Jornal 7 dias, edição de 25 de Março de 2024

Jornal 7 dias, edição de 25 de Março de 2024.

O programa desta edição aborda sobre:

O anúncio de que a nível de Luanda há mais de duas mil escolas privadas a funcionar de forma ilegal,

 

 

Destaques da semana dos convidados:

As constantes exonarações e nomeações do Governador de Luanda, Manuel Homem;(José Guerreio)

As condições dos prédios da ciadade Luanda apresentam nos últimos tempos; ( Gustavo da Conceição)

A greve na Função Pública; ( Gustavo da Conceição)

O acordo de cooperação entre o Ministério da educação e ADPP, referente ao programa de albetização de jovens e adultos; (Enda Inglês)

Os meios de divulgação da temática da greve na Função Pública na LAC; (Rui de Castro)

 

Data de Emissão: 25-03-2024 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 18 de Março de 2024

Jornal 7 dias, edição de 18 de Março de 2024.

O programa desta edição aborda sobre:

Discussão sobre o salário mínimo nacional;

O impacto da saúde, educação e da alimentação na sociedade angolana.

 

Plano Nacional da Leitura, nos destaques da semana dos convidados.

 

Data de Emissão: 18-03-2024 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 11 de Março de 2024

Jornal 7 dias, edição de 11 de Março de 2024.

O programa desta edição aborda sobre:

A publicação, por decreto presidencial, do fim da subvenção aos preços da gasolina, a partir de 30 de Abril, destinados aos taxistas;

O anúncio do Instituto Nacional de Luta Contra o SIDA, que revela um total mil crianças a testaram positivo ao vírus do VIH-SIDA no ano passado, apenas em Luanda;

Políticas de Governação, nos destaques da Semana dos Convidados.

 

Data de Emissão: 11-03-2024 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 04 de Março de 2024

Jornal 7 dias, edição de 04 de Março de 2024.

O programa desta edição aborda sobre:

  • – Abertura do Ano Judicial
    – Mau estado das estradas do país
    – Destaques da semana

 

Data de Emissão: 04-03-2024 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 26 de Fevereiro de 2024

Jornal 7 dias, edição de 26 de Fevereiro de 2024.

O programa desta edição aborda sobre:

  • – Déficit da prestação de contas do Estado com relação ao OGE 2023
    – Suspensão do Comité Olímpico Angolano (COA)

 

Data de Emissão: 26-02-2024 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 19 de Fevereiro de 2024

Jornal 7 dias, edição de 19 de Fevereiro de 2024.

O programa desta edição aborda sobre:

  • O governo angolano, por via do ministério da juventude e desportos, desmentiu o presidente da FAF, que recentemente disse que a seleção angolana de futebol participou da Taça das Nações Africanas sem apoio financeiro do estado.

    A informação foi avançada pela secretária-geral do referido ministério, Cátia Teixeira, que considerou enganosas as declarações e Artur Almeida e Silva, líder da Federação Angolana de Futebol.

    “O ministério da Juventude e Desportos manifesta total repulsa pelas declarações inaceitáveis proferidas pelo sr. Artur Almeida e Silva, presidente da FAF, que alega falta de apoio financeiro do estado à seleção angolana na Taça das nações africanas, sendo que essas afirmações não são apenas enganosas, como também desrespeitadores”, disse Cátia Teixeira.

    De acordo com a secretário geral, a informação de que a seleção angolana chegou ao CAN sem nenhum apoio financeiro do estado “é pura distorção dos factos, não se sabendo os motivos das falsas revelações”.

    “O Ministério da Juventude Desportos afirma, categoricamente, que o estado angolano tomou medidas adequadas para disponibilizar valores monetários, dentro dos limites da capacidade financeira e cabimentação orçamental, para assegurar a participação da nossa seleção na competição”, garantiu.

    Aquando da passagem de Angola aos oitavos de final, o presidente da FAF disse que a seleção angolana de futebol não tinha beneficiado de apoios financeiros pelo estado angolano, e que teve de endividar-se para fazer face às despesas na competição.

    Angola atingiu os quartos de final da Taça das Nações Africanas (CAN2023), após perder por 1-0 diante da Nigéria, em Abidjan.

    FALTA DE DIVISAS

 

Data de Emissão: 19-02-2024 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 12 de Fevereiro de 2024

Jornal 7 dias, edição de 12 de Fevereiro de 2024.

O programa desta edição aborda sobre:

  • As transferências para exterior que começaram a ser taxadas em Fevereiro

Fala sobre o assunto, os comentadores José Guerreiro, Adebaio Vunge e Rui de Castro

 

Data de Emissão: 12-02-2024 às 07:00
Jornal 7 dias, edição de 05 de Janeiro de 2024

Jornal 7 dias, edição de 05 de Janeiro de 2023.

O programa desta edição aborda sobre:

  • A actuação da Selecção nacional no CAN da Côte D’Ivoire, relativamente ao apoio financeiro que os jogadores receberam pelo desempenho apresentado na competição

Fala sobre o assunto, os comentadores José Guerreiro, Adebaio Vunge e Rui de Castro

 

Data de Emissão: 05-02-2024 às 07:00
Jornal 7 dias, edição de 29 de Janeiro de 2024

Jornal 7 dias, edição de 22 de Janeiro de 2023.

