OPEP+ limita aumento da produção em Setembro a 100 mil barris diários.

Banco Nacional de Angola estabelece novas regras para atribuição de cartões de crédito.

Peregrinação a Muxima regressa ao Santuário.

Candidatos dos principais partidos carregam baterias para o fim-de-semana.

ONU lamenta “profundamente” a expulsão do porta-voz da RDC

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Quinta-feira 4 de Agosto. O Faustino Diogo edita às notícias, com técnica de Galacio Santana e Emanuel Catilina. Apresenta o Sílvio de Abreu.

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Boa tarde,

A aliança OPEP+ decidiu aumentar no próximo mês em 100 mil barris diários a sua oferta petrolífera, uma subida muito limitada em comparação com os meses anteriores.

“A disponibilidade muito limitada” da capacidade de bombear mais petróleo num curto espaço de tempo “exige que seja utilizado com muita cautela”, sublinhou a OPEP+ em comunicado divulgado após a reunião mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, liderados pela Arábia Saudita e de 10 outros aliados, incluindo a Rússia, realizada ontem.

O abrandamento no aumento da produção terá lugar a partir de Setembro, depois de nos meses anteriores terem sido aprovados 432 mil e 648 mil barris suplementares.

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O Banco Nacional de Angola (BNA) criou novas regras para atribuição de cartão de crédito, a fim de promover a utilização de cartões de pagamento em detrimento  da utilização de dinheiro.

Segundo as regras do Instrutivo n.º8/2022, publicadas no site do BNA, a  emissão de um cartão de crédito e a definição do limite do mesmo deve basear-se na avaliação do risco de crédito do cliente, devendo este ter uma alternativa de cartão pré-pago, quando a avaliação do banco não lhe permite a atribuição de um cartão.

O BNA estipula ainda que, independentemente da exigência da constituição de um colateral para a cobertura do risco de pagamento, os bancos devem estabelecer limites  de acordo com a capacidade financeira do cliente e a origem dos fundos para a constituição do colateral.

O banco deve ainda assegurar o cumprimento do limite anual estabelecido para as operações cambiais de pessoas singulares e, nos casos, em que for constituído um depósito colateral para a cobertura do risco de pagamento, o valor deste não pode ser superior ao valor do limite atribuído.

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O presidente e candidato do MPLA, à Presidente da República, João Lourenço, disse que, caso o seu partido vença as eleições gerais de 24 de Agosto, vai institucionalizar, no próximo ano, o poder local que tem 11 leis, das quais dez já foram aprovadas pelo Parlamento angolano.

O candidato falava, ontem, durante um acto político de massas que decorreu nesta na cidade do Dundo, província da Lunda-Norte.

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RD-JLO 2

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Para o cabeça de lista dos camaradas, o MPLA está por trás de todas as conquistas do país, por esta razão entende bem a necessidade da descentralização do poder, que já começou a ser materializado através do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios-PIIM.

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Presidente e candidato do MPLA, à Presidente da República, João Lourenço.

E o presidente e candidato da UNITA, Adalberto Costa Júnior, voltou a criticar a posicionamento do MPLA, quanto ao modo como recorrem as forças de defesa e segurança para garantirem a sua permanência no poder mesmo contra a vontade dos eleitores.

De acordo com Adalberto Costa Júnior, que falava ontem aos populares da província do Bié em mais um comício no âmbito da campanha eleitoral, as forças de defesa e segurança, são republicanas e não partidárias.

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Outro assunto que também foi tema de conversa, é a gestão económica dos fundos do país. Adalberto disse que o partido no poder, continua a tratar da gestão da economia do país de forma centralizada.

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Adalberto Costa Júnior, presidente e candidato a presidência da república pela UNITA.

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No Huambo, está o nosso correspondente Justino Leandro que traz-nos a seguir ambiente político nesta localidade.

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Repórter Justino Leandro que a partir do Huambo nos traz-nos o ambiente político eleitoral. 

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Três senadores do Congresso norte-americano deram entrada para votação de uma resolução onde expõem, entre outras exigências, que as eleições de 24 de Agosto, em Angola, sejam “livres, pacíficas e justas” e que os concorrentes não enfrentem quaisquer restrições no acesso aos meios do Estado, como os media, para promoverem as suas candidaturas.

Os senadores Bob Menendez, líder do Comité do Senado para as Relações Internacionais, Bem Cardin e Chris Van Hollen, assinam a resolução, que tem data de 02 de Agosto, mas a data de aprovação pelo senado ainda não conhecida

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A Peregrinação ao Santuário Muxima começa hoje e vai até ao domingo, 7 de Agosto.

Sob o lema: “Mamã Muxima, em tuas mãos entregamos o povo de Angola”, a peregrinação abre “com uma Celebração Solene”, 

Para este ano são esperados cerca de cinco mil pessoas e por essa razão os cuidados com a segurança física e sanitária estão a ser acautelados, segundo a organização.

