Entardecer com Poesia, edição com Regina Correia
Entardecer com Poesia,
Maria Regina Fernandes Correia (Viseu, 1951), é licenciada em Filologia Germânica (1979), pela Faculdade de Letras de Lisboa. Foi professora do ensino secundário em Angola (1973-1975) e em Portugal (1975-1980; 2007/08) e docente de Língua e Cultura Portuguesas em Estugarda (1980-1984) e em Hamburgo (1993-2007; 2008/09), onde desenvolveu e participou em projetos de divulgação da Literatura e da Cultura Lusófonas. Desde 2009, em Portugal, tem participado (em) e coordenado recitais de poesia e outros eventos culturais, sobretudo junto de instituições cabo-verdianas. Autora de vários prefácios e recensões públicas de livros, venceu o prémio “Melhor Poeta do Ano de 2018”, pela Editora ZL (Brasil), que publicou as micronarrativas Sírio (2014) e Conga (2015). É autora de três livros publicados pela Universitária Editora: Uma Borboleta na Cidade (2000) – ficção; Noite Andarilha (1999) – poesia; Os Enteados de Deus (1990) – ficção (Prémio Revelação de Ficção da Cidade do Montijo/APE); e do livro Sou Mercúrio, Já Fui Água, com reedição de Noite Andarilha, pela Alphabetum Editora (2012). Desde 2013, tem publicado textos poéticos na RUA-L (Revista da Universidade de Aveiro – Letras). É membro da Associação Portuguesa de Escritores (APE). Luso-angolana (viveu em Angola, desde os 8 meses de idade), participou na primeira Reunião Multipartidária de Angola, em 1992.
Entardecer com Poesia, edição de 05 de Setembro de 2023
Entardecer com Poesia,
Entardecer com Poesia, edição de 05 de Setembro de 2023
Entardecer com Poesia, edição com poemas Carlos Drummond de Andrade
Entardecer com Poesia,
Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 – Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, farmacêutico, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX.[1]
Drummond foi um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos.[2]
Os temas de sua obra são vastos e empreendem desde questões existenciais, como o sentido da vida e da morte, passando por questões cotidianas, familiares e políticas, como a utopia socialista, dialogando sempre com correntes tradicionais e contemporâneas de sua época. As características formais e estilísticas de sua obra também são vastas, destacando-se, por vezes, o dialeto mineiro.[3]
Juventude
Drummond nasceu na cidade de Itabira, em Minas Gerais. Sua memória dessa cidade viria a permear parte de sua obra. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a famílias de origem escoto–madeirense[4][5] há muito tempo estabelecidas no Brasil.[6] Posteriormente, foi estudar no Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte, e no Colégio Anchieta, dos jesuítas, em Nova Friburgo.[7] Formado em farmácia pela Universidade Federal de Minas Gerais,[8] com Emílio Moura e outros companheiros, fundou “A Revista”, para divulgar o modernismo no Brasil.[9]
Carreira
No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, “Alguma poesia” (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência “Poesia Moderníssima do Brasil”,.[1] feita no curso de férias da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Nos anos 1940, Drummond ingressou nas fileiras do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e chegou a dirigir um jornal do Partido no Rio de Janeiro, onde realizou uma entrevista com o dirigente do partido Luis Carlos Prestes ainda na cadeia.[10][11] Existe colaboração de sua autoria no semanário Mundo Literário[12] (1946–1948) e na revista luso-brasileira Atlântico [13]
Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguisse escrevendo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha.[14] Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas. Sua morte ocorreu por infarto do miocárdio e insuficiência respiratória.[15]
Estilo literário
Drummond, como os modernistas, segue a libertação proposta por Mário de Andrade e Oswald de Andrade; com a instituição do verso livre, mostrando que este não depende de um metro fixo.[1] Se dividirmos o modernismo numa corrente mais lírica e subjetiva e outra mais objetiva e concreta, Drummond faria parte da segunda, ao lado do próprio Oswald de Andrade.[1]
Quando se diz que Drummond foi o primeiro grande poeta a se afirmar depois das estreias modernistas, não se está querendo dizer que Drummond seja um modernista. De fato, herda a liberdade linguística, o verso livre, o metro livre, as temáticas cotidianas.[1]
Affonso Romano de Sant’ana costuma estabelecer a poesia de Carlos Drummond a partir da dialética “eu x mundo”, desdobrando-se em três atitudes:
- Eu maior que o mundo — marcada pela poesia irônica
- Eu menor que o mundo — marcada pela poesia social
- Eu igual ao mundo — abrange a poesia metafísica
Sobre a poesia política, algo incipiente até então, deve-se notar o contexto em que Drummond escreve. A civilização que se forma a partir da Guerra Fria está fortemente amarrada ao neocapitalismo, à tecnocracia, às ditaduras de toda sorte, e ressoou dura e secamente no eu artístico do último Drummond, que volta, com frequência, à aridez desenganada dos primeiros versos: A poesia é incomunicável / Fique quieto no seu canto. / Não ame.[1] Muito a propósito da sua posição política, Drummond diz, curiosamente, na página 82 da sua obra “O Observador no Escritório”, Rio de Janeiro, Editora Record, 1985, que “Mietta Santiago, a escritora, expõe-me sua posição filosófica: Do pescoço para baixo sou marxista, porém do pescoço para cima sou espiritualista e creio em Deus.” No final da década de 1980, o erotismo ganha espaço na sua poesia até seu último livro.