  • Os 448 anos da cidade de Luanda.

    A data marca a chegada do explorador português Paulo Dias de Novais à cidade, baptizando-a em  25 de Janeiro de 1956 com o nome de “São Paulo da Assunção de Loanda”.

    Por ocasião da data, o Governo da Província de Luanda tem realizado vários eventos ao longo do mês, com destaque para o “show” de drones e fogo de artifício a acontecer, esta quinta-feira, na Baía de Luanda, defronte ao Shopping Fortaleza, a partir das 20 horas.

  • Saúde publica.

    Com os contínuos surtos de cólera nos países vizinhos, Angola está a intensificar as medidas de preparação para responder eficazmente ao potencial aparecimento da doença no país.

    Nas últimas semanas, o Ministério da Saúde, com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS), elaborou um plano nacional de contingência para a cólera que define as principais medidas a implementar para prevenir e responder a um surto. As autoridades sanitárias estão a reforçar a vigilância da doença e outras atividades de resposta em zonas de alto risco ao longo da fronteira com a Zâmbia e a República Democrática do Congo.

    As medidas prioritárias incluem a garantia de que as unidades de saúde dispõem de definição de casos – o que é crucial para determinar se um doente está ou não ligado a um surto que está a ser investigado – e de que os protocolos de tratamento da cólera estão disponíveis em todas as unidades de saúde. Estão a ser formadas equipas de resposta rápida nos distritos fronteiriços e os profissionais de saúde estão a receber apoio no tratamento da cólera. Estão também a ser distribuídos sais de reidratação oral e fluidos intravenosos nas unidades de saúde das zonas fronteiriças.

    “Estamos no bom caminho. Diferentes departamentos ministeriais, comunidades e parceiros estão envolvidos na preparação de atividades em diferentes áreas, de a cordo com o plano de contingência nacional”, afirmou a Dra. Helga Freitas, Diretora Nacional de Saúde Pública. “Garantir uma forte capacidade de prevenção e resposta contra a cólera é uma aposta nacional e todos devemos participar ativamente.”

    Estão também a ser envidados esforços para identificar todas as fontes de água não tratada ou poluída. Além disso, as autoridades sanitárias estão a distribuir cloro e a clorar as fontes de água potável, e estão a sensibilizar o público para a prevenção da cólera e para a importância de procurar tratamento precoce, entre outras medidas preventivas.

    “Estamos confiantes nas medidas que o país está a adotar e esperamos que, com a ajuda de todos, Angola possa reforçar a capacidade em áreas críticas, especialmente nas zonas fronteiriças, em termos de preparação dos profissionais de saúde, pré-posicionamento de kits essenciais, acesso a água tratada, mobilização e envolvimento das famílias, entre outros, para garantir uma vigilância, prevenção e resposta eficazes a um possível surto de cólera”, disse o Dr. Humphrey Karamagi, Representante Interino da OMS em Angola.

    As medidas estão a ser levadas a cabo em 10 das 18 províncias do país por uma equipa nacional de 28 peritos, incluindo oito da OMS, com maior incidência nas províncias do Cuando Cubango e Moxico, perto da fronteira com a Zâmbia, e na província da Luanda Norte, que faz fronteira com a República Democrática do Congo, onde um surto de cólera se verifica há vários meses.

    “Como profissional de saúde, as atividades em curso são fundamentais”, afirmou a Dra. Yaslava Cango, especialista em saúde pública na província da Lunda-Norte. “A oportunidade de fazer parte da formação de atualização com a participação de vários atores sociais permitiu-nos partilhar experiências e garantir que todos podem trabalhar de forma integrada para proteger vidas.”

    Angola já lutou contra surtos de cólera no passado. Após um período sem surtos entre 1995 e 2000, o país registou um enorme surto em 2011, que resultou em 2284 casos e 181 mortes. O surto mais recente, ocorrido entre 2016 e 2017, afetou as províncias de Cabinda, Luanda e Zaire, com um total de 252 casos e 11 mortes.

 

Data de Emissão: 22-01-2024 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 22 de Janeiro de 2024

Jornal 7 dias, edição de 22 de Janeiro de 2023.

  • O Dia do Antigo Combatente e Veterano da Pátria
  • As oscilações do preço do pão

 

Data de Emissão: 22-01-2024 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 15 de Janeiro de 2024

Jornal 7 dias, edição de 15 de Janeiro de 2023.

  • A criminalidade urbana
  • Morte do Laurindo Vieira, sociólogo e reitor da Universidade Gregório Semedo
  • As novas chapas de matrículas que agora estão em vigor

 

Data de Emissão: 15-01-2024 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 11 de Dezembro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 11 de Dezembro de 2023.

  • Direitos Humanos.
  • Exportação de Moedas por nacionais e estrangeiros, Enchentes nos Multicaixas.

 

Data de Emissão: 11-12-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 04 de Dezembro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 04 de Dezembro de 2023.

