Café da manhã, edição com Eugénio Costa Almeida e Mário Pinto de Andrade

Eugénio Costa Almeida – Investigador/Researcher, natural do Lobito, Angola, nascido em 4 de Novembro de 1956; com dupla nacionalidade angolana e portuguesa (na realidade tenho 4 nacionalidades, embora seja um cidadão do espaço global mundial: angolana, portuguesa, africana e lusófona).

  1. fase final de Pós-Doutoramento pela Faculdade de Ciências Sociais, da Universidade Agostinho Neto (Luanda, Angola) com o tema «Organizações Regionais e de Segurança Externa no Atlântico austral: os casos da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS) e da Comissão do Golfo da Guiné»;
  2. Doutorado em Ciências Sociais, na especialidade de Relações Internacionais (no ISCSP-UTL ), em Novembro de 2010, com a Tese « “A União Africana e a emergência de Estados-Directores no Continente Africano: O Caso de Angola», sob a orientação pedagógica do Professor Doutor José Adelino Maltez (desta Tese resultou o livro “Angola, Potência Regional em Emergência”, edições Colibri, Lisboa, 2011);
  3. Mestrado em em Relações Internacionais, na especialidade de Sistemas Internacionais (obtido no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa – hoje Universidade de Lisboa), em Fevereiro de 2001), com a Dissertação «Fundamentalismo e Tolerância Político-Religiosa em África (Repercussões nas Relações Externas do Continente Africano)», sob orientação pedagógica do Professor Doutor António de Sousa Lara (a partir desta Dissertação foram elaborados os ensaios: “Fundamentalismo Islâmico: A Ideologia e o Estado”, edições Autonomia 27, Azeitão, 2003; e “África, Trajectos Políticos, Religiosos e Culturais, edições Autonomia 27, Azeitão, 2004;
  4. Licenciatura em Relações Internacionais (concluída na Universidade Lusíada de Lisboa, em 1991)

Mário Pinto de Andrade

A Instabilidade Política no continente Africano

Os conflitos e guerras nos países da África têm como causas principais: disputas territoriais e soberania política, divergências entre grupos étnicos e religiosos, domínio sobre os recursos naturais, crises políticas internas e governos autoritáriosEspecialistas apontam que a origem das condições de pobreza extrema e de instabilidade política na região deve-se à dominação colonial realizada a partir do século XIXA evolução lenta dos indicadores sociais em muitos países africanos e a própria estrutura da maioria das economias africanas também contribuem para a instabilidade.

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