Poente Lac, episódio#114
Poente Lac, episódio#114
Cassé iniciou sua carreira literária aos 21 anos de idade com a publicação do seu livro Ponto de Partida, em 1981. Além da sua produção literária, tem sido uma figura influente no jornalismo angolano. Escreveu para vários jornais nacionais e actuou como director de programas na Rádio Nacional de Angola. Também foi assessor de imprensa do Presidente da República de Angola até 1995. Deu contribuições relevantes para a música, tendo escrito letras para muitas canções angolanas conhecidas, ganhando vários prémios e reconhecimento. É membro da União dos Escritores Angolanos (UEA) e tem participado de várias organizações literárias e culturais.
Na sua vasta biliografia podemos encontrar as seguintes obras:
- Ponto de Partida (1981)
- Projecto Comum I (1982)
- Projecto Comum II (1983)
- O Homem nos Quatro Andamentos (adaptação poética da Terceira Sinfonia de Beethoven [1985])
- Começar de Novo (1988)
- Sabor a Sal – crónicas de dias cinzentos (1986)
- Voz à Solta (1991)
- Marginal (1994)
- Namoro o Mar (1996)
- Ressaca (2000)
- A Angústia do Fim (2001)
- Quase Exílio (2003)
- A Magia das Palavras (2009)
- Memórias de Nós [letras de música (2014)]
- Meaidade (2021)
Outros trabalhos da sua autoria:
- Cacimbos (CD áudio)
- À Reconquista (CD áudio/poemas. – Antologia/poetas angolanos dos anos 20, 30 e 40, Séc. XX)
Obras em co-autoria:
- Eugénio Ferreira – Um cabouqueiro da angolanidade (2008)
- Dos Desertos, dos Sonhos, das Travessias e do Futuro (antologia de contos, 2010)
- O Boletim Cultura e a Sociedade Cultural de Angola (2013)
- Entre a Lua, o Caos e o Silêncio: A Flor (antologia/poemas, 2021)
Hélvio – Memória de Nós
Lisboa · Ângela Teta Sol – Versão 2017
Composição e letra: Charles Aznavour (curiosamente creditado como compositor, sugerindo uma possível adaptação ou homenagem)
Começou no rap, hoje canta soul, bossa nova e aventura-se na chançon française. A angolana Angela Teta mostra argumentos a cantar Lisboa,
A faixa evoca uma atmosfera nostálgica e contemplativa, com arranjos minimalistas e vocais suaves que capturam o espírito melancólico e romântico de Lisboa. É uma canção que fala de memória, distância e afeto, com forte carga emocional.
Gloria Estefan – Con Los Años Que Me Quedan
“Con Los Años Que Me Quedan” é uma das baladas mais emocionantes da carreira de Gloria Estefan, lançada em 1993 no álbum Mi Tierra — um tributo às raízes cubanas da artista. A canção é uma declaração de amor arrependida e profunda, onde a voz de Estefan se mistura com arranjos clássicos de bolero e orquestra, criando uma atmosfera de entrega e reconciliação.
Conheceu Emilio Estefan em 1975 e entrou para o grupo Miami Latin Boys, que logo virou Miami Sound Machine
Reconhecimento
Ganhadora de 8 prêmios Grammy, incluindo Grammy Latino
11 disco lançados …
Recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, estrela na Calçada da Fama e entrou no Songwriters Hall of Fame
Discografia Essencial
Ano Álbum Destaques Idioma
1985 Primitive Love “Conga”, “Bad Boy” Inglês
1989 Cuts Both Ways “Don’t Wanna Lose You” Inglês
1991 Into the Light “Coming Out of the Dark” Inglês
1993 Mi Tierra “Con Los Años Que Me Quedan” Espanhol
1995 Abriendo Puertas “Más Allá” Espanhol
1998 Gloria! “Oye!”, “Don’t Let This Moment End” Inglês
2000 Alma Caribeña “No Me Dejes de Querer” Espanhol
2003 Unwrapped “Wrapped” Inglês
2007 90 Millas “No Llores” Espanhol
2020 Brazil305 Releituras em ritmo de samba Português/Espanhol
2025 Raíces Homenagem às raízes latinas Espanhol
Andrea Bocelli – Solamente Una Vez (Live From Lake Las Vegas Resort, USA / 2006)
“Solamente Una Vez” é um dos boleros mais emblemáticos da música latino-americana, composto por Agustín Lara, o célebre “Flaco de Oro” do México. A canção foi escrita em 1941 em Buenos Aires e carrega uma história profundamente espiritual e emocional.