 – Os transportes e mobilidade urbana

 – Dia da Pessoa Idosa assinalado no dia 30 de Novembro

 

Data de Emissão: 04-12-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 27 de Novembro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 27 de Novembro de 2023

 – As chuvas já causaram mais de 14 mortes em todo país

 – As vulnerabilidades das fronteiras leste e norte

Data de Emissão: 27-11-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 20 de Novembro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 20 de Novembro de 2023

Produção nacional / Especulação de preços
Desminagem em Angola

Data de Emissão: 20-11-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 13 de Novembro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 13 de Novembro de 2023

– 48 anos de independência
– Inauguração do Novo Aeroporto Internacional

Data de Emissão: 13-11-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 06 de Novembro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 06 de Novembro de 2023

– Situação actual dos cemitérios e morgues numa altura em que já perspectiva a criação de novos cemitérios devido a alta demanda 
– Roubos, consumo de bebidas alcoólicas, discussões, disputas familiares nos cemitérios
– Entrega da Proposta do Orçamento Geral do Estado para 2024 

Data de Emissão: 06-11-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 30 de Outubro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 23 de Outubro de 2023

 – A alegada proibição de alguns produtos de que já somos autossuficientes a sua importação.

 – Em Novembro será implementado novo modelo de matrículas automóveis

Data de Emissão: 30-10-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 23 de Outubro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 23 de Outubro de 2023

– Discurso do PR sobre o Estado da Nação

– O pedido de destitução do PR por parte da UNITA

 

Data de Emissão: 23-10-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 16 de Outubro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 16 de Outubro de 2023

– Subsídios aos combustíveis
– Tumultos na Lunda Sul
– Balanço do programa Simplifica

 

Data de Emissão: 16-10-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 09 de Outubro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 09 de Outubro de 2023

  • Clientes bancários reclamam de desaparecimento de vários valores nas suas contas correntes
  • Chumbo do Tribunal Constitucional ao Decreto Presidencial que destinava 10% daquilo que fosse apreendido do processo de recuperação de activos

 

Data de Emissão: 09-10-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 02 de Outubro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 02 de Outubro de 2023

  • O turismo em Angola
  • Início do ano académico com ameaças de paralisação no ensino superior
  • Programa que visa o ajuste das disparidades salariais a nível da administração pública

 

Data de Emissão: 25-09-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 25 de Setembro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 25 de Setembro de 2023

  • A morte de um cidadão à porta do Hospital Américo Boa Vida
  • Problemas no sistema pagamento da ENDE
Data de Emissão: 25-09-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 18 de Setembro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 18 de Setembro de 2023

-Garimpo de água
-Aumento do salário mínimo

Data de Emissão: 18-09-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 11 de Setembro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 11 de Setembro de 2023

Temas do jornal 7 dias:

 – Medidas do Gpl para reordenamento do trânsito
– Corrupção no futebol
– Destaques da semana

Data de Emissão: 11-09-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 04 de Setembro de 2023

Jornal 7 dias, edição de 04 de Setembro de 2023

Temas do jornal 7 dias:

-Governo anuncia privatização de órgãos de comunicação social.

-Anúncio das comercializações de diamantes.

Data de Emissão: 04-09-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 28 de Agosto de 2023

Jornal 7 dias, edição de 28 de Agosto de 2023

Temas do jornal 7 dias:

-provedoria de justiça preocupada com os conflitos de terras
– recomendação do GPL para o fim do uso de sacos plásticos
– destaques da semana.

Data de Emissão: 28-08-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 21 de Agosto de 2023

Jornal 7 dias, edição de 21 de Agosto de 2023

Temas do jornal 7 dias:

-Malanje acolherá o acto central que marca o início do ano lectivo.

Em declarações à imprensa, no final da 3.ª reunião Ordinária da Comissão para Politica Social do Conselho de Ministros, informou que o ano escolar começa no dia 4 de setembro em todo país, com a previsão de inserção de cerca de 950 mil novos alunos ao sistema de Ensino. Luísa Grilo (Ministra da Educação) assegurou que nesta altura as escolas estão a organizar-se, desde as salas de aulas, distribuição de horários dos professores e a fazer matrículas para novos alunos, para que de facto as aulas comecem no próximo mês.

 

Data de Emissão: 21-08-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
Jornal 7 dias, edição de 14 de Agosto de 2023

Jornal 7 dias, edição de 07 de Agosto de 2023

Temas do jornal 7 dias:

-Aumento das mensalidades na educação

-Medidas de apoio e economia

-Exportação de terras ociosas para uso agrícola

Data de Emissão: 14-08-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
Tópicos(s): Angola, Miguel Buila, Papa Francisco
Jornal 7 dias, edição de 07 de Agosto de 2023

Jornal 7 dias, edição de 07 de Agosto de 2023

Temas do jornal 7 dias:

 

– Jornadas mundiais da juventude – JMJ…

Jornada Mundial da Juventude (também conhecida como JMJ ou originalmente em italiano Giornata mondiale della gioventù ou GMG) é um evento religioso instituído pelo Papa João Paulo II em 20 de dezembro de 1985, que reúne milhões de católicos de todo o mundo, sobretudo jovens. Com duração de cerca de uma semana, promove eventos da Igreja Católica para os jovens e com os jovens.

