Presidente da República reitera continuidade do combate a corrupção e também aos crimes ambientais.

Morosidade e falta de meios financeiros e materiais condicionam materialização da justiça no país.

Angola defronta Guiné Equatorial em amistoso em terras lusas.

Rússia condiciona a adesão da Ucrânia à União Europeia, à desistência da entrada na NATO

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Hoje é terça-feira, dia 29 de Março de 2022. A edição noticiosa é de, Albina Dias. A técnica de, Emanuel Catilina e final de emissão de, Galácio Santana. Ao microfone estou eu, Sílvio de Abreu.

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Boa Tarde,

O Presidente da República, reiterou hoje que o executivo vai continuar a investir na melhoria do sistema judiciário.

João Lourenço falava durante a cerimónia oficial de abertura do ano judicial na cidade do Huambo, e apontou também a formação contínua de quadros como tarefa a ser realizada ao longo deste ano.

O mais alto mandatário do país avançou que ainda este ano serão concluídas as obras dos tribunais da Relação no Uíge e em Saurimo, Lunda Sul, também enfatizou a necessidade de obtenção de celeridade processual.

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João Lourenço garantiu o pleno funcionamento das instituições judiciais e a continuidade do combate a corrupção, e uma particular atenção aos crimes ambientais.

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Presidente da República, hoje no Huambo durante a cerimónia de abertura do ano judicial.

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Na ocasião o bastonário da Ordem dos Advogados de Angola, Luís Paulo Monteiro avançou que dos mais de dois mil e seiscentos processos judiciais instaurados nos últimos três anos, apenas 26 chegaram a julgamento, o que representa 1%.

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Por sua vez, o Procurador -Geral da República, Hélder Pitta Grós, desde os vários aspectos abordados na sua intervenção disse que os activos recuperados estão a ser bem geridos.

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E o presidente do Tribunal Supremo, Joel Bernardo destacou algumas debilidades nos quadros do sector.

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 O acto de abertura do teve  como lema “Por uma justiça plena, ao serviço do cidadão”.

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A redução do volume de verbas, levou a paralisação de programas de desminagem em vários pontos do país.

Os esforços em prol do combate das minas terrestres, são financiados pelo Executivo e em grande parte por doações de entes internacionais.

De acordo com o director-geral da Agencia Nacional de Acção contra as Minas, para responder a estas dificuldades, será criado um modelo financeiramente sustentável para esta luta.

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Leonardo Sapalo, realça que há ainda a ocorrência de mortes por engenhos explosivos, em províncias como o Cunene e Bié.

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O nosso país, terá em breve um documento orientador em que estarão as normas uniformizadas, de todos os passos relativos ao combate as minas terrestres.

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Leonardo Sapalo, director-geral da Agencia Nacional de Acção contra as Minas.

Os esforços para a identificação e remoção de engenhos explosivos em território nacional, estão condicionados pela redução do volume de verbas.

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Luanda acolheu a primeira edição da “Muhatu Oil Experience”, que homenageou a mulher angolana no sector petrolífero.

Dez senhoras receberam o reconhecimento pelos contributos dados ao longo dos 45 anos, no crescimento do sector petrolífero em Angola, com destaque para a engenheira Albina Assis, antiga ministra dos Petróleos.

Na abertura do evento, a ministra de Estado para Área Social, Carolina Cerqueira, defendeu a necessidade de se combater a desigualdade do género.

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Carolina Cerqueira enalteceu o papel da mulher para o desenvolvimento do sector do petróleo e gás.

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A ministra de Estado para Área Social, destacou também a importância deste sector energético para o desenvolvimento social do País.

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Ministra de Estado para Área Social, Carolina Cerqueira, quando falava ontem na abertura da primeira edição da “Muhatu Oil Experience”, que homenageou a mulher angolana no sector petrolífero.

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O governador da Huíla, reagiu as inquietações dos cidadãos sobre as infra- estruturas, vias de acesso e outras condições sociais.

Nuno Dala também respondeu ao presidente do PRS, sobre a inoperância dos BUAPS nas áreas longínquas.

A reportagem LAC, à partir do Chipundo, com o nosso colega de trabalho, Fortunato Cabina.

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Repórter LAC, Fortunato Cabina à partir da localidade huilana do Chipindo.