Lara compôs Solamente Una Vez como homenagem ao tenor e ator mexicano José Mojica, que decidiu abandonar a carreira artística para se tornar frade franciscano
Interpretada por artistas como Luis Miguel, Julio Iglesias, Andrea Bocelli, Roberto Carlos, Los Panchos, Bing Crosby e até Elvis Presley1
Tornou-se símbolo de amor único e irrepetível — seja romântico ou espiritual
É considerada uma das canções mais universais da música mexicana, com versões em diversos idiomas
A Discografia de Benito di Paula foi iniciada de facto em 1971, com o álbum “Benito di Paula”, apesar de ter lançado anteriormente outros compactos. Benito é o 5º maior vendedor de discos do país, com a marca de 50 milhões de discos[1].
- Nome verdadeiro: Uday Velloso
- Nascimento: 28 de Novembro de 1941, Nova Friburgo (RJ), Brasil
- Início de carreira: Atuou como crooner em casas noturnas no Rio e São Paulo, até ser contratado pela gravadora Copacabana nos anos 1970
- Estilo musical: Criou uma fusão entre o samba tradicional e arranjos pianísticos sofisticados, com letras emotivas e presença marcante
- Reconhecimento: Tornou-se um dos maiores vendedores de discos do Brasil, com mais de 50 milhões de cópias vendidas
- Obra marcante: A canção “Retalhos de Cetim” (1973) tornou-se um clássico absoluto do samba romântico
- Outros sucessos: “Charlie Brown”, “Mulher Brasileira”, “Amigo do Sol, Amigo da Lua”, “Se Não For Amor”, “Vai Ficar na Saudade”
- TV e literatura: Apresentou o programa Brasil Som 75 e teve sua trajetória retratada no livro Eu Não Sou Cachorro Não, de Paulo César de Araújo
Discografia Selecionada
Benito di Paula lançou mais de 35 álbuns de estúdio, além de compactos, EPs e gravações ao vivo. Aqui estão alguns destaques:
Faixas do Álbum “Baileiro” do eterno e famoso cantor Benito Di Paula de 1996
Cristina Monteiro – Quem ama não trai
A música “Quem Ama Não Trai” de Cristina Monteiro é uma joia rara do samba romântico brasileiro, lançada originalmente em 1993 no álbum Volúpia na Pele, pela gravadora Continental / Warner Music Brasil. A composição é assinada por Paulo Debétio e Paulinho Rezende, dois nomes consagrados na criação de letras emotivas e populares.
Trecho da Letra
“Eu quero mais é ter saudade / Das boas coisas que vivemos / Valeu demais aquele amor / Pior pra nós que nos perdemos…”
A canção evoca lembranças de um amor intenso e verdadeiro, com referências afetivas à Mooca, ao samba de Adoniran Barbosa, e até ao Corinthians, criando um retrato nostálgico e profundamente paulistano.
Cristina Monteiro é uma cantora brasileira que se destacou nos anos 1990 com interpretações marcantes e letras que exploram o amor, a saudade e a força da mulher. Embora sua biografia completa ainda não esteja amplamente documentada, sabe-se que ela atuou principalmente no circuito do samba romântico e da MPB, com forte presença em rádios especializadas e coletâneas do gênero.
Seu estilo combina suavidade vocal com arranjos sofisticados, e suas letras frequentemente abordam temas como fidelidade, paixão e empoderamento feminino — como na emblemática “Quem Ama Não Trai”.