Reúne milhares de jovens para celebrar e aprender sobre a fé católica, para conhecer melhor a doutrina católica e para construir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas, além de compartilhar entre si a vivência da espiritualidade.

Inspirado por grandes encontros de jovens do mundo em eventos especiais ocorridos no Domingo de Ramos em Roma, dos anos de 1984 e 1985, o Papa João Paulo II estabeleceu a Jornada Mundial da Juventude como um evento anual (que passou depois a ser com intervalos de dois ou três anos) com o objetivo de alcançar novas gerações de católicos, propagando assim os ensinamentos da Igreja.

O evento é realizado numa cidade escolhida pelo Papa. Nos anos intermediários, as Jornadas são vividas localmente, no Domingo de Ramos, pelas dioceses ao redor do mundo. Para cada Jornada, o Papa sugere um tema, retirado de um versículo bíblico. Assim, cada Jornada possui um hino baseado no tema, patronos, intercessores e um logotipo. Durante a JMJ, acontecem eventos como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras, partilhas e shows, tudo em diversas línguas.

Na edição de 1995, em ManilaFilipinas o evento reuniu cerca de 4 milhões de pessoas, uma das maiores concentrações de católicos da história. A JMJ de 2013, realizada no Rio de JaneiroBrasil, reuniu cerca de 3,7 milhões de jovens, sendo a segunda maior concentração de jovens da história deste evento.

Apesar de ser organizada pela Igreja Católica, a JMJ é aberta a todos os jovens do mundo.

 

– Remodelação do Panorama (como mote para falarmos da nossa orla marítima) …

O Hotel Panorama foi o principal Hotel de Luanda. A falta de manutenção e os anos de guerra em Angola fizeram decair o Hotel, sendo que me 2007, a electricidade, a água e água quente eram bens escassos e de existência intermitente. O requerente solicitou a renovação do Hotel existente e a ampliação da lotação actual de 134 quartos para 221 quartos, sendo alguns destes suites. Para tal foi proposto um novo corpo no local do actual parque de estacionamento. Optou-se por manter no novo corpo a altimetria do Hotel existente, sendo proposto um novo piso sobre o Hotel existente que será um Restaurante de Luxo, sendo este piso no corpo novo a área de suites. Para maximizar as vistas sobre a Baía, Porto e mar, foi proposto um corpo com uma projecção escadeada sobre a Baía que tira partido das vistas sobre a Cidade de um dos lados e sobre o Porto do outro. A intervenção Arquitectónica no corpo existente visou manter os traços mais característicos do mesmo.

– Aumento dos bilhetes de autocarro

Data de Emissão: 07-08-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
Tópicos(s): Angola, Miguel Buila, Papa Francisco
Jornal 7 dias, edição de 31 de Julho de 2023

Jornal 7 dias, edição de 24 de Julho de 2023.

Temas do jornal 7 dias:

– Anúncio das medidas de contenção do Executivo

– Mortes infantis devido aguda desnutrição aguda

Data de Emissão: 31-07-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 24 de Julho de 2023

jornal 7 dias, edição de 24 de Julho de 2023.

Temas do jornal 7 dias:

– Recuperação de activos pela pgr
– subsídios aos deputados da assembleia nacional
-Filda 38° edição

Data de Emissão: 24-07-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 17 de Julho de 2023

jornal 7 dias, edição de 17 de Julho de 2023.

Temas do jornal 7 dias:

Centralidade do Kilamba, 12 anos depois, benefícios e desafios.

A Centralidade do Kilamba, a primeira a ser inaugurada no País, em 2010, localizada no município de Belas, é a que tem a maior fatia do “kipali” (dívida) entre as centralidades. São mais de 1,1 mil milhões de kwanzas de “calote” à Empresa Pública de Águas de Luanda num universo de 21 mil clientes.

 

Nova base Naval do Soyo.

O Presidente da República e Comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas, João Lourenço, reinaugura na cidade do Soyo, província do Zaire, a Base naval, no quadro das celebrações dos 47 da Marinha de Guerra Angolana, assinalado hoje, 10 de Julho.

 

 

jornal 7 dias, edição de 10 de Julho de 2023

jornal 7 dias, edição de 10 de Julho de 2023.

Temas do jornal 7 dias:

Início da Concessão do corredor do Lobito
Caos nos Multicaixas
A problemática dos semáforos em Luanda.

 

Hoje com:

Gustavo da Conceição

José Guerreiro

Rui de Castro

Data de Emissão: 09-07-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 03 de Julho de 2023

jornal 7 dias, edição de 03 de Julho de 2023.

Temas do jornal 7 dias:
– gravidez precoce/morte de adolescentes
– sector das pescas
– destaques da última semana

Data de Emissão: 03-07-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 26 de Junho de 2023

jornal 7 dias, edição de 26 de Junho de 2023.

-Proibição de festas e espetáculos em zonas residenciais pelo GPL
-Paulo Flores recebido pelo Papa/ estado da cultura em Angola.

Data de Emissão: 26-06-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 19 de Junho de 2023

jornal 7 dias, edição de 19 de Junho de 2023.

Manifestações.

Subida dos preços dos produtos da cesta básica.