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Há dois dias do fim do registo eleitoral oficioso,  os diversos BUAPs da cidade capital continuam a registar enchentes e os cidadãos sugerem a prorrogação do prazo

E em Malange, foi disponibilizado um helicóptero da Força Aérea Nacional para garantir o transporte de material logístico e de brigadistas que vão assegurar o registo eleitoral oficioso nas áreas de difícil acesso daquela província.

De acordo com o director do Gabinete Provincial dos Registos e Modernização Administrativa, Lando Pacheco a acção dos brigadistas vai decorrer nos municípios de Marimba, Massango, Quela, Quirima e Cunda-Dia-Base.

Segundo o gestor, só 65% da população malangina está registada, prevendo-se que sejam actualizados os dados de mais de 228 mil eleitores na província de Malange.

A província conta com 52 BUAP e 156 operadores, distribuídos pelos 14 municípios.

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O ex comandante geral da polícia nacional, comissário, Paulo de Almeida entende que tem de haver ética nas exonerações.

Paulo de Almeida que hoje tomou o Café da Manhã com o jornalista LAC, José Rodrigues entende que os mandatos têm prazos/tempos definidos,  mas realça que é fundamental que haja prévia comunicação das exonerações aos visados.

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Paulo de Almeida que integrou  um Cir em 1974, foi da extinta DISA, e oficial operativo da guarda de Saidy Mingas, diz que a intolerância política não faz nenhum sentido, e que é fundamental trabalhar e educar os cidadãos para a mudança de mentalidade.

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O ex comandante geral da Polícia Nacional, antevê eleições gerais participativas, mas defende que o desenvolvimento do país passa necessariamente pelo execução rigorosa dos programas, valorização do capital humano.

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Paulo de Almeida realçou que é fundamental que tenhamos consciência de que ninguém está acima da lei.

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Ex comandante geral da polícia nacional, comissário Paulo de Almeida, durante a edição de hoje do Programa Café da Manhã, conduzido pelo jornalista LAC, José Rodrigues.

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Do desporto,

A Selecção Nacional de futebol defronta, hoje, a partir das 16 horas, a Guiné Equatorial, no Centro de Alto Rendimento de Rio Maior, Portugal, no segundo jogo amistoso enquadrado na data FIFA.

A partida desta tarde é a segunda, depois de no sábado a seleção nacional vencer a Guiné-Bissau por 3-2.

O jogo vai também servir de preparação as eliminatórias da Taça de África Nações, prevista para a Cotê d’Ivoire, em 2023.

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Ainda do futebol, o Kabuscorp do Palanca e o Desportivo da Huíla jogam hoje a partir das 16 horas, no Estádio Municipal dos Coqueiros, a primeira partida dos quartos-de-final da Taça de Angola de futebol.

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Da Actualidade Internacional,

A secretária-geral da Amnistia Internacional (AI), Agnès Callamard, alertou hoje para “desigualdades significativas” na África do Sul, agravadas pela pandemia da covid-19, e denuncia que no ensino público foi negada a uma geração “completa” a oportunidade de um futuro melhor.

De acordo com o relatório anual da Amnistia Internacional, designado “O Estado dos Direitos Humanos no Mundo” em 2021/22, o abandono escolar na África do Sul aumentou de 230 mil, para 750 mil.

Na sua primeira viagem à África do Sul como secretária-geral da AI, a activista de direitos humanos apontou ainda que os incidentes de violência de género “aumentaram drasticamente” no país.

Segundo a ONG, mais de 5 milhões de pessoas na África do Sul não tem acesso a água e saneamento adequados, após cerca de três décadas de governação do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), no poder desde 1994.

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A Rússia está disposta a deixar a Ucrânia aderir à União Europeia, caso o país abandone quaisquer eventuais intenções de aderir à NATO, avançam fontes da imprensa internacional.

A informação surge no mesmo dia em que em que as delegações de Moscovo e Kyiv estão reunidas, em Istambul, no âmbito daquela que se apresenta como a primeira ronda de conversações presenciais em mais de duas semanas. 

Apelos quanto a uma eventual “desnazificação” da Ucrânia, que envolveria uma mudança de regime no país, terão também sido deixados de parte enquanto medida a negociar com Kyiv durante as conversações de paz.

Estas notícias vêm, assim, confirmar que a Rússia começa a reduzir os seus objetivos para esta operação militar. Aliás, uma das fontes consultadas pelo The Financial Times confirma que Moscovo está a mudar “diariamente” tanto a sua pressão militar, como as suas exigências.