De acordo como Padre Vicente de Melo a peregrinação terá vários momentos.

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O também reitor do santuário explicou que a data da peregrinação foi alterada por causa das eleições.

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Reitor do Santuário da Muxima, Padre Vicente Melo e a peregrinação que começou hoje e vai até domingo.

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O Serviço de Investigação Criminal SIC, apresentou publicamente uma rede de 11 cidadãos que realizavam assaltos nos Bairros Ngola Kiluanje e Uíge.

Assaltavam preferencialmente empreendedores e comerciantes. 

Um casal que foi vítima de um assalto na sua residência, relatou a forma de actuação dos criminosos, que além de terem subtraído os seus bens, levaram os produtos que comercializavam para terem um modo de sustento, e sem piedade, dispararam contra o dono da casa.

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RD-Casal vítima assalto

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De acordo com o porta-voz do Sic Luanda, Fernando Carvalho, os criminosos usavam armas de fogo e nem pouparam fieis que se encontravam numa igreja.

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RD-FCarvalho

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Fernando Carvalho do Sic Luanda quando apresentava publicamente um grupo de onze cidadãos que realizavam assaltos nas áreas do distrito Ngola Kiluange e Bairro Uíge em Cacuaco. Entre os detidos estão três mulheres que comercializavam os artigos resultantes dos assaltos.

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A cooperação entre Angola e a União Europeia de 2008 a 2020 teve metas “irrealistas” e impacto limitado nas instituições, sobretudo nos primeiros dez anos, por falta de empenho do Governo, que limitou actividades, por não as aprovar, indica um relatório.

O relatório faz uma análise das intervenções financiadas ao abrigo do Programa Indicativo Nacional (PIN) 2008-2013, com 214 milhões de euros, e o PIN 2014-2020, com 157 milhões, onde os actores não-estatais receberam 40 milhões de euros adicionais.

O documento foi baseando em entrevistas a parlamentares, funcionários do Governo, académicos, representantes do sector privado e organizações da sociedade civil, parceiros internacionais de desenvolvimento e funcionários da União Europeia em Luanda e em Bruxelas.

Num olhar ao relatório, o economista, Carlos Padre disse à Comercial que é preciso que os angolanos tirem mais proveito dos recursos financeiros disponibilizados pela União Europeia e organizações internacionais no geral.

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Carlos Padre falou igualmente da necessidade de adopção de boas práticas em todos os sectores, e de haver mais interacção com a União Europeia. 

Para o economista é fundamental que seja feito o trabalho de casa

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Economista, Carlos Padre.

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“De Saulhimbo à Saurimo”, contributos para a história social, cultural e política da Lunda, é o título do livro da autoria do jurista, Domingos Kajama que vai ser lançada às quatro da tarde de hoje, na União dos Escritores Angolanos.

O autor que ocupou vários cargos na administração central do Estado, disse hoje à LAC que vários factores o levaram a escrever o livro, que tem a chancela da Mayamba Editora.

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Domingos Kajama referiu-se igualmente ao facto do sistema colonial usar várias artimanhas para que a força de trabalho na Lunda se dedicasse apenas a extração de diamantes e os rendimentos obtidos não servissem para o usufruto da população local.

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Domingos Kajama autor do Livro “De Saulhimbo à Saurimo”, contributos para a história social, cultural e política da Lunda, que será lançado às quatro da tarde na União dos Escritores Angolanos e comercializado ao preço de sete mil Kuanzas.

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Na política internacional,

A missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco) lamentou hoje “profundamente” a expulsão do seu porta-voz, Mathias Gillmann, da República Democrática do Congo (RDC), por declarações sobre a situação política no país.

O ministro das Relações Exteriores congolês, Christophe Lutundula, pediu na quarta-feira à Monusco que faça tudo para garantir que Gillmann deixe o território congolês “o mais rápido possível”, convidando a missão a conceder “o benefício da emergência”.

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O chefe da diplomacia da União Europeia condenou hoje as manobras militares “agressivas” da China no Estreito de Taiwan.

Josep Borrell sustentou que não há “nenhuma justificação” para as acções e que Pequim está a utilizar a visita a Taiwan da congressista americana Nancy Pelosi “como pretexto”.

“É normal para os deputados dos nossos países fazerem viagens internacionais”, escreveu na rede social Twitter a partir da capital do Camboja, à margem de uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da Associação de Nações do Sudeste Asiático

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A Presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, reafirmou hoje em Seul o empenho de Washington na desnuclearização da Coreia do Norte, expressando preocupação com o desenvolvimento de armamento por parte de Pyongyang.

Pelosi reuniu-se com o homólogo de Seul, Kim Jin-pyo, concordando em apoiar o trabalho “dos dois governos para a desnuclearização e paz através da cooperação internacional e do diálogo diplomático”, de acordo com um comunicado conjunto citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.