Data de Emissão: 19-06-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 12 de Junho de 2023

jornal 7 dias, edição de 12 de Junho de 2023.

 

Data de Emissão: 12-06-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 05 de Junho de 2023

jornal 7 dias, edição de 05 de Junho de 2023.

Subsídios aos combustíveis.

Aprovado o projeto nacional de construção auto-dirigida.

1 de Junho, dia internacional da criança, que futuro pa elas?

 

Data de Emissão: 05-06-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 29 de Maio de 2023

jornal 7 dias, edição de 29 de Maio de 2023

 

Data de Emissão: 29-05-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 22 de Maio de 2023

jornal 7 dias, edição de 22 de Maio de 2023

 

Data de Emissão: 22-05-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 15 de Maio de 2023

jornal 7 dias, a semana em retrospetiva – edição de 15 de Maio de 2023

Temas:

Fuga de Quadros Angolanos para o exterior.
Alcoolismo.

O Consulado Geral de Portugal em Luanda informa que foram abertos agendamentos para pedidos de visto para o mês de fevereiro de 2023, a ser submetidos no Centro de Vistos VFS Global, em Luanda.

Mais se informa que os agendamentos passarão a ser abertos numa base mensal, pelo que novas vagas irão ser abertas, para o mês de março, na primeira semana do mês de fevereiro, e assim sucessivamente.

 

O tema da fuga de cérebros voltou a ser trazido a debate primeiro com a entrevista do presidente do Sindicato dos Médicos a LAC e depois com as repercussões disso nas redes sociais e na imprensa semanal.

O primeiro passo para encontrar uma solução começa por estudar bem o fenómeno em todas as suas dimensões nacionais e internacionais para que possamos aprender com os erros e os acertos dos outros. Deveríamos fazer de tudo para mais este assunto não ser discutido à luz da polarização política vigente, perspectivando-se soluções simplistas e falaciosas para problemas complexos.
A fuga de cérebros é um fenómeno global que, infelizmente, está em crescendo sobretudo nos países da África subsariana. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) considera que o número de jovens qualificados em migração chegará aos 34 milhões até 2050.

Desde os anos 60, com picos na década 80 e agora nos anos 2000, os Estados africanos têm procurado qualificar as suas próprias elites no exterior do país, através da atribuição de bolsas do estudo, para que os formados regressem à casa e contribuam para o desenvolvimento dos seus países. Apesar dos Estados terem optado por levar os estudantes a assinar termos de compromisso de regresso, grande parte deles foram sendo atraídos pelo mercado local e, outros, uma vez regressados enfrentaram obstáculos criados pelos que ficaram no país, dificuldades de conseguir emprego, empregos não compatíveis com a sua qualidade, discriminação, etc. etc.

Ao mesmo tempo, vivemos praticamente num mundo sem fronteiras, com indivíduos a concorrerem a empregos noutros países, empresas multinacionais ou profissões com currículos e procedimentos padronizados a nível mundial.  Algumas profissões altamente deficitárias como médicos, enfermeiros, pilotos, engenheiros informáticos e outras têm hoje uma alta mobilidade internacional baseada numa procura e oferta a nível global tanto em salários, como em condições laborais.

O fenómeno da fuga de cérebros angolanos não pode deixar de ser visto à luz desta conjuntura mundial, em que, por um lado alguns são atraídos materialmente por outros países, outros não são devidamente acolhidos quando regressam ao país e ainda um terceiro grupo aos quais o país não dá nem condições de trabalho, nem salários compatíveis aos que teriam noutra qualquer parte do mundo.

Apesar do incómodo concreto e real, a discussão deste fenómeno não pode ser feita a partir dos casos individuais dos profissionais A ou B que legitimamente resolveram emigrar em busca de melhores condições de vida. Imigrar é uma decisão pessoal absolutamente legitima, não criticável e que se ajusta ao aumento das liberdades individuais trazidas pela globalização, como cidadãos do mundo. Urge isso sim, debater sobre o modo como o nosso país deverá criar condições para não perder mais quadros, acolher melhor os que decidirem regressar e dar aos que estão no país condições de trabalho e salariais concorrenciais com os dos restantes mercados.

0A fuga de quadros angolanos já não ocorre por razões políticas (perseguição, insegurança, liberdade de expressão) como foi nos anos 80.  São essencialmente os factores económicos a determinar a imigração (a busca por empregos, melhores salários e condições de trabalho).

Tal como hoje acontece em sectores especializados (petróleos, diamantes, transportes aéreos) onde se praticam salários e existem condições de trabalho equiparados ao de outros países ou de multinacionais, o Governo angolano deve alargar essa visão a outras áreas, sobretudo as estratégicas como a Educação, Saúde e Agricultura. Se nessas áreas não houver preocupação em munir os quadros angolanos de salários e condições técnicas laborais compatíveis com o resto do mundo, o destino será sempre a sangria de quadros. Se o médico ou professor universitário angolanos continuarem a auferir um terço, ou menos, do que os seus colegas da região, isso no mundo global de hoje, acaba por ser um incentivo à fuga de quadros e aqui sim, é responsabilidade do Governo. Se o Governo angolano não alterar a sua visão miserabilista do salário, o caminho da fuga é inevitável.

