Trajectória da História, com Sua Reverendíssima Augusto Chipesse
Oiça em podcast: A Trajectória da História com Sua Reverendíssima Augusto Chipesse – Ministro Evangelico sénior da IECA- Igreja Evangelica Congregacional em Angola, foi Reitor do seminario – escola de formação de pastores que formou muitos lideres de denominacoes cristãs, teólogo de nivel superior e também economista; exerceu a função de Secretario geral do CICA e serviu como membro do Conselho da Republica, e Secretario Geral da IECA, de 2004 a 2014.
Entrevista completa com a Elizabeth Smith no espaço Trajectória da História da Rádio Nacional de Angola
Trajectória da História, com Filipe Zau
A Trajetória da história, traz o depoimentos de um Político, Académico e homem de cultura. Filipe Silvino de Pina Zau.
Filipe Zau. fala da sua integração na banda de música da Tropa Portuguesa, das grandes experiências que viveu com os grupos Duo Ouro Negro e “Alerta Está” das sevícias que os angolanos passaram com a PIDE, da sua carreira musical e contribuições culturais.
Acampanhe a entrevista completa com a Elizabeth Smith no espaço Trajectória da História da Rádio Nacional de Angola.
Filipe Silvino de Pina Zau (Lisboa, 2 de novembro de 1950) é um educador, pesquisador-docente universitário, escritor, compositor, músico e político angolano.[1] É o Ministro da Cultura e Turismo da República de Angola desde 2021 e vice-presidente da Academia Angolana de Letras desde 2020.
Biografia
Filipe Zau nasceu em Lisboa dado a profissão de seu pai, um natural de Cabinda que à época era marítimo. Sua mãe era cabo-verdiana.[1]
Concluiu seus estudos de bacharel em ciências da educação em 1971 em Portugal. Desembarcou em Luanda no dia 1 de abril de 1975. Na cidade contacta com músicos portugueses como Fausto, Zeca Afonso e a sua mulher Zélia, Vitorino Salomé e Sérgio Godinho.[1] Passou a tocar em grupos como o Duo Ouro Negro e a banda “Alerta Está”, que dava concertos pelos quartéis. Um dos seus colegas foi o baterista Guilherme Inês, com quem tocou na banda Zoo, além do cantor José Cid.
Foi nomeado chefe do Departamento de Superação da Direcção Nacional de Formação de Quadros de Ensino do Ministério da Educação da República de Angola de 1979 até 1984. Parte para o Brasil onde licencia-se em pedagogia pelo Centro Universitário de Brasília (UNICEUB). Retorna a Luanda e reassume o Departamento de Superação entre 1988 e 1990.
Foi nomeado como adido cultural na Embaixada de Angola em Portugal, desempenhando funções entre 1990 e 1996, onde assume a coordenação da representação angolana para a elaboração do Acordo Ortográfico de 1990.[1] No período em terras lusitanas especializa-se em estudos superiores especializados em administração escolar (1994) pelo Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo (ISCE).
A partir de 1996 passa a se dedicar à música, composição e escrita, com a gravação da operetaintitulada “O Canto da Sereia: o Encanto” em homenagem ao seu pai e em que foi co-autor com Filipe Mukenga. Nesse ano lança o disco “Luanda Lua e Mulher”,[1] com a cantora Celina Pereira gravando “Raiva di vulcão”, canção de letra de Filipe Zau e música de Filipe Mukenga, no seu disco “Harpejos e gorgeios” de 1998. Paralelamente conclui, em 1999, o mestrado em relações interculturais pela Universidade Aberta de Portugal.
No campo da literatura e da investigação científica foram lançados as obras lítero-musicais pelas editoras Lusafrica, Da Banda e AUTORES.club, respectivamente: “Encanto de um Mar que eu Canto”, em 1996, “Meu Canto à Razão e à Quimera das Circunstancias”, em 2005 — ambos de poesia, e o áudio-livro “Marítimos Africanos e um Clube com História” (2005) e a sua sequência “Marítimos”, em 2020.
Filipe Zau e Filipe Mukenga receberam o prémio Common Ground Music Award de 2008, atribuído pela associação Search for Common Ground, em maio de 2008, durante a sessão de apresentação do CD “Angola solta a tua voz”, onde os dois músicos também colaboraram.[2] Ambos colaboraram ainda com a Associação Unidos do Caxinde em “Os Nossos Reis”, música do Carnaval de Luanda 2008.
