Edição 13 de Maio 2022
Tema:
Pentecostes, uma das festas pascais que nos recorda a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e Maria Presente
O Espírito Santo é a Alma da Igreja, o Dom pascal por excelência, o Promotor da renovação e das mudanças, o Mestre da harmonia, a Lei espiritual que sela a nova e eterna aliança e que consagra o novo povo real e sacerdotal que é a Igreja e, por isso, podemos falar, legitimamente, da perenidade de Pentecostes, pois cabe a todos nós, fiéis cristãos, o direito, o dever e a grata alegria de professar que o Pentecostes continua na vida da Igreja, nas nossas comunidades e em nossas vidas. No meio do inverno sombrio do mundo, que muitas vezes tenta apagar a chama da nossa fé e da esperança, nós temos que ter coragem, fortaleza e ousadia para mantermos vivo, aceso e incandescente o fogo renovador de Pentecostes; afinal, “Deus não nos deu um Espírito de timidez, mas de força, de amor e de sobriedade”. (2 Tm 1,7).
Ao falar sobre o Espírito Santo, podemos utilizar uma expressão do Metropolita Inácio Hazim, antigo Patriarca Ortodoxo Grego de Antioquia (1920-2012): “Sem o Espírito Santo, Deus está longe, Cristo permanece no passado, o Evangelho é um livro morto, a Igreja é uma organização, a autoridade é apenas dominação, a missão é uma propaganda, o culto é um encantamento, e a ação cristã uma moralidade escrava. Mas com o Espírito Santo o cosmos se eleva e geme nas dores do Reino, Cristo Ressuscitado está lá, o Evangelho é o poder da vida, a Igreja é a comunidade trinitária, a autoridade é um ministério libertador, a missão é um novo Pentecostes, a liturgia é lembrança e antecipação, a ação humana é glorificada.”
Quando o Espírito Santo vem até nós, Ele nos envia seus 7 dons, que animam e capacitam os cristãos para continuarem a missão da Igreja. São eles:
Fortaleza
Sabedoria
Entendimento
Ciência
Conselho
Piedade
Temor de Deus
Convidados:
Pe. Proposero Cambeu
Reverendo Juliano Kangome da IECA
Edição 18 de Março 2022
Tema : “ Pagar dízimos, segundo o costume”
Convidados:
Pe. Alberto Sissimo
Reverendo Juliano
A Santa Mãe Igreja, para além dos mandamentos da Lei de Deus, institui os mandamentos da Igreja que ajudam os fiéis a cumprirem com certas obrigações consideradas cruciais para o crescimento na santidade.
Neste sentido os fiéis de todas as Igrejas, cada uma segundo o seu costume observa esta obrigação que consiste em contribuir para as dispensas do culto sagrado e para a manutenção do património a serviço de uma determinada comunidade que se dedica ao serviço do Reino de Deus, e como tal de uma Igreja que se presta a trabalhar para a continuidade da missão redentora de Cristo.
No âmbito desta obrigação que tem fundamentos bíblicos os membros de uma comunidade segundo o costume estabelecido devem contribuir para a manutenção da Igreja e da comunidade, apoiando assim aqueles membros que estão completamente disponíveis para o serviço exclusivo da pastoral, sem tempo para se dedicarem a outras actividades lucrativas que possam garantir o seu sustento. Estes irmãos beneficiam das contribuições dos outros irmãos, seguindo o princípio da austeridade e desprendimento. Estando por isso sujeitos a uso destes bens na base da transparência.
Estas mesmas contribuições podem ter diversos fins, mas todos eles visam garantir a sobrevivência da missão da Igreja, que é sobejamente conhecida.
Edição de 14 de Janeiro 2022
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Tema: Igreja e o Caminho Sinodal