Economia sem makas: PR diz que o Governo vai deixar de construir centralidades
O Presidente da República, João Lourenço, afirmou, esta segunda-feira, 06 de Novembro, em Caxito, na província do Bengo, que o Estado vai deixar de construir centralidades, depois das províncias do Cuanza-Norte, Malanje, Zaire e Cabinda.
O Chefe de Estado que falava á imprensa, após a inauguração da Centralidade Teresa Afonso Gomes, localizada a 68 quilómetros a norte de Luanda, reiterou, que compete ao Executivo á implementação de políticas que visam a preparação e criação de infraestruturas para auto-construção dirigida, bem como tornar mais baratos os materiais de construção, que devem ser produzidos localmente.
“Aquilo a que nós chamamos de Centralidades, não são propriamente habitação social”, frisou o Presidente João Lourenço. “Portanto há de chegar o momento , e não está muito longe, em que o Estado vai deixar de construir centralidade e nós vimos avisando”, sublinhou o Governante , garantindo que será mantido o compromisso da construção das centralidades que já foram anunciadas, em pelo menos cinco cidades do País, nomeadamente Ndalatando, Mbanza Congo, Soyo, Cabinda e Malanje.
O Titular do Poder Executivo, avançou, que a questão da habitação é da responsabilidade de vários actores, designadamente o sector privado, o cooperativo e o próprio cidadão, que também devem fazer a sua parte , assim como os homens de negócios que podem investir no sector.
Nos últimos anos, o Governo construiu, de forma cumulativa, cerca de 28 centralidades, urbanizações e projectos habitacionais, com mais de 330 mil habitações, tendo beneficiado mais de dois milhões de cidadãos nacionais, em todo o território nacional, com destaque para a juventude, antigos combatentes e veteranos da pátria, pessoas com deficiência, funcionários públicos, entre outros.
Noutro momento, o Presidente João Lourenço, deu a conhecer que a estrada que liga a vila de Caxito ao município do Nambuangongo, será reabilitada em breve, tendo orientado o Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, e ao Governo Provincial do Bengo, a conclusão da empreitada com urgência, que deverá estar pronta até a sua próxima visita de trabalho a província.
Tópicos(s): Chefe de Estado, Governo, Governo Provincial do Bengo, Ministério das Obras Públicas, Poder Executivo