O hino “Angola, país de futuro”, elaborado para o Campeonato Africano das Nações de 2010, é da autoria da dupla Filipe Mukenga e Filipe Zau, acompanhados pela banda Maravilha.[1]
Em 2010 torna-se conselheiro com as funções de Assessor para os Assuntos de Educação, Cultura e Desportos na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento para a elaboração do Relatório de Angola e para acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até 2011, assessorando a Casa Civil da Presidência da República de Angola.
Passa a compor os quadros da Universidade Independente de Angola (UNIA), tornando-se, durante a década, vice-reitor e reitor da instituição, bem como professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto (UAN). Em 2020 conclui seu doutorado em ciências da educação pela Universidade Aberta de Portugal.
Em 2021 tornou-se embaixador da boa vontade da CPLP para a língua portuguesa e foi nomeado Ministro da Cultura e Turismo da República de Angola.
Obra editada
Livros
- Encanto de um Mar que eu Canto (poesia, Universitária, 1996)
- Meu canto à razão e à quimera das circunstâncias (poesia, Universitária, 2005)
- Marítimos africanos e um clube com história (2007)
- Notas fora da pauta (prosa, Chá de Caxinde/Prefácio, 2007)
- Angola – Trilhos para o Desenvolvimento (tese; Universidade Aberta)
- Educação em Angola. Novos Trilhos de Desenvolvimento (tese, Movilivros, 2009)
Discografia
- Congresso/Tania (Single, CDA, 197)
- Luanda Lua e Mulher (CD, Strauss, 1996)
Trajectória da História, com Convidado, Julião Mateus Paulo "Dino Matross"
Trajectória da História, com Convidado, Julião Mateus Paulo “Dino Matross”
O antigo secretário-geral do MPLA e ministro da Segurança do Estado que se juntou às fileiras dos camaradas em finais de 1962 no Congo Brazzaville, fala dos conflitos internos do partido, do 27 de Maio e da vida na Diáspora.
TRAJECTÓRIA DA HISTÓRIA, com Luzia Inglês Van-Dunem
DATA DE NASCIMENTO: 11-01-1948
PARTIDO: MPLA
CÍRCULO ELEITORAL: NACIONAL
HABILITAÇÕES LITERÁRIAS: 12ª CLASSE
CURSO MÉDIO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COMISSÃO: 7ª SAÚDE, AMBIENTE, ACÇÃO SOCIAL, EMPREGO, ANTIGOS COMBATENTES, FAMÍLIA, INFÂNCIA E PROMOÇÃO DA MULHER
CARGOS QUE DESEMPENHA: DEPUTADO
CARGOS EXERCIDOS:
OPERADORA RADISTA DA CENTRAL DOS SERVIÇO DE RÁDIO TRANSMISSÃO
CHEFE DA LOGÍSTICA E FINANÇAS DOS SERVIÇOS DE RÁDIO E TELECOMUNICAÇÕES DA FRENTE LESTE
ALFABETIZADORA NO CAMPO “VITÓRIA É CERTA”
INSTRUTORA DE ORDEM UNIDA DA OMA
EMBAXADORA DE ANGOLA JUNTO DAS NAÇÕES UNIDAS E COORDENADORA DO GRUPO DAS MULHERES AFRICANAS NA ONU
SECRETÁRIA-GERAL DA OMA
MEMBRO DO BUREAU POLÍTICO DO MPLA
GENERAL DE TRÊS ESTRELAS NA REFORMA
TRAJECTÓRIA DA HISTÓRIA, com Geraldo Sachipengo Nunda
TRAJECTÓRIA DA HISTÓRIA, com Geraldo Sachipengo Nunda.
Nasceu em 13 de setembro de 1952 em Nharaa, Bié. Em 2002, licenciou-se em Ciências Sociais da Educação e, em 2009, obteve o mestrado em História de Angola pela Universidade Agostinho Neto. Nunda foi chefe das Forças Armadas Angolanas de 2010 a 2018, altura em que foi acusado de corrupção. Estas denúncias foram posteriormente arquivadas devido à ausência de provas.
EX-Embaixador da República de Angola no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (desde 15 de janeiro de 2020).
Apresentadora: ELIZABETH SMITH.
