É para acompanhar das 08:00 as 09:00 na Rádio MFM, nos 91.7 em frequência modulada
«João2Pontos» com o Tenente Coronel João Bonita Velez
Um dia a joia do império português, Angola foi quase sempre o principal tema da diplomacia portuguesa antes de 1975, nas acções da potência colonizadora no antigo Zaire e nas relações com os Estados Unidos da América.
Marcelo Caetano antes, António de Spínola, depois, dois antigos presidentes de Portugal, o Portugal fascista, tinham uma visão e uma abordagem diferentes em relação a Angola.
Qualquer um dos dois transformou o antigo Zaire de Mobutu na placa giratória para sufocar a guerrilha em Angola liderada pela FNLA, o MPLA e a UNITA.
O Tenente-Coronel Rui Bonita Velez, licenciando em Ciências Militares e Doutor em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE, em Lisboa, é o autor da obra «Caetano, Spínola e Mobutu – As Relações Bilaterais entre Portugal e o Zaíre entre 1968 e 1974».
Na verdade, a história é transversal a Angola naquele contexto, e estruturante para a compreensão dos três movimentos de libertação nacional.
O Tenente-Coronel João Bonita Velez é o meu convidado de «João2Pontos» desta sexta-feira
“joão2pontos” com Piloto e Comandante Osvaldo Mendes
“joão2pontos” com piloto da TAAG Comandante Osvaldo Mendes
"João2Pontos" com o empresário Bartolomeu Dias
JLO entrega obra de Bartolomeu Dias à Omatapalo sem explicação.
O empresário falou exaustivamente dos desafios do país e apresentou soluções sustentáveis para o momento difícil que Angola atravessa.
Ciente do seu papel como empresário há mais de 30 anos, Bartolomeu Dias continua a investir no sector produtivo nacional, sendo que nos próximos dias entrarão em funcionamento duas unidades fabris, como resposta aos desafios do Governo angolano concernentes a necessidade de emprego para a juventude.
Tópicos(s): Aviação, Construção Cívil, Economia, Empresariado Angolano, Mercado, Obras Públicas
“João2Pontos” com Historiador Jean Michel Mabeko Tali
“João2Pontos” recebe na sua primeira edição do ano de 2020, o Historiador Jean Michel Mabeko Tali. Um dos mais prolíficos investigadores da história do MPLA, é autor do livro “Guerrilha e Lutas Sociais, o MPLA Perante Si Próprio 1960-1977”.
O MPLA é salvo circunstancialmente pelo MFA português (25 de Abril), Daniel Chipenda era, a par de Agostinho Neto, outro líder forte do movimento. Prevalece Agostinho Neto na circunstância por ser de Luanda e ter mais apoio na capital. Nito Alves foi o maior mobilizador de Neto, mas era odiado por uma ala mais radical do movimento. Neto salvou inúmeras vezes Nito Alves, mas as divergências tornaram-se muito profundas do ponto de vista ideológico.
O meu convidado recusa-se a falar do papel dos “mulatos e mestiços”, apesar de estar reflectido no livro. Mais importante; os historiadores estão certos sobre a data da fundação do MPLA. O MPLA é que está equivocado. Não entende as razões. Nem mesmo o facto do presidente João Lourenço ter apontado Ilídio Machado como o primeiro presidente do movimento.
Agradecemos a colaboração de edição dos ilustres jornalistas Raimundo Salvador e Luís Costa.
Tópicos(s): Agostinho Neto, Daniel Chipenda, Guerrilha e Lutas Sociais, Ilídio Machado, João Lourenço, MFA, MPLA, Nito Alves