Discografia Selecionada
Cristina Monteiro lançou ao menos três álbuns de estúdio entre 1990 e 1994, todos com faixas que se tornaram referência no samba romântico:
Ano Álbum Faixas de destaque
1990 Chris “Pontas Quebradas”, “Receita do Amor”, “Eu Sou Assim”
1993 Volúpia de Pele “Quem Ama Não Trai”, “A Lua e Eu”, “Santa Madrugada”
1994 Ser Mulher “Você é Meu Sucesso”, “Reconquistar”, “Pai é Pai, Mãe é Mãe”
Você pode explorar os álbuns e ouvir as faixas no Letras.mus.br.
Se quiser, posso te ajudar a montar uma apresentação institucional sobre Cristina Monteiro para um projeto cultural, ou até sugerir nomes de outras cantoras que seguem essa mesma linha poética e romântica. Quer seguir por esse caminho?
Intervalo
Kool & The Gang – Cherish
“Cherish” – Disco e Canção
- Lançamento: Maio de 1985
- Álbum: Emergency (16º álbum de estúdio da banda)
- Gravadora: De-Lite Records
- Compositores: Ronald Bell, James “J.T.” Taylor, Claydes Smith, entre outros
- Produtores: Kool & The Gang, Jim Bonnefond, Ronald Bell
- Estilo: Balada pop com influências de R&B e gospel
- Destaques:
- #1 na parada Adult Contemporary da Billboard por 6 semanas
- #2 na Billboard Hot 100
- Hit internacional: Top 5 no Reino Unido, Canadá, Alemanha e outros
arceria com o Brasil: Eumir Deodato
- Em 1979, a banda buscava renovar seu som e convidou o maestro e produtor Eumir Deodato, carioca com carreira internacional
- Deodato produziu os álbuns Ladies’ Night (1979), Celebrate! (1980) e Something Special (1981)
- Foi responsável por arranjos sofisticados e pela introdução de James “J.T.” Taylor como vocalista principal
- Sob sua produção, a banda alcançou o auge comercial com hits como:
- Celebration
- Too Hot
- Take My Heart
- Cherish (já sem Deodato, mas fruto da estrutura que ele ajudou a consolidar)4
Ano de Lançamento e Álbum
- Título: Lady in Red
- Lançamento: 20 de junho de 1986
- Álbum: Into the Light
- Gravadora: A&M Records
- Compositor: Chris De Burgh
- Produtor: Paul Hardiman
Esse foi o segundo single do álbum Into the Light, que levou Chris De Burgh ao topo das paradas em diversos países. A canção alcançou o#1 no Reino Unido, Canadá, Irlanda e Noruega, e chegou ao #3 nos Estados Unidos.
Sobre o Tema da Canção
“Lady in Red” é uma ode à beleza e à presença arrebatadora de uma mulher — inspirada na esposa de Chris De Burgh, Diane. Ele escreveu a música após perceber que muitos homens não se lembram de como suas parceiras estavam vestidas quando se conheceram. A canção celebra esse momento de encantamento absoluto:
“I’ve never seen you looking so lovely as you did tonight…”
A letra descreve um instante mágico em que o narrador observa sua amada vestida de vermelho, irradiando charme e emoção. A cor vermelha simboliza paixão, desejo e intensidade, e a música captura a sensação de amor à primeira vista — ou de redescoberta do amor em um momento íntimo e memorável.
Presença Cultural
- A música aparece em filmes como Working Girl, American Psycho, Dodgeball e Deadpool & Wolverine
- Tornou-se um clássico de casamentos, bailes e momentos de reconciliação
- Apesar de seu sucesso, foi também alvo de críticas por seu sentimentalismo — o que só reforça seu impacto emocional duradouro
Gilliard – Segredos – 1986
Disco Giliard –
Cores, Nomes – 1982 Composição: Peninha
Deep Seduction | Sexy Instrumental Jazz for Intimate Moments