Poente Lac, episódio#117
“Renúncia” é uma composição de André Mingas, mestre da palavra e do sentimento, que ganha nova vida na voz intensa e delicada de Selda. Lançada em 2018, no projecto do Chico Viegas, 100% Angolano, Vol. 4.
Esta canção é um sussurro de dor e dignidade — onde o amor se despede sem perder a ternura.
Selda, a “Morena de Cá”, transforma cada verso num gesto de entrega, num adeus que não grita… apenas toca.
Fica connosco. A seguir, mais música que fala com verdade.
Musica original: Andre mingas e letra de Filipe Zau
Le tue parole-Andrea Bocelli
Romanza é o primeiro álbum de compilação do cantor tenor italiano Andrea Bocelli , lançado internacionalmente em 1997. Que o grande sucesso … Con te partirò “
Em 2016, uma nova edição especial do álbum foi lançada mundialmente para celebrar os 20 anos do lançamento original. O álbum original foi remasterizado e inclui também três faixas bônus.
Presuntos Implicados – Esta Tarde Vi Llover
Presuntos Implicados & o Sentimento de “Esta Tarde Vi Llover”
Presuntos Implicados é um dos grupos mais refinados da música espanhola contemporânea. Formado em 1983, o trio — liderado pela voz inconfundível de Sole Giménez — construiu uma sonoridade única, fundindo pop, jazz, soul e bossa nova com uma sensibilidade mediterrânica.
O tema “Esta Tarde Vi Llover”, composto por Armando Manzanero mexicano e eternizado por vozes como a de Roberto Carlos, é um hino à ausência e à melancolia. A letra, delicada e profunda, narra o contraste entre a beleza do cotidiano e a dor da ausência de quem se ama. É uma canção que transcende fronteiras, tocando corações com sua simplicidade poética e melodia envolvente.
Porque há músicas que não se ouvem apenas… sentem-se.
Fica connosco. A seguir, mais sons que contam histórias.
se guinda um clássico que fala de mistério, introspecção e alma: “Shape of My Heart”, de Sting.
Lançada em 1993, esta canção revela o lado mais contemplativo do ex-vocalista dos The Police. Composta em parceria com o guitarrista Dominic Miller, a melodia é delicada e profunda, enquanto a letra fala de um jogador de cartas que não joga por dinheiro… mas para entender o sentido da vida.
Sting, com sua voz serena e poética, transforma cada verso num convite à reflexão. “He deals the cards to find the answer…” — e nós ouvimos para encontrar a nossa.
Billie Eilish – What Was I Made For?
No ar, uma das vozes mais íntimas da nova geração: Billie Eilish.
Com “What Was I Made For?”, tema do filme Barbie lançado em 2023., Billie mergulha fundo na fragilidade e na busca por sentido. A canção é um sussurro de vulnerabilidade, onde cada verso parece perguntar: “Fui feita para quê?”
Fica connosco. A seguir, mais música que fala por dentro.
É delicada, é intensa, é Billie — transformando silêncio em emoção.
Fica connosco. A seguir, mais música que pensa e sente.
Segunda parte :
Richard Bona and the Mandekan Cubano live at VeszpremFest 2017 – Mut’Esukudu
Hoje, no Poente, celebramos a genialidade de Richard Bona — músico camaronês que transforma cada nota num gesto de identidade.
Com o tema “Mut’Esukudu”, Bona mergulha nas raízes bantu, cantando em duala e misturando o jazz contemporâneo com os sons da floresta, da aldeia, da memória. É uma canção que fala de origem, de respeito, de comunhão com a terra e com os ancestrais.
A sua voz flutua entre o espiritual e o rítmico, enquanto o baixo pulsa como coração africano. “Mut’Esukudu” não é só música — é ritual, é pertença.
Fica connosco. A seguir, mais sons que nos ligam ao que somos.
Gal Costa – Dom de Iludir | Show de Aniversário JBFM (2015)
uma voz que é patrimônio da música brasileira: Gal Costa.
Com o tema “Dom de Iludir”, Gal interpreta Caetano Veloso com uma entrega que transcende o canto — é confissão, é dor contida, é beleza em estado puro. A canção fala de desilusões e verdades que se escondem atrás do amor, num jogo de palavras que só a poesia sabe jogar.
Gal não canta apenas… ela revela. E nesse tema, cada verso é um espelho da alma.
“Dom de Iludir” foi composta por Caetano Veloso e lançada em 1984 no álbum Velô. A canção é uma resposta poética e crítica ao machismo e aos estereótipos sobre a mulher na sociedade brasileira.
uma canção que expõe o silêncio e a dor com uma elegância cortante: “Mentiras”, de Adriana Calcanhotto.
Lançada em 1994, no álbum A Fábrica do Poema, essa música é um retrato da desilusão amorosa. Adriana canta com voz contida, quase sussurrada, como quem já não espera explicações. A letra repete, como um mantra: “Eu te amo, eu te odeio, eu te amo…”, revelando o ciclo vicioso entre o desejo e a mágoa.
É minimalista, intensa e profundamente verdadeira — como só Adriana sabe ser.
Fica connosco. A seguir, mais música que não tem medo de dizer o que sente.
Kenny G | Bossa Real
o som envolvente de Kenny G com “Bossa Real” — uma fusão perfeita entre o jazz contemporâneo e a bossa nova clássica.
Lançada como primeiro single do álbum Brazilian Nights, em 2015, esta faixa é uma homenagem ao Brasil e à sua musicalidade refinada. O saxofone de Kenny G desliza como brisa sobre o mar, trazendo o charme do Rio para o mundo.
É música para quem aprecia o detalhe, o balanço e a beleza que mora nas entrelinhas.