Mas existem também outros problemas que estão por resolver: um deles é o livre acesso a uma carreira profissional. Apesar das promessas, estamos a levar imenso tempo a implantar o concurso público como o único meio de promoção e ascensão na carreira. É urgente que os cidadãos conheçam todas as etapas e prazos das suas carreiras profissionais e o modo de acesso seja o mais transparente possível através de concursos públicos de acesso, promoção e preenchimento de vaga.

Só assim será possível fugir aos casos de discriminação de quadros e dos alegados casos de partidarização. Não havendo um sistema aberto e transparente baseado na meritocracia, cada nomeação pode obviamente ser vista como resultante apenas da confiança política. Ao não implantar definitivamente o concurso publico, é, uma vez mais, o governo que se deixa envolver nessa retórica prejudicial da partidarização da administração pública.

Um último ponto tem a ver com o futuro. Tanto o Governo como os próprios quadros que imigraram tem de esquecer o velho sonho do regresso. Salvo casos pontuais, quem se instale fora do país cria rotinas, compromissos, relações. Dificilmente regressa. Alimentar a intenção de regresso é um erro. No mundo global de hoje, podemos exercer a nossa cidadania mesmo estando fisicamente distante. É preferível organizar os quadros no exterior em associações, fóruns de competências e redes da diáspora para uma contribuição especifica e concreta ao país, em vez de forçar um regresso que fará muita gente infeliz. A diáspora organizada pode ter um papel fundamental em áreas como a formação profissional, prestação de serviços, remessas financeiras etc. etc.

Data de Emissão: 15-05-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 08 de Maio de 2023

jornal 7 dias, edição de 08 de Maio de 2023

Rui de Castro

Henda Inglês

Gustavo da Conceição

Adebayo Vunge

Com os temas:
Liberdade de Imprensa, Processo de Legalização dos Azuis e Branco, Violência nos estádios de futebol, 

 

Data de Emissão: 08-05-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 01 de Maio de 2023

jornal 7 dias, edição de 01 de Maio de 2023

 

 

Data de Emissão: 01-05-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 24 de Abril de 2023

jornal 7 dias, a semana em retrospetiva – edição de 24 de Abril de 2023

 

 

Data de Emissão: 24-04-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 17 de Abril de 2023

jornal 7 dias, a semana em retrospetiva – edição de 17 de Abril de 2023

 

 

Data de Emissão: 17-04-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 10 de Abril de 2023

jornal 7 dias, a semana em retrospetiva – edição de 10 de Abril de 2023

 

 

Data de Emissão: 10-04-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 03 de Abril de 2023

jornal 7 dias, a semana em retrospetiva – edição de 03 de Abril de 2023

 

 

Data de Emissão: 03-04-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 27 de Março de 2023

jornal 7 dias, a semana em retrospetiva – edição de 27 de Março de 2023

 

 

Data de Emissão: 27-03-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 20 de Março de 2023

jornal 7 dias, a semana em retrospetiva – edição de 06 de Março de 2023

Temas:

Publicação em diário da Republica do OGE-Orçamento Geral de Estado.
Denuncia publica de um caso da violação em uma esquadra policial.

A sessão plenária, que aprovou em termos genéricos o principal instrumento de programação da política económica e financeira do país, foi testemunhada pela ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote, que agradeceu, em nome do Titular do Poder Executivo, as recomendações e contribuições feitas ao documento.

Ao lembrar que as questões técnicas da Proposta do OGE-2023 serão avaliadas nos próximos dias pelas comissões de trabalho especializadas, com vista ao aprofundamento e enriquecimento do conteúdo, a ministra de Estado manifestou inteira disponibilidade do Executivo “para aportar informações complementares onde for possível e necessário”.

O diploma legal, que comporta receitas estimadas em 20.104, 207, 404,872.00 (vinte biliões, cento e quatro mil, duzentos e sete milhões, quatrocentos e quatro mil e oitocentos e sessenta e dois kwanzas) e despesas fixadas em igual montante para o mesmo período segue, nos próximos dias, para a discussão na especialidade, no sentido de a 13 de Fevereiro ser submetido à sessão plenária, para votação final global.

Em resposta às várias preocupações levantadas pelos deputados, em relação ao OGE-2023, a secretária de Estado para o Orçamento e Investimento Público reafirmou o compromisso do Executivo na melhoria da arrecadação das receitas e rigor da qualidade na execução das despesas, argumentando serem “desafios essenciais”, para a defesa da sustentabilidade e asseguramento do crescimento económico.

Jociane de Sousa recordou que a Proposta do OGE-2023 assenta nos princípios da estabilidade fiscal e orçamental, bem como da sustentabilidade da dívida pública. Sublinhou, a propósito, que o rácio da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 133 por cento, em 2020, para 82, em 2021, e 64 por cento em Outubro de 2022, salientando que a estratégia de redução da dívida prossegue este ano.

A governante informou ainda que a inflação vem sofrendo uma “redução gradual” ao longo dos últimos anos. Indicou que em Dezembro do ano passado a mesma registou 13 por cento contra 41,95 em 2016. Referiu que ao longo deste ano a inflação pode atingir 11 por cento e a médio prazo um dígito.