TRAJECTÓRIA DA HISTÓRIA, com Eduardo paim
TRAJECTÓRIA DA HISTÓRIA, com Eduardo paim
Eduardo Paím (Brazavile, República do Congo, 14 de abril de 1964) é um músico angolano, que exerceu uma grande influência no circuito musical angolano na década de 80, surgindo no início da década de 90 em Portugal, como um dos mais influentes criadores do gênero musical conhecido como Kizomba[1]. Em 2016 o Nirvana Studios homenageou Eduardo com uma estrela no Muro da Fama[2].
Biografia
Em Angola o ponto alto da sua carreira passa pelo grupo “SOS”, que em 1987 estava no auge, e disputava a atenção da juventude com o “Affra Sound Stars”. Nasceu, então, “Carnaval”, tema escrito por Eduardo Paím.
Carlos Alberto Flores, Cabé, de Portugal, convidou Eduardo Paím para ser produtor do disco do seu filho Paulo Flores.
Na época Eduardo Paim tinha trabalhado com cantores que fizeram sucesso na praça musical angolana tais como Jacinto Tchipa, Dyabik, entre outros. Este convite alterou os planos do Cantor que em 1988 ruma para Diáspora (Portugal) .
Um ano mais tarde, estava aberta a estrada do sucesso. Em 1990, atinge notoriedade no mercado português, com o disco “Luanda, Minha Banda”.
O ponto mais alto da sua carreira mundial foi com a segunda obra, “Do Kayaya”. Paim recebeu o seu primeiro “disco de Ouro”, por vendas superiores a 50 mil cópias. No terceiro disco, “Kambuengo”, com a música “Rosa Baila”, chegou ao quarto lugar do top: “estava nas rádios e na televisão. Eduardo Paim parou o trânsito em Portugal”.
De volta a Angola em um espectáculo em Luanda chamado feira popular, o apresentador anunciou a subida de Eduardo Paim ao palco e pediu “palmas para um General da música angolana”. O público gritou em coro “General General General ”
Assim se explica por que muitos lhe chamam também “General Kambuengo”.
Em mais de 30 anos de carreira, Eduardo Paím Fernando da Silva editou:
1- “Luanda, Minha Banda”, 1991
2- “Novembro” (1991)
3- “Do Kayaya” (1992)
4- “Kambuengo” (1993)
5- “Kanela” (1994)
6- “Ainda a Tempo” (1995)
7- “Mujimbos” (1998)
8- “Maruvo na Taça” (2006)
9- “Kambuengo” (2014)
10- “Etu Mu Dietu” (2015)
10- “Maruvo Na Taça” (2015)
Músicas de maior sucesso
Álbum Luanda Minha Banda
1- Eduardo Paim — A Minha Vizinha
2- Eduardo Paim — Kizomba
3- Eduardo Paim — Luanda Minha Banda
4- Eduardo Paim — Nagibo
5- Eduardo Paim — Ku Tonoca
6- Eduardo Paim — É Tão Bom
7- Eduardo Paim — Mãe
8- Eduardo Paim — Kizombada
9- Eduardo Paim — Boazuda È
Álbum Do Kayaya
1- Eduardo Paim — P’ra Nguenda
2- Eduardo Paim — Esse Muadié
3- Eduardo Paim — Do Kaiaia
4- Eduardo Paim — N`zambi Za
5- Eduardo Paim — Foi Aqui
6- Eduardo Paim — Ai Se Te Agarro
7- Eduardo Paim — São Saudades
Álbum Kambuengo
1- Eduardo Paim — Vem Vem Amor
2- Eduardo Paim — Coração Partido
3- Eduardo Paim — Issawa
4- Eduardo Paim — Maravilha de Ilha
5- Eduardo Paim — Agora Aguenta
6- Dona Kuribota (Linguaruda)
7- Truques de Fioko-Fioko
8- Eduardo Paim — Rosa Baila
9- Eduardo Paim — Esse Madié
10- Eduardo Paim — Xinguila
11- Eduardo Paim — Morena de Angola
12- Eduardo Paim — Aiwé Papá
TRAJECTÓRIA DA HISTÓRIA, com Irene Weba
TRAJECTÓRIA DA HISTÓRIA, com Irene Weba. Nacionalista Angolana.
TRAJECTÓRIA DA HISTÓRIA, com Tereza koen
TRAJECTÓRIA DA HISTÓRIA, com Tereza koen.