Entardecer com Poesia, edição com poemas de Fernando Pessoa
Entardecer com Poesia, edição com poemas de Fernando pessoa
Edição com poemas de:
Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, Mártires, 13 de junho de 1888 – Lisboa, Santa Catarina, 30 de novembro de 1935) foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português.
Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Por ter sido educado na África do Sul, numa escola católica irlandesa de Durban, chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português ao escrever os seus primeiros poemas nesse idioma. O crítico literário Harold Bloom considerou Pessoa como “Whitman renascido” e incluiu-o no seu cânone entre os 26 melhores escritores da civilização ocidental,[6] não apenas da literatura portuguesa mas também da inglesa.
Das quatro obras que publicou, três são na língua inglesa e apenas uma em língua portuguesa, intitulada Mensagem. Fernando Pessoa traduziu várias obras em inglês (e.g., de Shakespeare e Edgar Allan Poe) para o português, e obras portuguesas (nomeadamente de António Botto e Almada Negreiros) para o inglês e o francês.
Enquanto poeta escreveu sob diversas personalidades – a que ele próprio chamou heterónimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro –, sendo estes últimos objeto da maior parte dos estudos sobre a sua vida e obra. Robert Hass, poeta americano, diz: “outros modernistas como Yeats, Pound, Eliot inventaram máscaras pelas quais falavam ocasionalmente… Pessoa inventava poetas inteiros”. Buscou também inspirações nas obras dos poetas William Wordsworth, James Joyce e Walt Whitman.
Entardecer com Poesia, edição com poemas de Ismael Mateus
Entardecer com Poesia, edição de 01 de Agosto de 2023.
Edição com poemas de:
ISMAEL MATEUS
Nasceu na Província de Luanda aos 6 de Julho de 1965. Jornalista e poeta. Autor dos livros “Bué de Bokas” (1999), “Os Tempos de Ya Ka Ya” (2001), ” Unita que Futuro” (2002), “Sobras de Guerra” (2003, ” Laços de Sangue” (2011). O primeiro livro de poesia que publicou foi “Experiência de Sentir” (2005).
Entardecer com Poesia, edição de 25 de Julho de 2023
Entardecer com Poesia, edição de 25 de Julho de 2023.
Catarina Fortunato dos Santos
Autora que optou por usar e trazer-nos momentos tristes e alegres da sua vida em poemas simples. Ela nasceu em Luanda e na Petrangol absorveu todas as vivencias, cheiros e cores para alicerçar a sua vida como uma tradutora de sentimentos. Mãe de 4 filhos, todos nascidos de 7 meses, daí ser chamada de mãe dos Setinhos, é electro-mecanica de frio de profissão. Cozinheira, cabeleireira, vendedora e fabricante de óleos naturais. Em 2016 lançou a sua primeira obra intitulada LAMURIAS DO MEU INTIMO. Em 2018, participou da Antologia Crónicas do Bar dos Canalhas, ao lado de nomes sonantes da literatura nacional e internacional como Luis Fernando e o português Eduardo Água Boa. 2020 participou na Antologia poética Volúpia do Prazer, 2021 publicou livro de poesias intitulado No Lugar onde hoje guardo a saudade, e hoje busca apoios para publicação dos livros Nuances do Corpo e Alma e a Mulher que escolhi ser.
Entardecer com Poesia, edição de 18 de Julho de 2023
Entardecer com Poesia, edição de 11 de Julho de 2023
Entardecer com Poesia, edição de 30 de Maio de 2023
Entardecer com Poesia, edição de 16 de Maio de 2023
Entardecer com Poesia, edição de 09 de Maio de 2023
Entardecer com Poesia, edição de 09 de Maio de 2023.
Edição em torno do Livro de Isabel Ferreira – Kissângua Agridoce.