No OGE deste ano, o Executivo pretende garantir o mínimo de condições para as populações mais vulneráveis, bem como promover e executar medidas de estímulo à produção e capacitação dos cidadãos, informou Jociane de Sousa, acrescentando que a aposta na diversificação da economia e no investimento público estruturante também consta do leque de prioridades do orçamento para o presente ano.

“Tomamos boa nota das recomendações dos deputados sobre as despesas sociais, mais concretamente nos sectores da Educação e da Saúde”, declarou a secretária de Estado, realçando que o sector Educativo registou um incremento de 25 por cento relativamente a 2022, enquanto o da Saúde assinalou uma evolução de 45 por cento em relação ao ano transacto.

“Vamos continuar a garantir a mobilização de recursos financeiros suficientes e, sobretudo, sustentáveis, para atender as necessidades urgentes e prementes da população”, indicou a governante, que manifestou “inteira disponibilidade” do Executivo em trabalhar com os parlamentares, com vista a uma melhor hierarquização e priorização das despesas públicas, consubstanciadas, sobretudo, no pagamento da despesa com o pessoal, serviço da dívida, fornecimento e acesso dos cidadãos à energia eléctrica e água potável, saneamento básico e construção de infra-estruturas para facilitar a mobilidade.

 

Data de Emissão: 20-03-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
jornal 7 dias, edição de 06 de Março de 2023

jornal 7 dias, a semana em retrospectiva – edição de 06 de Março de 2023

Temas :

 

Juíza Exalgina Gambôa constituída arguida

A juíza conselheira presidente do Tribunal de Contas, Exalgina Gambôa, foi constituída arguida por suspeita de crimes de peculato, extorsão e corrupção, informou, esta terça-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR).

A presidente do Tribunal de Contas, Exalgina Gambôa, apresentou oficialmente a sua renúncia ao cargo pouco depois de ser constituída arguida, por suspeita de corrupção.

 

O Presidente francês, Emmanuel Macron, efectua, a partir de hoje, uma visita de dois dias a Angola, numa viagem que o levará a três outros países africanos: Gabão, República Democrática do Congo (RDC) e Congo.

 

 

A visita insere-se no âmbito de uma nova relação que Emmanuel Macron quer estabelecer com o “continente berço”. Ele defende “uma nova política francesa para África”, cujas relações sejam baseadas em parcerias em que sobrassaiam o respeito mútuo.

 

No caso particular de Angola, a visita do Presidente Macron é, como considerou a nossa embaixadora acreditada em Paris, a demonstração da importância que a França atribui ao nosso país como “parceiro prioritário”.

 

Além disso, a visita – afirmamos nós – vai, certamente, dar um novo impulso à cooperação entre os dois países, que assinaram o primeiro acordo em 1982. Desde então, a cooperação tem-se expandido, incluindo visitas de delegações de alto nível de ambos os países.

 

Em 2018, numa visita a Luanda do ministro francês da Europa e dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, Angola e França assinaram três acordos, sendo um nos Transportes Aéreos, outro no sector da Agricultura e o último no Turismo.

 

A França é, hoje, o segundo maior investidor estrangeiro e um dos principais empregadores privados em Angola. Dados da Embaixada de França em Luanda dão conta que, nos primeiros nove meses de 2021, as exportações para Angola se situaram em 178,2 milhões de euros, um aumento de 26,4% em relação ao mesmo período de 2020.

 

Apesar da pandemia da Covid-19, que afectou a economia mundial, acredita-se que, actualmente, os números devem ser maiores. Números que deverão ser ainda mais elevados depois da visita que o Presidente francês efectua hoje e amanhã a Angola. Pois deverão, certamente, ser assinados, aqui em Luanda, novos instrumentos jurídicos no âmbito do reforço da cooperação bilateral.

 

Angola, por intermédio da embaixadora Guilhermina Prata,, já elegeu, durante uma entrevista à Angop, no âmbito da visita de Macron, as prioridades no reforço da cooperação: além do investimento francês na economia angolana, Educação, Agricultura, Saúde e Cultura são os sectores eleitos.

Data de Emissão: 06-03-2023 às 07:00
Género(s): Debate
 
jornal 7 dias, edição de 13 de Março de 2023

jornal 7 dias, a semana em retrospetiva – edição de 06 de Março de 2023

Temas:

Fuga de Quadros Angolanos para o exterior.
Alcoolismo.

O Consulado Geral de Portugal em Luanda informa que foram abertos agendamentos para pedidos de visto para o mês de fevereiro de 2023, a ser submetidos no Centro de Vistos VFS Global, em Luanda.

Mais se informa que os agendamentos passarão a ser abertos numa base mensal, pelo que novas vagas irão ser abertas, para o mês de março, na primeira semana do mês de fevereiro, e assim sucessivamente.

 

O tema da fuga de cérebros voltou a ser trazido a debate primeiro com a entrevista do presidente do Sindicato dos Médicos a LAC e depois com as repercussões disso nas redes sociais e na imprensa semanal.

