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12h30m

Pedro Fernandes

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Já estão em Luanda, os repatriados angolanos resgatados na Polónia, e após abandono da Ucrânia, devido ao conflito armado.

A maioria dos refugiados, optou por permanecer em solo europeu. 

Terceira ronda de negociações para a Paz na Ucrânia, realiza-se nesta segunda-feira.

E antigo ministro dos Negócios Estrangeiros russo, diz que o presidente Pútin não usará armas nucleares.

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Ponto

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Segunda-feira. 7 de Março de 2022. A técnica de Galácio Santana. E técnica final de emissão de Emanuel Katilina. Edição e apresentação de Pedro Fernandes.

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Ponto

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Boa tarde.

Já estão em Luanda, os trinta refugiados angolanos da guerra da Ucrânia, provenientes da Polónia, em voo de repatriamento organizado pelo Governo angolano.

A maioria dos cidadãos repatriados são estudantes, que foram recebidos à chegada, no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, entre outras individualidades.

Ainda no quadro da efectivação do plano de contingência de evacuação dos cidadãos angolanos, que se refugiaram na Polónia saídos da Ucrânia, o Governo garante que criou condições de recepção de todos os nacionais atingidos pelo conflito militar na Ucrânia. Recorde-se que até sábado passado, chegaram a Varsóvia, capital da Polónia, 277 cidadãos angolanos, segundo o Ministério angolano das Relações Exteriores.

Numa nota enviada ontem à Comunicação Social, o MIREX diz que o   Executivo, mobilizou um meio aéreo, um Boeing Triple Seven, para trazer para Angola, a totalidade dos referidos cidadãos, incluindo os cônjuges nacionais e estrangeiros. Dos 277 cidadãos acolhidos em Varsóvia, apenas trinta aceitaram embarcar para Angola, tendo os restantes decidido permanecer em solo polaco por sua conta e risco.

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E o Secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, disse que estão criadas as condições para acomodar os cidadãos repatriados, que numa primeira fase, ficarão durante sete dias hospedados numa unidade hoteleira em Luanda. De acordo com o governante, durante este período os cidadãos repatriados terão apoio de vários especialistas como psicólogos, psiquiatras, e nutricionistas.

Segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, ACNUR,  mais de um milhão e meio de pessoas deixaram a Ucrânia, desde o começo da intervenção militar russa, a 24 de Fevereiro, com destino a países fronteiriços, nomeadamente  Polónia, Roménia e Moldávia.
Desde o início do conflito, já morreram perto de 500 pessoas, também segundo a ONU.

E o analista Sérgio Calundungo, do Observatório Político e Social de Angola, dá nota positiva à acção do governo, de trazer de volta para o país, os cidadãos nacionais que corriam perigo de vida, devido à guerra na Ucrânia.

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RD – Sérgio Calundungo

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Sérgio Calundungo, analista da OPSA, Observatório Político e Social de Angola, e o regresso a Angola, de trinta cidadãos angolanos que abandonaram a Ucrânia, que está em conflito militar com, a Rússia.

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E, Andrei Kozyrev, o primeiro ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa, após a dissolução da União Soviética, afirmou ontem, que o presidente russo, Vladimir Putin, é “racional”, e que não irá recorrer a “armas nucleares”, na guerra contra a Ucrânia.

Na ótica de Kozyrev, que foi ministro entre 1990 e 1996, durante a presidência de Boris Yeltsin, Putin “é um ator racional”, e a Rússia não “utilizaria armas nucleares”. Para entender as ações de Putin, diz Kozyrev, é necessário “entrar no lugar dele”, e que há pontos essenciais para “entender que a invasão russa foi racional”. Como, a situação geopolítica da Rúsxsia, face ao Ocidente.

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E a China reiterou esta segunda-feira, que a sua amizade com a Rússia, é “sólida”, e que as perspectivas de cooperação com o país liderado por Vladimir Pútin, são muito “amplas”.

Segundo a Reuters, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, voltou a falar da posição da China acerca da invasão russa à Ucrânia, e pediu que as disputas entre os dois países, se resolvam pacificamente, através do diálogo e da negociação.

O governante chinês sublinhou que a Rússia, é o “parceiro estratégico mais importante” de Pequim, e que têm uma das relações bilaterais, “mais cruciais do mundo”.

Wang Yi, referiu ainda que a China está pronta para continuar a desempenhar um papel que facilite o diálogo pela paz, e que “já está a mediar” o conflito.   Além disso, o país, que condenou as sanções contra a Rússia, pedindo moderação, indicou que vai fazer esforços para oferecer assistência humanitária.  

A China, tem-se recusado a descrever o ataque russo à Ucrânia, como uma invasão, e pediu aos países ocidentais que respeitem, as “preocupações legítimas”, da Rússia, quanto à sua segurança. 

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E, no Reino Unido está a jornalista angolana, Ana Margoso, que não se mostra muito optimista quanto a um desfecho positivo da terceira fase de negociações entre delegações russas e ucranianas que se realizam nesta segunda-feira.

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RD – Ana Margoso

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Ana Margoso, jornalista angolana residente no Reino Unido, e a guerra na Ucrânia que caminha para a segunda semana de duração.

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Ponto

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Após a reabertura das praias no fim de semana, munícipes e turistas acorrem em massa para tomar banho no rio de Calumbo. E a capitania local alerta para os perigos em que incorrem muitos banhistas.

Mais dados sobre este assunto com o repórter LAC, Fortunato Cabina.

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RD – FCabina

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Reportagem do jornalista Fortunato Cabina.

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Ponto

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Perto de quatrocentas denúncias sobre a violação dos direitos da crianças em todo o país, foram feitas à INAC, Instituto Nacional da Criança, entre finais de Fevereiro e os primeiros dias deste mês.

Para além das violações sexuais que continuam a ensombrar o quotidiano de muitas crianças em várias províncias, foi detetada em Viana, situações de trabalho infantil.

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RD – Rosalina Domingos 1

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Rosalina Domingos, a porta-voz do INAC apresenta-nos as estatísticas de violações dos direitos das crianças, no período de 25 de Março a 4 de Março.

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RD – 3

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A responsável do INAC apela aos cidadãos para que denunciem situações de violações dos direitos das crianças.

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RD – Rosalina Domingos 2

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rosalina Domingos, do INAC

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Ponto

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Recapitulação

Fecho