Entrevista ao Candidato da Lista C à presidência da FAB, Henrique Miguel " Riquinho"
Manhãs da LAC, com o Henrique Miguel ” Riquinho”
Henrique Miguel, mais conhecido como “Riquinho”, nasceu em Luanda no dia 27 de janeiro de 1964. Desde a infância, ele demonstrou uma forte capacidade de liderança e um espírito empreendedor que o acompanharia ao longo da vida. Aos 8 anos, já ocupava o cargo de “comandante” na base de pioneiros da horta do Cazenga, e, aos 10 anos, se destacava no atletismo, conquistando vitórias em várias competições nas categorias infantil e júnior, nas provas de 60, 80, 100, 150, 300 e 400 metros.
Depois de viver sua infância em Angola, Riquinho mudou-se para Cuba, onde, aos 18 anos, ingressou no curso de Eletrotecnia Naval. Durante seus estudos, teve a oportunidade de realizar estágios em vários países, incluindo Panamá, Canadá, Estados Unidos e na América do Sul. Ele se tornou o primeiro oficial angolano da marinha mercante e participou da importante transição que substituiu os quadros portugueses por angolanos na Angonave.
Entre 1983 e 1984, Riquinho fez diversas viagens pela Europa, visitando mais de 10 países. Em 1985, assumiu a liderança da área de Eletrotecnia nos navios da Angonave, mas enfrentou sérios obstáculos, como uma prisão de seis meses na Europa, durante a crise que afetou a empresa. Apesar de seu sucesso na marinha, decidiu retornar a Angola e explorar novas oportunidades, desta vez no ramo do entretenimento, onde também se destacou.
RESUMO DA ENTREVISTA
Henrique Miguel Riquinho, candidato à presidência da Federação Angolana de Basquetebol, apresentou suas motivações, qualificações e planos durante a entrevista na LAC. Ele destacou os seguintes pontos:
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Motivações para a candidatura:
- Busca revitalizar o basquetebol em Angola, que está há mais de uma década sem títulos significativos.
- Disponibilidade e experiência acumulada em gestão, incluindo eventos esportivos e culturais.
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Experiência profissional:
- Organizou eventos como o AfroBasket 2007 e destacou sua atuação na gestão financeira e logística sem apoio inicial do governo.
- Enfatizou que sua experiência em gerenciamento de crises e captação de recursos é uma vantagem para liderar a federação.
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Planos para a federação:
- Modernização e transparência por meio da criação de um site informativo para interação pública e dados históricos.
- Alteração do formato competitivo para incluir divisões provinciais.
- Maior autonomia financeira para associações provinciais e incremento nos valores destinados aos clubes.
- Planeja negociar novos contratos de patrocínio, incluindo aumento do financiamento da Unitel, utilizando estratégias de marketing inovadoras, como incluir atletas em cartões de recarga.
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Capacitação da equipa:
- Afirma que sua lista é composta por profissionais experientes, incluindo gestores reconhecidos e personalidades ligadas ao basquete angolano.
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Desafios enfrentados:
- Reconheceu que o orçamento atual da federação é limitado, mas demonstrou confiança em sua capacidade de atrair patrocínios e gerenciar recursos de forma eficaz.
Entrevista com Mateus Gonçalves e João Armando
Manhãs da LAC, com o Carlos Almeida
Manhãs da LAC, com o Carlos Almeida
Carlos Almeida, antigo Secretário dos Desporto e deputado a Assembleia Nacional pela Bancada Parlamentar do MPLA concorre a presidência da Federação Angolana de Basquetebol. O antigo basquetebolista tenciona assumir a liderança da federação para recolocar Angola no topo do basquetebol africano, mas antes melhorar os resultados desportivo.
Com 47 anos de idade, Carlos Almeida possui um histórico notável, tendo sido Campeão Africano nas edições de 1999, 2001, 2003, 2005, 2007, 2009 e 2013.
Entrevista com Mateus Gonçalves e João Armando
Entrevista com José Moniz Silva
O programa inicia a série especial dedicada às campanhas para a eleição da federação de basquetebol.