O primeiro passo para encontrar uma solução começa por estudar bem o fenómeno em todas as suas dimensões nacionais e internacionais para que possamos aprender com os erros e os acertos dos outros. Deveríamos fazer de tudo para mais este assunto não ser discutido à luz da polarização política vigente, perspectivando-se soluções simplistas e falaciosas para problemas complexos.
A fuga de cérebros é um fenómeno global que, infelizmente, está em crescendo sobretudo nos países da África subsariana. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) considera que o número de jovens qualificados em migração chegará aos 34 milhões até 2050.

Desde os anos 60, com picos na década 80 e agora nos anos 2000, os Estados africanos têm procurado qualificar as suas próprias elites no exterior do país, através da atribuição de bolsas do estudo, para que os formados regressem à casa e contribuam para o desenvolvimento dos seus países. Apesar dos Estados terem optado por levar os estudantes a assinar termos de compromisso de regresso, grande parte deles foram sendo atraídos pelo mercado local e, outros, uma vez regressados enfrentaram obstáculos criados pelos que ficaram no país, dificuldades de conseguir emprego, empregos não compatíveis com a sua qualidade, discriminação, etc. etc.

Ao mesmo tempo, vivemos praticamente num mundo sem fronteiras, com indivíduos a concorrerem a empregos noutros países, empresas multinacionais ou profissões com currículos e procedimentos padronizados a nível mundial.  Algumas profissões altamente deficitárias como médicos, enfermeiros, pilotos, engenheiros informáticos e outras têm hoje uma alta mobilidade internacional baseada numa procura e oferta a nível global tanto em salários, como em condições laborais.

O fenómeno da fuga de cérebros angolanos não pode deixar de ser visto à luz desta conjuntura mundial, em que, por um lado alguns são atraídos materialmente por outros países, outros não são devidamente acolhidos quando regressam ao país e ainda um terceiro grupo aos quais o país não dá nem condições de trabalho, nem salários compatíveis aos que teriam noutra qualquer parte do mundo.

Apesar do incómodo concreto e real, a discussão deste fenómeno não pode ser feita a partir dos casos individuais dos profissionais A ou B que legitimamente resolveram emigrar em busca de melhores condições de vida. Imigrar é uma decisão pessoal absolutamente legitima, não criticável e que se ajusta ao aumento das liberdades individuais trazidas pela globalização, como cidadãos do mundo. Urge isso sim, debater sobre o modo como o nosso país deverá criar condições para não perder mais quadros, acolher melhor os que decidirem regressar e dar aos que estão no país condições de trabalho e salariais concorrenciais com os dos restantes mercados.

0A fuga de quadros angolanos já não ocorre por razões políticas (perseguição, insegurança, liberdade de expressão) como foi nos anos 80.  São essencialmente os factores económicos a determinar a imigração (a busca por empregos, melhores salários e condições de trabalho).

Tal como hoje acontece em sectores especializados (petróleos, diamantes, transportes aéreos) onde se praticam salários e existem condições de trabalho equiparados ao de outros países ou de multinacionais, o Governo angolano deve alargar essa visão a outras áreas, sobretudo as estratégicas como a Educação, Saúde e Agricultura. Se nessas áreas não houver preocupação em munir os quadros angolanos de salários e condições técnicas laborais compatíveis com o resto do mundo, o destino será sempre a sangria de quadros. Se o médico ou professor universitário angolanos continuarem a auferir um terço, ou menos, do que os seus colegas da região, isso no mundo global de hoje, acaba por ser um incentivo à fuga de quadros e aqui sim, é responsabilidade do Governo. Se o Governo angolano não alterar a sua visão miserabilista do salário, o caminho da fuga é inevitável.

Mas existem também outros problemas que estão por resolver: um deles é o livre acesso a uma carreira profissional. Apesar das promessas, estamos a levar imenso tempo a implantar o concurso público como o único meio de promoção e ascensão na carreira. É urgente que os cidadãos conheçam todas as etapas e prazos das suas carreiras profissionais e o modo de acesso seja o mais transparente possível através de concursos públicos de acesso, promoção e preenchimento de vaga.

Só assim será possível fugir aos casos de discriminação de quadros e dos alegados casos de partidarização. Não havendo um sistema aberto e transparente baseado na meritocracia, cada nomeação pode obviamente ser vista como resultante apenas da confiança política. Ao não implantar definitivamente o concurso publico, é, uma vez mais, o governo que se deixa envolver nessa retórica prejudicial da partidarização da administração pública.

Um último ponto tem a ver com o futuro. Tanto o Governo como os próprios quadros que imigraram tem de esquecer o velho sonho do regresso. Salvo casos pontuais, quem se instale fora do país cria rotinas, compromissos, relações. Dificilmente regressa. Alimentar a intenção de regresso é um erro. No mundo global de hoje, podemos exercer a nossa cidadania mesmo estando fisicamente distante. É preferível organizar os quadros no exterior em associações, fóruns de competências e redes da diáspora para uma contribuição especifica e concreta ao país, em vez de forçar um regresso que fará muita gente infeliz. A diáspora organizada pode ter um papel fundamental em áreas como a formação profissional, prestação de serviços, remessas financeiras etc. etc.

Data de Emissão: 06-03-2023 às 07:00
Género(s): Comentário, Debate
 
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