O empresário José Moniz Silva, candidato pela lista A, junta-se a nós para partilhar as suas ideias e propostas para o futuro do basquetebol angolano. Esta entrevista marca o início de uma ronda de conversas com todos os candidatos, permitindo que os ouvintes conheçam as visões e prioridades de cada um. Ao longo das próximas semanas, os representantes das listas B e C também terão oportunidade de apresentar os seus projetos, culminando num debate final onde as três candidaturas serão debatidas e analisadas.
Entrevistado por Mateus Gonçalves
Manhãs da LAC, com o Governador do BNA, Manuel António Tiago Dias
Manhãs da LAC, edição de 14 de Agosto de 2024, como o governador do BNA, Manuel António Tiago Dias.
O Governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Manuel António Dias já é um velho conhecido das lides económicas, e muito em especial em relação ao BNA.
Antes de ser nomeado Governador, o Presidente da República João Lourenço, teve de exonerá-lo do cargo de Vice-Governador do Banco Central.
Manuel António Tiago Dias ingressou no BNA em 1997 (há 27 anos), e vinha evoluindo na carreira bancária gradualmente, até chegar ao cargo de Vice-Governador em 2016.
Com mestrado em Ciências Económicas tirado na Universidade de Bordéus, já exerceu funções de diretor do Departamento de Estatística, subdiretor do Departamento de Estudos e Estatística e de chefe da Divisão de Estudos e Estatística.
Sendo um dos principais responsáveis pelas políticas económicas desde há alguns anos, naturalmente que a estratégia do BNA não deverá sofrer grandes alterações.
Os bancos comerciais angolanos financiaram, até Julho, o sector real da economia, fundamentalmente Agricultura, Pescas e Silvicultura, com 1,2 biliões de kwanzas.
O dado foi avançado pelo governador do Banco Nacional de Angola (BNA).
Manuel Tiago Dias apresentou este dado na entrevista que concedeu à Luanda Antena Comercial (LAC) e a Revista Forbes África Lusófona, transmitida pelo canal de rádio na manhã desta quarta-feira.
O governador explicou que o cenário actual é bastante animador, pois que, anterior a operacionalização do Aviso 10, o sector real da economia era pouco financiada, mas o indicador já mostra uma inversão da tendência.
Manuel Tiago Dias assumiu que era ideal, ao olhar-se para as fontes de proveito dos bancos, que fosse o financiamento à economia (real) e não do crédito ao governo e as vendas de divisas.
O governador disse que o Aviso 10, que determina o financiamento do sector real, com destaque às pescas, silvicultura e agricultura, oferece uma taxa de juros bonificada de 7,00 a 10,0 por cento, sendo que os bancos comerciais deduzem o valor financiado às reservas obrigatórias à guarda do BNA.
Manhãs da LAC, com o jornalista económico Álvaro de Mendonça
Manhãs da LAC, edição de 12 de Fevereiro de 2024, como o especialista em Economia, Álvaro de Mendonça.
Esta edição programa aborda sobre:
A economia Nacional e Internacional;
A inflação presente na economia angolana para o ano de 2024.
Manhãs da LAC, com o jornalista económico Álvaro de Mendonça
Manhãs da LAC, edição de 05 de Fevereiro de 2024, como o especialista em Economia, Álvaro de Mendonça.
Esta edição programa aborda sobre:
O custo da gestão das empresas estatais e o porquê das suas respectivas privatizações;
O ranking da transparência internacional, no que diz respeito ao combate à corrupção em Angola.
Manhãs da Lac, edição de 21 de Outubro de 2022
Em Véspera de comemorar o seu primeiro ano de existência em Novembro, a LAC faz uma Radiografia ao complexo Hospitalar de doenças Cárdio Pulmonares Cardial Dom Alexandre do Nascimento, em entrevista ao seu director geral Carlos Masseca.
Manhãs da Lac: Entrevista à Jorge Chicote - Secretário-geral do Grupo África, Caraíbas e Pacífico
Uma conversa com Jorge Chicote. Ele que é o eleito secretário-geral do Grupo África, Caraíbas e Pacífico
O embaixador de Angola na Bélgica, Georges Chikoti, assume funções como secretário-geral do Grupo África, Caraíbas e Pacífico (ACP) em março de 2020 e será o primeiro angolano a assumir uma posição de destaque no ACP.
Chikoti será o primeiro angolano a assumir uma posição de destaque no ACP. O diplomata angolano substitui Patrick Gomes, que recebeu numerosas felicitações dos delegados.
O atual embaixador de Angola na Bélgica, de 64 anos, que nasceu em Dondi, província do Huambo, é mestre em Geografia Económica e licenciado em Relações Internacionais pela Universidade de Otava, no Canadá.
Georges Chikoti, que foi ministro das Relações Exteriores de Angola até 2017, Trabalhou no naco canadense Imperial Bank of Canada, em Toronto, e foi consultor da Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional (CIDA) .
Ele assume funções no ACP em março de 2020. O mandato termina em 2025.
A Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), anteriormente conhecida como o Grupo de Estados de África, Caraíbas e Pacífico (ACP), é uma organização criada pelo Acordo de Georgetown em 1975.
É composta por 79 Estados de África, Caraíbas e Pacífico, com todos eles, excepto Cuba, signatários do Acordo de Cotonou, também conhecido como o “Acordo de Parceria ACP-CE”, que os vincula à União Europeia. Existem 48 países da África Subsariana, 16 das Caraíbas e 15 do Pacífico.
Os principais objectivos da OEACP são:
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Desenvolvimento sustentável dos seus Estados-Membros e a sua integração gradual na economia global, o que implica fazer da redução da pobreza uma questão prioritária e estabelecer uma nova ordem mundial, mais justa e equitativa;
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Coordenação das actividades da OEACP no quadro da implementação dos Acordos de Parceria ACP-CE;
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Consolidação da unidade e da solidariedade entre os membros da OEACP, bem como da compreensão entre os seus povos;
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Estabelecimento e consolidação da paz e da estabilidade numa sociedade livre e democrática.
Considerações Sobre a Cimeira
Como sabido, Angola irá sediar a 10.º Cimeira dos Estados-partes da Organização dos Estados da África, Caraíbas e Pacífico – OEACP, onde irá assumir a presidência da Organização por um periodo de 3 anos, nesta conformidade existe a necessidade de ser organizado pelo país uma série de actividades temas que deverão nortear e engajar a futura presidência de Angola que inicia com a Cimeira de Luanda de 6 a 9 de Dezembro de 2022.
Assim sendo, existe a necessidade da referida Cimeira e presidência serem preparadas convenientemente com base nos objectivos comuns da organização e temas da actualidade sociopolítica e ecológica mundial baseadas nos objectivos e propósitos da organização (vide os 4 parágrafos dos objectivos genéricos citados no início deste documento), vide o Acordo revisto de Georgetown e atendendo o actual contexto político e económico internacional.
Em relação ao que se pretende na Cimeira tecemos as seguintes considerações:
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Que a Cimeira possa criar um ambiente que seja mais do que um evento para as autoridades angolanas e para o país, seria pertinente também que pudesse contar com engajamentos ou presença de sectores da sociedade civil a serem enquadrados e pensados.
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Que se criasse um ambiente para recepção dos convidados que proporcione experiências marcantes, ou seja, sair do paradigma tradicional e algo rotineiro para algo que pudesse ter mais impacto
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Que todos os detalhes possam ser adequadamente trabalhados e haja apresentação de excelência.
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Que o evento possa criar algum impacto directo na economia e deverão ser criadas actividades colaterais que envolvam na temática genérica, questões como, o engajamento da mulher na sociedade, a juventude no país, as crianças, a cultura da paz e outros possíveis dossiês políticos e sociais que possam interessar a abordagem pelo país e pelo Secretariado da organização através da identificação de temas comuns que preocupem os três continentes e povos.